sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Clipping legal: 5 maneiras de elevar seu QI

Até Albert Einstein teve que se exercitar
 para aprimorar o cérebro privilegiado
Bem, que exercitar o cérebro aumenta a acuidade intelectual não é exatamente uma novidade, mas que elevava o QI é. Tempos atrás se achava que o cérebro humano era como o hardware de um PC: nascido com capacidade limitada, permitindo no máximo um certo upgrade. Daí que, no caso dos computadores, o jeito era e continua sendo trocar o modelo limitado por um mais turbinado.

Agora, no caso do cérebro, dizia-se que a solução era se conformar com o que Deus lhe havia dado, como no ditado popular. Recentemente, contudo, os neurocientistas chegaram à conclusão de que o cérebro não era aquela coisa rígida e limitada, como se pensava antes. Ao contrário, ele seria plástico, permitindo, com determinados usos, expandir seu potencial. E com o desenrolar das pesquisas, chegaram à conclusão de que a inteligência pode inclusive ser aumentada, como no artigo abaixo que reproduzo. Acrescentei também abaixo do texto, que é do Ciência Exame, outro sobre o  N-Back, o jogo mencionado no 5 maneiras de elevar seu QI, como exercício para aumentar o QI, e links para quem quiser conhecê-lo e malhar as sinapses relapsas. 

5 maneiras de elevar seu QI
Pesquisas comprovam que a inteligência pode aumentar ou diminuir dependendo do estilo de vida. Veja cinco maneiras de elevar seu QI
São Paulo — Muita gente pensa que a inteligência é uma característica puramente genética, que não pode ser alterada. Mas esse mito vem sendo seguidamente derrubado pelas pesquisas científicas. Estudos com pessoas de todas as idades mostram que o QI – a principal medida da inteligência – pode aumentar ou diminuir ao longo dos anos em função do estilo de vida.

Imagens obtidas por ressonância magnética comprovam que atividades que estimulam o cérebro provocam modificações anatômicas nele, elevando o QI. A falta dessas atividades, ao contrário, pode levar à redução da inteligência. Como os músculos, que se atrofiam ou se desenvolvem dependendo do nível de atividade física, o cérebro reage ao exercício mental.

Ainda que os testes de QI sejam questionados, eles continuam sendo a maneira mais aceita de medir a inteligência de uma pessoa. Em geral, um QI entre 90 e 110 é considerado normal. Um gênio pode passar de 150 e uma pessoa com menos de 70 é classificada como deficiente.

Sabe-se que o QI médio é mais alto nos países ricos do que nos pobres. E, na maior parte do mundo, o QI médio da população vem subindo alguns pontos por década desde o início do século XX (esse fenômeno é conhecido como Efeito Flynn, nome do cientista neozelandês que o estudou). Confira, a seguir, cinco maneiras de estimular o cérebro e desenvolver a inteligência.

1 Avance o máximo possível nos estudos
Uma pesquisa da universidade de Cornell, no estado americano de Nova York, mostrou que cada ano de estudo regular acrescenta vários pontos ao QI. Assim, se você puder chegar ao pós-doutorado, não pare na graduação.

2 Escolha uma atividade profissional desafiadora
Um estudo realizado durante 30 anos pelo National Institute of Mental Health americano (citado pelo Wall Street Journal) concluiu que profissionais que desempenham atividades complexas, resolvem problemas difíceis no dia-a-dia ou lidam com pessoas de forma elaborada tendem a ter melhores resultados nos testes de QI. Aqueles que, ao contrário, realizam um trabalho simples, que não exige raciocínio, tendem a piorar com o tempo.

3 Explore novos assuntos
As atividades que mais contribuem para elevar o QI são aquelas com a qual a pessoa não está habituada. Ou seja, encarar algum assunto totalmente novo de vez em quando traz benefícios à mente. Numa pesquisa da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, 20 jovens treinaram malabarismo durante um mês. Os neurocientistas observaram um rápido aumento na massa cinzenta do cérebro desses voluntários. Quando o treinamento terminou, o cérebro foi lentamente voltando ao estado anterior, mas as pessoas conservaram a habilidade desenvolvida com os malabares. Experimentos similares em outros países confirmaram as observações dos alemães.

4 Estude e pratique música
A música é um excelente estimulo para o cérebro. Uma pesquisa da Universidade de Toronto em Mississauga, no Canadá, apontou que seis anos de estudo de música na infância provocam um aumento médio de 7,5 pontos no QI. Outro estudo, da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, observou que músicos que permanecem ativos por pelo menos uma década conservam um QI elevado até depois dos 60 anos.

5 Prefira o lazer inteligente
Há uma variedade de jogos que prometem desenvolver a inteligência. E as pesquisas mostram que eles funcionam. Um dos mais conhecidos é o N-back, disponível, inclusive, na forma de aplicativo para iPhone e Android. Mas qualquer jogo que envolva desafios mentais traz bons resultados.

Fonte: Ciência - EXAME.com 

Exercício «n-back» é um eficaz treino mental
Jogo aumenta capacidade de raciocínio e de resolução de problemas

A melhor forma de entreter o cérebro e ao mesmo tempo aumentar a inteligência é um exercício chamado «n-back». Um estudo da Universidade de Michigan (EUA) afirma que a prática diária de 20 minutos durante 20 dias melhora significativamente os resultados em provas de inteligência. O jogo, que tem como objectivo recordar as posições de uma figura num ecrã, aumenta a capacidade de raciocinar e de resolver novos problemas, melhoria essa que se prolonga pelo menos três meses.

Os resultados do estudo foram apresentados na Associação para a Ciência Psicológica, em Washington, por um dos responsáveis pela investigação, o psicólogo John Jonides, que colaborou com colegas das universidades de Berna e Taipei. A investigação foi realizada com 200 crianças e jovens.

O exercício mental, criado por W. K. Kirchner, em 1958, utiliza uma função do cérebro conhecida como 'memória de trabalho', a capacidade de reter a informação de forma activa mesmo que se produzam distracções e interferências numa tarefa.

Outro grupo de investigadores tinha já sugerido que existia uma relação entre este tipo de memória e o facto de muitas pessoas adultas não serem capazes de recordar o que estavam a fazer quando são interrompidas.

O exercício, com as suas muitas variantes, pode ser facilmente encontrado na Internet. Basicamente, o jogo é uma continuous performance task (tarefa de performance contínua) e consiste em assinalar o sítio onde o objecto aparece repetido. A isto podem ligar-se outros elementos como o som (criando um dual n-back). A dificuldade vai aumentando à medida que se joga.

O investigador John Jonides afirma que quanto mais prazer se tirar do jogo maior é o aperfeiçoamento da inteligência fluida.



1 comentários:

Vou testar o jogo. To precisando de um aditivo para minha cabeça cansada. Bem legal!

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