8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ingleses fazem elogio à força do engenho e do esforço humanos, que dão início ao capitalismo, na abertura das Olimpíadas

Anéis forjados pelo engenho e esforço humanos
Apologia do engenho e do esforço humanos, com todos os sacrifícios inerentes, que dão início ao capitalismo, bem poderia definir o mote da história da Grã-Bretanha, contada pelo cineasta Danny Boyle, na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

Passando pelas referências aos ícones culturais ingleses, de William Shakespeare aos Beatles e aos movimentos sociais, com a emocionante presença das sufragistas reivindicando o voto feminino, mais um momento de silêncio pelos mortos das duas grandes guerras, o incrível da encenação ficou mesmo por conta da descrição da revolução industrial que culmina na criação do símbolo olímpico pelas forjas das indústrias do novo sistema.

Há uma continuidade da história que também detalha as revoluções posteriores, a cultural e sobretudo a da informação (digital), que não está na edição desse primeiro vídeo da abertura, e que não é tão impressionante como ele, embora também interessante. O segundo vídeo descreve o mundo digital de hoje, com homenagem ao cientista inglês Tim Berners-Lee, inventor da Web (criou o HTML, o protocolo HTTP e do sistema de localização de objetos na web URL), e passeia pela cultura pop britânica, com inúmeros hits de várias gerações.

Deve-se dar um desconto às falas dos comentaristas porque são da Record, a TV governista. Para se ter   uma ideia do nível de alguns comentários, num dos trechos da abertura das Olimpíadas que homenageia a saúde pública britânica, eles chegaram a compará-la ao SUS brasileiro, dizendo que a diferença é que aqui o sistema funciona (sic). 

Mas fiquem com as imagens da história da Inglaterra que são mesmo incríveis. Para ver em tela inteira, basta clicar na setinha abaixo e à direita dos vídeos. Me arrepiei!

sábado, 28 de julho de 2012

Enquanto a The Economist compara os mensaleiros a ratos, presidente do PT desqualifica, em vídeo, a denúncia da Procuradoria

The Economist sugere ao STF varrer os ratos do mensalão
Com o título Justiça Atrasada, a prestigiada revista The Economist afirma que finalmente políticos e  associados, acusados de envolvimento no amplo esquema de compra de votos conhecido como mensalão (big monthly stipend), enfrentarão julgamento por seus crimes a partir do dia 2 de agosto.

Faz também uma espécie de resumo da impunidade dos políticos trambiqueiros de nosso país (e de outros facínoras) de matar de vergonha os brasileiros que ainda conhecem essa importante senhora. Cita o caso de Maluf, proscrito nos EUA, mas eleito para o Congresso Nacional, o de Lula que, apesar do envolvimento com o mensalão, foi reeleito para a Presidência, e até o do jornalista Antonio Pimenta Neves que, embora assassino confesso da namorada, só foi preso 11 anos após o crime (em 2011) e deverá estar livre novamente em 2013.

De qualquer forma, a revista argumenta que o simples fato de o mensalão ir a julgamento constitui um progresso, pois, embora ainda improvável a prisão de algum corrupto, essa possibilidade não é mais impensável. Cita ainda a fala de João Castro Neves, da consultora Eurasia Group, a propósito da nova lei de acesso à informação: “A boa nova é que, para ser corrupto no Brasil de hoje, você precisa ter mais criatividade do que 15 anos atrás.

Enquanto isso, aqui no Brasil, com o cinismo característico, o presidente do PT Rui Falcão, divulgou vídeo ontem (sexta-feira) em que desqualifica a denúncia do Ministério Público contra os companheiros petistas mensaleiros que conformavam, em 2005, a cúpula do partido no governo. Neste vídeo (segue abaixo), Falcão afirma, entre outras pérolas, que alguns militantes do PT foram injustamente acusados por crimes sem comprovação (sic) e hipoteca sua solidariedade aos mesmos. Parece também fazer uma ameaça velada ao Supremo.

Fico pensando se ainda viverei para ver essa escória, que se apropriou do país nos últimos anos (quase uma década já), pelo menos desalojada do poder. Por ora, concordo com a The Economist, dada à degeneração moral existente, o simples fato de o mensalão ir a julgamento já constitui um progresso. Vamos torcer para que algum desses vigaristas também receba alguma penalização.

Para assistir o vídeo, sugiro tomar primeiro um plasil e depois um engov.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

E o mundo não se acabou!

Anuncio e garanto que o mundo acabará
 se o casamento homossexual for aprovado 
Nos últimos séculos, a cada pequena tentativa de avanço, na área da moral e dos costumes e mesmo na dos direitos básicos da maior parte da população, a humanidade sempre contou com a oposição obstinada das igrejas cristãs e de conservadores religiosos e mesmo não religiosos. 

A cada conquista das mulheres, da Revolução Francesa aos dias de hoje, por sua cidadania - poder estudar, trabalhar, votar e ser votada, ter propriedades - os conservadores se levantaram para afirmar que esses direitos elementares levariam ao fim da família e do mundo.

Também não foi sem resistência desse pessoal que os negros romperam os grilhões da escravidão e posteriormente da segregação racial. O Estado de direito, que significa igualdade perante as leis e também liberdade dos indivíduos, foi incorporado pelos conservadores apenas no que lhes diz(ia) respeito. 

E atualmente muitos continuam pensando assim. Agora, tendo os direitos básicos de negros e mulheres passado enquanto eles ladravam, voltam seu foco de ataques obscurantistas contra a população homossexual que reivindica sua cidadania diante do estado brasileiro. Mais uma vez, esses conservadores se levantam, com base na eterna cantilena do fim da família e da chegada do apocalipse, contra o reconhecido das uniões LGBT pelo Estado. 

Embora o pleito do casamento, entre pessoas de mesmo sexo,  seja da área civil, e não religiosa, esses conservadores querem obstá-lo com base em leituras da Bíblia descontextualizadas historicamente, negando um dos pilares da democracia que é a separação entre assuntos de Estado e assuntos da religião. O adjetivo civil, contudo, não deixa dúvidas da legitimidade dessa reivindicação: civil, em sua principal acepção, é aquilo que diz respeito aos cidadãos de uma determinada sociedade ou país. Acaso não seriam as pessoas homossexuais cidadãs brasileiras? Não contribuem com os mesmos impostos, não constroem também a nação? Por que então não podem ter os mesmos direitos dos outros segmentos da população? Por que um bando de beatos obscurantistas não quer? E isso em pleno século XXI!!???

Até história de que os direitos homossexuais fazem parte de uma conspiração comunista para acabar com a família e a cristandade rola da boca dessa gente cujo cérebro não tem redes neurais e sim teias de aranha. Desde quando comunistas respeitam leis e a igualdade das pessoas perante as leis? Samba do conservador doido seguramente. Doido, antidemocrático, mesquinho e mau. A verdade é que não querem perder o monopólio da instituição "casamento", acham que são proprietários de um instituto que é de todos os civis do Brasil.

Resumindo, essas objeções nada santas ao casamento homossexual são mera questão de poder, de medo de perder poder. Nada além! As mulheres  e os negros conquistaram seus direitos básicos, e nem a família nem o mundo se acabou. Nos países onde as pessoas homossexuais já se unem oficialmente há tempos, as famílias heterossexuais continuam existindo da mesmíssima forma que antes porque obviamente alhos não têm a ver com bugalhos. Os direitos conquistados de uns não tiram direitos consagrados de outros. O que soma não pode dividir.

Por isso, dedico a música E o mundo não se acabou, do homossexual Assis Valente, na voz da homossexual Adriana Calcanhoto, para "essa gente careta e covarde", como diria o bissexual Cazuza. A letra da música, cheia de ironia e bom humor, tira um belo sarro dos apocalípticos de todos os tempos e dos que creem neles.  Combina também com 2012, previsto, segundo antigas profecias, como o ano do fim dos tempos. Metade dele já passou e, até agora, a única coisa em vias de extinção é a minha paciência com tantos malucos de pedra.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Hora de votar de novo: E você sabe o que faz um vereador?

Vídeo explicativo desenvolvido pelo movimento Porto Alegre Como Vamos sobre as atribuições de um vereador da cidade de Porto Alegre. Os dados foram embasados na Lei Orgânica Municipal. 

Naturalmente, vale para todas as cidades. Importante que saibamos o que devem fazer aqueles que nos representam para poder cobrá-los. Muito da disseminação alarmante da corrupção em nosso país se deve ao fato de não nos interessarmos por política.  E como dizia Arnold Toynbee, historiador inglês: “O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam.” E pelos que gostam dela para enriquecer às nossas custas.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Clipping legal: No Brasil, 38% dos universitários são analfabetos funcionais

Chocante: universitários analfabetos 

No Brasil, 38% dos universitários são analfabetos funcionais

Pesquisa aponta que estudantes não conseguem interpretar e associar informações

Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado nessa segunda-feira pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade. Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um produto. O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo. 

Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações. Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o domínio de habilidades básicas de leitura e escrita. "A primeira preocupação foi com a quantidade, com a inclusão de mais alunos nas escolas", diz. "Porém, o relatório mostra que já passou da hora de se investir em qualidade", afirma. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), cerca de 30 milhões de estudantes ingressaram nos ensinos médio e superior entre 2000 e 2009. Para a diretora do IPM, o aumento foi bom, pois possibilitou a difusão da educação em vários estratos da sociedade. No entanto, a qualidade do ensino caiu por conta do crescimento acelerado."Algumas universidades só pegam a nata e as outras se adaptaram ao público menos qualificado por uma questão de sobrevivência", comenta. "Se houvesse demanda por conteúdos mais sofisticados, elas se adaptariam da mesma forma", fala.

Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo reflete a "popularização" do ensino superior sem qualidade: "No mundo ideal, qualquer pessoa com uma boa 8ª série deveria ser capaz de ler e entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda estamos longe disso." Segundo ela, o número de analfabetos só vai diminuir quando houver programas que estimulem a educação como trampolim para uma maior geração de renda e crescimento profissional. "Existem muitos empregos em que o adulto passa a maior parte da vida sem ler nem escrever, e isso prejudica a procura pela alfabetização", afirma.

Entre as pessoas de 50 a 64 anos, o índice de analfabetismo funcional é ainda maior, atingindo 52%. De acordo com o cientista social Bruno Santa Clara Novelli, consultor da organização Alfabetização Solidária (AlfaSol), isso ocorre porque, quando essas pessoas estavam em idade escolar, a oferta de ensino era ainda menor. "Essa faixa etária não esteve na escola e, depois, a oportunidade e o estímulo para voltar e completar escolaridade não ocorreram na amplitude necessária", diz. Ele observa que a solução para esse grupo, que seria a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ainda tem uma oferta baixa no País. 

Novelli cita que, levando em conta os 60 milhões de brasileiros que deixaram de completar o ensino fundamental de acordo com dados do Censo 2010, a oferta de vagas em EJA não chega a 5% da necessidade nacional. "A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade", conta. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar. 

Segundo o cientista social, atualmente só as pessoas "que querem muito e têm muita força de vontade" acabam retornando para a escola. Ele cita como conquista da EJA nos últimos dez anos o fato de ela ter passado a ser reconhecida e financiada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). "Considerar que a EJA está contemplada no fundo que compõe o orçamento para a educação é uma grande conquista", ressalta. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

domingo, 15 de julho de 2012

Quando os conservadores são civlizados: palestra do cientista político português João Pereira Coutinho

João Pereira Coutinho
Imagine se houvesse, no Brasil, conservadores do nível do cientista político português João Pereira Coutinho? Um cara desses dá para se levar a sério por mais que se discorde dele.

Em nosso país, contudo, conservadores têm em geral mentalidade medieval e não deixam nada a dever às viúvas do Muro de Berlim em termos de autoritarismo.
Agora mesmo estão em campanha contra o deputado do PSOL, Jean Wyllys, que supostamente teria enviado um e-mail ameaçando o ogro medieval Olavo de Carvalho de processo por este ter dito, em um de seus vídeos semanais, que o deputado estaria  fazendo apologia da pedofilia. Um diz-que-diz-que dos mais grosseiros.

Jean Wyllys, contudo, informou, nas redes sociais, que o citado e-mail era apócrifo. Entretanto, continuam - até prova em contrário - difamando e caluniando o cara como pedófilo por meio de todo tipo de baixaria na Internet. Como esses conservadores fazem de forma recorrente ligações entre homossexualidade e pedofilia - porque ainda não foram processados por danos morais individuais ou coletivos - tendo a acreditar que Wyllys diz a verdade.

Ideias a gente defende com argumentos. Quando se começa com demonizações, difamações, injúrias e calúnias é porque não existem ideias ou elas são de fato insustentáveis. Uma coisa é criticar os movimentos sociais por seus exageros, extrapolações, por suas ligações espúrias com partidos da esquerda autoritária e seus projetos de poder antidemocráticos.

Outra coisa é essa escrotice de gayzismo, feminazi. Esse tipo de jargão é típico de gente ignorante, obscurantista ou intelectualmente vigarista. Como se não bastassem os vigaristas de esquerda, também temos um monte de direita.

Então, deixo registrada aí a exposição do Coutinho para demonstrar que é possível um conservador ser ao menos civilizado e ter argumentos para sustentar suas ideias em vez de apelar para baixarias.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Festival de vídeos de gatos na internet

Proteja os pretinhos nesta sexta 13
Quem pode ser ao mesmo tempo bonito, elegante, fofo e divertido? Só mesmo um gato, essa criatura que também é considerada, segundo o Animal Planet, o maior predador do planeta.

Pensou que o maior predador fosse o leão, o tigre, o tubarão!? Não, é aquele fofo que está ali deitado em sua cama, no sofá, em cima da mesa, nos lugares mais impossíveis.

Acontece que tamanho não é mesmo documento, e o pequeno felino é considerado o maior predador da Terra porque simplesmente caça tudo que pode no ar, na terra e até na água (alguns encaram a água principalmente quando é para obter um peixe fresquinho).

De qualquer forma, não é por suas habilidades de predador supremo que os gatos são o maior sucesso na Internet, com vídeos que alcançam milhões e milhões de acessos. É por suas fofura e traquinagens que eles imperam soberanos nesse inóspito território virtual.

O sucesso é tanto que já gerou uma divisão específica de uma agência de publicidade, a John St.,  onde se pretende vender de tudo tendo como garotos-propaganda os gatos, gatos-propaganda (só espero que nessas não abusem dos bichanos). Gerou também um festival de vídeos de gatos na internet com versão offline, chamada Open Field, a ser realizada, em Minneapolis, nos Estados Unidos, no dia 30 de agosto.

E você pode participar indicando, até o dia 30 de julho, seus vídeos preferidos, com gatos como protagonistas, para serem exibidos no festival. Basta copiar o endereço (URL) do(s) vídeo(s) e colá-lo(s) no formulário de indicação do Festival.

Todos os gatos merecem essa homenagem, dos vira-latas pretinhos que, nesta sexta-feira 13, precisam de especial proteção contra os humanos de má índole (Azar é não ter o amor de um gato preto), até os suntuosos maine coons.

Como exemplo de um vídeo do gênero, segue abaixo as imagens de um gatinho em slow motion, já exercitando sua natureza de caçador.   

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Por isso uma imagem vale mais do que mil palavras


Bebê gorila dorme no aconchego de sua mãe num Zoológico de Frankfurt. Uma foto que diz tanta coisa que nem precisa ser comentada.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Algumas das criaturas mais belas da Natureza

"A beleza é a verdade, a verdade a beleza”
- É tudo o que há para saber, e nada mais.

(Ode sobre uma urna grega, John Keats (1795/1821), tradução: Augusto de Campos)

Vídeo disponível em até 1080p HD.
Veja em tela inteira!

sábado, 7 de julho de 2012

Foro de São Paulo: Lula e Valter Pomar exaltam Chávez

Manifesto das Farc e biografia de Manuel Marulanda
são divulgados no encontro da esquerda em Caracas
(Alexandre Schneider) 

Peguei um resfriado daqueles (fazia três anos que não pegava nenhum) e ainda estou me recuperando devagarzinho. Entretanto, não podia deixar de registrar as falas de seu Lula da Silva e do Valter Pomar, secretário internacional do PT, no famigerado Foro de São Paulo, clube das viúvas do Muro de Berlim, fundado por Lula e o genocida Fidel Castro, de Cuba, em 1990.

As falas dos dois fedepês petistas mostram a quem eles de fato servem: não obviamente aos interesses de nosso país mas sim os do Foro de São Paulo. Estão agora empenhados na reeleição do tirano Chávez, peça-chave (sem trocadilhos) para o projeto de poder desse clube de liberticidas, herdeiros legítimos do velho comunismo que levou para a cova mais de 100 milhões de pessoas. Tudo que eles dizem deve ser lido ao contrário. Deixo, à guisa de comparação, um texto (14/02/12) sobre a Venezuela real e a pregada por esses dois vigaristas do PT. 

Leiam o texto, vejam os vídeos e sintam o drama. Lula, agora com a aparência refletindo sua verdade interior, desfia um rosário de mentiras, para apoiar o amigo Chávez, e Pomar, num portunhol vergonhoso, convoca até uma marcha a favor do caudilho venezuelano, no dia 24 de julho, fora tuitaços mundiais, etc. O que não se sabe é se tudo isso vai adiantar alguma coisa, já que a imprensa internacional afirma que o câncer anda comendo vivo o "presidente" venezuelano, com expectativa de vida de poucos meses.

Com Chávez e petróleo, economia da Venezuela fica imprevisível

FABIANO MAISONNAVE
da Folha de S. Paulo, em Caracas (Venezuela)

Na semana passada, durante o programa de TV dominical, gravado na praça Bolívar, centro de Caracas, Hugo Chávez apontou o dedo para uma esquina e perguntou: "E esse edifício?". "Tem um comércio privado de joalheria", respondeu um assessor. "Exproprie-se", ordenou o presidente venezuelano, que agora quer montar ali o Museu Bolivariano.

Três dias depois, todos os 90 comerciantes de ouro e joias do edifício La Francia, alguns no mesmo local desde os anos 1950, já haviam esvaziado todas as vitrines e fechado as portas. Cerca de 2.000 pessoas trabalhavam no prédio.

"Isso foi intempestivo, nos pegou de surpresa", diz a comerciante Belinda Romero, 28. A família de seu marido mantinha a joalheria Arte Guyana no local havia 44 anos. Sentada diante da loja vazia, disse que estava ali para o caso de algum funcionário do governo aparecer, já que a única notificação havia sido do próprio Chávez.

Obrigada a viver com altos e baixos econômicos por causa da dependência quase total do petróleo (94% das exportações), a economia venezuelana também tem sido refém da volatilidade imposta pela "revolução socialista bolivariana" imposta por Chávez.

Desde 2007, ele promove uma agressiva e imprevisível onda de nacionalizações e expropriações, que incluiu os setores elétrico, de telecomunicações e até o maior shopping do país, o Sambil La Candelaria, que estava a semanas de ser inaugurado e tinha quase todas as lojas comercializadas.

Além disso, em 11 anos, Chávez alterou o marco regulatório de praticamente todos os setores da economia --em vários casos, mais de uma vez.

"Na Venezuela, há um fator determinante, o comportamento do preço do petróleo, que sempre vai afetar qualquer decisão econômica", diz José Saboin, da consultoria Ecoanalítica. "E, desde Chávez, está a ideologização, mantendo a economia rentista, mas adaptada à socialização dos setores produtivos. Basicamente, o país tem essas duas variáveis."

As constantes mudanças na economia e o ímpeto estatizante têm afastado investimentos estrangeiros.

Segundo a Cepal (ONU), a Venezuela, quarta economia latino-americana, captou só US$ 5,8 bilhões entre 2004 e 2008. No mesmo período, a pequena República Dominicana, cerca de US$ 7 bilhões.

O desânimo atingiu inclusive a Petrobras, apesar da proximidade entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Chávez.

A estatal deixou de lado até o projeto Carabobo, numa das maiores reservas de petróleo do mundo, em parte pelo difícil convívio com a PDVSA --foi obrigada a ceder à estatal venezuelana o controle acionário de quatro empresas em 2006.

Sem investimento externo e com o preço do petróleo longe dos recordes de meados de 2008, a Venezuela passa por um momento difícil, com um cenário de recessão ao lado da inflação mais alta da América Latina --mistura batizada de estagflação pelos economistas.

Para este ano, a Ecoanalítica prevê um crescimento de 0,9%, movido principalmente pelo aumento do gasto público em ano eleitoral (o Congresso será renovado em setembro).

"Num país normal, o longo prazo é de cinco anos", afirma o economista Pavel Gómez, do Iesa (Instituto de Estudos Superiores de Administração). "Na Venezuela, é de um ano."

Fonte: FSP


quarta-feira, 4 de julho de 2012

O 4 de julho e a declaração de independência dos EUA

Hoje os americanos do norte comemoram sua independência, ratificadas por uma declaração que figura entre os mais importantes documentos históricos da humanidade.

 Calcada no respeito às liberdades individuais e na ideia inovadora à época (e ainda não incorporada por muitos povos, incluindo o nosso) de que governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados, a declaração lança o espírito de uma das democracias mais sólidas do mundo, democracia, essa instituição que, apesar de suas limitações, permanece o que de melhor as sociedades inventaram para se autoadministrar.

Por isso, vale a pena relembrá-la e entender porque, entre outras coisas, os americanos têm orgulho de ser americanos (ver Beyoncé cantando Proud to Be An American no vídeo ao final).

A propósito, esse negócio de chamar americano de estadunidense é jequice esquerdista. Nos fomos Estados Unidos do Brasil constitucionalmente por muito tempo, mas somos conhecidos como brasileiros, né mesmo? 

No Congresso, 4 de julho de 1776
Declaração Unânime dos Treze Estados Unidos da América

Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário a um povo dissolver os laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direito as leis da natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno para com as opiniões dos homens exige que se declarem as causas que os levam a essa separação.

Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade.

Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade. Na realidade, a prudência recomenda que não se mudem os governos instituídos há muito tempo por motivos leves e passageiros; e, assim sendo, toda experiência tem mostrado que os homens estão mais dispostos a sofrer, enquanto os males são suportáveis, do que a se desagravar, abolindo as formas a que se acostumaram.

Mas quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o mesmo objecto, indica o desígnio de reduzi-los ao despotismo absoluto, assistem-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e instituir novos Guardiães para sua futura segurança. Tal tem sido o sofrimento paciente destas colónias e tal agora a necessidade que as força a alterar os sistemas anteriores de governo. A história do actual Rei da Grã-Bretanha compõe-se de repetidas injúrias e usurpações, tendo todos por objectivo directo o estabelecimento da tirania absoluta sobre estes Estados. Para prová-lo, permitam-nos submeter os factos a um mundo cândido.

Recusou assentimento a leis das mais salutares e necessárias ao bem público.

Proibiu aos governadores a promulgação de leis de importância imediata e urgente, a menos que a aplicação fosse suspensa até que se obtivesse o seu assentimento, e, uma vez suspensas, deixou inteiramente de dispensar-lhes atenção.

Recusou promulgar outras leis para o bem-estar de grandes distritos de povo, a menos que abandonassem o direito de representação no legislativo, direito inestimável para eles e temível apenas para os tiranos.

Convocou os corpos legislativos a lugares não usuais, sem conforto e distantes dos locais em que se encontram os arquivos públicos, com o único fito de arrancar-lhes, pela fadiga, o assentimento às medidas que lhe conviessem.

Dissolveu Câmaras de Representantes repetidamente porque se opunham com máscula firmeza às invasões dos direitos do povo.

Recusou por muito tempo, depois de tais dissoluções, fazer com que outros fossem eleitos; em virtude do que os poderes legislativos incapazes de aniquilação voltaram ao povo em geral para que os exercesse; ficando durante esse tempo o Estado exposto a todos os perigos de invasão externa ou convulsão interna.

Procurou impedir o povoamento destes estados, obstruindo para esse fim as leis de naturalização de estrangeiros, recusando promulgar outras que animassem as migrações para cá e complicando as condições para novas apropriações de terras.

Dificultou a administração da justiça pela recusa de assentimento a leis que estabeleciam poderes judiciários.

Tornou os juízes dependentes apenas da vontade dele para gozo do cargo e valor e pagamento dos respectivos salários.

Criou uma multidão de novos cargos e para eles enviou enxames de funcionários para perseguir o povo e devorar-nos a substância.

Manteve entre nós, em tempo de paz, exércitos permanentes sem o consentimento dos nossos corpos legislativos.

Tentou tornar o militar independente do poder civil e a ele superior.

Combinou com outros sujeitar-nos a uma jurisdição estranha à nossa Constituição e não reconhecida pelas nossas leis, dando assentimento aos seus actos de pretensa legislação:

para aquartelar grandes corpos de tropas entre nós;

para protegê-las por meio de julgamentos simulados, de punição por assassinatos que viessem a cometer contra os habitantes destes estados;

para fazer cessar o nosso comércio com todas as partes do mundo;

por lançar impostos sem nosso consentimento;

por privar-nos, em muitos casos, dos benefícios do julgamento pelo júri;

por transportar-nos por mar para julgamento por pretensas ofensas;

por abolir o sistema livre de leis inglesas em província vizinha, aí estabelecendo governo arbitrário e ampliando-lhe os limites, de sorte a torná-lo, de imediato, exemplo e instrumento apropriado para a introdução do mesmo domínio absoluto nestas colónias;

por tirar-nos nossas cartas, abolindo as nossas leis mais valiosas e alterando fundamentalmente a forma do nosso governo;

por suspender os nossos corpos legislativos, declarando-se investido do poder de legislar para nós em todos e quaisquer casos.

Abdicou do governo aqui por declarar-nos fora de sua protecção e fazendo-nos guerra.

Saqueou os nossos mares, devastou as nossas costas, incendiou as nossas cidades e destruiu a vida do nosso povo.

Está, agora mesmo, a transportar grandes exércitos de mercenários estrangeiros para completar a obra de morte, desolação e tirania, já iniciada em circunstâncias de crueldade e perfídia raramente igualadas nas idades mais bárbaras e totalmente indignas do chefe de uma nação civilizada.

Obrigou os nossos concidadãos aprisionados no mar alto a tomarem armas contra a própria pátria, para que se tornassem algozes dos amigos e irmãos ou para que caíssem em suas mãos.

Provocou insurreições internas entre nós e procurou trazer contra os habitantes das fronteiras os índios selvagens e impiedosos, cuja regra sabida de guerra é a destruição sem distinção de idade, sexo e condições.

Em cada fase dessas opressões solicitamos reparação nos termos mais humildes; responderam a nossas petições apenas com repetido agravo. Um príncipe cujo carácter se assinala deste modo por todos os actos capazes de definir um tirano não está em condições de governar um povo livre.

Tão-pouco deixamos de chamar a atenção de nossos irmãos britânicos. De tempos em tempos, os advertimos sobre as tentativas do Legislativo deles de estender sobre nós uma jurisdição insustentável. Lembramos-lhes das circunstâncias de nossa migração e estabelecimento aqui. Apelamos para a justiça natural e para a magnanimidade, e conjuramo-los, pelos laços de nosso parentesco comum, a repudiarem essas usurpações que interromperiam, inevitavelmente, nossas ligações e a nossa correspondência. Permaneceram também surdos à voz da justiça e da consanguinidade. Temos, portanto de aceitar a necessidade de denunciar nossa separação e considerá-los, como consideramos o restante dos homens, inimigos na guerra e amigos na paz.

Nós, por conseguinte, representantes dos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, reunidos em CONGRESSO GERAL, apelando para o Juiz Supremo do mundo pela rectidão das nossas intenções, em nome e por autoridade do bom povo destas colónias, publicamos e declaramos solenemente: que estas colónias unidas são e de direito têm de ser ESTADOS LIVRES E INDEPENDENTES; que estão desobrigados de qualquer vassalagem para com a Coroa Britânica, e que todo vínculo político entre elas e a Grã-Bretanha está e deve ficar totalmente dissolvido; e que, como ESTADOS LIVRES E INDEPENDENTES, têm inteiro poder para declarar a guerra, concluir a paz, contrair alianças, estabelecer comércio e praticar todos os actos e acções a que têm direito os estados independentes. E em apoio desta declaração, plenos de firme confiança na protecção da Divina Providência, empenhamos mutuamente nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra.

John Hancock.

Fonte: História Net

terça-feira, 3 de julho de 2012

Para os cegos antropocêntricos verem seu real tamanho: a beleza e a grandiosidade da Natureza

Não sou nenhuma "melancia" (verde por fora e vermelha por dentro), mas levo a questão ambiental a sério. Não atentar para o impacto da ação humana no meio ambiente - achando que a Natureza está aí para nos servir - é tão imbecil quanto simplesmente culpar o capitalismo pelos problemas ecológicos e pregar sua destruição por conta disso. O capitalismo somos nós que produzimos e consumimos. E somos nós que podemos e precisamos criar uma economia sustentável.  

Entretanto, quando se vê que até para trocar as sacolinhas plásticas no supermercado pelas retornáveis, que, aliás, são bem mais práticas do que as plásticas, cria-se um tremendo escarcéu, a gente fica muito pessimista. O egoísmo e a alienação humanos usurpam o futuro da humanidade e da vida no planeta. A humanidade precisa mudar seus paradigmas e se dar conta de seu real tamanho face à grandiosidade da Natureza. E aprender  a conviver com ela em vez de querer submetê-la. O vídeo abaixo mostra o quanto. Beleza pura!

 Veja em tela inteira. Resolução em até 720p HD.

domingo, 1 de julho de 2012

Clipping legal: Real completa 18 anos; você lembra como era o dinheiro antes?

 Real, o plano que mudou um país 
Como já estou chegando na chamada Terceira Idade, lembro muito bem do caos que era a economia brasileira antes do plano real. Não se tinha mais noção do valor das coisas de tal ordem era a desvalorização da moeda corroída por uma inflação insana. E lembro muito bem da virada que representou para o país a chegada de Fernando Henrique Cardoso à presidência da República, consolidando o real e desencalhando a economia em muitos aspectos.

Em toda minha vida, foi a única vez que senti esperanças de que o Brasil melhoraria, o que de fato aconteceu, embora não o suficiente para impedir o retrocesso da chegada do petismo ao poder. Hoje, dona Dilma parece querer nos levar de volta para um estágio pré-Collor, com uma ingerência cada vez maior na economia, embora se saiba que isso nunca acaba bem, pelo menos não para a população.

Entretanto, como hoje é aniversário do Real, deixemos dilma e sua tchurma de lado e lembremos - com o texto e vídeo abaixo - a chegada da moeda que estabilizou a economia e permitiu ao país um desenvolvimento sem precedentes. Parabéns para você!  

Real completa 18 anos; você lembra como era o dinheiro antes?
G1 foi conferir se a população se lembra da vida com hiperinflação. Antes, moeda era o cruzeiro real e inflação chegou a atingir 5.000% ao ano.

Gabriela Gasparin
Neste domingo (1º), o real completa 18 anos em circulação no país. A moeda – a quinta à qual os brasileiros tiveram que se acostumar em uma década – marcou o final do período de instabilidade monetária e altas taxas de inflação, que chegaram a atingir 5.000% ao ano – de julho de 1993 a junho de 1994.

Antes do real, a moeda que circulava no país era o cruzeiro real (CR$), vigente de 1º de agosto de 1993 até 30 de junho de 1994. Ele funcionava junto com a Unidade Real de Valor, a URV, cujo valor, em cruzeiros reais, variava diariamente. 

Em 1º de julho de 1994, uma URV passou a ser igual a R$ 1. Para a equivalência, o valor da nova moeda foi fixado com a cotação da URV do dia anterior, que era de 2.750 cruzeiros reais. Dessa forma, CR$ 5.000 equivaliam a cerca de R$ 2 – o suficiente para comprar, na época, meio quilo de carne, três litros de leite ou duas latas de refrigerante, por exemplo.

Preços
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula mensalmente o preço da cesta básica em 17 capitais brasileiras. Para se ter uma ideia, em junho de 1994 o preço da total da cesta era de CR$ 148.561,94. Se levado em conta o valor da URV de 2.750 cruzeiros reais, seria o equivalente a R$ 54 no dia 1º de julho de 1994 (ou seja, sem a inflação de lá para cá). Como comparação, em São Paulo, o preço médio da cesta básica em maio deste ano era de R$ 283,69.

Inflação
De acordo com levantamento da consultoria Economática, de maio de 1989 até junho de 1994, a inflação média anual pelo IGP-M (índice da "inflação do aluguel, por ser usado para calcular os reajustes grande parte dos contratos), por exemplo, atingiu os robustos 1.874,9%. Nos 18 anos de lá para cá (de 30 de junho de 1994 a 31 de maio de 2012), ficou em 11,96% ao ano.

O IPCA, índice usado pelo governo para a "inflação oficial" do país, teve variação média de 507,3% de dezembro de 1979 até junho de 1994. Nos 18 anos seguintes, a taxa média anual foi de 8,28%. Apenas como comparação, o IPCA em 12 meses em maio deste ano acumula alta de 4,99%. Em outro exemplo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que mede a inflação na cidade de São Paulo, variou 50,75% em junho de 1994. Em maio deste ano, a taxa foi de 0,35%.



Fonte: G1

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