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8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Nara Leão: a tímida revolucionária da Bossa Nova que marcou toda a música brasileira.

Nara e seu violãoA série O Canto Livre de Nara Leão ficou bem legal. A Nara era de uma geração anterior a minha. Quando estava inaugurando a Bossa Nova, eu era uma menina, mas como ela percorreu várias décadas de cantorias, acabou sendo minha contemporânea também.O que não sabia sobre ela - e aprendi com a série - é que, por trás da aparência frágil e tímida - Nara era cheia de personalidade e pioneirismo. Era eclética e furava as bolhas dos movimentos musicais, sendo considerada traíra de muitos. Largou a Bossa Nova pra ir cantar música de protesto e dos cantores do morro. Depois, pra horror dos nacionalistas puristas da MPB, se aproximou...

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Contracultura brasileira: o desbunde que desafiou a esquerda e os militares

 Gal Costa, Os Mutantes, Jards Macalé, Gilberto Gil (com Torquato Neto), Novos Baianos, Caetano Veloso, Jorge Mautner, Luiz Melodia, Rogério Duprat, Sérgio Sampaio, Tom Zé e Walter Franco  A música Sangue Latino é de 73. Os Secos e Molhados existiram de 71 a 74 em sua formação original. Os Dzi Croquettes de 1972 a 1976. O musical Hair foi encenado de 69 a 71. Andróginos e libertários. Em pleno período do regime de exceção. Foram filhos da contracultura que os militares não reprimiram com a contundência que reprimiram a esquerda ortodoxa, mesmo porque a consideravam meio alienada, visão compartilhada pela esquerda da época....

terça-feira, 5 de março de 2019

O frevo mais popular do Brasil foi composto por Joana Batista Ramos em 1909

Joana Batista Ramos Compositora da marchinha mais popular do Carnaval pernambucano foi apagada da história Documentaristas buscam informações para construir biografia de Joana Batista Ramos ​Há 110 anos, uma mulher negra e pobre, possivelmente filha de escravos, compôs a letra do mais popular frevo do Carnaval de Pernambuco, a "Marcha Número 1 do Vassourinhas". Mas a história oficial, moldada em território masculino, tratou de apagá-la. Na terra do frevo, Joana Batista Ramos ainda é apenas um conjunto de indícios. As informações sobre ela são bastante escassas, quase inexistentes. Resumem-se a poucos parágrafos de jornais do início do...

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Perséfone volta aos braços da mãe: é primavera!

Perséfone volta aos braços da mãe: é primavera! Boa primavera para vocês! A mitologia grega descreve a chegada da Primavera com uma historinha bem legal. Zeus era o Don Juan do Olimpo e ficava com muitas deusas, embora fosse oficialmente casado com a Hera. Uma de suas ficantes, Deméter, a deusa da Terra, da agricultura, teve uma filha com ele chamada Perséfone. Perséfone cresceu para ser deslumbrante de tão linda. Numa bela tarde, estava a bela passeando num bosque colhendo flores quando, ao arrancar um narciso pela raiz, o solo se abre e Hades, o deus do subterrâneo, encantado com o visual da moça, a sequestra pras profundas do inferno. Sua...

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Tropicália, 50 anos: um divisor de águas na cultura brasileira

TROPICÁLIA, 50 ANOS: A História do Movimento que Marcou a Cultura Nacional O movimento artístico que ficou conhecido como Tropicália completa 50 anos. A apresentação das músicas Alegria, Alegria e Domingo no Parque, em 21 de outubro, durante a final do III Festival Record em 1967, marcaram o início de uma série de experimentações que permitiriam uma nova forma de compreender a música brasileira. Essas inovações estéticas continuam nos discos seguintes dos músicos Gilberto Gil e Caetano Veloso e no LP coletivo Tropicália ou Panis Et Circencis, o disco manifesto lançados no ano seguinte às apresentações no Festival da Record. O clima...

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

50 Anos de Tropicália

Reunião tropicalista. No alto, Caetano, Torquato Neto e Rita Lee; no meio, Tom Zé, Glauber Rocha, Rogério Duprat e Gil - Arte de André Melo Tropicália comemora 50 anos: relembre Movimento rompeu os limites entre vanguarda e tradição, samba e iê-iê-iê, Brasil profundo e superficial RIO - Quando Caetano Veloso apresentou “Alegria, alegria” e Gilberto Gil cantou “Domingo no parque” no III Festival de Música Popular Brasileira, estavam quebrados para sempre os limites entre vanguarda e tradição, entre samba e iê-iê-iê, entre o Brasil profundo e o superficial. Ainda não existia um nome para o que se viu ali, mas hoje sabemos que aquele...

sábado, 6 de agosto de 2016

Aniversário de Adoniran Barbosa, o poeta do Bexiga!

Filho de imigrantes italianos, o jovem João Rubinato foi office-boy, carregador, faxineiro, encanador, pintor de paredes, garçom e caixeiro em loja de tecidos antes de se tornar o sambista nacionalmente conhecido como Adoniran Barbosa. João Rubinato tirou o nome Adoniran Barbosa da junção do nome de um amigo, chamado Adoniran Alves, com o sobrenome do compositor e cantor de sambas de breque Luís Barbosa (1910/1938). Apaixonado pelo samba carioca que ouvia no rádio, iniciou a carreira artística, em 1934, vencendo um concurso de música de Carnaval, realizado pela prefeitura de São Paulo, com a marcha Dona Boa, e nunca...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

São Paulo, amada, feliz aniversário!

91 mil ruas e avenidas, 15 mil bares, 12,5 mil restaurantes, 410 hotéis, 110 museus, 260 salas de cinema, 88 bibliotecas, 78 parques e 600 espetáculos teatrais por ano. Minha amada superlativa, cosmopolita, empreendedora, libertária, sem você o meu dono é a solidão. Quem é seu dono? Ninguém, São Paulo. Desperta, desperta. Deixe de ser Atlas e vire nação! Da banda 365, São Paulo, uma homenagem em música e letra nos seus 470 anos! Tem dias que eu digo "não" /Inverno no meu coração/Meu mundo está em tua mão/Frio e garoa na escuridão... Sem São Paulo/O meu dono é a solidão/Diga "sim"/Que eu digo "não"...(2x) Tem dias que eu digo "não"/Inverno...

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Tecnicolor, o disco dos Mutantes pra inglês ouvir, que virou referência de produção experimental

Eles escondiam um fabuloso tesouro que só viria ao mundo quase 30 anos depois do lançamento de Jardim Eletrico: Tecnicolor. A história é simples: a Polydor inglesa queria editar um disco dos Mutantes, todo cantado em inglês, com a produção de Carlos Olmes. O trabalho, cantado em inglês, francês, espanhol e português chegou a ser gravado e, infelizmente, engavetado até 2000. Tecnicolor teve uma edição luxuosa com desenhos do encarte feitos por Sean Lennon, filho do eterno líder dos Beatles, John, e grande fã dos Mutantes. Algumas faixas chegam a impressionar mais do que as originais como a versão, em inglês, para "Ando Meio Desligado",...

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A amizade é o amor que nunca morre. Feliz dia dos amigos!

Hoje, no Brasil, é dia do mais nobre dos sentimentos humanos: a amizade, aquela que, nas palavras do poeta Mário Quintana, é o amor que nunca morre. Hoje também a humanidade aportou na lua 46 anos atrás (20/07/1969), quase no fim do dia. Um feito memorável. Um bom dia para nascer, portanto, o que me aconteceu há 61 anos. Quem diria. Ainda estou por aqui firme e forte. Por isso, para homenagear o dia em que nasci, dia da amizade, deixo abaixo vídeo com Elis Regina cantando Canção da América. Deixo também de comentar sobre a corrupção nossa de cada dia,  pois nada é mais incompatível com a amizade do que a sordidez da desonestidade...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Pra Rua me levar com Ana Carolina e Maria Bethânia

Pra Rua me Levar Ana Carolina Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor Há outras coisas no caminho aonde eu vou As vezes ando só, trocando passos com a solidão Momentos que são meus e que não abro mão Já sei olhar o rio por onde a vida passa Sem me precipitar e nem perder a hora Escuto no silêncio que há em mim e basta Outro tempo começou pra mim agora Vou deixar a rua me levar Ver a cidade se acender A lua vai banhar esse lugar E eu vou lembrar você É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar Promessas que me fiz e que ainda não cumpri Palavras me aguardam o tempo exato pra falar Coisas minhas, talvez você nem queira...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

"Não enche": trilha sonora para fins de caso mal resolvidos

Comecei a fazer uma revisão do blog que, embora tenha começado com a predisposição de desafinar do coro dos contentes desde o princípio, configurava-se, num primeiro momento, como um projeto mais pessoal a ser compartilhado entre conhecidos. Mas a vida, como sempre nos levando por mares nunca dantes navegados, mudou a perspectiva do blog que se tornou mais público e com temática mais política.Nesse processo revisor, contudo, estou mantendo a maioria das postagens iniciais, checando links e imagens e atualizando as postagens no geral. Neste sentido, segue o post com a letra e a música de Não Enche, do Caetano Veloso, uma daquelas músicas...

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Cotidiano Petista ou Zoando Chico Buarque

Tucanos gravam vídeo em resposta a apoio de Chico Buarque à campanha de Dilma RousseffTurma do Chapéu fez versão de “Cotidiano”, clássico da MPB BRASÍLIA - Para responder ao apoio de Chico Buarque, os integrantes do grupo Turma do Chapéu distribuíram hoje na internet e em grupos de Whatsapp um clipe com a paródia de um dos sucessos do compositor “Cotidiano”. Na versão tucana, a letra da música trata dos quatro anos da administração da presidente Dilma Rousseff e do embate com seu adversário Aécio Neves, do PSDB. Citando a letra do clássico da MPB, os músicos dizem que todo dia Dilma faz tudo sempre igual. “Como pode errar tanto a cidadã?...

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Mulheres no samba!

Nove de fevereiro de 2009 marcou o centenário de Carmen Miranda, a portuguesa que, exportada para nosso país, incorporou como ninguém o espírito brasileiro da ginga e da alegria juvenil que hoje parece coisa rara. Carismática, Carmen também incorporou posteriormente a versão americana da baiana, tornando-se, mais do que uma cantora, um verdadeiro ícone não só da música brasileira mas do imaginário internacional. Até hoje, vê-la em sua esfuziante baiana-americanizada é um prazer raro que só os artistas de alta qualidade conseguem provocar, como se pode verificar no vídeo abaixo. E, para saber mais sobre a pequena notável, vale a pena visitar...

terça-feira, 15 de julho de 2014

Ainda sobre o dia do rock: E a esquerda fez passeata contra as guitarras elétricas na MPB

Passeata contra a guitarra elétrica em 17 de junho de 1967 (SP) Há muito mais mistérios entre conservadores e esquerdistas socialistas do que sonham as vãs filosofias. Mudam os deuses, os profetas e os dogmas, mas o autoritarismo é o mesmo, a mania de querer impor seus credos e crenças pela goela da sociedade abaixo idem. E isso não é de hoje. No período do regime militar, antes do AI-5 (1968), a fase mais repressora da ditadura, havia até espaço para a liberdade criativa, e a juventude se dividia entre engajada e desbundada.  A engajada representava a esquerda ortodoxa com suas canções de protesto, seu nacionalismo (tão parecido...

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Em entrevista ao programa Grande Entrevista, do canal de televisão português RTP Informação, o cantor Ney Matogrosso apresenta a realidade brasileira sem retoques

Ney Matogrosso lavando nossa alma Em entrevista ao programa Grande Entrevista, do canal de televisão português RTP Informação, o cantor Ney Matogrosso apresenta a realidade brasileira atual sem retoques e critica com veemência nossos políticos e governantes, em particular o PT. Diz ele, entre outras verdades que nós, brasileiros conscientes, estamos carecas de saber: "No PT, é muito mais visível a corrupção. Bem mais visível." Sempre gostei do Ney como artista, mas não sabia que tinha essa consciência política e a coragem de dizer a verdade a respeito do país e de nossa malfadada classe política, em particular sobre a máfia fascista do...

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pelo 117º aniversário de Pixinguinha, um doodle e muito Choro

Doodle do Google homenageia o grande mestre do choro Pixinguinha (Foto: Reprodução/Google) O 117º aniversário de Pixinguinha, se ainda estivesse vivo, é o tema do Doodle do Google desta quarta-feira (23). Batizado como Alfredo da Rocha Vianna Filho, o músico nasceu em 23 de abril de 1897, no Rio de Janeiro. O famoso flautista, saxofonista, compositor e arranjador morreu em 17 de fevereiro de 1973 e é considerado um dos maiores nomes da música popular brasileira e do choro. Em vida, contribuiu para a popularização do choro, cujo dia nacional é celebrado também no seu aniversário, no Brasil. No Doodle desta quarta-feira (23), a página...

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