8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Onda azul: Vista azul para ir votar no dia 3!

No dia 3, domingo, vamos votar vestindo azul, cor do céu, cor do mar. Vamos deixar claro que o Brasil não é vermelho.

Em psicodinâmica das cores, vemos que a cor AZUL acalma, traz clareza mental, favorece as atividades intelectuais e a meditação;  produz tranqüilidade, paz de espírito, segurança, saúde emocional e afetuosidade, promovendo o entendimento entre as pessoas. Ela simboliza também a devoção, a fé,  a aspiração, a sinceridade, a lealdade e a confiança.

E dá sorte! Para lembrar disso, reproduzo abaixo o vídeo do Frejat cantando Vesti Azul, do Nonato Buzar, sucesso na voz de Wilson Simonal. E claro, vestindo azul, votemos 45 para presidência da república.

domingo, 26 de setembro de 2010

O Histórico Editorial do Estadão!

Seguindo prática comum em países de democracia plena, como os EUA e as democracias europeias, o Estadão de hoje (o artigo já estava on-line desde ontem) declarou abertamente seu apoio a candidatura de José Serra em editorial intitulado O Mal a evitar. Pena que só agora. Pena, aliás, que só agora também se nota a sociedade civil se organizando para impedir a marcha autoritária do lulo-petismo. Brasileiro, como sempre, se atrasa até em situações de urgência.

Naturalmente, os petralhas e os manés da vida, que de democracia não entendem nada, estão histéricos com a posição do jornal, mas está mais do que na hora de as pessoas de bem neste país pararem de aceitar esses fascistas como interlocutores. Diálogo a gente tem com democratas, não com fascistas. O Estadão nada mais fez do que atualizar o Brasil com o resto do mundo democrático, mostrando-se pioneiro com esta posição e deixando para trás seu rival A Folha de São Paulo (que também fez editorial em defesa da liberdade de imprensa), mas continuou, como sempre, muito em cima do muro, num momento em que é preciso tomar o lado da democracia.  

Abaixo, transcrevo o histórico editorial do centenário mas pioneiro O Estado de São Paulo. Assino embaixo cada linha e parabenizo a coragem do jornal pelo feito.

O Mal a evitar!
A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.

Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Da série uma imagem vale mais do que mil palavras: Qual o papel da imprensa?

O jornal Extra Online, do Rio, publicou uma capa fictícia, na forma de uma carta de baralho, onde aparece Lula como rei de copas, com duas manchetes distintas, que se observa ao virar o baralho de cima para baixo ou vice-versa.

Na manchete, Bonito, hein, Lula..., a visão dos que acham que o papel da imprensa é fiscalizar os atos de qualquer governo.  

Na manchete Lula é bonito, a visão dos que acham que o papel da imprensa é bajular os reizinhos do poder.

Muito bem bolado! E vejam o que disse o  presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, sobre os ataques à imprensa, ontem, dia 23 de setembro.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, alertou em discurso na noite desta quinta-feira (23), no Rio de Janeiro, sobre os riscos correntes à liberdade de imprensa no Brasil.
 
Durante evento de abertura do Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB, Cavalcante demonstrou-se preocupado com a visão do governo sobre o papel dos meios de comunicação e dos profissionais que neles trabalham. "Ataques à liberdade de imprensa são verberados, perigosamente, dentro do próprio governo, da figura do presidente da República, como se de repente jornalistas e formadores de opinião tomassem parte de uma conspiração eleitoral", afirmou.

"[Os ataques] são, na verdade, um atentado ao estado de direito na medida em que a liberdade de imprensa é um bem fundamental à cidadania desse país e à democracia. Eu tenho certeza que mais do que isso, o mais importante é privilegiarmos e fortalecermos as instituições. Elas são muito maiores que os homens, sejam eles presidentes sejam eles de quaisquer condição social", continuou.

"A liberdade de imprensa é uma instituição da República, é um direito constitucional inegociável. Não será o ataque de uma autoridade ou de quem quer que seja que vai jogar por terra esse direito tão dificilmente conquistado", afirmou.

Ainda no discurso, o presidente da OAB lembrou os recentes "escândalos", como "casos de quebra de sigilo fiscal e financeiro com envolvimento de agentes públicos", assim como "denúncias sobre a existência de tráfico de influência e corrupção na esfera do poder, resultando no afastamento de uma ministra de Estado e na prisão de mais um governador", em referência à queda da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, e à prisão do governador do Amapá, Waldez Goez.

"Por fim, acredito ser este o momento propício para diante de tãos maus exemplos advindos do sistema eleitoral partidário, rediscutir o nosso processo eleitoral interno, não deixando ser contaminados por práticas condenáveis e toda sorte de abusos", completou.
Fonte: G1

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Campanha de Dilma Rousseff quer tirar vídeos da oposição do ar!

Mal foram veiculados vídeos da campanha do PSDB contra os desmandos de corrupção e autoritarismo do lulo-petismo, com foco na canditadura Dilma, e a turma que a apóia já entrou hoje, dia 23,  com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a coligação "O Brasil Pode Mais" do candidato tucano, José Serra. Dilma pede liminar para retirar o vídeo do ar e impedir o PSDB de exibi-lo na mídia tradicional. A coligação teria, ainda, solicitado investigação sobre o caso (qual?) à Polícia Federal e ao Ministério Público.

A alegação, para a retirada do vídeo, é que ofende a honra e a dignidade da candidata, pelo conteúdo ofensivo, degradante e falso, em vez de discutir propostas de governo antagônicas ou diversas. Mas onde estaria a ofensa? Em comparar os petistas com rottweilers? Quem já se viu na mira de um deles, sabe que a comparação é perfeita. Por minha postagem sobre o Lacerda, um petralha postou nos comentários do CBOX que sou uma égua velha, fora ameaças de morte que já rolaram por aqui. Fora ainda o que rola em outros blogs, de deixar qualquer um(a) de cabelos em pé, tipo ameaçar a vida da família inteira do blogueiro, com um linguajar que não se encontra facilmente nem na boca do lixo.

Ou será que a ofensa estaria na afirmação a respeito do combate sistemático que o lulo-petismo faz à imprensa? Não faltam documentos para provar a veracidade dessa colocação. Ou que a Dilma mentiu sobre seu currículo e sobre seus feitos na administração do governo Lula? Também há como provar. Ou que, em caso de sua vitória, quem vai governar é Zé Dirceu e outros petistas pra lá de barra-pesada?

De fato, na minha opinião, falsa em um desses vídeos é afirmação de que Lula teria feito muita coisa pelo país (o quê?), sendo a principal delas conter os radicais do PT, o que Dilma não fará (isso é certo), caso ganhe . E sobretudo falso é afirmar que Lula foi quem impediu que o PT acabasse com a imprensa livre. Essa é de doer, principalmente considerando o festival de ataques do Mussolini tupiniquim, nos últimos dias, contra a imprensa por conta da exposição das inúmeras falcatruas envolvendo Erenice Guerra, braço-direito de Dilma na Casa Civil.

No mais, a série de vídeos (que aparecem compilados abaixo) tem tom contundente mas adequado para uma campanha onde o adversário é o PT. Além disso, petista falando de honra e dignidade (o que fazem sempre que alguém diz alguma verdade sobre eles ou os pega no flagra de algum crime) é mesmo uma piada. O cinismo da quadrilha não tem limites porque permanece impune.

Vejam o vídeo, antes que o proíbam, e digam o que acham. Pra mim, é até pouco!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Manifesto pela Democracia: Vamos assinar!

Hélio Bicudo lê o manifesto
Hoje, no Largo do São Francisco (São Paulo), em frente à histórica Faculdade de Direito do Largo São Francisco, ao meio dia, um grupo de juristas, intelectuais e artistas leu o manifesto que transcrevo abaixo e colheu assinaturas de apoio à luta por nossa ameaçada democracia.

Nos últimos dias dessa fraudulenta eleição, os desmandos de corrupção e as ameaças do lulo-petismo à democracia têm sido de tal ordem que finalmente a sociedade civil - a verdadeira, não a de alguns movimentos sociais chapa-branca - começou a se mexer. Notas de organizações da imprensa e da OAB contra os ataques de Lula à mídia, por conta da exposição que esta tem feito, dos escândalos de corrupção na Casa Civil, mais declarações de jornalistas, historiadores, blogueiros, como eu, entre outros, desaguaram hoje nessa manifestação que concentrou 250 pessoas no coração de São Paulo. Foi o lançamento que todos podem e devem assinar no site Se Liga Brasil. O manifesto já tem 4600 assinaturas, e elas aumentam a todo o minuto.

Vejam o texto do manifesto abaixo e cliquem em ASSINE A PETIÇÃO para dar seu apoio à democracia brasileira, ao nosso país.

Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.

É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.

É inaceitável que militantes partidários tenham convertido órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.

É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.

É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.

sábado, 18 de setembro de 2010

Risco de fraude nas eleições: a OAB não referenda as urnas eletrônicas!

Nestas eleições fraudulentas - porque desequilibradas pelas ilegalidades eleitorais cometidas pelo governo, em apoio a sua candidata, com uso do Estado brasileiro para fazer campanha, fora as negociatas milionárias com o empresariado nacional que do capitalismo só entende a usura e o lucro fácil - sempre também se levantou a hipótese de fraude nas urnas eletrônicas, história considerada por gente da própria oposição como fantasiosa.

Pessoalmente, nunca vi tal hipótese como irreal, ainda mais sob a atual conjuntura. Já houve até programas noticiosos denunciando fraudes em cidades brasileiras, o que, para variar, não deu em nada. Com o grau de aparelhamento e de corrupção das instituições do país pelo PT, com quebra do sigilo fiscal de cidadãos e cidadãs (do segredo dos dados financeiros das pessoas) sem a maior cerimônia, por que as urnas eletrônicas que funcionam com base em um programa de software (e todos são burláveis) não poderia ser vítima de fraude? Se os hackers (os espiões eletrônicos) já invadiram até o Pentágono (sede do departamento de defesa dos Estados Unidos), por que não fraudariam as urnas eletrônicas sob um governo fraudulento até a medula?

Agora a história da possibilidade de fraude das urnas ganha contornos mais nítidos com a recusa da Ordem dos Advogados do Brasil de homologá-las, ou seja, de confirmar que elas são confiáveis, fazendo inclusive um mea culpa por ter assinado, sem a devida confirmação técnica, atestado de inviolabilidade das mesmas em anos anteriores.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Doméstica Verônica Maldonado afirma ter tido um longo romance com Dilma Rousseff.

Verônica Maldonado
Essa campanha eleitoral tem tido de tudo um pouco no terreno da baixaria: o mundo fantasioso da propaganda do PT, com um Brasil que só existe no papel, escândalos de corrupção e crimes contra a privacidade de candidatos da oposição, e agora uma moça, chamada Verônica Maldonado, que aparece se dizendo amante da Dilma Roussef.

Mesmo que Dilma tenha tido caso com a tal Verônica, o que não é impossível, mas pouco provável, aparecer a essas alturas do campeonato reivindicando pensão pela suposta união estável das duas é óbvio oportunismo. Bem possível também que essa história da suposta amante da Dilma seja obra da direita "cristã" e moralista que parece ser mais oposição ao PT por questões como o aborto e os direitos homossexuais do que pelos graves problemas de corrupção, aparelhamento do Estado e projetos autoritários do partido.

Como já tive oportunidade de escrever aqui no blog, a ligação da questão dos direitos homossexuais com o PT é uma das maiores roubadas que o movimento LGBT brasileiro já cometeu, pois apenas e tão somente reforça os preconceitos de quem já é bem preconceituoso. Os direitos homossexuais nada tem a ver com comunismos, socialismos, aparelhamentos de Estado, corrupções, projetos autoritários, etc. Aliás, o moderno movimento homossexual nasceu no mais liberal dos países, os EUA, com a revolta de Stonewall em 1969, e lá o máximo de socialismo que eles aceitam é o Obama (piada, né?). Por outro lado, nos países comunistas, propriamente ditos, as pessoas homossexuais foram duramente perseguidas e inclusive mortas (ver Antes que Anoiteça, sobre a perseguição ao escritor homossexual Reinaldo Arenas; imagem dele no vídeo abaixo). Como também disse, em artigo recente, o interesse das esquerdas pela causa homossexual é coisa bem nova, movido pela evidência dos movimentos homossexuais mundo afora. Enfim, mais um movimento de oprimidos para servir como correia de transmissão para os projetos de poder do Partido.

O caso Erenice no Jornal Nacional

Mais um dos exemplos do processo de aparelhamento do Estado brasileiro pelo partido fascista e corrupto dos trabalhadores (PFCT). Erenice Guerra, amiga e braço-direito de Dilma Roussef, trambicava para valer enquanto Roussef ainda era a Ministra da Casa Civil. Naturalmente, Dilma sabia de tudo, mas aprendeu com seu "padim", Lula, a dizer que não sabia de nada e rifou a ex-companheira, como da Silva já havia feito com o mafioso Dirceu e vários outros cumpanheiros aloprados. Depois, Erenice volta, como Dirceu voltou, embora ainda responda processo pelo mensalão, do qual pretende sair "inocentado". 

Com todos os órgãos de Estado aparelhados, incluindo a Justiça, eles ficam impunes e naturalmente reincidem nos crimes enquanto culpam as vítimas de seus malfeitos pela violência que sofreram. A vitória de Dilma aponta para o aprofundamento desse processo de aparelhamento e para a instalação de um regime autoritário no Brasil sem mais subterfúgios, como ficou bem expresso na fala de Zé Dirceu, no início da semana na Bahia, quando afirmou que, com Dilma, o projeto de poder do PT será efetivado.  

Pelo menos, todo esse horror tem conseguido acordar a oposição e uma parcela ainda pequena porém aguerrida da sociedade brasileira. Temos que insistir: não vote 13. Dá azar, dá roubo, dá ditadura! Para quem não tomou conhecimento, segue o vídeo do Jornal Nacional que resume a esculhambação geral.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Que ironia! Os petistas reabilitam seus opositores! Carlos Lacerda que o diga!

Participo de algumas listas de discussão na Internet cheias de petistas, seus aspones e assemelhados. Na sexta passada, enviei um texto, aproveitando para convidar os listeiros a escutar a sabatina de Serra no Globo, com o título Direitos LGBT só existem em democracias. Um petista daqueles caprichados que, há tempos resolveu encarnar em minha pele pois  não o deixei postar um seu comentário hipócrita aqui no blog, resolveu dizer que tinha me baixado o Carlos Lacerda devido a meu alerta sobres os ares antidemocráticos do atual governo e da canditadura Dilma Roussef.

Como a resposta ficou bem longa, passando por dados históricos, etc.,  resolvi transcrevê-la aqui no blog em forma de postagem. Mariante é o sobrenome do petista em questão. Carlos Lacerda foi um político carioca da União Democrática Nacional (UDN) que deu apoio à deposição do presidente João Goulart, em 1964, pelos militares, por suspeitas de querer instaurar um regime comunista no Brasil. Lacerda supôs que a intervenção militar seria breve, pois tinha inclusive intenção de candidatar-se à presidência, mas acabou inclusive tendo seus direitos políticos cassados pela ditadura militar.  Ao fim da postagem, três vídeos com falas de Lula e Dilma e um documentário sobre a vida em Cuba. 
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Carlos Lacerda
Bom, primeiro, uma gracinha. Acho que o Mariante é a versão "socialista" da Xuxa. Toda a mensagem dele começa com essa coisa de geeente. Ou de repente esse tique é obra do marqueteiro da Dilma em ação tentando fazê-lo parecer assim afetuoso.

Como o comissário Mariante adora citar situações e personagens históricos de forma descontextualizada, vale lembrar que não só Lacerda mas também boa parte da população, além da imprensa em peso, deram apoio à deposição do João Goulart pelos militares. E havia razões de sobra para tal. O mundo vivia a Guerra Fria (no período do Jango houve inclusive a crise dos mísseis em Cuba) e, embora ainda não se soubesse muito sobre os regimes de terror do chamado socialismo real, sabia-se que estes eram ditaduras. Goulart, embora se dissesse independente, era de fato muito ambíguo mantendo boas relações com os EUA mas igualmente com Cuba, enquanto também passeava pela URSS e a China. No Brasil, seu cunhado Brizola mostrava pendores pouco democráticos, influenciado pela revolução cubana. Mais do que influenciados pela revolução cubana, os dirigentes das chamadas Ligas Camponesas (que buscavam a reforma agrária) recebiam treinamento militar em Cuba e planejavam criar uma aliança operário-camponesa com a finalidade de instalar uma Revolução Socialista no Brasil.

Jango pode ter sido apenas um reformista bem intencionado, apesar de suas ligações com a esquerda "revolucionária", que apenas resolveu fazer estatizações num momento inadequado, no meio de alta inflação, com muitas greves e outros agitos, mas acabou engolfado por seus próprios erros e pelos que queriam dar golpes à esquerda ou à direita. No meio dessa zona, o povo amedrontado apoiou os militares, para se livrar do perigo comunista, mas os militares, ao contrário do que se previa, após tomar o poder, não encaminharam novas eleições, não entregaram o poder de volta aos civis. Instalaram a ditadura deles.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

LOL: Versão não censurada do segredo de Gerson na novela Passione!

Com exclusividade, apresentamos a versão censurada da cena onde se revela o segredo de Gerson, papel de Marcello Antony em Passione.
Depois de tantas suposições, a verdade realmente é aterradora.

Não deixe de ver!



terça-feira, 7 de setembro de 2010

Melô das eleições. Ouça os conselhos do burrinho!

Não vote 13. Dá azar, dá mensalão, invasão de privacidade, corrupção, ditadura. Vote em quem tem as cores do Brasil no logo e no coração. Não acredite em pesquisa comprada com 60 milhões, entrevistas feitas não se sabe onde, com quem, ou sempre repetidas nos mesmos lugares. Não engula a estratégia do Maria vai com as outras que essas pesquisas fajutas visam impor à sua consciência.

Vote em quem tem histórico de trabalhos prestados ao Brasil. Você contrataria alguém que não conhece para trabalhar em sua casa? Alguém que tem ficha secreta a qual você não tem acesso? Alguém suspeita de envolvimento em atividades criminosas?

O Brasil é nossa casa. Não podemos continuar tolerando bandidos governando o Brasil, senão seremos todos - cedo ou tarde - vítimas de uma terra sem lei e sem ordem, como nos velhos faroestes americanos.

Ouça o divertido melô das eleições e vote consciente. Vote Serra 45. Vote pela democracia!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Meu Mundo É Hoje (eu Sou Assim) – de Wilson Batista

Wilson Batista (03/07/1913 07/07/1968) foi um compositor popular carioca, nascido em Campos (RJ), que se interessou por música ainda criança, quando integrou, tocando triângulo, a banda de seu tio, o maestro Ovídio Batista. Ao final da década de 20,  mudou-se para o Rio de Janeiro, vindo a participar da vida boêmia do famoso bairro da Lapa, frequentando cabarés e bares e se tornando amigo de músicos e malandros locais. Fez vários bicos para sobreviver, mas conseguiu finalmente realizar seu sonho de se tornar músico.

Do seu primeiro samba em 1929  (Na Estrada da Vida) até seu falecimento, em 1968, Wilson produziu inúmeros sambas inspirados, tornando-se, ao lado de Noel Rosa, Assis Valente, Geraldo Pereira, um dos grandes sambistas da boêmia carioca.

Além de haver tido suas músicas gravadas pelos grandes cantores da época como Araci Cortes, Francisco Alves, Castro Barbosa, Murilo Caldas, Linda Batista, Ciro Monteiro, Moreira da Silva, ficou famoso também por sua polêmica musical com Noel Rosa que gerou sambas inesquecíveis de ambos, como Lenço no Pescoço, Mocinho da Vila, Conversa Fiada, Frankenstein da Vila (por causa do queixo defeituoso de Noel), de Wilson, e Feitiço da Vila, Palpite Infeliz, Rapaz Folgado, de Noel. 

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Aloprados 2: a inacreditável história da quebra do sigilo fiscal da filha de Serra

O Contra o Coro dos Contentes não é um blog apenas sobre política, como muitos outros na blogosfera. Abordo em geral temas ligados à cultura, entretenimento, direitos humanos em geral, ambientalismo, ao cotidiano (crônicas), ao humor e até à tecnologia (Web, widegts, etc.). Enfim, trata-se de um blog de variedades para combinar com meu espírito generalista e minha compulsão por escrever. Agora, inclusive, quem me acompanha poderá confirmar o que digo vendo ou revendo postagens antigas, abaixo de cada post,  sobre os diferentes tópicos do blog. Também na barra da wibya, ao pé da página,  poderá checar as últimas postagens e compartilhá-las mais facilmente. Sugiro ainda, para quem gosta de boa música, que ouça a seleção da Diana Krall, no widget da grooveshark, na barra lateral do blog, sob o título Notas Musicais. 

Agora, após nossos comerciais, explico o porquê do esclarecimento acima. Apesar do blog ser de temática variada, as postagens sobre a política nacional têm prevalecido nos últimos dias porque, além das eleições, os descalabros que vêm ocorrendo no país têm ocupando a minha atenção mais do que outros assuntos, pois configuram uma situação de deterioração das instituições democráticas com reflexos nas vidas de todos nós. A gente levanta e vem dar uma espiada no notíciário dos portais, sites e blogs e raramente não se depara com mais um caso escabroso.

De ontem para cá, a nova é a quebra do sigilo fiscal da filha do candidato à Presidência, José Serra, ocorrida em setembro do ano passado. Antes havia sido a quebra de sigilo fiscal de colegas de partido do ex-governador de São Paulo, entre outras vítimas menos ilustres. Agora é da família desse político .

Como se não bastasse o delito em si, a aparelhada Receita Federal e o Ministério da Fazenda passaram a acusar a vítima pela quebra do próprio sigilo (sic). Ela teria passado procuração para um tal Antonio Carlos Atella Ferreira, um estelionatário, para que este tivesse acesso a seu sigilo fiscal no posto da Receita de Santo André. Para quê? Somos todos idiotas, não? O documento teria “firma reconhecida” no 16º Tabelião de Notas de São Paulo. Obviamente, Verônica Serra negou a história, mas certa imprensa igualmente chapa-branca andou passando a farsa surrealista como se fora possível. Agora, mais à tarde, o 16 Tabelião de Notas de São Paulo veio à público informar que a suposta procuração era fraudulenta, que Verônica nunca sequer teve firma aberta no local (Veja a declaração do tabelião ao fim da postagem). Vamos ver que desculpa rocambolesca o governo do PT vai arrumar para mais esse crime contra a cidadania.

E é exatamente disso que se trata toda essa história asquerosa de quebra de sigilos fiscais, bancários e telefônicos de cidadãos brasileiros. De crime. Por que devemos declarar imposto de renda, se a Receita Federal não protege nossa privacidade como manda a constituição? Esse tipo de crime é típico de regimes autoritários, mais do que autoritários, totalitários, jamais de regimes democráticos. E é um crime que vai além da questão eleitoral, político-partidária. Ele atinge a todos nós, e todos nós devemos repassar informações sobre o assunto para o maior número de pessoas possível de modo a conscientizá-las sobre a importância de não votar 13 em outubro. A vitória de Dilma - agora está óbvio - vai empurrar o país para o buraco sem fundo de um estado policialesco, onde ninguém terá segurança nenhuma.

Atualização do dia 02/09: leia também entrevista de Mônica Serra, mulher de Serra, na Folha de SP, sobre o caso, clicando aqui. Trecho: Quero respeito com minha família. Não admito uma coisa dessas. Já que as instituições não estão funcionando, vamos admitir que estamos numa ditadura disfarçada. Outra atualização: vídeo do Jornal Nacional sobre o Dilmagate ao fim da postagem.

Tabelião de Notas
Fábio Tadeu Bisognin São Paulo

DECLARAÇÃO

FÁBIO TADEU BISOGNIN, brasileiro, 16° Tabelião de Notas de São Paulo, estabelecido à Rua Augusta. 1638, Cerqueira César, São Paulo - SP, declara, a quem possa interessar, que o reconhecimento de firma de VERÓNICA ALLENDE SERRA retratado em cópia de documento a mim apresentado e o qual fica arquivada nesta serventia notarial, referente a uma suposta autorização de Verónica Allende Serra a António Carlos Atella Ferreira, para atuar perante a RFB, é FALSO, não tendo sido realizado pelo 16° Tabelião de Notas de São Paulo.

Do referido ato é possível constatar diversos elementos que denotam que o suposto reconhecimento de firma NÃO É AUTÊNTICO, tais como:

a) Verónica Allende Serra não possui cartão de assinatura depositado no 16° Tabelião de Notas de São Paulo;

b) o suposto selo de reconhecimento de firma utilizado não é autêntico, não apresentando característica essencial de segurança, notadamente no que se refere às marcas holográficas;

c) o termo impresso de reconhecimento de firma apresenta divergências em relação ao termo utilizado pelo 16° Tabelião de Notas, como nome do tabelião grafado errado, ausência do número do cartão da pessoa cuja assinatura seria reconhecida e o código de segurança não é reconhecido pelo sistema informatizado do cartório, e,

d) a assinatura feita no termo de reconhecimento de firma não se assemelha com a assinatura da escrevente autorizada do 16° Tabelião de Notas.

São Paulo, 1° de setembro de 2010.

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