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Decapitem os que dizem
que o Islã é violento |
Os europeus estão parecendo os tucanos no Brasil, que nem sequer tentaram o impeachment do crápula-mór do Lula, em 2005, quando do escândalo do mensalão, e permitiram, por essa covardia, que a metástase petista se alastrasse mais ainda, colocando em risco a democracia brasileira.
No caso dos europeus, sua leniência com a horda de imigrantes muçulmanos das últimas décadas, que não aceita adaptar-se aos costumes ocidentais, ameaça a própria subsistência do continente. Já abordei essa questão dos muçulmanos duas vezes aqui no blog (
Os limites da Liberdade de Expressão e
Diga-me com quem andas que te direi quem és). Nesta última postagem, há inclusive um vídeo com declarações de líderes islâmicos que falam claramente em destruir o Ocidente. Enquanto isso os europeus, subservientes aos equívocos do multiculturalismo, vêm, como diz o autor do texto abaixo, Janer Cristaldo, aceitando as exigências de um bando de fanáticos que quer arrastar o mundo para sua Idade Média mental.
Como se não bastasse, agora a palhaçada censória dessa "gente" de outras eras acaba de chegar ao Brasil. Uma tal de União Nacional das Entidades Islâmicas (UNI) pediu a retirada do vídeo Inocência dos Muçulmanos (de fato, o trailer do vídeo), que parodia a vida de Maomé, por considerá-lo ofensivo à religião islâmica. E um juiz aqui de São Paulo, Gilson Delgado Miranda, da 25a Vara Cível Central de São Paulo, acatou o pedido, ferindo o princípio da liberdade de expressão. Cabe lembrar que esse vídeo tem sido usado como desculpa para mais uma onda de violência contra ocidentais no Oriente Médio, já tendo matado muita gente.
O Ocidente não pode continuar a ceder a esse tipo de pressão desses fanáticos islâmicos. Eles que se civilizem, oras, ou fiquem em suas terras, curtindo seu obscurantismo! Todas as religiões são motivo de gozação no Ocidente e, no máximo que se vê, são os religiosos ou fiéis de cada crença, protestar contra alguma peça considerada ofensiva. Ninguém vê, contudo, gente tocando fogo em embaixadas, em prédios públicos, matando pessoas, jogando bombas, ou querendo censurar obras de qualquer natureza por conta de supostas ofensas religiosas. Vejam abaixo, no texto do Janer Cristaldo, a descrição de a quantas anda a Europa com essa autofágica condescendência com esses bárbaros das arábias.
Respeitar as distintas culturas humanas não é uma via de mão única, é de mão dupla. Esses fanáticos muçulmanos não respeitam ninguém, portanto, não tem que ser respeitados. Se eu fosse europeia, estaria lutando para interromper o fluxo imigratório dessa gente para o velho continente. E quem quiser vir alegar islamofobia da minha parte, que venha, pois esse negócio de bancar cordeiro, entre lobos, só para quem quer virar jantar.
E, em protesto contra a censura ao trailer do vídeo, posto-o abaixo para quem ainda não viu.
A morte da Europa que amo
Desde Rushdie, o islã crê que o mundo está sob sua jurisdição. Na Europa, imigrantes trocam a lei local pela sharia. Não viverei para ver a 'Eurábia', ainda bem
Ao não cortar relações diplomáticas com o Irã, em 1989, quando o aiatolá Khomeini decretou uma fatwa condenando Salman Rushdie à morte pela publicação de "Versos Satânicos", os países europeus perderam uma oportunidade única de evitar os conflitos hoje provocados pelos muçulmanos na Ásia, Oriente Médio e Ocidente.
Do alto de seus minaretes, o aiatolá condenou um estrangeiro, residente em país estrangeiro, por um ato cometido no estrangeiro e que no estrangeiro não constitui crime. Khomeini legislou urbi et orbi e o islã pegou gosto pela abrangência de sua jurisdição.
Se migrantes de todos os quadrantes normalmente se adaptam à cultura europeia, há um imigrante particular que não só causa problemas na Europa como quer dominá-la culturalmente. São muçulmanos, que querem instituir no continente suas práticas, muitas vezes tipificadas como crime nas legislações nacionais.
Uma é a excisão do clitóris e infibulação da vagina. Médicos europeus chegaram a propor um pequeno corte simbólico no clitóris, para aplacar a misoginia islâmica. Outra é o véu. Na Itália, migrantes árabes pretenderam que mulheres tirassem documentos de identidade... veladas.
Muçulmanos têm grande dificuldade para aceitar as leis dos países que os acolhem. Em plena Espanha, há tribunais islâmicos clandestinos. A primeira corte ilegal, descoberta na Catalunha, operava como em um país muçulmano, com a aplicação do rigor da sharia. O tribunal foi revelado em dezembro de 2009, quando a Justiça da região de Tarragona indiciou dez imigrantes por liderar uma corte que teria sentenciado à morte uma mulher muçulmana.
Na Grã-Bretanha, a sharia começa a ser usada para resolver disputas familiares e pequenas causas. O primeiro tribunal foi identificado em 2008, mas opera desde 2007. Na Escandinávia, um muçulmano, junto com seus filhos, executou uma filha porque esta tinha relações antes do casamento com um sueco. Não foi preciso tribunal algum. A família se erigiu em tribunal. Há muitos outros casos pela Europa.
A Europa é leniente. Em 2007, a juíza Christa Datz-Winter, de Frankfurt, negou o pedido de divórcio feito por uma mulher muçulmana que se queixava da violência do marido. A juíza declarou que os dois vieram de um "ambiente cultural marroquino em que não é incomum um homem exercer um direito de castigo corporal sobre sua esposa". Quando a mulher protestou, Datz-Winter citou uma passagem do Corão: porque "os homens são encarregados das mulheres".
Na Finlândia, imigrantes somalis protestam por seus filhos estarem sendo educados por professoras. Porque um jovem macho somali não dirige a palavra a uma mulher.
Na Suécia, que nos anos 1970 gozou a fama de paraíso do amor livre, o atual número de estupros per capita coloca o país apenas abaixo do Lesotho, na África. De lá para cá, o país foi invadido por muçulmanos. Segundo Ann-Christine Hjelm, advogada que investiga crimes na Suprema Corte sueca, 85% dos estupradores condenados no tribunal nasceram em solo estrangeiro ou são filhos de pais estrangeiros.
Em 2004, os jornais nórdicos noticiaram que um mufti chamado Shahid Mehdi declarou em Copenhague que mulheres que não portam véus estão "pedindo para serem estupradas". Para estes senhores, uma mulher sueca independente é apenas uma "puta sueca".
Mas, claro, não se pode estuprar uma árabe. Entrevistado pelo "Dagens Nyheter", principal periódico sueco, Hamid, membro de uma gangue de violadores, justificou: "A sueca recebe um monte de ajuda depois, além disso ela já transou antes. Mas a árabe tem problemas com sua família. Para ela, é uma grande vergonha ser violentada. Para ela, é importante ser virgem ao casar".
No Reino Unido, França e Espanha, muçulmanos lutam contra a presença de cães nas cidades. Porque o profeta não gostava de cães.
Os atuais distúrbios em função de um filmeco americano sobre Maomé, que não fere lei alguma no Ocidente, refletem a leniência com que a Europa tem tratado os muçulmanos. O islã quer determinar que tipo de arte o Ocidente pode produzir. Já condenaram Rushdie à morte. O tradutor de "Versos Satânicos" para japonês foi assassinado. Sobreviveram os tradutores ao italiano, esfaqueado, ao norueguês, baleado, e o editor turco, que se hospedou em um hotel que foi incendiado.
Em 2004, o cineasta Theo Van Gogh foi assassinado em Amsterdã por ter dirigido "Submissão", filme sobre a situação da mulher nas sociedades islâmicas.
Como boi que ruma ao matadouro, a Europa está se rendendo às aiatolices de fanáticos que ainda vivem na Idade Média. Já se fala em uma "Eurábia" daqui a 50 anos. Ainda bem que não estarei lá para testemunhar a morte de uma cultura que tanto amo.
JANER CRISTALDO, 65, doutor em letras francesas e comparadas pela Universidade de Sorbonne Nouvelle (Paris 3), é tradutor e jornalista (Folha de São Paulo)