Cantora Meyolia interpreta Hatikva (uma das mais belas versões do hino de Israel) |
(repete)
Am Yisrael Chai
Reedição de 13/01/24 do original em 02/01/24
Cantora Meyolia interpreta Hatikva (uma das mais belas versões do hino de Israel) |
Eram homens vestidos de mulher, mas ninguém queria ser mulher” diz o cantor Ney Matogrosso em seu depoimento, presente no documentário. A questão era justamente essa: jogar com uma sexualidade dúbia fugindo de qualquer tipo de classificação. “Qual é essa mania de classificar?”, dizia um dos integrantes.
Os Dzi Croquettes não são representantes do gay-power, nem dos andróginos, nem dos homens, nem das mulheres, nem dos brancos, nem dos pretos, mas de todos. Porque ou a gente representa todos ou não representa nada.”
Raphael Alvarez e Tatiana Issa. Dzi Croquettes [Filme] Tria Produçoes. Brasil 2009.
LOBERT, Rosemary. A palavra mágica: a vida cotidiana dos Dzi Croquettes, ed. Unicamp, Campinas: 2010
Folha de São Paulo, 2.8.1973 in LOBERT, R., Op. Cit.. p.245
Clipping A força do macho e a graça da fêmea: Dzi Croquettes, por Lucila Vilela, Interartive, 02/2011
Eles não sabiam bem como seria, mas tinham como base a ideia de uma coisa irreverente", conta Cláudio Tovar, que fez parte do grupo, em entrevista à Rolling Stone Brasil.O projeto foi levado a Lennie Dale, nova-iorquino radicado no Brasil (considerado um gênio da dança), por seu aluno Ciro Barcelos, e imediatamente o coreógrafo se apaixonou pela ideia, encabeçando o grupo ao lado de Wagner. O ano do nascimento foi 1972. A partir daí, os Dzi Croquettes passaram a se valer da atuação, do humor e da dança para se expressar de forma livre em um contexto extremamente repressor.
Como tínhamos essa variação no figurino, fizemos praticamente uma peça infantil. Era um bando de retardados, dançando como idiotas, vestidos de ursinhos", conta Tovar. "E eles não entenderam porra nenhuma, claro."Porém, tempos depois, ao perceber do que tratavam os espetáculos, os generais proibiram definitivamente a exibição. Mas era tarde.
Já havíamos passado por duas boates e dois teatros. Já tínhamos feito a cabeça de milhares de pessoas, que viam naquilo uma possibilidade enorme de uma vida menos careta", explica o ex-integrante.Pouco tempo depois, o espetáculo foi liberado e entrou em cartaz em São Paulo - posteriormente, com o dinheiro arrecadado, o grupo viajou para o exterior. Com humor e graça, os 13 atores e dançarinos (Lennie Dale, Wagner Ribeiro, Cláudio Tovar, Cláudio Gaia, Rogério de Poly e Reginaldo de Poly, Bayard Tonelli, Paulo Bacellar, Benedictus Lacerda, Carlos Machado, Eloy Simões, Roberto Rodrigues e Ciro Barcelos) davam, nas entrelinhas, verdadeiros safanões na sociedade e na realidade política do período.
Eu falava com todo mundo da minha geração: 'Isso na peça vem de Dzi Croquettes, aquilo também'. E ninguém nunca tinha ouvido falar deles", conta a diretora.Sobretudo para Tatiana, o trabalho teve caráter pessoal, já que seu pai, Américo Issa, integrava a equipe técnica do espetáculo - e traçar a trajetória do grupo significava inevitavelmente trazer de volta parte da história de vida de Américo e cenas de sua própria infância.
Não fazia sentido trabalhar nisso sem imagens de arquivo", diz Tatiana. "
A TV alemã filmou e guardou.
Descobrimos que esta fita existia e negociamos os direitos de exibição."Segundo Tovar, as filmagens aconteceram durante o período de uma semana, enquanto a equipe estava em cartaz em Paris, e foi ao ar em um especial de fim de ano, em 1975.
As coisas eram ditas com humor, mas dando porrada. Foi a maneira que encontramos de falar o que a gente queria", lembra Tovar. "Era um musical muito brasileiro."E é exatamente com relação a essa brasilidade que o ato antropofágico se encaixa. Havia músicas norte-americanas, já que Lennie Dale vinha dos Estados Unidos e trazia na bagagem a carreira como bailarino de jazz, mas as apresentações eram compostas majoritariamente pelo som nacional, como o samba e gafieira.
Tudo era muito assumido. A década de 70 foi uma época bastante liberada, foi com a aids depois que a coisa ficou feia", diz Tovar.
Não valia a pena segurar a onda de porra nenhuma. Ainda mais em um período de repressão como aquele. Iria ainda reprimir sua própria sexualidade?"O diretor Raphael Alvarez completa:
O que eles queriam mostrar era que não importava a sexualidade de cada um, havia coisas mais importantes que isso."
Clipping "A Força Do Macho E A Graça Da Fêmea, Por Patrícia Colombo, Rolling Stones, 18/07/2010
Sandman, uma das melhores séries de quadrinhos da história. |
Sandman, ícone da cultura pop. |
Sandman também é chamado de Morfeus |
Gal Costa, Os Mutantes, Jards Macalé, Gilberto Gil (com Torquato Neto), Novos Baianos, Caetano Veloso, Jorge Mautner, Luiz Melodia, Rogério Duprat, Sérgio Sampaio, Tom Zé e Walter Franco |
Pinturas de um menino usando rosa e uma menina usando azul |
Roosevelt à moda vitoriana, de vestido / Crédito: Reprodução |
Barão d'Holbach pelas mãos do pintor Louis Carmontelle. Já no século 18 o rosa era uma cor máscula. Crédito: Reprodução |
Com a industrialização, padrões sociais passaram a ser como hoje. Crédito: National Geographic |
A afinidade com alguma cor não determina personalidade ou sexualidade”. Pelo contrário: ter afinidade com algo não supostamente pertencente ao seu sexo determina apenas o modo como nossa sociedade ressignifica valores e crenças através dos tempos.
O Piano (1003) de Jane Campion, primeiro lugar entre os 100 filmes de diretoras (ver abaixo) |
“Cléo das 5 às 7” – [Cléo de 5 à 7, França, 1962] |
É com satisfação que apresentamos a maior e mais internacional lista de críticos de cinema da BBC Culture”, disse Rebecca Laurence, editora da BBC Culture. “Ficámos impressionados com a enorme resposta: 368 críticos, académicos, figuras da indústria e programadores de filmes de 84 países diferentes. E temos o prazer de informar que o número de votantes é equilibrado em termos de sexo, com um número ligeiramente maior de mulheres do que homens. Esperamos, como sempre, que esta lista provoque debates e inspire a descoberta da maravilhosa e diversificada coleção de filmes criados por mulheres ao longo da história do cinema.”, acrescentou a editora.
Emily Blunt em “A Garota no Trem” (Imagem: reprodução)
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Rosamund Pike em “Garota Exemplar” (Imagem: reprodução/Netflix)
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Gina Rodriguez, Tessa Thompson, Tuva Novotny, Natalie Portman e Jennifer Jason Leigh
(Imagem: divulgação/Paramount Pictures/Netflix)
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Garance Marillier em “Raw” (Imagem: reprodução) |
Brie Larson em “Loja de Unicórnios” (Imagem: divulgação/Netflix)
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Cena de “I Am Mother” (Imagem: divulgação/Netflix)
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Eden Duncan Smith e Danté Crichlow em cena de “A Gente Se Vê Ontem”
(Imagem: divulgação/Netflix) |
Kiernan Shipka em cena de “February”, título em português (Imagem: divulgação/Netflix)
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Livros feministas ou de ficção escritos por mulheres ganham cada vez mais espaço nas livrarias e entre as leitoras. Foto: Arte de Nina Millen |
É um público interessado, atuante, com foco na leitura e isso representa um aumento na procura. Sempre tivemos um espaço para livros com esse recorte e isso facilita a nossa percepção de que o número de publicações de uns anos para cá cresceu muito — reforça Elisa. — Feminismo e gênero não são assuntos que estão na moda. São pautas. As pessoas estão entendendo a importância de discutir sobre isso. Os jovens, que antes não frequentavam livrarias, estão lá buscando esses títulos, participando dos eventos, sendo ativos.
As discussões já começam nas nossas redes sociais, que também são uma expansão do que foi discutido no encontro. Toda semana eu recebo e-mail de duas ou três cidades pedindo para o Leia Mulheres formar um grupo de leitura no local. É um crescimento contínuo! — ressalta Michelle Henriques, coordenadora e mediadora do clube.
Nas reuniões, as mulheres encontram um espaço seguro pra compartilhar opiniões, comentar sobre experiências e reflexões que tiveram com aquela leitura, isso motiva muito. Você ler um livro que mexe com você e conversar sobre isso é muito bom.
O crescimento foi no boca a boca — conta Alícia. — É uma delícia. Tomamos vinho nos encontros, cada uma leva um lanche e discutimos a leitura, a visão feminina, as nossas sensações. As pessoas se juntam para ver série, filme... Por que não podemos fazer isso com livros?
Eu enxergo o feminismo como uma ferramenta de mudança. Eu quero entender as realidades, embasar os argumentos e levar isso para as pessoas. Eu sou a "chata da reunião de família" que briga com as pessoas — diverte-se ela.Autoras lésbicas e bi também em destaque
O que eu percebo nas mulheres que participam do Lesbos é que elas se sentem confortáveis e satisfeitas por terem um espaço para conversar sobre a vida, sobre as suas histórias. Essa dinâmica do "vamos sentar e conversar", ser ouvida, compreendida, tudo num espaço seguro, é muito importante — ressalta Lídia.
Trish Walker e Jessica Jones: fim do sisromance |
Jessica Jones e a mãe Alisa Jones |
Jessica descobre não só o responsável pela sua superforça, Dr. Karl Malus, como também que sua mãe, Alisa Jones, não morrera e que tinha superpoderes como ela (na verdade, era mais forte e mais colérica do que a filha). Daí decorrem vários dilemas para Jessica, durante a temporada, que oscila mais de uma vez entre entregar a mãe para a polícia ou conviver com ela, como forma de recuperar o tempo que não tiveram juntas. Já no fim da temporada, ela decide fugir com a mãe, embora perseguida pela polícia, crente de que poderia controlar os surtos de fúria de Alisa;
Trish passa a usar o inalador de seu ex-namorado da primeira temporada, Wilson Simpson, que servia para aumentar o desempenho físico e mental dos combatentes. Simpson estava usando o inalador pra ter forças para lutar contra o "monstro", na verdade a mãe de Jessica, que queria matar Trish para evitar que seguisse com as investigações sobre a IGH, organização paramilitar que fazia experimentações em soldados e pacientes graves. Quando a droga acaba, Trish sai no encalço de Karl Malus para que a operasse também de modo a conseguir superpoderes e lutar contra os bad guys da vida. Malus concorda em realizar o procedimento e prepara uma droga que tinha como um de seus componentes uma vacina contra cinomose felina, indicando que um dos componentes de sua fórmula era DNA felino.
A cirurgia é interrompida por Jessica exatamente quando Trish começa a ter convulsões e a soltar sangue pela boca na mesa cirúrgica. Jessica diz a Malus que ele estava acabado, levando-o a explodir seu laboratório, não sem antes Jessica carregar Trish para fora do local. Jessica leva Trish para o hospital onde ela tem uma quase morte, ou um renascimento, mas se recupera o suficiente para ir matar Alisa ao ser informada que Jessica estava sendo cúmplice da fuga da mãe e que a polícia poderia matar as duas.
Com medo de perder Jessica para a mãe ou para o tiroteio da polícia, Trish se dirige para o parque de diversões Playland, em Westchester, pois sabia que aquele lugar tinha um significado especial para as Jones. Enquanto Jessica e a mãe, que decidira se entregar para a polícia a fim de poupar a filha, conversavam num dos bancos da roda-gigante, Trish atinge Alisa na cabeça com um tiro. Chocada, Jessica pula do banco da roda-gigante, avança sobre Trish, pega seu revólver e aponta para ela, mas acaba poupando-lhe a vida porque a irmã lhe diz ter atirado para salvá-la, pois a polícia pretendia matar as duas (mãe e filha). Posteriormente elas se encontram na porta do escritório/apartamento de Jessica, Trish se desculpa pelo tiro, mas Jessica diz que não poderia ter sido ela a tomar aquela decisão. Que agora olhava para Trish e não via sua irmã mas sim a pessoa que havia matado sua mãe.
Trish se retira, secando uma lágrima dos olhos, mas, quando uma mulher sai do elevador de costas e esbarra nela derrubando seu celular, ela o ampara com o dorso do pé e fica com a impressão que talvez a cirurgia de Malus não tivesse fracassado afinal.
Trish Walker é baseada na personagem Felina das HQ |
Gregory Sallinger, o serial killer |
Trish Walker e Daenarys Targaryen: se muito poderosas, melhor enlouquecê-las |
Trish Walker/Felina |
Você sabe o que é se sentir impotente?”
- Todo o mundo sabe” - ele responde.
- Nem todo o mundo teve uma mãe abusiva e uma irmã superpoderosa. Só quero ajudar pessoas que não podem se ajudar.”De fato, a mãe de Trish, Dorothy Walker, viu no talento e na beleza da filha a possibilidade de sair da pobreza, comercializando-a desde pequena, emplacando-a num bem-sucedido programa infantil de TV, que intitulou de "É Patsy", e cafetinando-a, ao chegar à adolescência, para conseguir pontas em filmes e alavancar sua carreira como cantora. A intensa pressão exercida pela mãe levou a garota às drogas e a clínicas de reabilitação, a estas com ajuda da irmã adotiva Jessica Jones. Posteriormente, adotou o nome de Trish Walker e se tornou âncora de um também famoso programa de rádio.
Erik Gelden, o boy que Jessica pega no bar e lhe dá de presente um serial killer |
Primeiro, com seu péssimo hábito de levar homens desconhecidos pra casa, trouxe um chantagista de criminosos, Erik, pra namorar, e o bandido que ele chanteagava pra soleira de sua porta. E o bandido era um serial killer.
Segundo, chama Trish, por quem ainda tinha sérias mágoas, para usá-la como sua arma secreta contra Sallinger porque ele era superqualificado, e ela não dava conta dele sozinha. Vale ressaltar que Trish teria ficado apenas como mais uma heroína de Hell's Kitchen, pegando alguns bandidos pra entregar à polícia, se não fosse esse infausto convite.
Terceiro, após salvar Erik, junto com Trish, que fora sequestrado por Sallinger, Jessica tenta convencer o boy a testemunhar contra o assassino. Como Erik também era chantagista, Jessica diz que conseguiria que ele ficasse preso por um ano, no máximo, se testemunhasse. O cara diz que não poderia testemunhar porque, com seu poder de detectar os maus, o que lhe causava intensas dores de cabeça, iria morrer de dor rodeado de criminosos na cadeia. Trish sensatamente pondera que ele ficaria na solitária e poderia partir para a condicional, em pouco tempo, mas o mané não aceita, e Jessica o paternaliza. Trish diz então que ela não viesse mais lhe dar sermões sobre o que estava em jogo naquela situação. E o serial killer sai da cadeia.
Quarto, após descobrir o corpo da primeira vítima de Sallinger, em sua terra natal, Jessica o reencontra num centro comunitário, de volta a Nova York, onde ensinava luta greco-romana. Jessica luta com ele e o humilha, ainda por cima perguntando se tinha sido com golpes como aquele, utilizados contra ela, que ele tinha assassinado Nathan Silva, sua primeira vítima. Sallinger naturalmente resolve retaliar a arrogância de Jessica logo depois, enviando-lhe falsas dicas de mulheres que supostamente iria matar (parecidas com ela) como manobra diversionista. Enquanto ela e Trish buscam os supostos alvos, Sallinger engana a polícia que guardava seu apartamento e sai para matar a mãe de Trish, também mãe adotiva de Jessica. Jessica depois lamenta a insensatez de ter se vangloriado para cima de um assassino em série, mas já era tarde.
Quinto, quando Trish vai visitar a mãe e a encontra morta, toda esfaqueada, com sinais de tortura, naturalmente fica transtornada e parte para matar Sallinger. Invade seu apartamento, tira a máscara, pra que ele visse quem iria matá-lo, inicia uma luta com ele, rasga-lhe o rosto com as unhas, mas, quando estava prestes a dar o golpe final, Jessica aparece pra impedi-la com a ladainha moralista e absurda de que se o matasse ela se tornaria vilã como ele. Não convence e tem que nocautear Trish para poder tirá-la da cena, pois já se podia ouvir a polícia chegando.
Obviamente, se Trish havia chegado até ali, Sallinger tinha visto seu rosto, e, como Jessica sabia, o apartamento tinha câmeras, o mais lógico era tê-la deixado terminar o serviço. Àquelas alturas do campeonato, com a mãe de Trish, o cara já tinha matado nove pessoas (as vítimas conhecidas ao menos), escapado da cadeia e enganado os policiais que o guardavam para ir matar Dorothy. Ao deixar Trish matá-lo, Jessica impediria que ele a identificasse, daria um fecho emocional para a filha chocada e enlutada, e eliminaria um assassino perigoso das ruas. Depois, era voltar ao apartamento para procurar as câmaras escondidas e destruir imagens onde Trish pudesse estar (aliás, ela faz isso no penúltimo episódio). Mas era preciso garantir a sobrevida do vilão até o fim da série e cozinhar a filha de uma de suas vítimas em banho maria, não é mesmo?
Você acabou de destruir minha única vitória numa longa e dolorosa lista de perdas".Jessica responde que teve que decidir entre destruir Sallinger ou salvá-la e que decidiu salvá-la como fazia todo o dia. Se assim fosse, não teria impedido que Trish matasse o desgraçado, não é mesmo?. Ela, Jessica, não tinha matado Kilgrave, o supervilão da primeira temporada? A verdade é que Jessica, heroína à revelia para quase tudo, parecia ter fixação em bancar a heroína da irmã, sempre colocada no papel da donzela em perigo, como já comentado, e de hipossuficiente. Numa situação dessa magnitude, para o bem ou para o mal, quem tinha que tomar decisões era Trish, que estava inclusive conformada em ir para cadeia desde que Sallinger fosse preso. O paternalismo muitas vezes se disfarça de bondade quando, na verdade, visa dominar e desempoderar.
O paternalismo muitas vezes se disfarça de bondade mas visa desempoderar |
Por que não me deixa simplesmente partir?Jessica começa com uma baboseira sobre ter pensado que Trish havia assumido a persona atual - uma justiceira? - pelo que Sallinger tinha feito com ela, como efeito colateral de seus poderes, mas que de fato o que havia se tornado sempre tinha estado presente, que tinha visto esse seu lado quando matara sua mãe, que fora Dorothy que tinha incutido nela aquela determinação moralmente superior e hipócrita. Que ela pensava estar vingando sua mãe, mas que de fato havia se tornado como ela (Dorothy havia sido justiceira?). Jessica encurrala Trish que reage com uma faca, mas acaba derrotada por Jessica. Numa outra cena, Trish, já na cadeia, ouve as acusações contra ela e se assume como a vilã que nunca foi. Jessica e ela ainda trocam um olhar quando Trish é levada para a Balsa (eu levantaria o dedo do meio pra ela). Depois, Jessica aparentemente larga tudo e se encaminha para pegar um trem a fim de sair de Nova York, mas acaba mudando de ideia.
A Justiceira (poster) |
Trish Walker |
Justiceiro e Demolidor: duas visões sobre como tratar os vilões
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Dorothy Walker |
A Espanha ganhou a Copa do Mundo Feminina 2023 Toda vez que o futebol feminino aparece o macho brasileiro enlouquece. Não é questão simplesm...