terça-feira, 12 de novembro de 2013

A destruição da Venezuela pelo socialismo bolivariano com ajuda do dinheiro dos brasileiros

Em comunicado à nação, Nicolás Maduro incita população a saquear supermercado
Enquanto Nicolás Maduro destrói a Venezuela com seu socialismo bolivariano (e, seja qual for o sobrenome que se dê ao socialismo, ele sempre é uma máquina de destruição), pede dinheiro aos cumpañeros petistas do governo Dilma para diminuir a crise de abastecimento de produtos básicos nos mercados venezuelanos.

Claro, não é a primeira vez que o chavismo conta com a inestimável ajuda petista. Outras ditaduras mundo afora, em particular as de Cuba e Angola, têm contado com a generosidade petista. E os supostos empréstimos que o governo dá a essas ditaduras são inclusive considerados secretos. Em outras palavras, nós pagamos a conta e nem sequer podemos saber no que exatamente o dinheiro foi empregado.

Abaixo editorial do Estadão, de 07/11, informando os detalhes de mais uma ajuda dos petistas ao amigo Maduro e quatro vídeos sobre o assunto. No primeiro, o deputado estadual do PSDB de Minas Gerais, João Leite, fala sobre a transferência de bilhões de reais dos cofres públicos, pelo governo Lula-Dilma, para Cuba e Angola. No segundo, o "presidente" da Venezuela, Nicolás Maduro induz a população a saquear uma rede de supermercados local e se registram imagens do saqueio (gerentes das cinco lojas da rede foram presos, e a empresa forçada a fazer uma espécie de “liquidação bolivariana”), uma amostra contundente da situação de degeneração pela qual passa o país sul-americano. Nos dois outros, saqueios pura e simplesmente.

Por essas e mais outras de igual quilate é que se percebe a urgência da retirada do PT do poder. Não se trata só o destino do Brasil que está em jogo. Trata-se do destino de outros povos também.

O socorro do Brasil a Maduro
O Estado de S.Paulo

O governo petista resolveu socorrer o regime chavista da Venezuela, que faz água por todos os lados. E, claro, essa generosidade correrá por conta do contribuinte brasileiro.

Sob ameaça de sofrer um duro revés nas eleições municipais de 8 de dezembro, vistas como uma espécie de referendo de seu desastroso governo, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pediu ajuda ao Brasil para contornar a crise de desabastecimento no país, o mais sério dos inúmeros problemas de sua administração.

A intenção de Maduro é garantir o fornecimento de alimentos e outros produtos do varejo até a eleição. Como tudo o que tem pautado o tal "socialismo do século 21", esta será mais uma medida paliativa e desesperada, lançada apenas para mitigar por um breve período os efeitos permanentemente deletérios da insanidade econômica chavista.

O modelo estatista feroz, com preços controlados e hostilidade à produção privada, esvaziou as prateleiras dos supermercados venezuelanos. As imensas filas para comprar os mais diversos produtos de primeira necessidade - o papel higiênico é o símbolo desse calvário - tornaram-se a marca do governo Maduro.

Em vez de admitir os erros de sua administração e procurar resolvê-los de modo racional, o presidente venezuelano optou pelo caminho típico do chavismo: atribuiu a escassez à "sabotagem" de capitalistas e disse que agora trava uma "guerra econômica" contra esses "agentes do imperialismo". A "guerra" inclui impedir que a imprensa noticie o desabastecimento, porque, segundo sua versão tresloucada, é isso que leva pânico à população e gera corrida aos supermercados.

É em nome desse combate imaginário que Maduro pediu ao Congresso "poderes especiais" para governar - poderes cujo escopo, obviamente, deverá ir muito além da emergência econômica.

Para o governo petista, porém, Maduro e sua equipe sabem o que estão fazendo. "Eles têm consciência dos problemas em curto, médio e longo prazos no país e estão muito preocupados em enfrentar, de forma clara e estratégica, as dificuldades históricas da economia venezuelana", disse ao jornal Valor o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

Ao considerar que a crise da Venezuela faz parte de "dificuldades históricas", Garcia quer fazer crer que a situação atual resulta de problemas antigos, estruturais, e não das evidentes lambanças chavistas. É provável que Garcia considere também que a importação emergencial de alimentos seja parte, conforme suas palavras, de um planejamento "claro e estratégico" para enfrentar a crise.

Esse "planejamento" conta com a bondade brasileira. Como faltam dólares na Venezuela para realizar a importação, graças ao controle do câmbio, o Brasil pretende usar o Programa de Financiamento às Exportações (Proex), do Banco do Brasil, num acordo com o Banco de Venezuela. Segundo essa solução, ainda a ser detalhada, o Banco de Venezuela receberia o dinheiro do financiamento e quitaria a importação diretamente aos fornecedores brasileiros, sem ter de passar pela Cadivi, o órgão venezuelano que regula o câmbio. O Banco de Venezuela pagaria o financiamento ao Banco do Brasil em suaves prestações.

Com tal garantia, a expectativa do governo é de que os empresários brasileiros superem a crescente desconfiança em relação à Venezuela - convidadas a incrementar as exportações àquele país nos últimos anos, seguindo a orientação da agenda Sul-Sul do governo petista, muitas empresas nacionais enfrentam agora grandes atrasos no pagamento. Como resultado, as exportações para a Venezuela no primeiro semestre do ano foram quase 16% inferiores às do mesmo período de 2012.

Em outras palavras, se as negociações prosperarem, o risco de calote dos importadores venezuelanos seria assumido pelo Banco do Brasil - em nome do compromisso ideológico do governo petista com o chavismo, com cujas agruras o contribuinte brasileiro não tem rigorosamente nada a ver.

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