quinta-feira, 21 de julho de 2011

Confundidos com casal gay, pai e filho são espancados!

Homem teve orelha decepada
em ataque homofóbico
Muito se fala em homofobia atualmente, em alguns casos com flagrante exagero. Mas o que define uma agressão como homofóbica? Podemos falar que uma agressão é homofóbica quando sua motivação é o ódio contra pessoas homossexuais, ou presumidamente homossexuais, isoladas outras motivações.

A militância LGBT, no afã de aprovar projeto contra a violência sofrida por homossexuais (verbal e física), algumas vezes carrega nas tintas e acaba definindo como homofobia casos de agressão ou mesmo assassinato onde a motivação para o crime não foi a homossexualidade da vítima. Por exemplo, a vítima de um determinado crime, como latrocínio (roubo seguido de morte),  era homossexual, mas a motivação do criminoso foi apenas se apoderar de seus pertences e não extravasar seu ódio contra a homossexualidade do rapaz ou da moça.

Esses exageros da militância tiram a credibilidade da mesma ao tratar com casos de real homofobia que existem sim, não são fantasias de militantes nem de governos petistas. É o caso do pai e do filho espancados em uma festa agropecuária em São João da Boa Vista, interior de São Paulo, na sexta passada (15). Durante a briga, uma das vítimas, um autônomo de 42 anos, teve inclusive parte da orelha decepada. O motivo da agressão, segundo relato da vítima, foi ele ter sido tomado por homossexual ao abraçar o próprio filho enquanto as namoradas de ambos tinham ido à toalete. Os agressores perguntaram se eles eram gays e, apesar da negativa, os espancaram e cortaram a orelha do pai com um objeto ainda não identificado. Neste caso, a não ser que surjam outras motivações para a agressão, trata-se sim de um indiscutível caso de homofobia, embora as vítimas não sejam homossexuais, pois o motivo da agressão foi a suposta homossexualidade dos atacados.

A homofobia sempre existiu seja em sua modalidade verbal ou  física, bem expressa pelos triângulos rosas e pretos usados por gays e lésbicas nos campos de concentração nazistas. Continua existindo em países islâmicos, onde matam-se homossexuais oficialmente, e existe sim no Brasil, onde o machismo, a ignorância e a intolerância de fanáticos religiosos se unem para promover crimes contra pessoas pelo simples fato de serem homossexuais ou parecerem homossexuais. Não dá para tapar com a peneira "do todo mundo apanha porque o Brasil é um país violenteo" o sol evidente da violência específica por orientação sexual. E não dá para querer desclassificar a justa busca por punição para esses crimes.

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