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Mylene Farmer |
Reproduzo abaixo o vídeo e a letra da música, tudo muito lindo, triste e tocante demais. A dra. Mayana Zatz, nossa famosa biogeneticista, que me perdooe, mas não há nada, neste mundo, que justifique tanta abominação. Ela defende o uso de animais em laboratório, pois diz não haver, de momento, outra solução. Outros cientistas, contudo, inclusive alguns que sequer são ligados aos direitos dos animais, afirmam que essas pesquisas em animais não se justificam cientificamente por causa das diferenças entre as espécies. Há muitas diferenças, entre seres humanos e animais, a refutar a tese da necessidade de se testar produtos em animais para depois serem usados por humanos. Pior, sabe-se que boa parte dessas experiências é jogada na lata do lixo, ou seja, milhares de animais são sacrificados à toa. Por outro lado, sabe-se também que muitos remédios, comprovadamente cancerígenos em animais, são colocados no mercado farmacêutico de qualquer forma.
Controvérsias técnicas à parte, o certo é que o uso de animais em laboratório se dá mais pela premissa de que os animais estão aí para que nós os usemos do que por real necessidade, embora se saiba cada vez mais o quanto eles são sencientes, inteligentes, capazes de linguagem própria. Se houvesse a premissa de que é monstruoso usar seres que, como nós, sentem medo e dor, em experiências ditas científicas, já se teriam encontrado outras formas de fazer ciência.
Até o século XIX, achava-se perfeitamente natural escravizar pessoas, o que se justificava porque certas "raças", negros e indígenas, por exemplo, seriam inferiores, não teriam alma, etc. Já no século XX, nazistas pensavam o mesmo dos judeus e, com base nessa premissa, além de matá-los de baciada, usaram-nos em experiências científicas abomináveis. E o que se perpetra contra animais hoje, em laboratórios, impunemente, faz os campos de concentração nazistas e outros parecerem brincadeira de criança.
Precisamos mudar essa premissa antropocêntrica com urgência. A forma como os humanos tratam os animais faz com que a gente perca até a vontade de viver. E olha que eu adoro viver! Só me consolo ao ver que, como eu, outras pessoas se tocam que essas coisas são intoleráveis. O que a cantora faz no fim do clipe, um dos meus grandes sonhos, como uma Deusa da compaixão e da liberdade, me dá esperança de que conseguiremos nosso propósito de vencer um dia os partidários das trevas. Que lindo esse vídeo!!!!
É preferível impedir que sofra um animal a permanecer sentado nas cavernas contemplando os males do universo. Sidarta Gautama (o Buda)
Si j'avais au moins revu ton visage
Qui n'a connuDouleur immense N'aura qu'un aperçu Du temps L'aiguille lente Qu'il neige ou vente L'omniprésente Souligne ton absence Partout Qui n'a connu L'instable règne Qui n'a perdu Ne sait la peine Plus de réserve, du tout Ni dieu, ni haine, s'en fout Plus de superbe, j'ai tout D'une peine… Un enténèbrement Tous mes démons Les plus hostiles Brisent des voix Les plus fragiles De tous mes anges Les plus devoués Et moi l'étrange paumée Fiancée à l'enténèbrement… [i]Si j'avais au moins Revu ton visage Entrevu au loin Le moindre nuage Mais c'est à ceux Qui se lèvent Qu'on somme « d'espoir » Dont on dit qu'ils saignent Sans un aurevoir, de croire Et moi pourquoi j'existe Quand l'autre dit je meurs Pourquoi plus rien n'agite Ton cœur … | Se tivesse ao menos revisto teu rosto Quem não conheceu Dor imensa Não terá mais do que um lampejo do tempo O agulhar lento De neve ou vento O onipresente Sublinha tua ausência Por toda a parte Quem não conheceu O reino instável Quem não perdeu Não sabe o castigo Além da reserva, de tudo Nem deus, nem ódio, se importam Mais que magnífico, tenho todo O castigo Um crescimento das trevas Todos os meus demônios Os mais hostis Quebram as vozes Mais frágeis De todos os meus anjos Os mais dedicados E, eu, a estranha de mãos abertas Comprometida com o crescimento das trevas Se tivesse, ao menos, Revisto teu rosto Num relance, ao longe Um mínimo detalhe Mas é aos Que se levantam Que se soma a esperança Dos quais se diz que sangram Sem um adeus, com fé E eu, porque eu existo Quando outro alguém diz eu morro Porque não mais se agita Teu coração... |
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