8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quarta-feira, 21 de março de 2012

O caso da corrupção na saúde

Reportagem do Fantástico (segue abaixo) denunciou a tentativa de suborno por empresas prestadoras de serviços para ganhar licitações de emergência do Hospital Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As corruptas são: Toesa Service (locadora de veículos), Locanty Soluções (coleta de lixo), Bella Vista Refeições Industriais e Rufolo Serviços Técnicos e Construções. 

Em decorrência da reportagem, o governo do Estado informou que os eventuais contratos com as empresas serão cancelados. A prefeitura do Rio fez o mesmo e informou que buscará substituí-las. Também o Ministério da Saúde disse que vai suspender os contratos com as empresas que ofereceram propina, decisão publicada ontem no Diário Oficial da União.

Igualmente, em nota, o Tribunal de Contas da União (TCU) informou que investigará a denúncia da TV Globo. Confirmada a denúncia, a empresa fraudadora pode ser impedida de participar, por até cinco anos, de licitações com órgãos públicos federais. E para evitar fraudes, O TCU recomendou  o uso de pregão eletrônico que dificulta o  favorecimento de licitantes.

Pergunta: e para a roubalheira já realizada, nada será feito? Como se pode constatar pelo vídeo abaixo, o assalto ao dinheiro da saúde vem sendo perpetrado há tempos. No Brasil, a corrupção é uma pandemia.

Vale também ouvir a fala do professor de ética da UNICAMP, Roberto Romano, sobre a corrupção no Brasil no portal de conteúdo da Cultura

segunda-feira, 19 de março de 2012

Me deixa em paz Monsueto e Ayirton Amorin

Clube da Esquina (1972)
No início dos anos 60, em Belo Horizonte (MG), jovens músicos começaram a produzir um tipo de som que mesclava Bossa Nova, jazz, rock (influência mais sinfônica dos Beatles), música folclórica mineira, um pouco de música erudita e música hispânica. 

Esses jovens formaram um movimento que ficou conhecido como  Clube da Esquina, núcleo de produção de discos de alta qualidade, na década de setenta, em meio ao contexto sombrio da ditadura militar (daí também o tom engajado de algumas canções que, contudo, não comprometem a qualidade musical). 

A partir de 2004, interessados em preservar a história do movimento criaram uma associação que, por sua vez, elaborou  o site Museu Clube da Esquina, onde se pode conhecer toda a trajetória desses inovadores da MPB e apreciar a música que faziam.

Os dois discos Clube da Esquina I e II têm músicas antológicas como Maria, Maria, San Vicente, Nada Será Como Antes, Credo e a versão que reproduzo abaixo - a melhor de todas - do samba-canção Me deixa em Paz, de  Monsueto e Ayrton Amorin, com Milton Nascimento e Alaíde Costa.

Reproduzo também o teaser de um filme sobre o movimento ao fim da postagem. No mais, recomendo o site, um importante registro de uma página musical muito rica de nossa História. 

Me deixa em paz
Monsueto e Ayirton Amorin

Se você não me queria
Não devia me procurar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar

Evitar a dor
É impossivel
Evitar esse amor
É muito mais

Você arruinou a minha vida
Me deixa em paz



Cantam: Alaíde Costa e Milton Nascimento
Violão: Milton Nascimento
Órgão e piano: Wagner Tiso
Baixo: Luiz Alves
Bateria: Robertinho Silva
Surdo: Nelson Angelo
Percussão: Lô Borges, Beto Guedes e Rubinho

sábado, 17 de março de 2012

Clipping legal: O Estado laico e os crucifixos na Justiça gaúcha

Ainda sobre o tema dos crucifixos, que continua se desdobrando (agora uma tal de Associação de Juristas Católicos entrou com representação para reconsideração da medida de retirada dos crucifixos das repartições públicas no RS), reproduzo objetivo artigo do Ministro do  Supremo Tribunal Federal, José Celso de Mello Filho, publicado na Revista Conjur e um comentário sobre o mesmo de um leitor cristão que faz a gente ter esperança de ver luz no fim do túnel. 

Cabe ressaltar que o clima exaltado, sobre esse tema até banal, deve-se em muito ao contexto polarizado entre esquerdistas e conservadores, um verdadeiro fla-flu de autoritários, que acaba funcionando como um imã de atração negativa até para pessoas normalmente moderadas. Equilibrados, resistam!

O Estado laico e os crucifixos na Justiça gaúcha


Por José Celso de Mello Filho

A laicidade do Estado brasileiro reveste-se de natureza eminentemente constitucional e traduz natural consequência da separação institucional entre Igreja e Estado.

O caráter laico da República atua, nesse contexto, como pressuposto essencial e necessário ao pleno exercício da liberdade de religião, que assegura a qualquer pessoa, dentre as diversas projeções jurídicas que dela resultam, o direito de professar ou de simplesmente não professar qualquer fé religiosa!

É por isso que o direito de ser ateu (como, também, o direito de ser adepto de qualquer corrente religiosa) qualifica-se como direito fundamental, cujo exercício se mostra insuscetível de ser obstruído ou embaraçado por autoridades e agentes estatais.

A Constituição da República, ao proclamar que o Estado brasileiro não tem perfil confessional, fez erigir verdadeiro "wall of separation" (para usar expressão utilizada por Thomas Jefferson) entre o domínio secular (reservado ao Poder Público) e a esfera espiritual (destinada às Religiões)!

O sentido de não confessionalidade da República brasileira significa que, no Brasil, por determinação constitucional (CF, art. 19, I), não haverá Estado Teocrático nem Religião Estatal! Os domínios do espírito, amplamente reservados à atuação das denominações religiosas, não podem sofrer ingerência do Estado, sob pena de a liberdade de religião expor-se a indevida interferência do Poder Público.

Vale ter presente, de outro lado, que grupos religiosos não podem apropriar-se do aparelho estatal, transformando o Estado em refém de princípios teológicos, em ordem a conformar e a condicionar, à luz desses mesmos postulados, a formação da vontade oficial nas diversas instâncias de poder.

O princípio nuclear da separação, ao consagrar a neutralidade confessional do Estado, permite protegê-lo contra investidas de grupos fundamentalistas (em tentativa de verdadeiro "take over" do Estado) ao mesmo tempo em que ampara as comunidades religiosas contra a intrusão (sempre opressiva e sufocante) do Estado no âmbito da liberdade!

O Estado laico (que não se confunde com o Estado ateu, este, sim, de índole confessional) não tem (nem pode ter) aversão ou preconceito em matéria religiosa, tanto quanto não se acha constitucionalmente legitimado a demonstrar preferência por qualquer denominação confessional, ao contrário do Estado monárquico brasileiro, cuja Carta Política (1824) consagrava o catolicismo como religião oficial do Império!

Parece-me justificável, desse modo, a resolução tomada pelo Conselho Superior da Magistratura do Estado do Rio Grande do Sul. Nem hostilidade oficial a qualquer religião nem ostentação, nos edifícios do Fórum (que são espaços de atuação do Poder Público), de quaisquer símbolos religiosos, como o crucifixo, a estrela de David ou o crescente islâmico!

José Celso de Mello Filho é ministro do Supremo Tribunal Federal.
Revista Consultor Jurídico, 10 de março de 2012

Abaixo comentário de um cristão verdadeiramente democrático, da minha turma dos congregados do equilíbrio.

Estado Laico, Religião e Intolerância - 12/03/2012 15:02 edsonbonane (Outros)

"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las." Voltaire

Parabéns ao Exmo José Celso de Mello Filho pelo excelente artigo, coerente e imparcial, como deve ser um artigo jurídico. O assunto é polemico, mas soubestes conduzir com maestria e inteligência.

Como católico sinto-me entristecido pela retirada dos crucifixos, mas concordo com a decisão em respeito a aqueles que não profetizam a mesma fé ou simplesmente são ateus. Mesmo porque, isto não muda a minha fé e permaneceram sobre minha mesa, meu crucifixo, minha bíblia e a imagem de Nossa Senhora e ao contrário do hipócrita citado pelo Sr. Chiquinho, minhas orações são feitas reservadamente e minha fé é profetizada pelo exemplo, pois um homem de fé trabalha pelo exemplo, pelos atos e não pelas palavras.

O que mais me entristece nesta situação é o radicalismo com que o tema é tratado, de ambos os lados. O respeito e tolerância, são princípios básicos de boa convivência, é o Estado Democrático, nem precisa ser religioso mas em todas as religiões são princípios básicos... mas basta ver os comentários que se percebe uma disputa quase pessoal.

É importante defender o seu ponto de vista, mas sem nunca, jamais, ferir o direito do outro de dizer o que ele pensa ou o que ele pratica.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ercília Stanciany: catando sabedoria no lixo!

A caloura Ercília
A história de Ercília Stanciany, a catadora de lixo que, quase aos 40 anos, voltou a estudar numa escola para adultos, apoiada por livros didáticos que colheu no lixo reciclável, emocionou a todos que têm alguma sensibilidade. Ainda mais neste mês de março, já todo ele consagrado às mulheres.

Me fez lembrar da flor de lótus, símbolo budista, que emerge da escuridão do lodo, onde nasce, para a superfície da água, quando então abre suas pétalas que assim ficam imaculadas da sujeira de origem. Clara metáfora da superação do indivíduo contra as adversidades impostas pelo meio social, muitas desde o berço, ou pelas próprias fraquezas e limitações pessoais, a história da flor de lótus cabe bem na trajetória de Ercília.

Emergindo das adversidades da pobreza, retirando do lixo os nutrientes para chegar à superfície, Ercília desabrocha acima das adversidades com suas imaculadas pétalas de superação. Entrou na Universidade Federal do Espírito Santo, aos 41 anos, para cursar Artes Plásticas, seu grande sonho.

A história de Ercília nos dignifica a todos, além de mostrar a importância que tem a educação, sempre tão relegada neste país, para o desabrochar dos indivíduos. Por isso mesmo, enquanto nos emocionamos com o exemplo de Ercília e celebramos sua vitória, precisamos lutar para tirar do poder quem, ao contrário dela, vive, sem mérito, sem vergonha, sem propósito a não ser enriquecer parasitariamente às custas de nós todos.

Abaixo vídeo sobre a saga de Ercília e suas conquistas.



Fonte: Com informações de Leandro Nossa, Do G1 ES

terça-feira, 13 de março de 2012

Crucifixos ou não crucifixos, eis a questão?

Na semana passada (06/03/2012), a pedido de organizações sociais, encabeçadas  pela entidade Liga Brasileira de Lésbicas, o  Conselho da Magistratura do TJ-RS decidiu positivamente sobre a retirada dos crucifixos e símbolos religiosos nos espaços públicos dos prédios da Justiça gaúcha.

A medida é meramente simbólica, já que, para ações mais efetivas a favor da separação religião-Estado, cumpre fomentar o debate sobre o fim da isenção de impostos para entidades religiosas, muitas que vivem claramente de explorar a boa fé do povo e a semear o preconceito e a intolerância.

Apesar de simbólica, contudo, a decisão vem a calhar como um primeiro passo para um debate mais amplo sobre o tema, pois, em nosso país, o Estado Laico nunca foi bem resolvido, haja vista que até na Constituição de 88 se fala em "com a proteção de Deus". De um lado, a Igreja Católica nunca se conformou de ter deixado de ser religião de Estado e continuou e continua funcionando como eminência parda de todos os governos. De outro, agora também evangélicos usam dos partidos como meros hospedeiros a fim de atingir seu verdadeiro objetivo que é chegar ao poder para evangelizar o Brasil. E dá-lhe projetos absurdos de distribuir Bíblias, em escolas públicas, de leitura de versículos da Bíblia também em escolas públicas, "curas" de gays e até emendas constitucionais para dar poder a entidades religiosas de propor ações de inconstitucionalidade e constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal (PEC 99/2011). 

Embora seja evidente que as religiões de tradição cristã, como nesses poucos exemplos citados, não respeitam a separação entre a religião e o Estado, não faltaram católicos dando piti por causa da retirada de crucifixos das repartições públicas da Justiça gaúcha. E de toda a sorte de falácias vêm se valendo, Internet afora, para justificar seus posicionamentos: desde dizer que deveriam então propor a retirada do Cristo Redentor no Rio ou mudar os nomes das cidades brasileiras até anunciar uma suposta perseguição aos católicos e demais cristãos, que estaria no bojo da retirada dos crucifixos, como parte de um projeto maior de instalar o comunismo no Brasil (sic).

Como se não bastasse, para por mais lenha nessa fogueira onde o bom senso arde, o colunista João Pereira Coutinho, da Folha, informa que, na Inglaterra, duas mulheres, Nadia Eweida, funcionária da British Airways, e Shirley Chaplin, enfermeira, foram suspensas por se recusarem a remover os crucifixos enquanto trabalhavam, acabando a segunda até demitida. Pior, informa que "o governo de David Cameron prepara-se para apoiar a decisão das entidades empregadoras junto do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, votando a favor da proibição do uso de crucifixos". E termina dizendo o óbvio: tal veto é um ataque à liberdade individual das pessoas manifestarem crenças ou valores em público sem temer represálias ou perseguições.

Ao que tudo indica, fanáticos religiosos e secularistas estão empenhados em recriar uma nova guerra nada santa contra a liberdade de expressão. Reivindicar a retirada de símbolos religiosos de instituições públicas é uma coisa. No caso do Brasil, por exemplo, embora a população, em sua maioria, professe a fé cristã, existem várias outras religiões com milhares de seguidores no país, sem falar dos que não têm religião e ainda dos que não têm religião nem creem em Deus. Entretanto, todos pagam impostos, todos são igualmente financiadores do Estado brasileiro, portanto, o Estado não pode demonstrar parcialidade, ostentado símbolos de uma religião em particular, com a desculpa esfarrapada de assim fazê-lo porque o Brasil tem tradição cristã. O Estado e as instituições públicas são financiadas por todos nós, não podendo tomar partido deste ou daquele credo, usar dinheiro público para divulgar os princípios de qualquer religião em particular. Difícil entender como algo tão simples não entra na cabeça de muitos.

Agora, outra coisa é querer proibir as pessoas individualmente de demonstrar sua fé por meio de um colarzinho com o crucifixo, com a estrela de David, o Quarto Crescente, o Buda, etc. Entende-se a proibição da burca em espaços públicos na França devido ao fato de a vestimenta esconder a identidade de quem a usa, sem falar nos casos em que já escondeu artefatos bélicos (e não venham me dizer que não). Além disso, quando em Roma, comporte-se como os romanos. Em países islâmicos, portar qualquer símbolo religioso não-islâmico significa muitas vezes uma sentença de morte. Por que não pode então um governo ocidental exigir de imigrantes muçulmanos pelo menos um comportamento mais condizente com nossas sociedades? Para expressar sua fé, as muçulmanas podem perfeitamente usar um lenço sobre a cabeça ou portar um adereço com o Quarto Crescente. O mesmo para integrantes de qualquer religião. Nada justifica que uma pessoa não possa ter a liberdade de expressar aquilo em que acredita em termos de religião ou política, desde que respeitando as crenças alheias e o contexto onde vive.

Triste ver que os exageros de ambos os lados, além de retroalimentar os respectivos fanatismos, ameaçam duas das grandes conquistas da humanidade: a democracia e os direitos individuais. Impossível não lembrar do enorme contraste existente entre a evolução tecnológica humana e a involução social e política da espécie que continua desrespeitando a diversidade em todos os sentidos. Precisamos congregar gente equilibrada. É urgente!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Beatles: Love Full Album (HD)

Em 2006, George Martin e seu filhos Giles foram apresentados a um desafio: produzir uma coletânea total da carreira dos Beatles em pouco mais de uma hora, com o nome Love (Amor), para ser usada pelo Cirque du Soleil em um novo espétaculo.

O álbum resultante, que ganhou o grammy, utiliza somente material gravado pelos Beatles: foram editados 130 trechos de músicas e documentários  originais para criar as 26 faixas do CD. Love é, de acordo com Giles Martin, "uma forma de reviver toda a trajetória musical dos Beatles num período de tempo bem condensado."

Para quem sente falta de qualidade, uma overdose da dita. Segue abaixo do vídeodo álbum completo, também o clipe do espetáculo do Cirque du Soleil e a lista das 26 faixas do CD. Aprecie sem moderação.


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  1. Because – 2:44
  2. Get Back – 2:05
  3. Glass Onion – 1:20
  4. Eleanor Rigby
    Julia (transição) – 3:05
  5. I Am the Walrus – 4:28
  6. I Want to Hold Your Hand – 1:26
  7. Drive My Car / The Word / What You're Doing – 1:54
  8. Gnik Nus – 0:55
  9. Something (George Harrison)
    Blue Jay Way (transição) – 3:29
  10. Being for the Benefit of Mr. Kite! / I Want You (She's So Heavy) / Helter Skelter – 3:22
  11. Help! – 2:18
  12. Blackbird / Yesterday – 2:31
  13. Strawberry Fields Forever – 4:31
  14. Within You Without You / Tomorrow Never Knows (Harrison, Lennon & McCartney) – 3:07
  15. Lucy in the Sky with Diamonds – 4:10
  16. Octopus's Garden (Ringo Starr) – 3:18
  17. Lady Madonna – 2:56
  18. Here Comes the Sun (Harrison)
    The Inner Light (transição) – 4:18
  19. Come Together / Dear Prudence
    Cry Baby Cry (transição)
     – 4:45
  20. Revolution – 2:14 ( na versão CD) / 3:23 ( na versão DVD)
  21. Back in the USSR – 1:54 (na versão CD) / 2:34 (na versão DVD)
  22. While My Guitar Gently Weeps (Harrison) – 3:46
  23. A Day in the Life – 5:08
  24. Hey Jude – 3:58
  25. Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Reprise) – 1:22
  26. All You Need Is Love – 3:38

quinta-feira, 8 de março de 2012

Vídeo da UE retirado de circulação sob acusação de racismo

O vídeo que posto abaixo, da União Europeia, foi considerado racista e teve que ser retirado do ar. O comentário é do site da DN TV&Media de Portugal. E você, viu racismo no clipe? 

Uma mulher branca consegue dominar três homens (um asiático, um africano e um indiano) que se preparam para a atacar apenas com o olhar. Um conceito que pretendia passar uma mensagem de unidade mas que foi acusado de ser racista.

A União Europeia foi obrigada a retirar o vídeo promocional colocado no youtube na semana passada na sequência de várias acusações de racismo.

O anúncio mostra uma mulher branca (com um visual muito semelhante ao que Uma Thurman usou nos filmes "Kill Bill", de Quentin Tarantino), que é ameaçada por três homens: primeiro um asiático, que aplica golpes de artes marciais; depois um indiano, que saca de uma espada; e finalmente, de um negro, que faz movimentos de capoeira.

A mulher nem pestaneja. Mas com um suspiro multiplica-se em várias como ela, que rodeiam os três homens e conseguem convencê-los a sentar-se e conversar.

O objectivo do vídeo seria mostrar que a união faz a força, que os estados membros se devem unir e dialogar para se tornarem mais fortes. Mas houve quem visse nas imagens a ideia de que a raça branca é superior.

Perante as críticas, que se tornaram virais nas redes sociais, a União Europeia acabou por retirar o vídeo e desculpar-se pelo sucedido.

"O vídeo não pretendia ser racista e obviamente lamentamos que tenha sido analisado dessa forma. Pedimos desculpa a quem se sentiu ofendido. Dada a controvérsia decidimos parar a campanha imediatamente e retirar o vídeo", afirmou Stefano Sannino, responsável da Direção Geral de Alargamento da União Europeia.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Reportagem do Fantástico mostra como o brasileiro não entende de democracia

Para quem não viu, a reportagem do Fantástico do domingo último mostra como os brasileiros, em particular os políticos, continuam sem entender a democracia e tratam o dinheiro público como dinheiro privado, na velha política do comadrismo e compadrismo.

País deitado eternamente no berço do atraso, postado entre a casa e a senzala e movido pela política do favor. Até quando isso?

terça-feira, 6 de março de 2012

Ayn Rand: homenagem a uma mulher notável no dia internacional da mulher!

Escrevi o texto abaixo em março do ano passado e o republico hoje por ser aniversário da morte de Ayn Rand e por estarmos às vésperas do Dia Internacional das Mulheres, quando feministas esquerdistas estarão novamente misturando a luta pelos direitos das mulheres com uma suposta luta anticapitalista.

Essa mistura espúria serve apenas para alimentar os argumentos conservadores contra o feminismo que, segundo eles seria fruto do marxismo cultural da Escola de Frankfurt, instituto  de pesquisa alemão (de inspiração marxista) das primeiras décadas do século XX, embora as lutas das mulheres tenham se iniciado a partir de ideias liberais, em particular à época da Revolução Francesa (1789-1799), e sob essa bandeira tenham se dado as conquistas do direito a estudar, trabalhar e votar e ser votada, entre outros, para o sexo feminino.

Dizer que o feminismo é fruto do marxismo cultural, em função da atual predominância de ideias esquerdistas no movimento, é o mesmo que dizer que o Brasil é fruto de governos socialistas só porque, desde 2002, temos um governo com essa tendência. Enfim, o que não faltam são mentirosos de "esquerda" e de "direita". Como não faço parte desse fla-flu de autoritários, busco apresentar os fatos sem esse comprometimento ideológico excessivo. Fiquem, então, mais uma vez, com a história dessa mulher notável e polêmica que foi Ayn Rand. (06/03/12)


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Neste momento em que o mundo celebra mais um dia - agora por extensão mês – internacional da mulher e um bando de absurdas (feministas socialistas) vai às ruas para pregar contra o capitalismo, o sistema que mais proporcionou às mulheres autonomia e liberdade, torna-se imprescindível lembrar Ayn Rand (vi a pregação anticapitalista em chamada para a manifestação pela data, no dia 12, em São Paulo). Torna-se imprescindível não só porque ela foi uma mulher extraordinária, por suas vida e obra, mas também por ter sido uma das maiores defensoras das liberdades individuais, da racionalidade, da livre expressão e da democracia liberal.

Podemos não concordar com tudo que ela diz, em sua obra de ficção e não-ficção, da corrente filosófica que iniciou, chamada Objetivismo, mas não podemos deixar de admirar sua inteligência e a incrível influência que suas idéias exerceram – e exercem ainda - na sociedade norte-americana, inclusive em nível governamental. Basta lembrar que sua obra-prima, A Revolta de Atlas (Atlas Shrugged), continua sendo o livro mais lido nos EUA, depois da Bíblia, e um best-seller no mundo inteiro, com 11 milhões de exemplares vendidos. Qual outra mulher exerceu tanta influência em qualquer dos países ocidentais? E por que uma mulher como Ayn Rand nunca teve sua biografia e obra divulgadas pelo movimento feminista brasileiro? Provavelmente porque quem sai às ruas para pregar contra o capitalismo, sem ter a menor idéia do que colocar no lugar dele, não tem mesmo condições de falar sobre Ayn Rand.

Quem foi Ayn Rand (1905–1982)?
Nascida Alissa Zinovievna Rosenbaum, em São Petersburgo (Rússia), em 1905, Ayn Rand deixou seu país, ao completar 21 anos de idade, rumo aos Estados Unidos, supostamente para visitar parentes, mas, de fato, com a intenção de por lá ficar. Na terra natal, com a revolução russa e a vitória final dos comunistas, sua família de classe-média, que fugira para a Criméia, teve seus bens confiscados e ficou na miséria. Mesmo assim, de volta a Petrogrado, Alissa conseguiu se formar, em 1924, em Filosofia e História na universidade local e, no ano seguinte, 1925, logrou obter permissão para visitar parentes nos EUA, a terra da liberdade, como aprendera nas aulas de história ainda no secundário. Nunca mais retornou.

Nos EUA, após passar alguns meses com parentes em Chicago, praticando inglês, mudou-se para Hollywood em busca de trabalho. Foi quando adotou o nome Ayn Rand (Ayn se pronuncia com “mine” em inglês) e conheceu, por um golpe de sorte, em seu segundo dia na cidade, o legendário diretor Cecil B. DeMille, que lhe deu trabalho como extra no filme Rei dos Reis (King of Kings, 1927). O contato com DeMille lhe rendeu, além de trabalho, conselhos de como se tornar roteirista em Hollywood e o encontro com o ator Frank O’Connor, nos sets de filmagem, com o qual passaria a namorar e se casaria em 1929.

Ilustração de Nick Gaetano
Antes de se tornar escritora profissional, Ayn Rand trabalhou como analista de roteiros, arquivista nos estúdios cinematográficos e atendente no departamento de figurinos da RKO Pictures. Entretanto, apenas quando produziu o roteiro O peão vermelho (Red Pawan), vendido para a Universal Pictures, em 1932, e nunca filmado, ela conseguiu dinheiro suficiente para se manter apenas como escritora. Daí em diante, não parou de produzir romances e contos até chegar ao monumental Atlas Shrugged (A revolta de Atlas) que lançou em 1957. Depois disso, deixou a literatura para se dedicar a trabalhos de não-ficção, sobretudo referentes à sua filosofia, o Objetivismo, e outros temas como o capitalismo, as esquerdas, o trabalho intelectual.

Mesmo após sua morte, em 1982, A influência de Ayn Rand não se extinguiu. Pelo contrário, trabalhos literários e acadêmicos sobre sua obra continuaram sendo produzidos (Journal of Ayn Rand Studies) e organizações devotadas às suas ideias foram criadas, como o Centro objetivista (The Objectivist Center) e o Instituto Ayn Rand (Ayn Rand Institute).

Ayn Rand no Brasil
Em nosso país, Ayn Rand é pouco conhecida, embora tenha fãs ilustres e ilustrados, mas duas de suas principais obras, A Nascente (The Fountainhead) e A Revolta de Atlas (Atlas Shrugged), foram traduzidas para o português e lançadas respectivamente, em 2008 e em 2010, pelas editoras Landscape e Sextante. Atlas Shrugged já havia sido traduzido e publicado em 1987, pela Editora Expressão e Cultura, com o título Quem foi John Galt?, mas só se encontram exemplares dessa edição em sebos e por preços astronômicos. Os três volumes da edição atual, da Sextante, podem ser comprados por R$69,00 nas melhores livrarias.

A Nascente (The Fountainhead, 1942)

A Nascente foi o primeiro romance de Ayn Rand a ser conhecido internacionalmente e onde ela já apresenta, de forma mais consistente, as idéias que seriam melhor elaboradas em A Revolta de Atlas e que gerariam a filosofia do Objetivismo. O protagonista do livro, o arquiteto Howard Roark é um homem criativo e idealista que constrói projetos ousados, cujo brilhantismo, porém, atrai mais inveja do que reconhecimento, como a sentida pelo influente jornalista do periódico The Banner, Elsworth Toohey, que o persegue a ponto de deixá-lo sem clientes.

Entre quedas e recuperações, Roark mantém sua integridade, chegando a dinamitar um conjunto habitacional que construíra por causa das mutilações feitas no projeto original, mutilações que afetariam a qualidade de vida dos moradores. Essa atitude polêmica lhe causa uma série de vicissitudes, não só com os invejosos costumeiros mas também com a namorada e a Justiça. Roark é o modelo ideal de pessoa, na ótica de Ayn Rand: o indivíduo movido pela razão e pela criatividade, colocadas em prática através do esforço próprio, e que, se necessário, enfrenta a tudo e a todos para afirmar sua individualidade, não aceitando quaisquer tentativas de suborno ou dominação. O livro foi transformado em filme, em 1949, pelo diretor King Vidor (no Brasil, apareceu com o nome de Vontade Indômita), estrelado por Gary Cooper e Patricia Neal. Melodrama típico dos anos 40 e 50, o destaque da fita é a cena antológica de Howard Roark explicando, num tribunal, as razões que o levaram a implodir a própria obra. 



A Revolta de Atlas (Atlas Shrugged, 1957)

A Revolta de Atlas é a obra-prima de Ayn Rand e considerada um dos grandes romances de ideias de todos os tempos. Nela, através de um enredo que mescla suspense e filosofia, a escritora russa-americana expõe seu ideário. Num mundo governado por repúblicas autoritárias coletivistas, os EUA rumam para o mesmo destino, com seu governo criando tantos obstáculos à livre iniciativa das pessoas, sob pretexto de igualitarismo, que os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes, liderados por um misterioso John Galt, decidem fazer uma greve de cérebros.

Em outras palavras, aqueles que sustentam o país (daí a referência à figura de Atlas, o titã da mitologia grega, que sustenta o mundo nos ombros) somem literalmente do mapa deixando a sociedade à própria sorte. O Estado se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de mantê-las funcionando porque não tem competência para tal, atravancado pela burocracia e pela corrupção e infestado de medíocres e parasitas de toda ordem (qualquer semelhança com o Brasil de hoje não é mera coincidência). Para saber o resultado dessa greve, é preciso ler os três volumes desse épico da liberdade que é A Revolta de Atlas.

Nele, Ayn Rand desafia algumas de nossas crenças mais arraigadas, seja em função de nossa formação judaico-cristã seja em razão da influência das ideias de esquerda em nossa sociedade. Como lemos na contra-capa da caixa que contém os três volumes do romance, em A Revolta de Atlas, a autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver – a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho.... Sua mensagem transformadora conquistou uma legião de leitores e fãs: cada indivíduo é responsável por suas ações e por buscar a liberdade e a felicidade como valores supremos.

No site da editora Sextante, que lançou A Revolta de Atlas, no ano passado, é possível baixar o primeiro capítulo do romance em *.PDF. E na página da editora, no Youtube também é possível assistir a própria Ayn Rand falando sobre sua obra e suas idéias numa entrevista ao jornalista Mike Wallace em 1959. Clique aqui para assistir a entrevista em 3 partes: Parte 1:  Parte 2: Parte 3:

Há também um site sobre Ayn Rand, em português, com sua biografia e obras, elaborado por Eduardo Chaves, Professor de Filosofia da Faculdade de Educação da UNICAMP, hoje aposentado. Clique aqui para seguir até lá. 

Ainda se pode ter uma introdução ao pensamento de Ayn Rand com o livro do economista Rodrigo Constantino, intitulado Egoismo Racional, O Individualismo de Ayn Rand, de 2007, que pode ser encontrado nas boas livrarias do país.

Ayn Rand, contra todos os autoritários
Ilustração de Nick Gaetano

Finalizando esta postagem, que é uma lembrança e uma homenagem a essa mulher brilhante e polêmica, neste dia internacional da mulher, vale lembrar que a escritora e filósofa Ayn Rand era particularmente contrária ao comunismo (socialismo) pela experiência traumática que teve com a revolução russa em sua terra natal, não usufruindo  obviamente de  prestígio com as esquerdas em geral. Entretanto, Rand também não gozava de popularidade junto à direita religiosa e conservadora, pois era ateia e igualmente pregava a liberdade dos indivíduos frente às instituições religiosas.

Suas ideias deram origem ao libertarianismo americano, uma espécie de retomada do liberalismo clássico, que inclusive veio a se concretizar como partido, de difícil definição no espectro político tradicional: de direita por defender o capitalismo, como o sistema que melhor possibilita uma sociedade livre?; de esquerda por possuir uma pauta de apoio, por exemplo, aos direitos da mulher, dos homossexuais, à liberação das drogas, ao aborto, etc.?

Como se vê, o que não falta na vida e na obra de Ayn Rand e no trabalho de seus seguidores é polêmica. Muitas das pessoas que leram livros seus como A Nascente e A Revolta de Atlas afirmam que suas vidas nunca mais foram as mesmas. Vamos ler também e ver o que nos acontece? Abaixo vídeo sobre Ayn Rand nos Simpsons. Apenas um reparo à legendagem. No início, onde se lê "que evitava compromisso" de fato é "que se recusava a conceder."

Fontes: Várias fontes, já apontadas nos links e citações do texto, e o Cato Institute.
Outras bibliografias: Objetivismo, a Filosofia de Ayn Rand. Leonard Peikoff. Editora Ateneu Objetivista. Clique aqui para mais informações e compra.

A Virtude do Egoísmo
por OnLine Assessoria em Idiomas, revisão de Winston Ling e Cândido Mendes Prunes, publicado pela Editora Ortiz e pelo Instituto de Estudos Empresariais, Porto Alegre, 1991)


quinta-feira, 1 de março de 2012

Livre expressão para todos, sem exceção!

Embora esteja assegurada, na Constituição Brasileira, a livre manifestação para todos, e os militares inativos, da reserva ou reformados, tenham, pela Lei 7.524, de 17 de Julho de 1986, direito à manifestação  de pensamento e opinião política ou filosófica, Dilma Roussef e Celso Amorim (Ministro da Defesa) resolveram censurar e punir os militares que assinaram o chamado Manifesto dos Interclubes Militares, texto em que reclamam de tentativas de rever a lei de Anistia, já analisada e reafirmada pelo Superior Tribunal Federal. Após à censura ao primeiro texto, hoje a imprensa informa que Amorim ordenou que os reservistas sofram "reprimenda" de suas forças, ficando a punição pela indisciplina de acordo com o regulamento de cada arma (Exército, da Marinha e da Aeronáutica).

Tendo em vista que, até prova em contrário, os inativos  militares têm o direito à livre expressão, prevista pelas leis do país inclusive em seu caso específico, reproduzo os textos censurados por respeito à democracia brasileira de quem dilma, amorim e outros do mesmo naipe sempre foram inimigos, ainda que hoje gostem de posar de democratas. Minha opinião, com o título Saudades da Ditadura Militar!?, sobre o imbróglio que envolveu os dois lados da contenda em pauta e submergiu o país em 20 anos de ditadura nos anos 60, pode ser lida aqui. Para variar, Dilma e Amorim estão fazendo besteira.

Abaixo primeiro o segundo texto em resposta ao que fora censurado anteriormente e que vem em seguida. Ao fim de ambos, a fonte de onde os retirei. 

ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!
Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.

Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro próximo passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo.

O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser a sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. Anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de participação efetiva em casos relevantes da História Pátria.

A fundação do Clube, em si, constituiu-se em importante fato histórico, produzindo marcas sensíveis no contexto nacional, ação empreendida por homens determinados, gerada entre os episódios sócio-políticos e militares que marcaram o final do século XIX. Ao longo do tempo, foi partícipe de ocorrências importantes como a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República, a questão do petróleo e a Contra-revolução de 1964, apenas para citar alguns.

O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas (FFAA) à altura da necessária Segurança Externa e do perfil político-estratégico que o País já ostenta. FFAA que se mostram, em recente pesquisa, como Instituição da mais alta confiabilidade do Povo brasileiro (pesquisa da Escola de Direito da FGV-SP).

O Clube Militar, sem sombra de dúvida, incorpora nossos valores, nossos ideais, e tem como um de seus objetivos defender, sempre, os interesses maiores da Pátria.

Assim, esta foi a finalidade precípua do manifesto supracitado que reconhece na aprovação da “Comissão da Verdade” ato inconseqüente de revanchismo explícito e de afronta à lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo. 

Assinam, abaixo, os Oficiais Generais por ordem de antiguidade e os Oficiais superiores por ordem de adesão.
OFICIAIS GENERAIS

Gen Gilberto Barbosa de Figueiredo
Gen Amaury Sá Freire de Lima
Gen Cássio Cunha 
Gen Ulisses Lisboa Perazzo Lannes
Gen Marco Antonio Tilscher Saraiva
Gen Aricildes de Moraes Motta
Gen Tirteu Frota 
Gen César Augusto Nicodemus de Souza
Gen Marco Antonio Felício da Silva
Gen Bda Newton Mousinho de Albuquerque
Gen Paulo César Lima de Siqueira
Gen Manoel Theóphilo Gaspar de Oliveira
Gen Elieser Girão Monteiro

OFICIAIS SUPERIORES
T Cel Carlos de Souza Scheliga
Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra
Cel Ronaldo Pêcego de Morais Coutinho
Capitão-de-Mar-e-Guerra Joannis Cristino Roidis
Cel Seixas Marques
Cel Pedro Moezia de Lima
Cel Cláudio Miguez
Cel Yvo Salvany
Cel Ernesto Caruso
Cel Juvêncio Saldanha Lemos
Cel Paulo Ricardo Paiva
Cel Raul Borges
Cel Rubens Del Nero
Cel Ronaldo Pimenta Carvalho
Cel Jarbas Guimarães Pontes
Cel Miguel Netto Armando
Cel Florimar Ferreira Coutinho
Cel Av Julio Cesar de Oliveira Medeiros
Cel.Av.Luís Mauro Ferreira Gomes
Cel Carlos Rodolfo Bopp
Cel Nilton Correa Lampert
Cel Horacio de Godoy
Cel Manuel Joaquim de Araujo Goes
Cel Luiz Veríssimo de Castro
Cel Sergio Marinho de Carvalho
Cel Antenor dos Santos Oliveira
Cel Josã de Mattos Medeiros
Cel Mario Monteiro Campos
Cel Armando Binari Wyatt
Cel Antonio Osvaldo Silvano
Cel Alédio P. Fernandes
Cel Francisco Zacarias 
Cel Paulo Baciuk
Cel Julio da Cunha Fournier 
Cel Arnaldo N. Fleury Curado
Cel Walter de Campos
Cel Silvério Mendes
Cel Luiz Carvalho Silva
Cel Reynaldo De Biasi Silva Rocha
Cel Wadir Abbês
Cel Flavio Bisch Fabres
Cel Flavio Acauan Souto
Cel Luiz Carlos Fortes Bustamante Sá
Cel Plotino Ladeira da Matta
Cel Jacob Cesar Ribas Filho 
Cel Murilo Silva de Souza
Cel Gilson Fernandes
Cel José Leopoldino
Cel Evani Lima e Silva 
Cel Antonio Medina Filho
Cel José Eymard Bonfim Borges
Cel Dirceu Wolmann Junior
Cel Sérgio Lobo Rodrigues
Cel Jones Amaral
Cel Moacyr Mansur de Carvalho
Cel Waine Canto 
Cel Moacyr Guimarães de Oliveira
Cel Flavio Andre Teixeira
Cel Nelson Henrique Bonança de Almeida
Cel Roberto Fonseca
Cel Jose Antonio Barbosa
Cel Cav Ref Jomar Mendonça 
Cel Nilo Cardoso Daltro
Cel Carlos Sergio Maia Mondaini
Cel Nilo Cardoso Daltro
Cel Vicente Deo
Cel Av Milton Mauro Mallet Aleixo
Cel José Roberto Marques Frazão
Cel Luiz Solano
Cel Flavio Andre Teixeira
Cel Jorge Luiz Kormann
Cel Aluísio Madruga de Moura e Souza
Cel Aer Edno Marcolino
Cel Paulo Cesar Romero Castelo Branco
Cel CARLOS LEGER SHERMAN PALMER
Capitão-de-Mar-e-Guerra Cesar Augusto Santos Azevedo
TCel Osmar José de Barros Ribeiro
T Cel Mayrseu Cople Bahia
TCel José Cláudio de Carvalho Vargas
TCel Aer Jorge Ruiz Gomes.
TCel Aer Paulo Cezar Dockorn
Cap de Fragata Rafael Lopes Matos
Maj Paulo Roberto Dias da Cunha

OFICIAIS SUBALTERNOS
2º Ten José Vargas Jiménez 

MANIFESTO INTERCLUBES MILITARES

“Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte, não haverá discriminação, privilégios ou compadrio. A partir da minha posse, serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.”

No dia 31 de outubro de 2010, após ter confirmada a vitória na disputa presidencial, a Sra Dilma Roussef proferiu um discurso, do qual destacamos o parágrafo acima transcrito. Era uma proposta de conduzir os destinos da nação como uma verdadeira estadista.

Logo no início do seu mandato, os Clubes Militares transcreveram a mensagem que a então candidata enviara aos militares da ativa e da reserva, pensionistas das Forças Armadas e aos associados dos Clubes. Na mensagem a candidata assumia vários compromissos. Ao transcrevê-la, os Clubes lhe davam um voto de confiança, na expectativa de que os cumprisse.

Ao completar o primeiro ano do mandato, paulatinamente vê-se a Presidente afastando-se das premissas por ela mesma estipuladas. Parece que a preocupação em governar para uma parcela da população sobrepuja-se ao desejo de atender aos interesses de todos os brasileiros.

Especificamente na semana próxima passada, e por três dias consecutivos, pode-se exemplificar a assertiva acima citada.

Na quarta-feira, 8 de fevereiro, a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos concedeu uma entrevista à repórter Júnia Gama, publicada no dia imediato no jornal Correio Braziliense, na qual mais uma vez asseverava a possibilidade de as partes que se considerassem ofendidas por fatos ocorridos nos governos militares pudessem ingressar com ações na justiça, buscando a responsabilização criminal de agentes repressores, à semelhança ao que ocorre em países vizinhos. Mais uma vez esta autoridade da República sobrepunha sua opinião à recente decisão do STF, instado a opinar sobre a validade da Lei da Anistia. E, a Presidente não veio a público para contradizer a subordinada.

Dois dias depois tomou posse como Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres a Sra Eleonora Menicucci. Em seu discurso a Ministra, em presença da Presidente, teceu críticas exacerbadas aos governos militares e, se auto-elogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia (sic), ao mesmo tempo em que homenageava os companheiros que tombaram na refrega. A platéia aplaudiu a fala, incluindo a Sra Presidente. Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a Sra Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura, nunca tendo pretendido a democracia.

Para finalizar a semana, o Partido dos Trabalhadores, ao qual a Presidente pertence, celebrou os seus 32 anos de criação. Na ocasião foram divulgadas as Resoluções Políticas tomadas pelo Partido. Foi dado realce ao item que diz que o PT estará empenhado junto com a sociedade no resgate de nossa memória da luta pela democracia (sic) durante o período da ditadura militar. Pode-se afirmar que a assertiva é uma falácia, posto que quando de sua criação o governo já promovera a abertura política, incluindo a possibilidade de fundação de outros partidos políticos, encerrando o bi-partidarismo.

Os Clubes Militares expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da Presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada e aguardam com expectativa positiva a postura de Presidente de todos os brasileiros e não de minorias sectárias ou de partidos políticos.

Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2012

Fonte: A Verdade Sufocada

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Contra a liberdade até na TV paga!


É ver para crer! O governo autoritário do PT ataca a liberdade até na TV paga. Veja o que dizem nossos esportistas sobre a absurda lei de cotas de programação nacional nas TVês pagas. O esporte nacional não é considerado conteúdo nacional por essa lei absurda. Vamos protestar minha gente!! Mais dados abaixo:

ANCINE QUER DETERMINAR O QUE VOCÊ VAI ASSISTIR DA TV PAGA

A ANCINE está regulamentando a Lei 12.485/11, trazendo diversas regras ora incoerentes, ora ilegais e inconstitucionais, afetando diretamente os direitos dos consumidores e a liberdade de expressão e comunicação, prejudicando um setor que há anos investe no Brasil, sem qualquer dinheiro público e que vem crescendo de maneira espetacular.

Em razão de entender que o consumidor seria impactado com assinaturas mais caras, mudanças nos seus pacotes e menos variedade de programação, a SKY passou os últimos 5 anos se manifestando contra o Projeto de Lei 29/2007.

Veja nas páginas seguintes as principais medidas intervencionistas propostas pela ANCINE e os seus impactos para os consumidores de TV paga. Veja também de que maneira você pode se manifestar e impedir que esta e outras intervenções nos meios de comunicações ocorram. (…)”

Para participar da consulta pública (ATÉ 03/03/2012) referente ao assunto deste comentário, cada internauta é obrigado a se cadastrar no site da ANCINE e informar seu CPF:

“Consultas Públicas Disponíveis
(…)
MINUTA DE IN QUE REGULAMENTA AS OBRIGAÇÕES DE VEICULAÇÃO DE CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS NO SERVIÇO DE ACESSO CONDICIONADO E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS
(…)”



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Clipping legal: Vácuo de ideias

Denis Lerrer Rosenfield
Análise precisa da atual conjuntura política brasileira feita pelo filósofo Denis Lerrer Rosenfield e publicada no Estadão de hoje. Por falta de um partido realmente democrático de oposição, liberal e laico, o que vem ocorrendo é o preenchimento desse vácuo por conservadores religiosos e suas crendices medievais. 

De qualquer forma, a despeito de suas ideias, não se pode negar que eles de fato fazem oposição ao que consideram contra seus valores, algo que a nossa chamada "oposição" parlamentar nunca fez.

Nessas, a cidadania fica no fogo cruzado entre os cruzados religiosos reencarnados e a velharia socialista viúva do Muro de Berlim e seu capitalismo de Estado. Tristes Trópicos.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Transhumanismo: um admirável mundo novo em poucas décadas

Ray Kurzweil
Ray Kurzweil é o cientista criador do termo transhumanismo, um movimento que visa, com o uso da ciência e da tecnologia, aumentar a inteligência, a longevidade e o bem-estar dos seres humanos, eliminando deficiências físicas e mentais, a doença, o envelhecimento e a morte natural. 

Kurzweil, chamado, entre outros epítetos, de apóstolo do transhumanismo e CyberNostradamus, por ter sempre acertado suas previsões, também é autor de livros onde explica suas ideias, tais como: When Humans Transcend Biology (Quando os Humanos Transcendem a Biologia) e The Age of Spiritual Machines (A era das máquinas espirituais).

Michio Kaku
Segundo  Kurzweil  já, a partir de 2029, o ser humano poderá viver para sempre. Por isso, ele - que tem 62 anos - toma 250 comprimidos por dia para desacelerar o envelhecimento e ver se chega lá. E quem chegar lá poderá estar totalmente integrado a uma inteligência artificial, através da implantação de nano chips no cérebro, que aumentarão sua capacidade intelectual em um bilhão de vezes. 

Abaixo, vídeo com outro simpatizante do transhumanismo, o físico teórico professor Michio Kaku, e sua visão do futuro. Os conservadores devem ficar com náuseas e tonturas de ouvir uma coisa dessas. Coisa do diabo, ora essa!



Para saber mais: Fabuloso Futuro

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Liberais e Conservadores

Tudo muda o tempo todo no mundo
O texto que segue abaixo (de 2007) é do economista Rodrigo Constantino, de uma época em que o dito se dizia mais do que liberal, dizia-se inclusive libertário.

Nesse texto, baseado no texto The Constitution of Liberty, de Hayek, ele estabelece uma separação entre a visão de mundo liberal e a conservadora já que formadas  por duas psicologias distintas. De fato, trata-se mais de uma resenha do citado texto do que um artigo, mas vale a leitura.

Vale também o registro para constatar a personalidade volátil do autor que, no prazo de apenas 6 anos, passou da água para o vinho e virou conservador, contradizendo principalmente este trecho do texto que escreveu outrora:

Uma das características mais comuns na atitude conservadora é o medo da mudança, uma descrença no novo, enquanto a posição liberal é baseada na coragem e confiança, aceitando que as mudanças sigam seus cursos mesmo que não possamos prever aonde isso irá levar.

Liberais e Conservadores

“The liberal today must more positively oppose some of the basic conceptions which most conservatives share with the socialists.” (Hayek)

Não são poucos os que confundem liberais e conservadores, colocando tudo no mesmo saco. Tamanha é a confusão, que Hayek, em seu clássico The Constitution of Liberty, acabou escrevendo um capítulo extra apenas para explicar porque não era um conservador, levantando as principais diferenças entre estes e os liberais – lembrando sempre que não se trata dos liberais americanos, mas sim dos clássicos. 

Isso não o impediu de reconhecer o conservadorismo como legítimo e provavelmente necessário em oposição às mudanças drásticas. Tampouco impede que seja reconhecido o valor das tradições, ainda que estas sejam passadas de geração em geração sem argumento. As tradições são importantes para sustentar as leis e a liberdade, mas nem por isso devem ficar blindadas contra questionamentos. Liberais acreditam na liberdade de pensamento contra aqueles que pretendem impor crenças pela força. Creio que H. B. Acton resumiu bem a coisa quando disse que o tradicionalista quer poder seguir seus caminhos transmitidos, enquanto o liberal quer poder seguir novos caminhos também, sem coerção dos demais.

O liberal deveria perguntar, acima de tudo, para onde devemos nos mover, e não quão rápida deve ser a mudança. Hayek propõe um triângulo como diagrama para separar conservadores, liberais e socialistas, em vez de uma linha reta, que gera mais confusão. Em cada canto estaria um grupo diferente, o que parece mais correto do que colocar liberais no meio entre conservadores e socialistas.

A admiração dos conservadores pelo crescimento livre geralmente aplica-se somente ao passado. Falta-lhes normalmente a coragem para aceitar as mesmas mudanças não programadas pelas quais novas ferramentas para conquistas humanas irão emergir. Uma das características mais comuns na atitude conservadora é o medo da mudança, uma descrença no novo, enquanto a posição liberal é baseada na coragem e confiança, aceitando que as mudanças sigam seus cursos mesmo que não possamos prever aonde isso irá levar. Os conservadores estão inclinados a usar a força do governo para evitar mudanças, pois não possuem confiança nas forças espontâneas de ajuste que fazem o liberal aceitar as mudanças com menos apreensão, mesmo que não saiba ainda como as necessárias adaptações irão surgir. Como um exemplo que vem à cabeça, pode-se citar as pesquisas científicas com células-tronco.

O conservador sente-se seguro somente quando existe alguma forma de sabedoria superior que observa e supervisa a mudança, apenas quando ele sabe que alguma autoridade está a cargo de manter as mudanças “ordenadas”. Em geral, pode-se provavelmente dizer que o conservador não é contra a coerção em si ou o poder arbitrário, contanto que ele seja usado para aquilo que o conservador considera um propósito adequado. Ele acredita que se o governo estiver em mãos de homens decentes, então não é preciso ser muito reduzido por regras rígidas. Assim como o socialista, ele está menos preocupado com o problema de como se deve limitar o poder do governo do que com quem ocupa o poder. E ainda como o socialista, ele sente-se no direito de impor seus próprios valores aos demais pela força. Já para o liberal, a importância que ele pessoalmente deposita em objetivos específicos não é uma suficiente justificativa para forçar os outros a atender tais metas. 

Seria por esta razão que o liberal não considera ideais morais ou religiosos como objetos adequados para a coerção, enquanto tanto os conservadores como os socialistas não reconhecem tais limites. Crenças morais que dizem respeito apenas à conduta individual que não interfere diretamente na esfera protegida das outras pessoas não justificam coerção. Pode-se pensar em alguns exemplos como a prostituição entre adultos responsáveis ou mesmo algo mais extremo, como a venda de um rim, que podem ser atitudes moralmente condenáveis para muitos, mas que impactam apenas as vidas dos envolvidos. O liberal, diferente do conservador e do socialista, não é autoritário. Isso pode explicar porque parece tão mais fácil para um socialista arrependido achar uma nova casa espiritual no conservadorismo que no liberalismo.

Diferente do liberalismo, cuja crença fundamental reside no poder de longo prazo das idéias, o conservadorismo está atrelado a um estoque de idéias herdadas num determinado momento. E como o conservador não acredita realmente no poder do argumento, seu último recurso é geralmente alegar uma sabedoria superior, baseada em alguma qualidade superior auto-arrogada. Hayek considera a característica mais condenável da atitude do conservador a propensão a rejeitar conhecimento bastante embasado porque ele não gosta de algumas das conseqüências que podem se seguir dali. Ora, se ficasse provado que nossas crenças morais realmente são dependentes de premissas que se mostram incorretas, seria moral defendê-las recusando-se a reconhecer os fatos? 

O viés nacionalista é outro elo que frequentemente liga conservadores ao coletivismo. Pensar em termos de “nossa” indústria ou “nosso” recurso natural é um pequeno passo de distância para começar a demandar que tais ativos nacionais sejam direcionados para o “interesse nacional”. Protecionismo, reservas de mercado, subsídios agrícolas, são algumas das medidas que podem colocar conservadores lado a lado com socialistas, ambos contra os liberais.

Por fim, Hayek escreveu algo que resume bem a diferença básica entre liberais e conservadores: “O liberal difere do conservador em sua disposição para encarar sua ignorância e admitir o quão pouco sabemos, sem alegar autoridade de fontes sobrenaturais de conhecimento onde sua razão falha”.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Clipping legal: Duplipensar (petista)

Anatomia precisa da saga petista no Brasil pelo sociólogo Demétrio Magnoli (ESP, 16/02/02)

A blogueira Yoani Sánchez, os aeroportos privatizados, os policiais amotinados - por três vezes, sucessivamente, o PT exercitou a arte da duplicidade, desfazendo com uma mão o que a outra acabara de fazer. Há mais que oportunismo na dissociação rotinizada entre o princípio da realidade e o imperativo da ideologia. A lacuna abissal entre um e outro sugere que, aos 32 anos, o maior partido do País alcançou um estado de equilíbrio sustentado sobre o rochedo da mentira.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Meryl Streep em A Dama de Ferro

Meryl Streep como A Dama de Ferro
Meryl Streep encarna  Margaret Thatcher, a ex-Primeira Ministra britânica, que tirou a Inglaterra do buraco, durante seus mandatos entre 1979 e 1990, e impôs uma derrota humilhante aos generais argentinos na guerra das Ilhas Falkland/Malvinas. (Incrível que estejam querendo ressuscitar o conflito).

O filme acompanha a trajetória de Thatcher, através de uma série de flashbacks, com destaque exatamente para os 17 dias que antecederam a Guerra das Malvinas em 1982, mas também foca a vida particular dessa mulher polêmica que desempenhou um papel determinante na cena mundial por mais de uma década. Tudo isso numa época em que mulheres ainda eram raras em posições de mando. Bem mais raras do que hoje seguramente.

Pelo papel de Thachter, em A Dama de Ferro, da diretora  Phyllida Lloyd, com quem já trabalhara no grande sucesso Mamma Mia, Meryl Streep  já ganhou o Bafta em Londres e o Globo de Ouro. E está cotadíssima para receber o Oscar no dia 26 próximo. 

Abaixo veja comentário, da crítica de cinema Isabela Boscov, sobre o filme que estreia na sexta-feira em todo o Brasil. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Como os juros são formados


Conhecer é adquirir poder. Veja como é calculada a quarta maior taxa de juros do mundo - a do Brasil - e o que propõe o vídeo abaixo para reduzí-la. Da revista Veja!|

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