8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

Mostrando postagens com marcador música brasileira. Mostrar todas as postagens
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terça-feira, 25 de junho de 2013

Só zoando: todos os problemas do Brasil são agora culpa da direita!

Depois de rechaçados por manifestantes de vários cantos do Brasil, os esquerdistas bolivarianos resolveram - só para variar - culpar a direita por seus problemas!

Não foi a população que os rejeitou mas sim a extrema-direita, integralistas, neonazis.  Também é ela a responsável pelos atos de vandalismo que assustaram o país. Rola até uma história de um integralista arrependido que   estaria denunciado os planos da extrema-direita para expulsar os partidos de esquerda das manifestações e armar o caos nas cidades (a história é tão fake que até dói). Outras notícias dão conta de que teriam sido os skinheads, os carecas, os que iniciaram as agressões aos partidários. O Estadão e a Veja, contudo, dizem que os vândalos, entre outros, são anarquistas de esquerda. 

Não custa lembrar que a indumentária de anarco-esquerdistas e de neonazis é parecida. Todo mundo adora um pretinho básico, mas os anarco escondem a cara e os neonazis em geral não. Preciso perguntar se os vândalos que depredaram tantas cidades estavam de cara limpa ou se pareciam com essas figurinhas aí ao lado?

Fora que nós temos uma maioria de grupos esquerdistas e partidos esquerdistas no espectro político brasileiro. Sequer há partidos assumidamente de direita no Brasil, razão pela qual, aliás, as coisas andam tão perigosamente antidemocráticas por aqui. Goste-se ou não da direita, ela é imprescindível para equilibrar a balança política. Então, se estivéssemos falando com pessoas normais ou honestas, seria o caso de perguntarmos de onde teria saído  essa tal direita que anda perseguindo os tadinhos bolivarianos, tentando dar golpes, não? Não  que não existam também direitistas extremados por aí,  mas sua presença é insignificante no cenário político brasileiro.

Daí que só zoando mesmo com essa gente dita de esquerda maluca e vigarista, a começar pela imagem (clique nela para  aumentar), no início da postagem, e a terminar pelo vídeo abaixo (acompanha a letra). 



O Lula peidou,
(É culpa da Direita)
O buzão aumentou,
(É culpa da direita)
O ozonio sumiu,
(É culpa da direita)
Minha net caiu,
(É culpa da direita)

Se o todynho acabar,
(É culpa da Direita)
Se o choque revidar,
(É culpa da Direita)
A inflação já voltou,
(É culpa da Direita)
se eu pisar no coco,
(É culpa da Direita)

eu continuo aqui de mimimi,
mimimimimimimimimimi

Protesto apartidario,
(É culpa da Direita)
Opinião do Romario,
(É culpa da Direita)
PT deu mancada,
(É culpa da Direita)
A Dilma foi vaiada,
(É culpa da Direita)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O Pagador de Promessas e outros filmes brasileiros para ver online


O canal do youtube criado por Eduardo Carli de Moraes surpreendeu os navegantes da web nos últimos tempos com 80 filmes brasileiros completos para assistir online. Agora, vai surpreender ainda mais já que foram disponibilizados 169 filmes ao todo – totalmente gratuitos.

Filmes bons, raros, clássicos e necessários estão na lista: “O Cheiro do Ralo”, “O Bandido da Luz Vermelha”, “Cidade Baixa”, “Vidas Secas”, “Estamira”, “A Festa da Menina Morta”, “Batismo de Sangue”, entre muitos outros.

Aproveite para conectar seu computador na sua televisão para aproveitar os longas. Para isso, descubra qual é o tipo de saída do seu pc para o vídeo. Existem cinco delas: HDMI, DVI, S-VIDEO, S-VIDEO (com capacidade de Vídeo Componente) e VGA.

Agora é só preparar baldes e baldes de pipoca, se esparramar no sofá e dar play neste link. Bom filme. Ou melhor, bons filmes.

Fonte: Catraca Livre

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Documentário Uma Noite em 67, registro imperdível do III Festival de Música Popular Brasileira


Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com "Roda Viva"; Caetano Veloso, com "Alegria, Alegria"'; Gilberto Gil e os Mutantes, com "Domingo no Parque"; Edu Lobo, com "Ponteio"; Roberto Carlos, com o samba "Maria, Carnaval e Cinzas"; e Sérgio Ricardo, com "Beto Bom de Bola". A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País. 

"É naquele momento que o Tropicalismo explode, a MPB racha, Caetano e Gil se tornam ídolos instantâneos, e se confrontam as diversas correntes musicais e políticas da época", resume o produtor musical, escritor e compositor Nelson Motta. O Festival de 1967 teve o seu ápice naquela noite. Uma noite que se notabilizou não só pelas revoluções artísticas, mas também por alguns dramas bem peculiares, em um período de grandes tensões e expectativas. Foi naquele dia, por exemplo, que Sérgio Ricardo selou seu destino artístico ao quebrar o violão e atirá-lo à plateia depois de ser duramente vaiado pela canção "Beto Bom de Bola". 

O documentário Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra os elementos que transformaram aquela final de festival no clímax da produção musical dos anos 60 no Brasil. Para tanto, o filme resgata imagens históricas e traz depoimentos inéditos dos principais personagens: Chico, Caetano, Roberto, Gil, Edu e Sérgio Ricardo. Além deles, algumas testemunhas privilegiadas da festa/batalha, como o jornalista Sérgio Cabral (um dos jurados) e o produtor Solano Ribeiro, partilham suas memórias de uma noite inesquecível.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Renato Russo: Eu sou capitalista!

Crédito imagem: Foco Liberal 
Na nova onda de roqueiros posarem de liberais, descolaram o vídeo que posto abaixo do Renato Russo, dizendo com todas as letras que era capitalista. Em outras palavras, que ele precisava ganhar dinheiro para sobreviver. Apenas realismo, mas como virou um anátema alguém se dizer capitalista, sobretudo alguém que nunca se encaixou na visão que se têm dos capitalistas, vale o registro.

Nessa linha, contudo, não me agradou a última "polêmica" envolvendo o roqueiro Lobão que jogou merda no ventilador para promover seu livro recém-lançado, Manifesto do Nada na Terra do Nunca, misturando umas boas verdades com meias-verdades e críticas inadequadas a muitos outros artistas. Aliás, abriu-se um filão de vendas com a escrita e a fala de pseudoprovocadores que, entre palavrões e baixarias, vomitam um monte de clichês retrógrados sob a desculpa esfarrapada de serem rebeldes contra o politicamente correto. Se a princípio havia algo de saudável nessa atitude, ela se perdeu. Hoje o que existe é apenas muito poser fazendo de tudo para aparecer e vender às custas do saco cheio das pessoas com os esquerdiotismos vigentes. Esses posers estão somente acrescentando uma imagem caricata à visão já bem negativa que as pessoas têm dos liberais. Nada além. 

Não sei se Renato Russo, que tinha talento de sobra para se vender, iria descambar para essa vibe marqueteira a todo custo. Especulem, ouvindo o cara abaixo. Aproveito para também deixar uma resenha a respeito do filme 'Somos tão jovens'  sobre a juventude do cantor e compositor.

'Somos tão jovens' estreia e diretor já pensa em novo filme sobre Legião
Antônio Carlos da Fontoura lança longa sobre juventude de Renato Russo.  Ele diz que distribuidoras sondam e família permite 'parte 2': 'Seria bacana'.

"Ainda é cedo", brinca Antônio Carlos da Fontura, diretor de "Somos tão jovens", citando a música de Renato Russo, ao ser questionado sobre uma possível sequência de seu filme. O longa que mostra a juventude do músico, antes do estouro da Legião, estreia nesta sexta (3). Mas Fontoura diz que já foi sondado pelas distribuidoras Imagem Filme e Fox por uma continuidade e que o espólio do cantor dá essa opção. "Existe essa possiblidade e eu acharia muito bacana que isso acontecesse", diz o cineasta em entrevista em vídeo ao G1 (veja a entrevista acima). 


O cineasta também fala sobre a escolha do nome do filme que estreia agora. "O título original era "Religião urbana". mas o Dado e outras pessoas me disseram que o Renato odiava esse nome, porque achavam que estavam gozando ele, que ele era um pregador" Foi Dona Carminha, mãe de Renato Russo, quem exigiu o "Somos tão jovens". "Eu faço tudo o que você quiser pelo filme, porém, mude o título agora", ela disse para Fontoura, segundo o diretor.

Dado Villa-Lobos diz que o filme que estreia agora tem uma ideia bem fechada. "Eu acho que a história desse filme é essa história. O que veio depois todo mundo conhece, sabe mais ou menos o que é. Seria outra história, outro roteiro". Ele falou ao G1 ao lado de seu filho, Nicolau, que o interpreta no filme, e de Marcelo Bonfá, ex-colega de Legião (veja vídeo ao lado).

"Acho que esse outro [filme] vira um road movie, com uma banda e o que aconteceu no cenário dos anos 80 no Brasil", arrisca Dado. Nicolau cita "Almost famous" ["Quase famosos", "road movie" sobre rock de 2000] e Bonfá brinca ao citar "This is Spinal Tap", um falso documentário de 1984 sobre uma banda de heavy metal, completando a fala de Dado.

Nicolau, de 24 anos, diz que teve a dimensão do trabalho de Renato ao fazer o filme. "A coisa que mais me marcou, que eu realizei, é o tamanho da Legião e do Renato. A mobilização das pessoas em Brasília foi gigante para o filme. [Aprendi] a dimensão da Legião, porque eu peguei o finalzinho, sou de 88. Vamos ver o que vai acontecer nos cinemas, eu estou ansioso, e acho que tem tudo para ir muito bem".

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Caetano free: Artista disponibiliza sua obra toda para audição!

Caetano em 1967
Em comemoração aos seus 70 anos de idade, Caetano Veloso disponibilizou toda sua discografia na Internet. No site do cantor e compositor, também se encontra sua biografia, seu blog, vídeos e várias outras páginas interessantes.  

A mais interessante delas é a página décadas, onde se pode acompanhar a trajetória pessoal e artística do Cae, com vídeos, as músicas de cada período e depoimentos do próprio falando de sua história. Principalmente para os mais jovens, essa página é uma boa forma de conhecer a obra do cantor dentro do contexto histórico em que as músicas foram produzidas. Clique aqui para ir até ela.

Mas também é possível ir direto para a página da discografia de Caetano e clicar no disco que lhe der na telha. Desnecessário dizer que Caetano Veloso é um de nossos maiores artistas e dos compositores brasileiros mais respeitados internacional. E abaixo as músicas do último CD de Caetano, o Abraçaço!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Exposição sobre o rock paulistano dos anos 70

Mutantes, destaque do rock da década de 70

Vai até 10 de março, no Sesc Belenzinho o projeto Sonoridades – São Paulo Rock 70. Essa é a segunda edição do projeto, que traz, além de uma programação de shows (R$ 24), uma exposição sobre as bandas e artistas que definiram uma estética que consolidou o rock no Brasil nessa década. A entrada é livre.

A exposição SP Rock 70 Imagem, com curadoria de Moisés Santana, aberta em 19 de janeiro e  exibe fotos das bandas e capas de seus discos na São Paulo dos anos 1970.
Entre os fotógrafos estão Ana Arantes, Antonio Freitas, Carlos Hyra, Flavia Lobo, Hermano Penna, Leila Lisboa, Márcia Rebello, Mario Luiz Thompson e Vania Toledo.

E capas de Apokalypsis, Arnaldo Baptista, Casa das Máquinas, Joelho de Porco, Made in Brazil, Mutantes, Odair Cabeça de Poeta & grupo Capote, Patrulha do Espaço, Sá, Rodrix & Guarabyra, Papa Poluição, Rita Lee & Tutti Frutti, Sindicato, Terreno Baldio, entre outros.

Os fotógrafos, artistas gráficos e plásticos da exposição também viviam o momento de descobrir e inventar inspirados no rock’n'roll.

Documentário

A exposição tem ainda a exibição de trechos do documentário SP ROCK-70 DOC, dirigido por Moisés Santana.

O filme faz um panorama da cena musical em São Paulo por meio de alguns dos seus principais personagens. São entrevistas com integrantes de bandas como Made in Brazil (Oswaldo Vecchione), Joelho de Porco (Próspero Albanese), Zé Brasil (Apokalypsis), Sérgio Hinds e César de Mercês (O Terço), Luiz Carlini (Tutti Frutti), Pedrão Baldanza (Som Nosso de Cada Dia), Terreno Baldio (João Kurk), Lucinha Turnbull, dentre outros.

Até 10/03
Terças, Quartas, Quintas e Sextas das 10:00 às 21:00
Sábados e Domingos das 10:00 às 18:00

SESC BELENZINHO
http://www.sescsp.org.br/sesc
Rua Padre Adelino, 1000
elenzinho - Leste
(11) 2076-9700

Segue abaixo um outro documentário sobre o Rock dos anos 70 feito pela 4P Produções para entrar no clima da época.

Com informações do Catraca Livre
Fonte do Vídeo:  4P Produções apresenta Rock 70

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

30 anos do Kid Abelha: Paula Toller pode levar as pessoas a pecar

Paula Toller, possível via do pecado
Achei muita graça ao ler um texto de um desses conservadores religiosos falando sobre o aniversário de 30 anos da banda de pop-rock Kid Abelha. O evento foi pretexto para o religioso dissertar sobre os perigos da música secular no sentido de evocar sentimentos libidinosos e levar o fiel a pecar. 

Não creio que a referência à banda tenha sido casual. Embora o Kid faça um dos pop-rock mais ingênuos do mercado (apesar das letras mais adultas com o envelhecimento do trio), a presença de Paula Toller na banda pode de fato levar algumas pessoas a pensamentos impuros...kkkkk

Daí que, em defesa dos pensamentos impuros e em homenagem à banda por seus 30 anos de estrada, publico a Paulinha desfiando os hits do Kid, com aquela vozinha tão "libidinosa", em dois vídeos. Tem também Multishow ao Vivo - Kid Abelha 30 Anos, no iTunes. E um viva ao prazer dos sentidos!!!  



terça-feira, 7 de agosto de 2012

Feliz niver, Caetano!

Caetano Veloso faz hoje 70 anos e ganha disco-tributo chamado A Tribute to Caetano Veloso, com a participação dos Mutantes, Seu Jorge, Marcelo Camelo, Tulipa Ruiz, Beck, The Magic Numbers, CéU, Jorge Drexler. 

Um dos melhores letristas da MPB, um dos mentores da Tropicália, último movimento de vanguarda cultural no Brasil, e ícone de toda uma geração, o baiano merece as homenagens pelo grande artista que sempre foi e continua sendo.

Faço minha modesta homenagem ao sr. Veloso, postando algumas de suas músicas - apenas algumas que me vêm à cabeça -, músicas de diferentes momentos de sua carreira, na voz de sua principal intérprete, Gal Costa, e de sua atual parceira, Maria Gadú. 

Transcrevo também dois versos das músicas postadas abaixo, de teor político, e bem atuais:

"Será que nunca faremos senão confirmar a incompetência da América Católica que sempre precisará de ridículos tiranos (Podres Poderes)" e "Meu amor, Tudo em volta está deserto tudo certo, Tudo certo como dois e dois são cinco (Como dois e dois)".

E também um verso lírico de Você é Linda: "Você me deixa a rua deserta, quando atravessa e não olha pra trás. Linda e sabe viver, você me faz feliz, essa canção é só pra dizer e diz (Você é linda)".

Atualização: Acrescento agora, abaixo dos vídeos, a versão digital da autobiografia de Caetano Veloso, Verdade Tropical. Apreciem!  













caetano veloso - verdade tropical [pdf]

quarta-feira, 25 de julho de 2012

E o mundo não se acabou!

Anuncio e garanto que o mundo acabará
 se o casamento homossexual for aprovado 
Nos últimos séculos, a cada pequena tentativa de avanço, na área da moral e dos costumes e mesmo na dos direitos básicos da maior parte da população, a humanidade sempre contou com a oposição obstinada das igrejas cristãs e de conservadores religiosos e mesmo não religiosos. 

A cada conquista das mulheres, da Revolução Francesa aos dias de hoje, por sua cidadania - poder estudar, trabalhar, votar e ser votada, ter propriedades - os conservadores se levantaram para afirmar que esses direitos elementares levariam ao fim da família e do mundo.

Também não foi sem resistência desse pessoal que os negros romperam os grilhões da escravidão e posteriormente da segregação racial. O Estado de direito, que significa igualdade perante as leis e também liberdade dos indivíduos, foi incorporado pelos conservadores apenas no que lhes diz(ia) respeito. 

E atualmente muitos continuam pensando assim. Agora, tendo os direitos básicos de negros e mulheres passado enquanto eles ladravam, voltam seu foco de ataques obscurantistas contra a população homossexual que reivindica sua cidadania diante do estado brasileiro. Mais uma vez, esses conservadores se levantam, com base na eterna cantilena do fim da família e da chegada do apocalipse, contra o reconhecido das uniões LGBT pelo Estado. 

Embora o pleito do casamento, entre pessoas de mesmo sexo,  seja da área civil, e não religiosa, esses conservadores querem obstá-lo com base em leituras da Bíblia descontextualizadas historicamente, negando um dos pilares da democracia que é a separação entre assuntos de Estado e assuntos da religião. O adjetivo civil, contudo, não deixa dúvidas da legitimidade dessa reivindicação: civil, em sua principal acepção, é aquilo que diz respeito aos cidadãos de uma determinada sociedade ou país. Acaso não seriam as pessoas homossexuais cidadãs brasileiras? Não contribuem com os mesmos impostos, não constroem também a nação? Por que então não podem ter os mesmos direitos dos outros segmentos da população? Por que um bando de beatos obscurantistas não quer? E isso em pleno século XXI!!???

Até história de que os direitos homossexuais fazem parte de uma conspiração comunista para acabar com a família e a cristandade rola da boca dessa gente cujo cérebro não tem redes neurais e sim teias de aranha. Desde quando comunistas respeitam leis e a igualdade das pessoas perante as leis? Samba do conservador doido seguramente. Doido, antidemocrático, mesquinho e mau. A verdade é que não querem perder o monopólio da instituição "casamento", acham que são proprietários de um instituto que é de todos os civis do Brasil.

Resumindo, essas objeções nada santas ao casamento homossexual são mera questão de poder, de medo de perder poder. Nada além! As mulheres  e os negros conquistaram seus direitos básicos, e nem a família nem o mundo se acabou. Nos países onde as pessoas homossexuais já se unem oficialmente há tempos, as famílias heterossexuais continuam existindo da mesmíssima forma que antes porque obviamente alhos não têm a ver com bugalhos. Os direitos conquistados de uns não tiram direitos consagrados de outros. O que soma não pode dividir.

Por isso, dedico a música E o mundo não se acabou, do homossexual Assis Valente, na voz da homossexual Adriana Calcanhoto, para "essa gente careta e covarde", como diria o bissexual Cazuza. A letra da música, cheia de ironia e bom humor, tira um belo sarro dos apocalípticos de todos os tempos e dos que creem neles.  Combina também com 2012, previsto, segundo antigas profecias, como o ano do fim dos tempos. Metade dele já passou e, até agora, a única coisa em vias de extinção é a minha paciência com tantos malucos de pedra.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Oásis de Bethânia: contido e elegante


Algumas cantoras se tornam antológicas e embora, com o passar do tempo, apenas se reciclem, como, por exemplo, no pop, Madonna, e, na MPB, Maria Bethânia, continuam melhores do que as suas contemporâneas. É o caso das últimas produções dessas artistas, onde não há grandes inovações, mas, mesmo assim, a qualidade do trabalho permanece acima da média. 

Em Oásis de Bethânia, a cantora baiana fez um CD intimista, contido, sem as grandiloquências dramáticas que já caracterizaram muitos de seus trabalhos, mas com uma certa melancolia bem no ponto, resultando em um todo elegante e agradável de ouvir.

Boa maneira de recuperar sua imagem um tanto desgastada pela participação, em 2011, na tentativa de realização de um blog milionário, onde declamaria poesias, a ser financiado via Ministério da Cultura. Em entrevista à revista Época, ela inclusive diz que deu, na música Carta de Amor, uma resposta  indireta aos que a criticaram. 

Posto abaixo o vídeo desta música e também o da música Fado, uma das minhas preferidas. Na página de vídeos do blog, posto todas as músicas do Oásis da Bethânia.  Dá para apreciar sem moderação.

Faixas do CD 
01. Lágrima
02. O Velho Francisco Part. Esp. Lenine
03. Vive Part. Esp. Djavan
04. Casablanca
05. Calmaria
06. Fado
07. Barulho
08. Lágrima (Citação)
09. Carta de Amor
10. Salmo

Carta de Amor
Não mexe comigo que eu não ando só
eu não ando só, que eu não ando só
não mexe não (2x)

Eu tenho Zumbi, Besouro o chefe dos Cupis
sou Tupinambá, tenho Erês, caboclo boiadeiro
mãos de cura, Morubichabas, Cocares, Arco-íris
Zarabatanas, Curarês, Flechas e Altares.

A velocidade da luz no escuro da mata escura
o breu o silêncio a espera. Eu tenho Jesus,
Maria e José, todos os Pajés em minha companhia
o menino Deus brinca e dorme nos meus sonhos
o poeta me contou.

Não mexe comigo que eu não ando só
eu não ando só, que eu não ando só
não mexe não (2x)

Não misturo , não me dobro a rainha do mar
anda de mãos dadas comigo, me ensina o baile
das ondas e canta, canta, canta pra mim, é do
ouro de Oxum que é feita a armadura guarda o
meu corpo, garante meu sangue, minha garganta
o veneno do mal não acha passagem e em meu
coração Maria ascende sua luz, e me aponta o
caminho.

Me sumo no vento, cavalgo no raio de Iansã,
giro o mundo, viro, reviro tô no recôncavo
tô em face, vôo entre as estrelas, brinco de
ser uma traço o cruzeiro do sul, com a tocha
da fogueira de João menino, rezo com as três

Marias, vou além me recolho no esplendor das
nebulosas descanso nos vales, montanhas, durmo
na forja de algum, mergulho no calor da lava
dos vulcões, corpo vivo de Xangô

Não ando no Breu nem ando na treva
Não ando no breu nem ando na treva
é por onde eu vou o Santo me leva
é por onde eu vou o Santo me leva(2x)

Medo não me alcança, no deserto me acho, faço
cobra morder o rabo, escorpião vira pirilampo
meus pés recebem bálsamos, unguento suave das
mãos de Maria, irmã de Marta e Lázaro, no
Oásis de Bethânia.

Pensou que eu ando só, atente ao tempo num
comece nem termine, é nunca é sempre, é tempo
de reparar na balança de nobre cobre que o rei
equilibra, fulmina o injusto, deixa nua a justiça

Eu não provo do teu féu, eu não piso no teu chão
e pra onde você for não leva o meu nome não
e pra onde você for não leva o meu nome não(2x)

Onde vai valente? você secô seus olhos insones
secaram, não veêm brotar a relva que cresce livre
e verde, longe da tua cegueira. Seus ouvidos se
fecharam à qualquer musica, qualquer som, nem o
bem nem o mal, pensam em ti, ninguém te escolhe
você pisa na terra mas não sente apenas pisa,
apenas vaga sobre o planeta, já nem ouve as
teclas do teu piano, você está tão mirrado que
nem o diabo te ambiciona, não tem alma você é
o oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo.

O que é teu já tá guardado
não sou eu que vou lhe dar,
não sou eu que vou lhe dar,
não sou eu que vou lhe dar.(2x)

Eu posso engolir você só pra cuspir depois,
minha forma é matéria que você não alcança
desde o leite do peito de minha mãe, até o sem
fim dos versos, versos, versos, que brota do
poeta em toda poesia sob a luz da lua que deita
na palma da inspiração de Caymmi, se choro quando
choro e minha lágrima cai é pra regar o capim que
alimenta a visa, chorando eu refaço as nascentes
que você secou.

Se desejo o meu desejo faz subir marés de sal e
sortilégio, vivo de cara pra o vento na chuva e
quero me molhar. O terço de Fátima e o cordão de
Gandhi, cruzam o meu peito.

Sou como a haste fina que qualquer brisa verga
mas, nenhuma espada corta
Não mexe comigo que eu não ando só
eu não ando só, que eu não ando só(2x)
não mexe comigo



sábado, 31 de março de 2012

Luto em março: três brasileiros de muito talento nos deixaram!


O mês de março se encerra nos levando três brasileiros talentosos. Foram os três para o céu das pessoas de valor. E nós ficamos aqui mais pobres de espírito, de inteligência, às voltas com medíocres de vários tipos, da esquerda à direita, de norte a sul. Aliás, ultimamente, como um personagem de A Revolta de Atlas, venho sofrendo crises de solidão intelectual, fome de encontrar alguma mente humana inteligente com quem poder me comunicar (p. 10, vol. II).

Primeiro foi Chico Anísio (80), no dia 23, com suas múltiplas cômicas personas, que nos deixou. Depois, no dia 27, o multitalentoso Millôr Fernandes (88). Em seguida, no mesmo dia, Ademilde Fonseca (91), a rainha do brasileiríssimo chorinho, que introduziu as mulheres no clube do bolinha das rodas de choro.

Deixo abaixo, como homenagem aos três, exatamente a Adelmide Fonseca cantando Brasileirinho. Justa homenagem a três brasileiros que "abafaram". Nos links, mais informações sobre os três artistas.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Me deixa em paz Monsueto e Ayirton Amorin

Clube da Esquina (1972)
No início dos anos 60, em Belo Horizonte (MG), jovens músicos começaram a produzir um tipo de som que mesclava Bossa Nova, jazz, rock (influência mais sinfônica dos Beatles), música folclórica mineira, um pouco de música erudita e música hispânica. 

Esses jovens formaram um movimento que ficou conhecido como  Clube da Esquina, núcleo de produção de discos de alta qualidade, na década de setenta, em meio ao contexto sombrio da ditadura militar (daí também o tom engajado de algumas canções que, contudo, não comprometem a qualidade musical). 

A partir de 2004, interessados em preservar a história do movimento criaram uma associação que, por sua vez, elaborou  o site Museu Clube da Esquina, onde se pode conhecer toda a trajetória desses inovadores da MPB e apreciar a música que faziam.

Os dois discos Clube da Esquina I e II têm músicas antológicas como Maria, Maria, San Vicente, Nada Será Como Antes, Credo e a versão que reproduzo abaixo - a melhor de todas - do samba-canção Me deixa em Paz, de  Monsueto e Ayrton Amorin, com Milton Nascimento e Alaíde Costa.

Reproduzo também o teaser de um filme sobre o movimento ao fim da postagem. No mais, recomendo o site, um importante registro de uma página musical muito rica de nossa História. 

Me deixa em paz
Monsueto e Ayirton Amorin

Se você não me queria
Não devia me procurar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar

Evitar a dor
É impossivel
Evitar esse amor
É muito mais

Você arruinou a minha vida
Me deixa em paz



Cantam: Alaíde Costa e Milton Nascimento
Violão: Milton Nascimento
Órgão e piano: Wagner Tiso
Baixo: Luiz Alves
Bateria: Robertinho Silva
Surdo: Nelson Angelo
Percussão: Lô Borges, Beto Guedes e Rubinho

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ei, Sarney, vai tomar....

No Rock in Rio, a banda Capital Inicial decidiu fazer justa homenagem ao Congresso Brasileiro e, em particular, a José Sarney. Diz o Dinho, a partir dos 01:58, que é o que interessa:

Tinha três coisas que a gente fazia quando moleque que a gente mais se amarrava, velho: era andar de skate, cara, ouvir rock'n'roll e falar mal do governo, cara. Na verdade, os anos foram se passando, e a gente descobriu que a gente gostava de falar mal de qualquer governo. Foda-se! Fosse ele qual fosse: de esquerda, de direita, todos são iguais, cara. A regra básica é nunca confie num político, tá ligado? Essa aqui, velho, é para as oligarquias, cara, que parecem ainda governar o Brasil, que conseguem deixar os grandes jornais brasileiros censurados  durante dois anos, como o Estado de São Paulo, coisas inacreditáveis... Essa aqui é para o Congresso Brasileiro, cara. Essa aqui é em especial para o José Sarney, cara. Isso aqui se chama "Que país é esse?, e vai assim:

E a garotada entoou um refrão à altura do homenageado: Ei, Sarney, vai tomá no cu!  Meus garotos! Agora, só falta ir para às ruas, gente, em todo o Brasil e gritar, bonito assim: Ei, Sarney, vai tomá no cu! Bom demais! Abaixo do vídeo a letra do Que País é Esse?, do Renato Russo (Legião Urbana), para refrescar as memórias!

´

Que País É Esse?
Legião Urbana

Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papeis e documentos fieis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Terceiro mundo, se foi
Piada no exterior
Mas o Brasil vai fica rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos indios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

sábado, 24 de setembro de 2011

Samba-canção: entre tapas e beijos


Linda Batista
O samba-canção é uma versão mais melódica do samba tradicional, que também incorporou um pouco da modinha, da seresta e do bolero, com letras pra lá de sentimentais, versando geralmente sobre a famosa dor-de-cotovelo, hoje um pouco fora de moda, mais sempre existente.

Variando do elegante ao brega, o gênero teve seu ápice, na década de 50, e paradoxalmente influenciou o surgimento da sofisticada bossa nova, quando tudo se torna mais leve e a imagem da mulher passa de fatal à musa. (Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça. É ela menina que vem e que passa, num doce balanço, caminho do mar).

De qualquer forma, apesar do tom carregado, o samba-canção deixou belas canções, interpretadas por ícones da MPB, que vale a pena resgatar. É o que pretendo fazer, publicando alguns clássicos do gênero, a partir desta postagem. Minha mãe gostava de ouvi-las no rádio, quando eu era criança, e guardo várias de memória.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Revelação do jazz, Jane Monheit canta a boa música brasileira

Jane Monheit é uma das jovens cantoras da atual fase de renovação do jazz e de sua recuperação junto ao público. Tem 33 anos e, desde 2000, já lançou 11 CDs, sendo o último, de 2010, chamado Home. Deixo aqui link para o site oficial da moça a fim de que os de bom gosto a conheçam.

Como cantora de jazz  que se preza, Jane aprecia música brasileira, principalmente em sua versão  mais jazzística que é a bossa-nova. Posto abaixo 3 vídeos, onde ela canta Começar de Novo, em português, Chega de Saudade e Dindi, em versões para o inglês.

Ainda prefiro Diana Krall pelo tom de voz e por ser menos dada aos típicos floreios jazzísticos que não me fazem muito a cabeça. Entretanto, sem dúvida, Jane Monheit é para se ouvir com prazer, o prazer que a gente só sente quando aprecia algo de real qualidade.





quinta-feira, 19 de maio de 2011

Contra a hipocrisia dos moralistas: Marchinha da Alcova Libertina

De tanto ouvir falar em família e em Deus, para justificar preconceitos e discriminações, resolvi  fazer um momento "carnaval fora de hora", postando o vídeo abaixo, que encontrei através de um link do twitter, para desopilar meu fígado, doente de encarar tanta hipocrisia.

Trata-se de marchinha de carnaval de um bloco mineiro chamado a Alcova Libertina (o nome é ótimo), que tem uma letra inteligente e muito adequada ao momento tão boçalnaro em que vivemos. A Marchinha é do carnaval deste ano. Cantemos com eles: Os moralistas, com sua batina/Querem fechar a Alcova Libertina/Mas não tem dessa, meu irmão/Um Libertino nunca trai seu coração. A letra completa segue abaixo. Valei-nos São Donatien Alphonse François!


Marchinha da Alcova Libertina
Somos todos libertinos
Vídeo produzido pelos artistas e amigos no atelier da Alcova Libertina
Carnaval 2011 - Santa Tereza - Belo Horizonte - Brasil

Chuta! Chuta! Chuta!
Chuta, a Família Mineira!

Os moralistas estão chegando
Mas os Libertinos não os deixarão passar
Estão montadas as nossas barricadas
Das torres de marfim podemos ver descortinada a ilusão
Os moralistas, com seu juízo
Querem calar a esperança e o sorriso

Mas no Carnaval, a Alcova Libertina vai trazer o vendaval

Os moralistas, com sua batuta
Estão tentando nos impor sua conduta
Os moralistas, com suas conquistas
Querem riscar os nossos nomes das suas listas
Os moralistas, com sua batina
Querem fechar a Alcova Libertina

Mas não tem dessa, meu irmão
Um Libertino nunca trai seu coração

E no Carnaval, a Alcova Libertina vai trazer o vendaval

Os moralistas, com sua sina
Querem fazer nos valer sua rotina
Os moralistas, em seus quadrados
Acham que todos podem ser manipulados
As moralistas, recém casadas
Abriram mão do seu verdadeiro amor

Mas não tem pressa, minha menina
A tua vida há de fazer-te Libertina

E no Carnaval, a Alcova Libertina vai trazer o vendaval

Ó, Libertinos, façam de mim um eterno Carnaval

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Samba de protesto contra os impostos na Educação

Nos primeiros meses de cada ano que se inicia, fico emputecida com os vários impostos que temos que pagar, impostos que pouco retornam para a sociedade na forma de uma saúde pública de qualidade, de uma educação de qualidade, de segurança e infraestrutura ao menos razoáveis. O IPTU do imóvel em que moro mais do que dobrou em 9 anos e meio de residência. Fora IPVA, seguro obrigatório (por que obrigatório?) e todos os outros impostos nossos de cada dia.

No vídeo abaixo, vejam e ouçam o samba de protesto contra os impostos na Educação. Vejam o quanto o material escolar é onerado pelos impostos, tornando impossível para muitos pagar seu custo. E para onde vai o dinheiro desses impostos? Precisamos de uma nova inconfidência, desta vez brasileira, contra os governos desta nossa república das bananas. Chega de servidão!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Onda azul: Vista azul para ir votar no dia 3!

No dia 3, domingo, vamos votar vestindo azul, cor do céu, cor do mar. Vamos deixar claro que o Brasil não é vermelho.

Em psicodinâmica das cores, vemos que a cor AZUL acalma, traz clareza mental, favorece as atividades intelectuais e a meditação;  produz tranqüilidade, paz de espírito, segurança, saúde emocional e afetuosidade, promovendo o entendimento entre as pessoas. Ela simboliza também a devoção, a fé,  a aspiração, a sinceridade, a lealdade e a confiança.

E dá sorte! Para lembrar disso, reproduzo abaixo o vídeo do Frejat cantando Vesti Azul, do Nonato Buzar, sucesso na voz de Wilson Simonal. E claro, vestindo azul, votemos 45 para presidência da república.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Melô das eleições. Ouça os conselhos do burrinho!

Não vote 13. Dá azar, dá mensalão, invasão de privacidade, corrupção, ditadura. Vote em quem tem as cores do Brasil no logo e no coração. Não acredite em pesquisa comprada com 60 milhões, entrevistas feitas não se sabe onde, com quem, ou sempre repetidas nos mesmos lugares. Não engula a estratégia do Maria vai com as outras que essas pesquisas fajutas visam impor à sua consciência.

Vote em quem tem histórico de trabalhos prestados ao Brasil. Você contrataria alguém que não conhece para trabalhar em sua casa? Alguém que tem ficha secreta a qual você não tem acesso? Alguém suspeita de envolvimento em atividades criminosas?

O Brasil é nossa casa. Não podemos continuar tolerando bandidos governando o Brasil, senão seremos todos - cedo ou tarde - vítimas de uma terra sem lei e sem ordem, como nos velhos faroestes americanos.

Ouça o divertido melô das eleições e vote consciente. Vote Serra 45. Vote pela democracia!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Meu Mundo É Hoje (eu Sou Assim) – de Wilson Batista

Wilson Batista (03/07/1913 07/07/1968) foi um compositor popular carioca, nascido em Campos (RJ), que se interessou por música ainda criança, quando integrou, tocando triângulo, a banda de seu tio, o maestro Ovídio Batista. Ao final da década de 20,  mudou-se para o Rio de Janeiro, vindo a participar da vida boêmia do famoso bairro da Lapa, frequentando cabarés e bares e se tornando amigo de músicos e malandros locais. Fez vários bicos para sobreviver, mas conseguiu finalmente realizar seu sonho de se tornar músico.

Do seu primeiro samba em 1929  (Na Estrada da Vida) até seu falecimento, em 1968, Wilson produziu inúmeros sambas inspirados, tornando-se, ao lado de Noel Rosa, Assis Valente, Geraldo Pereira, um dos grandes sambistas da boêmia carioca.

Além de haver tido suas músicas gravadas pelos grandes cantores da época como Araci Cortes, Francisco Alves, Castro Barbosa, Murilo Caldas, Linda Batista, Ciro Monteiro, Moreira da Silva, ficou famoso também por sua polêmica musical com Noel Rosa que gerou sambas inesquecíveis de ambos, como Lenço no Pescoço, Mocinho da Vila, Conversa Fiada, Frankenstein da Vila (por causa do queixo defeituoso de Noel), de Wilson, e Feitiço da Vila, Palpite Infeliz, Rapaz Folgado, de Noel. 

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