8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Policial destemperado ajuda os que querem a polícia fora da USP

Policial saca arma contra aluno na USP


















O espaço do antigo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP, fechado em 2006 para reformas, havia se tornado espaço de convivência até de gente de fora da universidade. No ano passado, foi invadido por estudantes em protesto contra a ação da polícia que levou presos, para autuação, alguns deles flagrados fumando maconha no campus. No dia 5 de janeiro, o prédio, ocupado então por punks, foi novamente desocupado, e novamente os estudantes resolveram ocupá-lo em protesto.

Na segunda-feira passada, 9 de janeiro, mais uma vez policiais foram até o prédio requisitar que os alunos desocupassem o local. O que começou com uma conversa, contudo, virou abuso de poder por parte de um policial que, ao solicitar a carteira de um estudante negro, teve como resposta a frase: "Eu tenho minha palavra." O policial interpretou a fala como provocação e perdeu a cabeça, pegando o estudante pela blusa e até sacando do revólver contra ele.

Como hoje em dia, tudo se grava, a triste cena foi parar na Internet e na mídia escrita e televisiva. No mesmo dia, tarde de segunda, o Comando Geral da Polícia Militar, no Centro de São Paulo determinou abertura de sindicância, para investigar o incidente, e informou que os policiais envolvidos na ação truculenta seriam afastados das ruas e sujeitos à avaliação psicológica. Segundo o comando também, a sindicância que dura 40 dias pode acarretar até a expulsão dos policiais da corporação.

O pior desse entrevero é que o fato será longamente explorado pelos estudantes esquerdiotas e profissionais da USP (os que estão lá para atuar por partidos) como prova da necessidade de retirada dos policiais da universidade, medida tomada pelo reitor após reiterados assaltos, estupros e até a morte de um estudante por bandidos da redondeza. 

Truculência tem havido de ambas as partes, mas a polícia não pode se deixar levar por provocações reais ou imaginárias e responder na base do sopapo e da arma em punho. Neste embate, quem perde é o bom senso e a maioria silenciosa da USP, pois a retirada da polícia trará de volta a insegurança pessoal. Por outro lado, para a manutenção da PM na universidade, é necessária uma preparação psicológica e tática de seu pessoal. Caso contrário, ainda podem ocorrer fatos mais graves provocados inclusive por quem tem a intenção de criar tumultos por questões ideológicas e políticas (estamos em ano de eleições). 

Abaixo, em vídeo, as cenas da ação lastimável do policial:

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Brado Retumbante apresenta presidente íntegro e honesto!

O Brado Retumbante é a minissérie da Globo de oito capítulos que estreia amanhã, dia 17, depois do Big Brother, sobre um presidente da República íntegro e honesto, mas que também vive às voltas com problemas familiares e amorosos. O ator Domingos Montagner interpreta Paulo Ventura, advogado eleito presidente da Câmara, através de uma manobra política, que assume o cargo de presidente, após acidente aéreo onde morrem o verdadeiro presidente eleito e seu vice.

Em meio a um cenário de conchavos políticos, Paulo Ventura encarará os 15 meses restantes do mandato do presidente falecido enquanto lida com a filha bipolar Marta, Juliana Schalch, a mulher Antônia, Maria Fernanda Cândido, e o filho transexual Julio/Julie, vivido pelo estreante Murilo Armacollo. Fora encrencas com amantes, pois é mulherengo.

No ambiente político propriamente dito, Paulo Ventura estará às voltas com o personagem "o Senador", Luiz Carlos Miéle, que o alçou à presidência da Câmara, e seu maior inimigo no poder, o Ministro da Justiça Floriano, interpretado por José Wilker.

Segundo o diretor da minissérie, Gustavo Fernandez, os fatos políticos que acontecem na minissérie podem ser identificados em vários momentos da História nacional e mundial, e sua intenção foi criar um tom documental, mais jornalístico, para essa ficção.

A fim de auxiliar na composição das tramoias políticas, o autor da história, Euclydes Marinho, contou com a colaboração dos jornalistas Guilherme Fiúza e Nelson Motta e da socióloga Denise Bandeira.

Abaixo, dois teasers da minissérie.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Crueldade Nunca Mais: 22 DE JANEIRO DE 2012 (DOMINGO) - HORÁRIO: 10h00

A gente nunca sabe ao certo, nos casos de violência contra humanos ou animais, se foram os casos que aumentaram ou se o que aumentou foi a visibilidade dada ao assunto. Recentemente, a imprensa divulgou vários episódios de verdadeira barbárie contra animais, culminando com o vídeo, circulado pela Internet, da enfermeira louca que espancou um yorkshire até a morte na frente da filha e, até onde se sabe, apenas foi multada em R$3000,00, se é que de fato foi.

Revoltados, os defensores dos direitos dos animais vão organizar uma manifestação nacional solicitando penas mais graves contra a violência contra os animais. Todos que tem consciência ambiental não podem deixar de participar e divulgar essa muito bem-vinda iniciativa. Abaixo vídeo-convite para a manifestação, texto sobre a mesma e link dos locais de participação no texto. E também, naturalmente, link para a página do Crueldade Nunca Mais.



DATA DA MANIFESTAÇÃO: 22 DE JANEIRO DE 2012 (DOMINGO) - HORÁRIO: 10h00

Todos juntos sairemos na luta pelo respeito aos animais. A manifestação acontecerá simultaneamente em várias cidades do Brasil. CLIQUE AQUI para ver todas as cidades e locais confirmados.

Protetores, organizem a manifestação em suas cidades e mandem o endereço de onde será realizada para o e-mail: info@crueldadenuncamais.com.br
Então divulgaremos aqui o nome de sua cidade como participante da manifestação nacional CRUELDADE NUNCA MAIS!

REIVINDICAÇÃO:
PENALIZAÇÃO CORRETA E EFETIVA PARA QUEM COMETE CRUELDADES E MAUS TRATOS AOS ANIMAIS!

OS ANIMAIS PEDEM JUSTIÇA!
A lei atual é branda e não pune devidamente quem comete crimes contra animais. Esta manifestação é o início de uma série de ações para uma penalização correta contra a crueldade aos animais. A petição oficial do movimento (abaixo assinado) tem por objetivo coletar 1 milhão e meio de assinaturas em todo país, e já está sendo elaborada.Para assiná-la, cadastre seu e-mail no site www.crueldadenuncamais.com.br e aguarde nosso contato.

SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL!
JUNTE-SE A NÓS E LUTE POR ELES!

NORMAS:
- A manifestação CRUELDADE NUNCA MAIS é um movimento PACÍFICO e respeitador das leis, idealizado e organizado pelos protetores de animais do Brasil, o qual será o início de uma série de ações que visam a penalização correta para crimes de maus tratos aos animais.
- Os animais não deverão ser levados à manifestação.
- Cada cidade organizará o formato da manifestação de acordo com as normas e condições locais.
- Os manifestantes deverão levar sacolinhas para a coleta do lixo.
- Os manifestantes poderão levar cartazes e faixas com as seguintes frases:

OS ANIMAIS PEDEM JUSTIÇA!
CRUELDADES CONTRA ANIMAIS: LEIS MAIS RÍGIDAS E CADEIA!
OS ANIMAIS NÃO VOTAM, MAS NÓS SIM!
CRIMES CONTRA ANIMAIS DEVEM SER PUNIDOS COM RIGOR!
CHEGA DE IMPUNIDADE PARA CRIMES CONTRA ANIMAIS!
BRASIL, MOSTRA A TUA CARA LIMPA DE CRUELDADE!

- As faixas deverão ter no máximo 2m de largura.
- Frases ofensivas e que incitam a violência não serão permitidas.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tragédias provocadas por enchentes: tudo de novo outra vez

Cidade de Minas
Em janeiro passado, praticamente há um ano, escrevi o texto Verão trágico: a propaganda petista do Brasil-maravilha rolou encosta abaixo Tudo ali descrito se repete este ano mais uma vez: enchentes para todos os lados, perdas materiais e de vidas humanas e animais. 

O fato é que nada foi feito em termos de real prevenção das catástrofes que as chuvas provocam nessa época do ano. E o Brasil tem - como grande desastre natural - apenas as enchentes. Imaginou se tivéssemos furacões, terromotos, tsunamis? 

De fato, me corrijo, o Brasil tem, como grande desastre natural, não apenas nossas enchentes mas também nossos políticos que de concreto somente fazem nos roubar. Na Região Serrana do Rio de Janeiro, local da maior tragédia provocada pelos temporais (quase mil pessoas morreram na ocasião) no ano passado, apesar da liberação de verbas emergenciais, praticamente nenhuma obra foi realizada para resolver os problemas com as enxurradas. Das 70 pontes que deveriam ter sido construídas, apenas uma foi entregue, inaugurada há uma semana no pequeno município de Bom Jardim. 

Este ano, as fortes chuvas que atingem as regiões Norte e Noroeste do Estado já provocaram 15 mortes, ficando a cidade de Campos dos Goytacazes, a mais importante do Norte do Rio, com as ruas alagadas nesta última terça-feira. Pelo menos, neste caso, a chuva também inundou a rua onde está localizada a casa da prefeita Rosinha Garotinho.

Em Minas, 125 municípios se encontram em situação dramática, e o Espírito Santo também sofre com mortes, inundações, deslizamentos de terra. E novamente o governo federal, através de Fernando Bezerra, ministro da Integração Nacional, apenas libera dinheiro para as atuais vítimas de Minas, Espírito Santo e Rio, cerca de R$ 75 milhões, quando deveria ter cuidado para que não houvesse novamente vítimas.

Pior, neste ano, além da informação de que praticamente nada foi feito para evitar novas tragédias, ficamos sabendo que, entre outras tantas razões para a negligência estatal, destacou-se a utilização de 90% das verbas para enchentes, pelo ministro da Integração Nacional (piada esses Ministérios da Dilma), Fernando Bezerra, em seu estado natal, Pernambuco, estado pouco atingido pelos males das enxurradas se comparados com os da região Sudeste. Sem falar, que, na esteira do escândalo do desvio da verba para prevenção das enchentes, surgiram também uma fileira de denúncias contra o Ministro por nepotismo, ou seja, beneficiamento de parentes, como o próprio filho (o deputado federal Fernando Coelho), e o irmão, Clementino Coelho. Bezerra é, aliás, o mais novo candidato à saída do (des)governo Dilma.

Impressionante o descompasso entre as ações dos políticos brasileiros e as necessidades da população do país, sempre tão alienada. Acho que vai ser necessário a economia brasileira ir para o brejo e a situação ficar dramática, como na Grécia, por exemplo, para que as pessoas saiam dessa letargia  em que se encontram diante de tantos descalabros que assistimos mês a mês, ano a ano.

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