8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

sexta-feira, 12 de março de 2010

Emocionante aula de História contra as cotas raciais e o racialismo no BRasil

Reproduzo abaixo texto de Nelson Ascher, postado originalmente no blog do Reinaldo Azevedo, a propósito do ataque infame que um desses sindicatos de jornalistas de aluguel do PT fez ao professor Demétrio Magnoli por conta de seu posicionamento contrário às cotas raciais. O texto vale por uma aula de História, mas nos toma também pela emoção. Lindíssimo.

Os ataques infames ao Demétrio Magnoli são uma afronta ao espírito democrático do debate, ao livre mercado de idéias no qual elas se impõem (provisoriamente) por seu conteúdo de verdade e coerência interna, e não na base do grito, da claque ou da torcida organizada; eles constituem, ademais, outra frente de batalha, aquela cujo objetivo é o de calar os dissidentes e quem discorde. Através de Demétrio, nós todos estamos sendo agredidos e/ou ameaçados.

É notório que Demétrio e eu temos discordâncias claras acerca do conflito no Oriente Médio, sobre suas causas e possíveis soluções; trocamos já palavras duras nas páginas da Folha quando éramos seus articulistas, e eu garanto que nunca nenhum de nós teve de consultar previamente qualquer instância do jornal ou de sua direção, submeter-se a qualquer censura antecipada ou cumprir determinações “superiores”: ambos expressamos abertamente e sem mediações nossas mútuas diferenças - e é assim que deve ser, pois ambos pensamos independentemente de ordens ou determinações de patrões, chefes, líderes, partidos, governos, grupos de pressão etc.

Não posso, ademais, deixar de observar que os próprios termos usados no ataque infame do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e da Federação Nacional dos Jornalistas ao Demétrio seguem de muito perto aqueles usados contra mim num abaixo-assinado de 2003 que, capitaneado pela intelectualha esquerdofrênica USP-Unicampiana, pretendia tolher minha liberdade de expressão. Como aconteceu então comigo, estou certo de que os ataques ao Demétrio provam que ele está de fato fazendo seu trabalho honesto e competente de pensador independente e, com isso, tornando-se um empecilho para os que querem nos aprisionar num pensamento único, monocórdio, o dos atuais donos de um poder que toma características menos democráticas e legítimas a cada dia que passa, bem como dos asseclas, apaniguados e bajuladores (pagos ou não) desses.

Pilares da ordem democrática
O fato é que Demétrio está totalmente correto no debate a respeito das cotas raciais e da atual tentativa de racializar a cidadania brasileira, uma investida que carrega em si os germes da guerra civil e mesmo do genocídio, como vimos recentemente nos Bálcãs e em Ruanda. Esta é, hoje em dia e não só no Brasil, a nova frente de batalha daqueles que nunca desistiram de tentar derrubar pilares centrais da ordem democrática e moderna, como os direitos e responsabilidades individuais. Trata-se de uma loucura, mas, como se diz, de uma loucura com método. Sua proposta delirantemente utópica é a de fazer algum tipo de justiça histórica, só que uma justiça informada por uma historiografia enviesada e deturpada, bem como por recortes inviáveis e inaceitáveis da cidadania.

Nas mãos desses delinqüentes, a história, que é sempre uma hipótese em construção e ininterruptamente debatida a respeito do passado, converte-se em desculpa para dividir cidadãos constitucionalmente iguais em grupos artificiais aos quais, paralelamente, atribui-se uma vitimização ou uma culpabilidade ancestral. X% de melanina a mais na pele, e a pessoa deixa de ser um indivíduo igual aos demais em seus direitos e obrigações, um cidadão como qualquer outro, passando a se tornar sobretudo o representante de um grupo que, oficialmente tido como vitimizado, merece reparações; Y% a mais de melanina torna outro indivíduo o membro de um grupo marcado por culpas e crimes que ele pessoalmente jamais perpetrou, obrigando-o a pagar de alguma forma por isso.

Vale a pena lembrar que um dos objetivos centrais da democracia sempre foi o de acabar com a hierarquização social fundamentada em privilégios ou obrigações de nascença. Cria-se, assim, uma nova aristocracia de vítimas hereditárias e uma nova servidão cujas vítimas são indivíduos que, reduzidos apenas a membros de um grupo, carregam uma culpa igualmente hereditária, tudo isso fundamentado numa leitura parcial, mal-informada e delinqüente, de uma leitura altamente seletiva e anacrônica das hipóteses de alguns historiadores. Assim como, séculos a fio, os judeus foram considerados coletivamente culpados pela morte de Jesus Cristo, todos os doravante classificados como brancos serão eternamente culpados pela escravização de todos aqueles doravante classificados como negros em nosso país. Não haverá mais cidadãos nem haverá mais brasileiros, só os novos privilegiados e os novos responsáveis.

As escravidões
É preciso apontar a primeira falha, a falha central desse uso pseudojurídico da história: a escravidão foi, durante milênios e até há cerca de dois séculos, a regra, não a exceção, no mundo inteiro. Populações de todo o tipo foram escravizadas pelos mais variados agentes. A própria palavra “escravo” se refere originalmente aos eslavos cativos (ancestrais dos atuais russos, poloneses, iugoslavos etc.) que eram vendidos, na Idade Média, nos mercados de Bizâncio e do Oriente Médio muçulmano. Todas as civilizações antigas ou medievais se valeram do trabalho escravo, incluindo as pré-colombianas da Meso-América, que, antes da chegada dos europeus, faziam prisioneiros de guerra entre as demais tribos ou civilizações locais não apenas para submetê-los ao trabalho forçado, mas também para sacrificá-los no alto de suas pirâmides e, em seguida, consumir canibalisticamente sua carne.

Europeus escravizaram europeus, asiáticos escravizaram asiáticos, americanos pré-colombianos escravizaram americanos pré-colombianos e africanos escravizaram africanos. Ainda nos séculos 18 e 19, piratas do norte da África capturavam regularmente navios europeus ou americanos e vendiam suas tripulações e passageiros nos seus mercados de escravos. O tráfico transatlântico, do qual participaram membros das mais diversas etnias, línguas e confissões, foi, sem dúvida, uma das maiores empreitadas escravistas, mas o tráfico negreiro rumo às terras islâmicas não foi menor e perdurou por mais tempo. Hoje mesmo, em muitos pontos do planeta, ainda há milhões de escravos, inclusive na África, em países como o Sudão e a Mauritânia.

Nazismo e comunismo
E, se estamos falando de escravidão, não podemos deixar de mencionar os dois movimentos totalitários que a recriaram em partes do mundo que já haviam se livrado dessa instituição: o nazismo e o comunismo. Ambos escravizaram parcelas imensas das populações sobre as quais reinaram ou, em alguns casos, ainda reinam, como na Coréia do Norte e Cuba, país caribenho cuja população pertence ao estado ditatorial marxista e à família de capitães-de-mato que o chefia. É curioso, portanto, ver aqueles que ou fazem a apologia ou simplesmente fecham os olhos à escravização de toda a população cubana culparem pessoas inocentes pela escravização de gente morta há mais de um século. Acontece que não foi a esquerda que iniciou a campanha contra o trabalho escravo, mas sim europeus e americanos, em primeira lugar cristãos ingleses como William Wilbeforce.

De resto, é um anacronismo óbvio aplicar categorias normativas atuais (e, como podemos ver a respeito de Cuba, categorias nem sempre implementadas ou respeitadas mesmo hoje) a uma outra era histórica. Qualquer pessoa minimamente alfabetizada em história sabe disso, vale dizer, sabe que os homens e mulheres do passado pensavam, agiam e viviam de maneira diferente. Legislar retroativamente com vistas a compensar ações que não eram, nem tinham como ser consideradas criminosas no passado equivale, entre outras coisas, a um sentimento totalitário de prepotência, à idéia de que, de alguma maneira, o passado pode ser alterado, corrigido, punido ou compensado. Os escravos que existiram e morreram, bem como os senhores ou traficantes, fossem eles africanos, brasileiros, árabes, otomanos, bizantinos, chineses, mongóis, persas, aztecas etc., que também viveram e já morreram estão além e a salvo da justiça ou injustiça dos viventes.

Quem conheça a história e ame seu estudo sabe que ela é, em boa parte, uma procissão de horrores. Como queria Stephen Dedalus, o herói de James Joyce, ela é um pesadelo do qual nos cabe acordar. Ao contrário do que querem os que tentam nos entorpecer com estórias mal-contadas acerca do passado, a ação dos homens e mulheres vivos deve se dirigir a melhorar o presente e o futuro. A única - insatisfatória, mas nem por isso menos difícil ou urgente - forma de que dispomos de fazer não a inalcançável justiça histórica, mas, sim, uma espécie de justiça poética às inumeráveis vítimas do passado é garantindo a erradicação de qualquer forma de escravidão no nosso mundo atual e lutando para assegurar a plena igualdade de direitos (acompanhados de suas respectivas responsabilidades) a todos os indivíduos vivos ou por nascer.

A liberdade de expressão que os candidatos a censor fazem de tudo para tolher é uma das principais ferramentas desse esforço. Sem ela, que permitiu, por exemplo, todas as campanhas abolicionistas na Europa, Estados Unidos e Brasil, é bem provável que a escravidão teria perdurado por mais tempo. A bem dizer, uma das liberdades confiscadas ao escravo é a de se expressar.

Quem quer que tente impedir a livre expressão das opiniões alheias não está, de modo algum, compensando ou remediando a escravidão passada, mas, sim, instaurando a futura. A escravidão mais perigosa e perniciosa não é aquela abolida há um século ou mais, mas, antes, aquela que já existe e aquela que segue nos ameaçando com seu retorno iminente em cada ato ou ação que corrói e enfraquece a democracia. Por sorte, e ao contrário do que sucede com a escravidão do passado, esta é uma contra a qual todos os homens de bem podem -e devem-lutar.

Fonte: blog do Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 11 de março de 2010

Elefantes ou Marfim

Eu acabei de assinar uma petição urgente, pedindo que elefantes sejam protegidos da caça ilegal para fins comerciais. Há um risco de que a proibição mundial dessa prática seja enfraquecida -- esse tópico está sendo discutido na convenção da ONU esse fim de semana!

A petição será entregue diretamente à convenção, então eu achei que você pudesse se interessar em se mobilizar pelos elefantes também -- clique aqui:

Obrigado! (Leia mais abaixo)
Caros amigos,

Este fim de semana (13 de março), dois governos africanos vão tentar acabar com a proibição mundial do comércio de marfim -- essa decisão pode acabar com toda a população de elefantes e colocar estes animais mais próximos de extinção.

A Tanzania e a Zâmbia estão fazendo lobby junto à ONU para conseguirem exceções à proibição. Se isto acontecer, os traficantes de marfim verão que a proteção mundial está enfraquecida e que a temporada de caça está aberta. Outros países africanos são contra o fim desta lei e estão propondo uma extensão dela por mais 20 anos.

Nossa melhor chance de salvar os últimos elefantes do continente africano é apoiando os conservacionistas da África. Nós só temos mais 5 dias até a reunião do Grupo de Espécies em Extinção da ONU, eles só se reunem a cada 3 anos. Clique abaixo para assinar a petição urgente pela proteção dos elefantes e encaminhe esse email para que possamos entregar milhares de assinaturas na reunião:

Demétrio Magnoli no Fórum Democracia e Liberdade de Expressão: Uma aula sobre o PT 2

quarta-feira, 10 de março de 2010

Demétrio Magnoli no Fórum Democracia e Liberdade de Expressão: Uma aula sobre o PT 1

Na minha postagem, sobre o Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, disse ter lamentando haver perdido exatamente a fala de Demétrio Magnoli e que estava aguardando a disponibilização da fala dele em vídeo. Como acompanho os textos de Magnoli, sabia que provavelmente deveria ter sido uma excelente fala. E não deu outra. Magnoli deu uma aula sobre a constituição do PT desde seus primórdios até o ponto em que chegou hoje. Esse ponto em que o partido chegou hoje é de crucial importância para entender o que temos pela frente na hipótese funesta da vitória de Dilma. Daí que resolvi então postar essas aulas aqui no blog nos próximos dias. Segue agora o vídeo número 1.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Feliz Dia Internacional das Mulheres!

Ontem, comemorou-se o dia internacional da mulher, mas a origem da data é controversa. De fato, a "história" que sempre se contou sobre a origem do evento é fictícia, uma mistura de eventos reais desconexos no tempo a que se deu foro de verdade pela repetição sistemática. Recentemente, pesquisadoras se debruçaram de fato sobre a História do mito e o dissecaram. Ontem, postei um artigo sobre o assunto, no site da Um Outro Olhar, que convido os leitores do blog a conhecer, clicando aqui.

Vale salientar que a ideia da celebração de um dia internacional da mulher é verdadeira e permanece importante comemorar esse dia, sabemos todas de bom senso. Mas é importante também conhecer as origens reais das histórias que contamos em geral de boa fé.

Aproveito para dizer que a música abaixo é da Marina Elali e foi trilha sonora do filme Se eu fosse você I. Uma música simples, mas no ponto.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Homenagem a Johnny Alf! Eu e a brisa!

Johnny Alf, precursor da bossa-nova, genial para muitos, nunca teve sua obra devidamente reconhecida em vida, nem quando se comemoraram os 50 anos da bossa-nova.

Filho de uma doméstica, negro, pobre e homossexual, Alfredo José da Silva, nasceu na Vila Isabel de Noel Rosa (1910-1937), no Rio de Janeiro, no dia 19 de maio de 1929 e faleceu em Santo André (SP) em 4 de março de 2010. Por intermédio de uma amiga da família, onde sua mãe trabalhava, ele pode aprender piano clássico, o que lhe deu sólida formação musical.

Sua motivação para compôr, contudo, segundo dizia, foram os filmes musicais norte-americanos, com trilhas sonoras assinadas por gente do gabarito de George Gershwin e Cole Porter. Fora essa influência cinematográfica, Alf também se inspirava no cantor Nat King Cole e naturalmente no jazz. Também gostava de seus contemporâneos Lúcio Alves e Dick Farney que já apresentavam um canto mais cool, jazzístico e sofisticado prenunciando a bossa-nova. Com todas essas influências de qualidade, não espanta que o moço tenha sido precursor do estilo de música brasileira que mais sucesso fez no exterior.

Sua carreira profissional se iniciou, em 1952, como pianista, numa casa noturna de propriedade do radialista César Alencar, no Rio, e logo teve algumas de suas composições, como O Que É Amar, Estamos Sós, Escuta e Podem Falar, gravadas por uma cantora de rádio da época chamada Mary Gonçalves.

Depois, como cantor, Alf também se destacou por utilizar a voz num registro diferente do que se empregava em seu tempo, de forma suave e quase instrumental, fazendo a cabeça de uma plateia vip que acompanhava seus shows noturnos, composta de gente como João Gilberto, Tom Jobim, Carlos Lyra, João Donato, entre outros. Gente que lançaria a bossa-nova oficialmente 5 anos depois de conhecê-lo e sob sua influência.

Alf gravou apenas 13 álbuns em toda sua carreira, mas deixou alguns clássicos como o LP Rapaz de Bem, de 1961, e músicas como Eu e a Brisa, Ilusão à Toa  e  O Que É Amar. Sua partida deixa o Brasil mais pobre musicalmente, mas, de qualquer forma, não resta dúvida que a trilha sonora do atual momento brasileiro jamais poderia ser assinada por alguém com seu grau de sofisticação. Clicando aqui, tem-se acesso a discografia completa do artista.



quarta-feira, 3 de março de 2010

Impressões sobre o I Fórum Democracia e Liberdade de Expressão!















Participei na segunda-feira, dia 01/03, do I Fórum Democracia e Liberdade de Expressão (recebi uma inscrição de cortesia) e perdi apenas o início do evento, que começava às 8:30, pois segunda é rodízio do meu carro e só pude chegar às 11:30 ao Golden Tulip Plaza Hotel (local do simpósio). Infelizmente, não peguei a fala dos convidados estrangeiros e do Demétrio Magnoli, que queria muito ter visto. Aguardo o vídeo no site do Instituto Millenium para me inteirar das primeiras falas também. O vídeo de abertura do evento com Roberto Civita, da editora Abril, já está disponível no site referido.

Mas, enfim, vi 85% do evento e achei a iniciativa para lá de louvável principalmente nesse momento tão angustiante em que nos vemos às voltas com ameaças à democracia a bordo da nau dos insensatos governada por Lula e seu partido de origem. Gostei da maioria das falas, quase unânimes em apontar os perigos que corre a ordem democrática na mira das estrovengas autoritárias das Confecoms e sobretudo do PNDH-3 (Programa Nacional dos Direitos Humanos-3).

Gostei particularmente da fala de Arnaldo Jabor que disse que precisamos sair das abstrações e partir para ações concretas de prevenção dos avanços autoritários, que precisamos sair da defensiva e partir para a ofensiva. Gostei também da fala do Marcelo Madureira (Casseta & Planeta) quando disse que não podia crer estar vivendo de novo – depois de apenas 25 anos do fim da ditadura militar – esse clima de sufoco em relação às liberdades democráticas, com episódios de censura pipocando por todo lado. Veja entrevista do Marcelo para a TV Estadão.

Sinto o mesmo que ele porque é fato. Um dos palestrantes – cujo nome agora me falha a memória, depois retifico o texto – contou a hilária história de uma ONG de aleitamento materno que conseguiu aprovar um projeto proibindo propaganda de chupeta, pois as chupetas iriam contra a nobre arte de dar de mamar. O CONAR, após reclamação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, como relatei em postagem abaixo, decidiu proibir a veiculação do spot de lançamento da cerveja Devassa, acusada de desrespeitar às mulheres. Eu mesma, recentemente (depois vou contar a história), fui censurada, num blog para o qual fui convidada a escrever, por contrariar as opiniões da blogueira-dona a respeito da tal Comissão da Verdade (que coisa mais orwelliana) de apoiadores do governo, que quer acabar com a anistia aos repressores da época da ditadura militar, e por me posicionar contrária ao famigerado Programa Nacional de Direitos Humanos-3.

Para dar uma idéia da razão de minhas posições, basta ver que os que reivindicam a punição dos militares, que torturaram presos políticos durante o período militar, são os mesmos apoiadores da ditadura castrista que, agorinha, torturou e matou mais um dissidente político em seus porões sombrios. Com raras exceções, não ouvi um pio sequer das ditas organizações brasileiras dos “direitos humanos” sobre o caso. Nem o Tortura Nunca Mais se pronunciou nem ninguém mais da turminha que quer revanche contra os militares que a combateram no passado. Como se diz jocosamente, esse pessoal defende é os direitos dos manos, não os direitos humanos. Seu discurso é eivado da mais nauseante hipocrisia, cheio de dois pesos e duas medidas. Por isso, eu não o endosso, eu não o compro.

Enfim, mais do que simplesmente atos de censura explícita, o que existe é uma guerra, pela hegemonia do pensamento social e cultural, sendo travada em todos os cantos do país. Esse é o Zeitgeist do momento, o espírito do tempo, o clima intelectual e cultural do Brasil desse fim de era Lula que esperamos não tenha continuidade. Não por menos, em uma das mesas, todos os palestrantes, um que se revelou social-democrata (Marcelo Madureira), outro de direita (Reinaldo Azevedo) e um terceiro que não se identificou politicamente (Roberto Romano), afirmaram a necessidade da criação de um partido de direita, ainda que – como disse Romano, não venha a fazer parte dele. E eu acrescento: não só de direita mas de quaisquer outras forças realmente democráticas para fazer frente a maré vermelha autoritária.

A única coisa que não gostei no evento foi a participação de Antonio Palloci, deputado pelo PT, aquele mesmo do caso Francenildo. O Ministro da Comunicação, Hélio Costa, até se entende pela pasta que ocupa e o temário do evento, mas a presença de Palloci foi difícil de entender e de deglutir, ainda que o dito tenha se posicionando contrário ao controle social da imprensa proposto pelos PNDH-3, Confecom, etc. E quem leva a sério, não? Palloci veio em substituição a Fernando Gabeira que não pode participar. Melhor que a mesa tivesse ficado só com duas pessoas do que ter contado com a seleta presença de Palloci.

No mais, chamou a atenção, de quem entrava no hotel para o evento, as cerca de 20 pessoas, de várias organizações...rsss, que, vestidas com o uniforme de trabalho, protestavam contra o Fórum, dizendo-se discriminados por causa do preço da inscrição (como já disse, quem demonstrou interesse no evento, junto ao Instituto Millenium, e não podia pagar, recebeu inscrições de cortesia). Esses manifestantes não estavam interessados no evento da mídia de direita; estavam apenas a fim de marcar posição e chamar a atenção da imprensa, essa mesma que eles querem controlar. 

No banheiro próximo ao auditório do evento, logo que cheguei, troquei umas palavras com uma camerawoman, uma mulher negra retinta (que à primeira vista bem poderia estar do lado de fora "protestando"), iniciando com ela um papo sobre a interminável chuva que assolava São Paulo, ao qual ela foi logo acrescentando: "- E tem esse bando de desocupados aí na chuva, fazendo essa palhaçada." Sorri, e nos despedimos. Quando saí para almoçar, um dos manifestantes do bando, ainda mais reduzido por algumas defecções, veio me oferecer um panfleto e uma revista que recusei, atitude repetida por outros transeuntes. A mídia da esquerda xiita, como sempre imaginativa, falou do grande protesto contra o Fórum, citando o nome de mais organizações do que o número de pessoas que participava do happening. 

Espera-se agora que a iniciativa do Instituto Millenium se multiplique em outras cidades para arejar o ambiente político, cultural e social do país. Abaixo, vídeo da Globo, sobre o evento, e da UNE com os representantes das inúmeras organizações que protestaram contra o Fórum.



domingo, 28 de fevereiro de 2010

The Blower's daugther - É issso aí!

Duas versões da mesma música. Ambas lindas. A original do Damien Rice, em inglês, e a da Ana Carolina. Amanhã estarei no Fórum Democracia e Liberdade de Expressão e não postarei. Depois conto como foi.

The Blower's daugther
And so it is
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it is
The shorter story
No love, no glory
No hero in her skies

I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...

And so it is
Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time
And so it is
The colder water
The blower's daughter
The pupil in denial

I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...

Did I say that I loathe you?
Did I say that I want to
Leave it all behind?

I can't take my mind off you
I can't take my mind off you...
I can't take my mind off you
I can't take my mind off you
I can't take my mind off you
I can't take my mind...
My mind...my mind...
'Til I find somebody new



É isso aí
É isso aí!
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí!
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua

Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar

É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade

É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade

É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Eu Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

Protesto de cubanos no consulado brasileiro em Miami pela cumplicidade de Lula com os assassinos Fidel e Raul Castro

Miami. 26 de fevereiro de 2010. Integrantes da Assembleia de Resistência Cubana ocuparam pacíficamente o Consulado do Brasil em Miami para denunciar a cumplicidade do presidente desse país, Luis Inácio Lula da Silva, no asassinato do prisioneiro de consciência cubano Orlando Zapata Tamayo pelo regime castrista. O presidente Lula se encontrava em Cuba no dia 23 de fevereiro de 2010, dia em que morreu assassinado Zapata Tamayo e, em vez de protestar pelo ocorrido, abraçou o tirano Fidel Castro.

Lula, cúmplice! Vergonha para Lula! Viva Orlando Zapata Tamayo! Direitos humanos para os cubanos! gritaram em coro os manifestantes da Assembleia da Resistência, coalizão que agrupa mais de 50 organizações, dentro e fora de Cuba, em apoio à Campanha de não Cooperação com a Ditadura.
Sylvia Iriondo falou em nome dos manifestantes, interpelando diretamente os funcionários do Consulado. Estamos aqui num protesto pacífico de condenação do Presidente do Brasil, Lula da Silva, por abraçar os ditadores que assassinam nosso povo. Este homem, afirmou Iriondo, enquanto mostrava uma imagem de Zapata Tamayo aos diplomatas, foi assassinado nas prisões castristas.

Os manifestantes depois continuaram seu protesto, marchando, com uma ampla bandeira cubana, em frente ao edificio onde se encontra o consulado.

Tradução do texto de referência do vídeo.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Censura contra uma mulher devassa: ou elas querem é censurar!

Vou te contar! Estão querendo censurar a campanha de lançamento da cerveja Devassa Bem Loura por ser supostamente sexista e desrespeitosa com a mulher (atualizando, de fato censuraram). No anúncio em questão, a socialite Paris Hilton aparece com uma lata da cerveja na mão, fazendo poses sensuais na varanda de um apartamento no Rio de Janeiro enquanto é fotografada por um voyeur e também admirada por gente na rua e na praia (veja o video abaixo).
 O Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) abriu três processos éticos contra a marca de cerveja Schincariol, fabricante da Devassa, e pode solicitar a retirada imediata do vídeo através de liminar. Tudo isso porque a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (feministas) e outros consumidores (tenho cá minhas dúvidas sobre esses "outros consumidores") acusaram a Devassa por "utilização de apelos à sexualidade e desrespeito moral às mulheres".

A maioria do movimento feminista brasileiro apóia o governo Lula que nos presenteou, nesta semana que se finda, com um show de asco explícito em sua visita à Cuba para dar dinheiro aos homicidas Fidel e Raul Castro. Com raras exceções, não se viu falar de nenhum protesto dessas senhoras contra aquelas imagens obscenas de Lula aos risinhos com os assassinos de Orlando Zapata, dando as desculpas mais cínicas para sua omissão sobre o crime. 

Agora para cismar com uma propaganda onde uma mulher aparece fazendo caras e bocas sensuais, mas vestida e sem maiores apelações, as guardiãs da moral e dos bons costumes querem censurar a peça publicitária. Hoje em dia, em geral, as propagandas empregam corpos sarados, beleza e sensualidade de homens e mulheres para vender seus produtos. A linha que separa o erotismo da vulgaridade às vezes é tênue, mas, no caso da propaganda da Devassa, o anúncio não descamba não. Tem até um certo humor,  brincando com o nome da bebida naturalmente e seu logo que lembra os desenhos do Carlos Zéfiro, célebre quadrinista erótico. O moralismo de certas alas do feminismo é um porre sem limites.

E não é só na área da moral e dos bons costumes que elas querem censurar. Aqui em São Paulo, ocorrerá, na segunda-feira, dia 1 de março, o I Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, organizado pelo Instituto Milenium, com vários palestrantes que grupos da esquerda xiita, incluídas muitas organizaçoes feministas, consideram de direita. O preço do ingresso para o Fórum está mesmo salgado, mas o Instituto sorteou, pelo twitter, inscrições de cortesia pra quem não podia pagar e transmitirá o evento pela Web.
Entretanto, vários grupos feministas, como União de Mulheres, Articulação Mulher e Mídia, Cinemulher, Geledés, Liga Brasileira de Lésbicas e Observatório da Mulher, participarão de uma manifestação, intitulada Fórum de Rua em protesto contra o Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, em frente ao hotel onde este ocorrerá (veja a atualização clicando no link). O pretexto é que o evento é excludente pelo valor, mas a verdade é que os manifestantes não têm de fato qualquer interesse no encontro, em seus palestrantes, em suas reflexões ou propostas. Pelo contrário, classificam os participantes simplesmente como figurões da direita midiática brasileira, que estarão reunidos para fazer a elegia da economia de mercado e dos oligopólios de comunicação. Consequentemente, não são pessoas dignas do ouvido "socialmente engajado" desses manifestantes. Então, porque eles farão a manifestação? Se eu não gosto de música clássica, só de funk, qual o sentido de ir fazer protesto contra uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo em frente ao Teatro Municipal?  

Acontece que esses grupos feministas e outros congêneres estiveram reunidos na tal I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em Brasília (dezembro), mais uma das inúmeras conferências do governo Lula, para tratar, entre outras coisas, do que chamam de "controle social" da imprensa. Parte do que acordaram foi igualmente registrado no famigerado Programa Nacional dos Direitos Humanos-3, sendo uma das razões de toda a polêmica que a estrovenga autoritária provocou em diferentes setores da sociedade. Esses grupos fazem parte dos conselhos populares (soviets) que, segundo os sonhos de governo da candidata Dilma, devem substituir o congresso e o judiciário na análise e deliberação do que a sociedade brasileira deve ver e saber. São cerca de 14.000 "ativistas", todos idelogicamente assemelhados, muitos vivendo às custas de dinheiro público, tentando decidir o que os outros cerca de 190 milhões de brasileiros devem ler e assistir, entre outras coisas. Para eles, a grande imprensa é um obstáculo de porte a seus planos, daí o porquê da manifestação, essa sim uma peça de propaganda política que de tão hipócrita se torna vulgar  e obscena.

Pessoalmente, eu prefiro uma devassa loura e sensual para degustar. E você?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Beijo, entre garotas, no Carnaval, provoca furor no Rio de Janeiro!

No país da corrupção siderada (Zé Dirceu, coordenador da campanha de Dilmatadura, acaba de embolsar mais de R$600 mil em nova mamataria com uma tal de Eletronet), tem gente preocupada com um beijo entre meninas numa balada de carnaval. É mole?

Ouçam a opinião dos comentaristas da CBN. Apesar de falar em homossexualismo, quando o melhor é falar de homossexualidade, os comentaristas demonstram o natural espanto diante de gente que se incomoda com um simples beijo mas não se mexe para lutar pela melhoria do país.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Época – Fala, Mundo: Um coro de vozes dissonantes

A revista Época criou um widget (clique no link abaixo para conhecer) a fim de ajudar os dissidentes de países onde há censura (Cuba, Venezuela, Irã, por exemplo) a expressarem sua opinião. Reproduzo texto abaixo da própria revista. Vale a pena divulgar inclusive porque corremos nós mesmos riscos de perder essa liberdade fundamental. Há nuvens carregadas nos céus do Brasil que não tem como resultado as chuvas de verão.

O Fala, Mundo dá voz aos dissidentes que usam o Twitter para manifestar suas opiniões em países onde há alguma limitação para a livre expressão. Identificamos vozes de vários países, como China, Irã, Cuba e Venezuela, para compor um coro em favor da liberdade de opinião. Você pode indicar outros usuários, países ou hashtags para que possamos incluir no streaming de manifestações. Para isso, é só postar no box ou usar a hashtag #vozesdissonantes no twitter.

Pela liberdade de expressão sempre!

Sade - Soldier of love!


Após 10 anos sem gravar, Sade lança agora Soldier of Love, que já vendeu 500.000 cópias no EUA. Adoro sua música, uma mistura de sensualidade e melancolia, com swing ou sem, soul ou cool jazz ou mais R&B, como neste novo trabalho. Sade (pronuncia-se sha.dei) é o tipo de cantora que se destaca por sua voz única, estilo único, como Billie Holiday, Nana Caymmi.... Enfim, a moça é do time das divas.

Abaixo vídeo dela cantando a canção título do álbum.
Soldier of Love
Sade
I've lost the use of my heart
But I'm still alive
Still looking for the life
The endless pool on the other side
It's a wild wild west
I'm doing my best
I'm at the borderline of my faith,
I'm at the hinterland of my devotion
In the frontline of this battle of mine
But I'm still alive

I'm a soldier of love
Every day and night
I'm a soldier of love
All the days of my life
I've been torn up inside (oh!)
I've been left behind (oh!)
So I ride I have the will to survive
In the wild wild west,
Trying my hardest
Doing my best
To stay alive

I am love's soldier!
I wait for the sound
(oooh oohhh)

I know that love will come (that love will come)
Turn it all around
I'm a soldier of love (soldier of love)
Every day and night
I'm a soldier of love
All the days of my life
I am lost
but I don't doubt (oh!)
So I ride
I have the will to survive
In the wild wild west,
Trying my hardest
Doing my best
To stay alive

I am love's soldier!
I wait for the sound
I know that love will come
I know that love will come
Turn it all around
I'm a soldier of love
I'm a soldier
Still waiting for love to come
Turn it all around
I'm a soldier of love
I'm a soldier
Still waiting for love to come
Turn it all around
31-12-2009

Ficha

Álbum Soldier of love
Artista Sade
Produção Sade
Gravadora Sony Music
Preço R$25 (em média)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Vejam o outdoor que gostaria de encontrar nas ruas!
























Fiz esse outdoor imaginário no site da PETA (Pessoas por um tratamento ético dos animais). Geralmente ninguém pensa na origem do alimento que chega ao seu prato, principalmente quando está com fome. A indústria do abate trata animais que são seres vivos, que como nós sentem dor, medo, etecetera, como coisas. São produzidos em série, têm seu ciclo de vida totalmente detonado, são obrigados a engolir todo o tipo de droga (antibióticos, hormônios), que passa para quem os consome, fora outras maravilhas como ter - no caso das galinhas - os bicos amputados e o pescoço cortado quando ainda estão conscientes.

As galinhas têm o bico amputado porque são criadas confinadas em espaços exíguos. Ficam neuróticas e começam a bicar umas as outras. Os produtores então amputam seus bicos - sem anestesia claro - para que elas parem de danificar os produtos de consumo da espécie humana.
Se você come carne de frango, pelo menos opte pelos frangos e ovos caipiras, de preferência orgânicos, pois, segundo consta, nesse tipo de produção os animais são criados livres e não passam pelos martírios que descrevi. Agora, por outro lado, que tal pesquisar a origem de todos os alimentos que chegam à sua mesa? Dizem os protetores dos direitos dos animais que, se os matadouros tivessem paredes de vidro, a maioria das pessoas não mais comeria carne.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Invictus


Invictus é o filme de Clint Eastwood, com Morgan Freeman e Matt Damon, que conta a estratégia do então presidente da África do Sul, Nelson Mandela, no primeiro ano de governo, para unir seu país dilacerado por anos de apartheid. Ele utiliza de um campeonato internacional de rúgbi, onde seu time não parecia ter qualquer chance de vitória, para juntar negros e brancos em prol de um objetivo comum. Neste nosso Brasil, hoje marcado por racialistas e revanchistas de todo o tipo, a moral do propósito de Mandela é exemplar: ganha-se mais em encontrar o ponto comum em meio as diferenças do que fomentar o círculo vicioso do ódio de classe, de etnia, de gênero, seja do que for.

Mandela ficou preso 27 anos, antes de se tornar presidente de seu país. Dizem que, para manter a coragem, quando a vontade era de desabar, declamava para si mesmo o poema Invictus que dá nome ao filme de Eastwood. Segue abaixo a letra no original em inglês e uma tradução um pouco pomposa (pois o tradutor optou por rimar os versos como no original, o que nem sempre é uma boa solução), mas correta. Adoráveis os versos Eu sou dono e senhor de meu destino; Eu sou o comandante de minha alma. Segue também o trailer do filme. O blog contra a racialização do Brasil, que sempre recomendo, também comenta Invictus. E por último a letra da inspirada trilha sonora. 

Invictus
William E Henley

Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate;
I am the captain of my soul.

Poema traduzido por André C S Masini
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer Deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

Invictus Theme Song

Out of the night, that covers me
I'm unafraid, I believe
Beyond this place of wrath and tears
Beyond the hours that turned to years
I thank whatever, whatever gods may be

9000 days were set aside
9000 days of destiny
9000 days to thank gods wherever they maybe

It matters not, the circumstance
We rise above, we took a chance
And I thank whatever, whatever gods maybe

9000 days were set aside
9000 days of destiny
9000 days to thank gods, wherever they may be

A broken heart that turned to stone
Can break a man, but not his soul
9000 days were set aside
9000 days of destiny
9000 days to thank gods,
wherever they may be
I thank whatever, whatever gods may be

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Fernando Henrique defende seu patrimônio contra a horda lulo-petista!

No domingo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou, no Estadão e no Globo, um ótimo artigo listando os feitos de seu governo, que não foram poucos, contra a máquina de mentiras, injúrias e difamações, que caracteriza o modus operandi do lulo-petismo, e de quem ele tem sido vítima preferencial. Leiam aqui.

Como o governo Lula quer emplacar sua Dilmatadura a qualquer preço (e não pára de fazer campanha fora de hora, apesar de ser contra a lei), tenta levar a disputa eleitoral para uma contenda plebiscitária entre o governo Lula e o de FHC. Só que quem vai concorrer à presidência são José Serra e Dilmatadura (entre outros) e não os ex-presidentes. Mas é que, na eleição anterior, o lulo-fascismo utilizou ad nauseum dos resultados da campanha difamatória que sempre fizeram contra FHC para reemplacar Lula, a despeito de todos os escândalos de corrupção de seu governo, e o PSDB se sentiu acuado e não defendeu seu patrimônio. O resultado foi a vitória da pior coisa que já aconteceu ao Brasil desde o fim da ditadura militar.

Agora, FHC resolveu ir à luta em defesa de seu histórico, procurando contestar as mentiras petistas, e na blogosfera, já há até proposta para um debate entre ele e Lula. Corretíssimo. Se é para discutir os governos FHC e Lula, ou seja, discutir o passado, que se faça um debate entre os dois presidentes. Já imaginou o edipiano Lula frente ao seu pai FHC, tendo que mostrar por a+b+c tudo que diz? Tendo que reconhecer a enorme dívida que tem com seu antecessor, do qual copiou tudo que deu certo em seu governo?

Não fui eleitora de FHC, algo de que me arrependo, por razões que hoje me parecem tolos pruridos infantis (minha visão da política brasileira ainda era meio simplista), mas não posso deixar de reconhecer seu patrimônio histórico e, por isso mesmo, me indignar contra a sórdida campanha dos petistas contra ele. Quem conhece os lulo-petistas pessoalmente sabe que eles fazem isso com qualquer um que considere inimigo e não siga seu lema de mediocridade, corrupção e autoritarismo acima de tudo.

Fora o cinismo, não? A última de Lula foi fazer projeto para punir empresas que praticarem atos de corrupção contra a administração pública!!!?? É mole? A charge do Spon Holz abaixo diz o que penso (entre outros) a respeito desse assunto.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Confira galeria da Megan Fox

Confira, no site da Um Outro Olhar, galeria de fotos da atriz Megan Fox, tão linda e sexy que até dói. Aliás, a moça de 23 anos foi eleita a mulher mais sexy do ano em 2008 e ficou em segundo lugar no ano passado (injusta premiação). Acontece que existem mulheres bonitas mas que não são sexy e mulheres sexy que não são exatamente bonitas. Catherine Deneuve, da velha geração, era bela (A Bela da Tarde) e elegante, mas em termos de sensualidade, estava abaixo de 10 graus. Angelina Jolie sempre foi bem sensual, mas sua beleza é no mínimo estranha: nariz pequeno em comparação com a boca e os olhos exagerados.

Agora Megan Fox une as duas coisas: beleza e sensualidade. Dizem que ela fez plástica no nariz e nos lábios, porém, seja como for, o resultado é estonteante. Naturalmente, vive na capa das revistas e nas telas de cinema, onde ainda precisa provar que tem dotes artísticos que se equiparem a seu suntuoso visual.

Por ora, vale a pena ver ou rever o que ela tem de melhor.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

General diz bobagem sobre homossexuais no exército!

O general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, indicado para ocupar uma vaga de ministro do Superior Tribunal Militar (STM), disse, ontem (03/02), durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que soldados não obedecem a comandantes homossexuais. E que estes deveriam procurar outro ramo de atividade.

Não conhece o general a história dos grandes comandantes da História? Alexandre, o Grande, um dos maiores conquistadores de todos os tempos, tinha vários amantes, fato conhecido de sua tropa, que sempre o obedeceu.
Incrível que ainda tenha gente que pense assim. A única diferença entre héteros e homos é a orientação sexual. Gays e lésbicas só se evidenciam quando querem e, mesmo assim, por que não deveriam ser aceitos no exército? Bichas machas existem muitas. Madame Satã, nos tempos célebres da boêmia da Lapa carioca, nos anos 30 do século passado, era todo maneiroso mas capoeirista e o rei da pancadaria. Botava para correr qualquer homem "normal" que se metia a besta com ele, inclusive da polícia.

Isso falando dos gays. Quando se trata das lésbicas então, essa conversa fica mais mole do que nunca. Sapatas são chegadíssimas numa fardinha e nas asperezas do treino militar, nas lutas em geral., mais do que as mulheres hétero, pelo que se sabe. E sabem se fazer obedecer, se o machismo e o heterossexismo não atrapalharem.

O general perdeu uma boa chance de ficar de boca fechada. Nesse momento em que forças estranhas lutam para rever a lei de Anistia de forma unilateral, uma declaração como essa é decididamente um tiro pela culatra.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Movimento Homossexual Brasileiro ou LGBT e as esquerdas: MR-8 não queria as lésbicas em congresso de mulheres

Hoje integrantes do Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8) estão nos Ministérios das Comunicações (Franklin Martins) e da Cultura (Juca Ferreira) e endossaram o chamado Programa Nacional de Direitos Humanos III, do governo Lula, onde os direitos homossexuais aparecem mesclados a seus velhos sonhos de implantar um regime autoritário de esquerda no Brasil.

Em 1981, contudo, o MR-8 era uma organização proscrita pelo regime militar que considerava as questões específicas das mulheres como luta menor e as lésbicas como não-mulheres que não deveriam participar dos encontros feministas, encontros estes que desejavam aparelhar para a luta de classes e contra a ditadura.

Ao contrário da situação atual, tanto o movimento feminista quanto o incipiente Movimento Homossexual buscavam autonomia em relação às organizações da política tradicional e a afirmação de suas especificidades como luta tão importante quanto a luta geral. Antes como hoje, organizações como o MR-8 não viam essa independência com bons olhos e a atacavam em seu jornal Hora do Povo:

No seu número de 6 de fevereiro de 1981, um artigo atacava as ‘autonomistas’ do movimento feminista: grã-finas desorientadas, lideradas por lésbicas! Acima do artigo, uma charge assinada por Maringoni em que apareciam, entre outras mulheres, duas lésbicas, uma tendo um ataque histérico ao ver mulheres do povo, enquanto a outra, caricaturalmente ‘machona’, tenta levá-la para casa. (MACRAE, 1983, p. 58)

As militantes do MR-8 não queriam a participação das lésbicas no III Congresso da Mulher Paulista, e uma de suas integrantes chegou a declarar à Folha de S. Paulo que ‘a lésbica nega a sua própria condição de mulher, e não pode fazer parte de um movimento feminino’.” (TELES, 1993, p. 124).

O jornal Lampião da Esquina também registrou o embate entre as lésbicas do Grupo Lésbico-Feminista e as integrantes do Hora do Povo: “De tímidas participantes o ano passado, as lésbicas emergiram para a crista da onda neste 3º CMP, ao se tornarem alvo predileto do grupo HP , para quem a coisa se colocava assim: de um lado as lésbicas, de outro o povo brasileiro.” (Lampião da Esquina, ano 3, n. 35. Rio de Janeiro, ago. 1981, p. 12).

O próprio grupo registrou essa experiência em seu boletim ChanacomChana:

Aprendemos realmente muito sobre ‘organização’ neste Congresso, pois passada a euforia do nosso aparecimento no Movimento Feminista, tivemos que nos deparar não só com os insultos proferidos pelas militantes do jornal Hora do Povo, porta voz do proscrito MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro) que procurou tumultuar no que pode a elaboração do evento, como também com a falta de solidariedade das outras feministas. Enquanto as ‘HPistas’ nos acusavam de imitar os homens no que eles têm de mais caricatural, de não assumirmos nossa ‘condição de mulheres’ e de comprometermos a representatividade do Movimento porque éramos ‘sapatões’, por outro lado, um dos mais conceituados e tradicionais dos grupos feministas de São Paulo ameaçava sair da organização do Congresso por considerarem haver um excesso de lésbicas na ocasião. (ChanacomChana, n. 3. São Paulo, maio 1983, p. 3)

Durante toda a década de oitenta até os primeiros anos da década de noventa, até mais precisamente 1993, a organização LGBT brasileira manteve sua autonomia em relação a essas instâncias da esquerda ortodoxa, inclusive  porque elas entraram em declínio com a redemocratização do país e o colapso dos regimes comunistas no Leste Europeu e em alguns países da Ásia. Depois, essas forças se rearticularam, através da entidade Foro de São Paulo (fundada por Lula e Fidel Castro em 1990) e, sobretudo o PT, através de seus núcleos de gays e lésbicas,  foi progressivamente tomando espaço e acabando com a autonomia do movimento. Com a chegada de Lula ao poder, de 2003 em diante, o MHB/MLGBT foi totalmente cooptado e aparelhado pelo glpetistas e outros integrantes da esquerda autoritária, tanto que jocosamente o movimento é chamado de LGPT.

Na verdade, as esquerdas ortodoxas que, na época da ditadura militar (1964-1984), lutaram basicamente em nome da democracia (hoje se sabe que de fato apenas disputavam com a direita extremista o direito de instalar sua ditadura) e da classe trabalhadora contra a burguesia (na chamada luta de classes), com o passar do tempo, perceberam que era mais útil engrossar seu rol de "oprimidos" com os movimentos filhos da contracultura, da esquerda libertária, como o negro, feminista, ecológico e homossexual. Feministas deixaram então de ser burguesas desocupadas e homossexuais um produto do capitalismo decadente para se tornar os novos oprimidos do sistema capitalista, patriarcal e homofóbico.

Hoje esses movimentos funcionam como correias de transmissão do partido e de seu afã de instalar uma ditadura populista no Brasil. Não por menos deram apoio a versão petista do Programa Nacional de Direitos Humanos III em que os direitos homossexuais (bem como os direitos de outros movimentos) aparecem como cobertura para o recheio autoritário do governo, onde se leem propostas de controle da imprensa, do fim do direito de propriedade (que só estaria protegida se tivesse função social, função esta definida pelo governo e seus "movimentos sociais") e outras tantas coisas de arrepiar os cabelos.

De qualquer forma, é ilusório supor que a população LGBT, caso nos aconteça a tragédia da vitória de Dilma Roussef (continuidade do atual governo), venha a ter muitas regalias na sonhada ditadura dessa gente. As liberdades individuais, das quais a vivência da homossexualidade depende, nunca se deram bem com regimes comunistas ou afins. Haverá apenas os pelegos homossexuais do partido posando para as fotos oficiais enquanto a maioria da população é reprimida como até hoje acontece em Cuba e na China. Para a Conferência da ILGA-LAC*, que agora acontece em Curitiba (26 a 30/01), até última informação, ativistas cubanos não haviam tido permissão para vir ao Brasil e participar do evento. Perigas de eles tentarem escapar e ficar por aqui se esbaldando nos horrores do mundo capitalista, não é mesmo?

E leia mais sobre a esquerda e os homossexuais nessa postagem do blog Q-Libertários

*(versão latino-americana da conferência da Associação Internacional de Gays e Lésbicas - ILGA)

Fórum Democracia e Liberdade de Expressão em São Paulo

O Instituto Millenium está sorteando no TWITTER inscrições “CORTESIA” para o Fórum Democracia e Liberdade de Expressão em São Paulo.

Para participar você deve:
a) Seguir o Instituto Millenium no Twitter ( @instmillenium )
b) RT (retuitar) a mensagem do sorteio que será divulgada pelo twitter do Instituto Millenium

ATENÇÃO: O sorteio é aberto a followers de todo o Brasil e inclui apenas a inscrição para o evento. Passagens, transporte e hospedagens não estão inclusos.

Toda semana serão sorteadas duas inscrições.
O sorteio é automatizado e será realizado através do serviço Sorteie.me
Quanto mais mensagens você enviar com o link que aparecer na frase a ser retuitada, mais chances você tem de ganhar!
(Promoção válida até o dia 23/02/2010)

Reparação ou a Memória ideológica

Concluído no final do ano passado, o longa metragem Reparação aborda a saga do então piloto Orlando Lovecchio Filho, que teve parte da perna esquerda amputada devido a uma bomba colocada junto à biblioteca do consulado dos EUA, em São Paulo, no dia 19 de março de 1968, auge da ditadura militar. Anistiado como vítima da repressão, o autor do atentado, Diógenes Carvalho de Oliveira, do grupo Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), foi contemplado pela Comissão de Anistia com uma pensão vitalícia de R$ 1.627 mil, além de ter recebido R$ 400 mil por atrasados. Já Orlando, obteve, tão somente, em 2004, uma pensão do INSS por invalidez, hoje no valor de R$ 635,79.
"Decidi fazer o filme quando tomei conhecimento do caso do Orlando, há cerca de três anos. Afinal, qual o conceito para estabelecer o valor de uma indenização?", diz Moreno. Na opinião do diretor, o que existe são grupos no poder que direcionam as diretrizes de concessão de indenizações conforme os seus interesses ideológicos. "Usando o conceito marxista, parece que o conceito de luta de classes esteve presente no momento da reparação", afirma, no filme, o historiador Marco Antonio Villa.
Sempre centrado no drama de Lovecchio pela busca de uma indenização que considera mais justa, o filme (de Daniel Moreno) conta com depoimentos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos, Marco Antonio Villa, do geógrafo e sociólogo Demetrio Magnoli, e da pesquisadora da Unicamp, Glenda Mezarobba, autora do livro "Um Acerto de Contas com o Futuro - a anistia e suas consequências: um estudo do caso brasileiro" (Editora Humanitas), entre outros.
Abaixo trailer do Reparação. O texto acima foi editado de trechos da matéria de Guilherme Meirelles, da Agência Estado, 'Reparação', fala sobre vítima das 'vítimas da ditadura'

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Comício contra Chávez em estádio de beisebol da Venezuela!
















A imprensa brasileira noticiou mal e porcamente as reações do povo venezuelano contra mais um dos abusos do ditador Hugo Chávez que continua suas expropriações e fechamentos de emissoras de TV. A RCTV, uma espécie de Globo local, já havia sido fechada pelo caudilho anteriormente, mas passara a transmitir de Miami, como TV a cabo. Neste final de semana, Chávez fechou também a TV a cabo, alegando que ela se recusava a transmitir seus discursos, o que seria ilegal.

Estudantes foram às ruas em protesto e, como se pode ver no vídeo abaixo, o povo venezuelano aproveitou eventos esportivos para mandar Chávez para o inferno. Eles gritam vai cair, vai cair, este governo vai cair ou, na gíria do beisebol local, Chávez está fora (Chávez está ponchao).

O socialismo bolivariano de Chávez esta destruindo a Venezuela. Antes país rico, exportador de petróleo, hoje às voltas com racionamentos de energia, recessão profunda, escassez de alimentos, presos políticos e abusos de poder de toda a natureza. Este é o cenário que petistas e assemelhados querem para o Brasil. Segue também charge do Spon Holz sobre esssa obviedade. Vamos acordar!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

São Pedro não poupa São Paulo nem em dia de aniversário!

Caramba, que não para de chover um segundo nesse aniversário de Sampa, antes intitulada terra da garoa, hoje terra da enchente. E quanto mais chove, mais caem casas e a popularidade de Kassab! Suas lágrimas de tristeza diante das pesquisas só não são maiores que as chuvas recorrentes deste verão. De qualquer forma, feliz aniversário Sampa querida. Te quero verde e enxuta!  A charge é do Spon Holz!

Plano Nacional da Cultura: Mais uma AMEAÇA AUTORITÁRIA DO GOVERNO LULA À LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Estou preparando um artigo a respeito dos direitos homossexuais, a esquerda e esse malfadado programa de direitos humanos (cinismo puro), mas enquanto não termino segue outro vídeo sobre o tema, desta vez um editorial do grupo bandeirantes de televisão.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Contra o Monstro da Censura!

Entre as muitas polêmicas, provocadas pelo Programa Nacional dos Direitos Humanos 3 (PNDH-3), do governo Lula, a do "controle da mídia" é uma das que mais se ressalta. Esse controle da mídia, inclusive com intervenção editorial, fim de concessão a rádios e TVês que não respeitarem os "direitos humanos" (por exemplo, informar a população das invasões de terra promovidas pelo MST seria um desrespeito aos direitos dus manos), tem conotação claramente autoritária e vem provocando reações as mais diversas. Abaixo, reproduzo vídeo Contra o Monstro da Censura que fala do assunto. Trata-se de uma campanha, feita pela F/Nazca, para a Conar e a ESPM contra a censura. A chamada é Não deixe o monstro acordar. Centro de Referência sobre Liberdade de Expressão. Vamos divulgar!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Massacre dos golfinhos e baleias na Dinamarca

Recebi um e-mail da Sonia, uma colega, falando sobre o massacre de Golfinhos, Baleias Piloto e Baleias de Bico nas Ilhas Faroe (ilhas ao norte da Europa que pertencem à Dinamarca, mas têm legislação própria). Abominação análoga à farra do boi, aqui em nosso país, os inteligentíssimos golfinhos Calderon, mais baleias piloto e de bico são massacradas por rapazes como um rito de passagem para a maturidade.

Os bichos são encurralados por botes em uma baía, tem o corpo perfurado por ganchos, a espinha quebrada e o corpo esquartejado para que um bando de sádicos, débeis mentais, provem, para sua comunidade igualmente sádica e estúpida, que são homens após cometerem semelhante proeza. Baleias e golfinhos são seres inteligentíssimos e sentem tanto medo e dor quanto nós. E mesmo que não fossem tão inteligentes, o que justifica semelhante abominação?

Na página da PETA (Pessoas por um Tratamento Ético para os Animais), a gente pode contribuir para parar esse absurdo, apenas colocando o nome e o e-mail no formulário que abaixo-assinará um texto dirigido às autoridades das Ilhas (primeiro-ministro e departamento turístico local) e ao Ministro dos Assuntos Exteriores do governo dinamarquês) reivindicando o fim dessa horrenda brutalidade.

Depois é só clicar em Send this message e acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. Quanto mais gente assinar, mais chances temos de interromper essa suposta tradição sangrenta e degradante. Abaixo, algumas fotos do que a "humanidade" é capaz.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Gente tão louca que pensa que pode mudar o mundo - Feliz 2010!

Gente tão louca que pensa que pode mudar o mundo... E muda exatamente porque confia em suas loucuras!

A doutrinação de esquerda que recebemos, por estas plagas, nos ensina que é o povo que muda o rumo da história, que é a massa que promove as grandes revoluções. Quem não caminha junto com a manada não pode estar cert@.

Papo furado. A História mostra que é bem ao contrário! Revoluções, no sentido saudável do termo, de mudança de paradigmas, são sempre feitas, desde os primórdios da humanidade, porque indivíduos ou grupos de indivíduos preferiram priorizar suas "loucuras", seus sonhos, do que seguir a mesmice e estreiteza das massas.

A princípio são ridicularizados, perseguidos e às vezes até mortos por suas ideias, mas posteriomente essas mesmas ideias, que de fato são o que muda o mundo, começam a ser incorporadas pela sociedade e, enfim, aceitas pela massa como se sempre tivessem sido naturais.

O comercial da Apple abaixo faz uma homenagem a esses indivíduos que desafiaram as restrições intelectuais, artísticas, políticas e morais de seus tempos e, com isso, mudaram a maneira como vemos as coisas hoje. Tem poucas mulheres na lista (e existiram mais mulheres que poderiam orgulhosamente constar dela), mas fica para um próximo vídeo. Valeu a intenção.

Albert Einstein, Bob Dylan, Martin Luther King Jr., Richard Branson, John Lennon, R. Buckminster Fuller, John Ronald Reuel Tolkien, Muhammad Ali, Ted Turner, Maria Callas, Mahatma Gandhi, Amelia Earhart, Alfred Hitchcock, Martha Graham, Jim Henson, Frank Lloyd Wright, Picasso....

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