terça-feira, 10 de junho de 2014

A copa começa dia 12, mas até a Fifa reconhece que o Brasil não está pronto para recebê-la

A megalomania de Lula levou o Brasil a assumir um evento para qual não estava preparado, inclusive porque foi hiperdimensionado pelos governos petistas, como sempre afoitos para arrumar dinheiro de forma ilícita. Agora está todo o mundo com o cu na mão com medo do vai acontecer nessa Copa tanto pelas questões infraestruturais das muitas obras incompletas como pelo clima de greves e vandalismo que assolam o país.

O espírito do tempo do Brasil de hoje é muito ruim. Tem-se a impressão de que o país se desmancha a olhos vistos. Não tenho dúvidas de que a raiz do mal se chama PT. E agora só nos resta orar para que não corra sangue nessa Copa. Depois, para que a gente consiga tirar o cancro petista do poder federal e possa iniciar uma quimioterapia pesada no tecido social brasileiro tão comprometido.

Para dirigentes da Fifa, Brasil não está pronto para receber a Copa

O maior temor dos dirigentes da entidade, é sobre o impacto das greves e das manifestações que ocorreram nos últimos dias

A manutenção da paralisação do metrô em São Paulo, a possibilidade de uma greve geral, manifestações e a situação dos estádios deixam membros da Fifa em estado de alerta total e cartolas já declararam: o Brasil não está pronto e a Fifa jamais poderá permitir uma nova Copa do Mundo nesta situação.

Oficialmente, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, garante que "está tudo sob controle". Mas o Estado falou com vários dos principais dirigentes da Fifa, sob condição de anonimato, e os comentários são radicalmente diferentes da versão oficial, enquanto nos bastidores a entidade exige garantias do governo de que a Copa poderá ocorrer numa situação ideal.

A Fifa fechou uma estratégia para abandonar qualquer discurso alarmista sobre a preparação do Brasil, na esperança de gerar nos torcedores um ambiente de festa e de Copa. Não por acaso, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, apelou para que o País apresentasse um "ambiente de samba". Mas o discurso cuidadosamente montado contrasta com a realidade das reuniões e os comentários dos dirigentes do futebol mundial.
Essa situação está revelando que o Brasil não estava pronto. O que estamos vendo é inaceitável", disse um membro do Comitê Executivo da Fifa, na condição de não ter sua identidade revelada. "Teremos de repensar tudo para os próximos anos. Não se pode dar a Copa a um país que, no fundo, tem outras prioridades e não tem condições de dar condições mínimas nem de segurança", insistiu.
Um dirigente europeu também constatou:
"A situação é muito, muito ruim. Sabíamos que as condições não eram ideais, mas acho que poucos tinham a dimensão dos problemas".
O maior temor hoje é com o impacto das paralisações e manifestações. Antes mesmo do início da Copa, a Fifa já sofre com as greve e o trânsito. Durante a semana, membros do comitê responsável pela venda de ingressos tentou visitar um dos locais de distribuição. Mas o engarrafamento impediu até chegada dos cartolas.

A cúpula da Fifa ainda ficou "assustada" quando, na quinta-feira, o Ministério dos Esportes e os organizadores brasileiros da Copa do Mundo ignoraram as greves e manifestações ao apresentarem à entidade a situação da preparação do Mundial, faltando menos de uma semana para o pontapé inicial. "Nenhuma palavra sobre as greves foi dita", disse um dos vice-presidentes da Fifa.

Depois da reunião, durante uma entrevista coletiva, Valcke e o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, garantiram que um Plano B existe caso a greve continue, o que permitiria torcedores chegar ao estádio da abertura no dia 12. Mas não explicaram qual é a alternativa.

Outra preocupação é com os estádios, principalmente com aqueles que não foram plenamente testados, como o próprio Itaquerão.
Como é que vamos para uma Copa transmitida ao mundo inteiro com um estádio que jamais foi testado em sua total capacidade?", alertou um membro da Fifa da América do Norte. "Em nenhum outro esporte isso seria permitido e quero saber quem é que será responsável se um acidente ocorrer."
Fonte: O Estado de São Paulo, 07/06/2014, por Jamil Chade

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