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A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Você conhece o bitcoin, a moeda libertária?

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Quem fabrica o bitcoin não é um governo mas sim um software criado por uma pessoa

Bitcoin- a moeda que vale mais do que dinheiro

Uma nota de R$ 50 é basicamente um cartão de memória. Um cartão que estoca o trabalho que você fez para receber a nota. Então um cabeleireiro pode comprar pão sem ter de cortar o cabelo do padeiro e um fiscal corrupto paga a conta do Fasano sem ter de roubar o caixa Fasano. Não poderia ser mais prático.

Mas não foi sempre assim, tão prático. Até outro dia, ninguém aceitava que um pedaço de papel poderia cumprir essa tarefa de cartão de memória universal. Seu trabalho só servia para alguma coisa se o valor dele chegasse aos seus bolsos na forma de ouro, de prata, ou, na falta de coisa melhor, de cobre. Isso porque o dinheiro precisa cumprir duas regras para ser aceito como dinheiro: 1) Ser algo que todo mundo quer 2) Ser relativamente escasso. Ouro cumpre esse papel com louvor. Primeiro, todo mundo gosta, porque é bonito. Segundo, é raro. Raro mesmo. Mais do que você pensa. Se você juntar todo o ouro já minerado na história, vai dar um prédio de sete andares, ou 140 mil toneladas. Isso é o que a Vale extrai de minério de ferro em seis horas… O ouro, na verdade, é tão difícil de obter que quem sempre fez o papel de dinheiro foram seus primos mais pobres do mundo mineral: a prata e o cobre (geralmente na forma de bronze).

O dinheiro de papel começou a vida não como dinheiro, mas como um recibo. Cada nota dava direito a uma certa quantidade de ouro ou de prata. Esses metais preciosos ficavam em algum cofre, parados ali como lastro, para garantir que aquela nota valia mesmo o que estava escrito nela. Ao longo da história, vários governos tentaram emplacar coisas sem lastro como dinheiro. Roma substituiu moedas de prata por fichinhas de metal vagabundo. A França abandonou a ideia do lastro no século 18, como se papel pintado pudesse mesmo valer como dinheiro. Mas essas ideias nunca pegaram, principalmente porque o fabricante das fichinhas de metal vagabundo ou dos papéis pintados (o governo) nem sempre tendia a fabricar quantidades infinitas de dinheiro sem lastro para gastar ele mesmo – era basicamente o que faziam no Brasil antes de 1994. O fato é que esses abusos públicos impediram a confiança no dinheiro de papel até a metade do século 20.

Na verdade, até 1971. O Brasil já era tri, Sarney já era senador, e o dinheiro só valia dinheiro, mesmo, por um motivo: os EUA se comprometiam a trocar cada US$ 1,25 por um grama de ouro. Os dólares que um governo qualquer, tipo o nosso, tivesse nos cofres servia de lastro para a moeda que ele fabricasse. E o ouro dos EUA lastreava esses dólares. Mas isso era só em tese: já havia muito mais dólares em circulação do que ouro no Fort Knox. Richard Nixon, então, acabou com essa regra.

Desde então é cada um por si. E hoje nem de papel mais o dinheiro é feito. No Brasil mesmo, menos de 1% do dinheiro circula na forma de papel. São só bits armazenados nos servidores dos bancos. Mas não é fácil fazer esses bits aparecerem na sua conta bancária. Você precisa trabalhar por eles com o mesmo afinco que trabalharia para ganhar ouro. Então não tem diferença: esses bits valem ouro.

E aí que a gente chega no bitcoin. O bitcoin é uma moeda tão virtual quanto o dólar ou o real. A diferença é que quem fabrica bits de dólar e de real são dois governos soberanos. E quem fabrica o bitcoin não é nem um governo nem uma pessoa, mas um software (que foi criado por uma pessoa, claro, mas que opera por conta própria).

Esse software começou a funcionar em 2009. O que ele fazia era jogar bitcoins nas “carteiras digitais” do pessoal envolvido com a criação do sistema. No começo, então, a coisa era basicamente uma moeda que só valia dinheiro entre eles: um sujeito dessa comunidade podia fazer algum serviço pra outro em troca de bitcoins. Aí ele gastava o dinheiro virtual que tinha ganhado pagando por outro serviço de alguém da mesma comunidade.

Parece bobo, mas o real funciona assim também, com a diferença de que a “comunidade” aí é o país inteiro. E o sistema também não é tão diferente assim daquele que faz o dinheiro normal circular: você baixa uma “carteira digital” num site, o MultiBit, ou por um aplicativo de Android, o BitCoin Wallet. Para carregar essa carteira, você vai nos sites que trocam dinheiro real por bitcoins, como o Mt.Gox e o Mercado Bitcoin. E aí é “só” achar algum lugar que aceite bitcoins como moeda – um restaurante, uma padaria, o que for. Achando, você pega o celular e transfere uma parte das bitcoins para o dono do lugar. Pronto.

O pulo do gato do bitcoin é que a quantidade de lugares que aceita a coisa como moeda está crescendo. Em Berlim, pelo que conta o meu amigo Rafael Kenski, que passou um ano por lá, existe até um bairro cheio de cafés e lojas de roupas que aceitam bitcoins como se fossem euros. Até eu aceito, olha só: meu mini-e-book, o Por que Tudo Custa Tão Caro no Brasil está à venda no site da Super por bitcoins (a ideia foi do Kenski, que voltou da Alemanha para chefiar a internet da Super e de outras revistas da Abril).

Bom, tudo isso está valorizando o próprio bitcoin. Lógico: quanto mais gente aceita a coisa como dinheiro, mais dinheiro a coisa vale. E foi uma subida monstruosa. A primeira vez que alguém aceitou a coisa em troca de um produto de verdade foi em 2010, quando um cara pagou duas pizzas com 10 mil bitcoins. No mês passado, quando a Super começou a vender o e-book, isso dava R$ 2 milhões. Enquanto este texto é escrito, R$ 15 milhões. Pois é: um bitcoin sozinho vale R$ 1.500 – ele continua utilizável porque o sistema permite transações de até 1 bilionésimo de bitcoin.

Mas claro: boa parte dessa subida é especulação pura. O povo das finanças está comprando toneladas de bitcoins na esperança de que o troço passe a ser tão aceito quanto dólares ou euros. Eu não apostaria nisso o papel sujo com uma onça desenhada que está na minha carteira agora – mas algo me diz que estou errado.

Fonte: Superinteressante, Crash, 22/11/2013, por Alexandre Versignassi

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O paradoxo chileno por Carlos Alberto Montaner

Michelle Bachelet
Michelle Bachelet deve voltar à presidência do Chile porque provavelmente a consideram merecedora do cargo. Já passou por La Moneda (sede do governo) e deixou o poder com altíssimo grau de aprovação. Entretanto, desta vez, voltará para governar de outra forma, como tem prometido. Haverá saúde e educação “grátis”. Irá estabelecer as bases do Estado Benfeitor. O gasto público, claro, aumentará substancialmente, e com ele a alegre legião dos funcionários.

Não há dúvida. Existe insatisfação no país com o modelo chileno, apesar de seus imensos êxitos e do fato inegável de que o Chile hoje é a  primeira economia da América Latina. Por que então o inconformismo? Segundo Mauricio Rojas (economista chileno residente na Suécia), “trata-se de um longo processo que teve sua espetacular eclosão no ano de 2011, com grandes mobilizações sociais que conseguiram firmar um discurso antissistema que questionou os pilares do modelo chileno”.

E acrescentou mais adiante:“a centro-direita chilena acreditou que a eficiência do sistema lhe traria automaticamente legitimidade e apoio e descuidou do terreno onde realmente se decide o caminho das sociedades: o das ideias. Rojas, bastante preocupado, apontou esses fatos em um artigo intitulado Chile, rumo ao estado benfeitor e à democracia chavista.

Mauricio Rojas sabe do que fala. Em sua juventude foi um marxista ferrenho, membro do MIR (Movimiento de Izquierda Revolucionaria), e teve que exilar-se, depois do golpe de Augusto Pinochet, para não ser morto. Foi para a Suécia. Lá, felizmente, desemburreceu. Obteve um doutorado em economia na Universidade de Lund e abandonou as tolas superstições marxistas. Logo entendeu os erros do Estado de Bem-Estar Social. Foi deputado pelo partido Liberal e viveu intensamente a retificação dos excessos cometidos pelos socialdemocratas, especialmente depois da crise dos anos noventa.

A Suécia era um dos países mais habitáveis  do planeta,  mas, após o advento do estado benfeitor, o excessivo gasto público – chegou a 67% do PIB – e a intervenção do Estado na economia acabaram afogando as iniciativas da sociedade civil e arruinando as finanças suecas. Depois do tombo, os sucessivos governos locais, além de cortar gastos, aprenderam a depender mais do setor privado e a recorrer ao mercado mediante sistemas de vouchers (cheque, vale, cupom) que devolveram à sociedade a capacidade (e o direito) de escolher. Público e privado se harmonizaram.

A discussão, portanto, não deve ser sobre se é conveniente ou não erigir um estado de bem-estar social. O tema de fundo é outro: a sociedade produz suficiente riqueza para sustentar um modelo de convivência no qual as pessoas disponham de casas confortáveis, comida variada, roupas adequadas, educação e saúde de qualidade, transporte, comunicações, diversões e infraestrutura eficientes? Tudo isso é bem agradável, mas custa muito.

Os países escandinavos não estão no topo da lista do conforto planetário porque decidiram criar estados benfeitores e sim porque geraram um tecido produtivo no setor privado que lhes permitiu produzir sociedades como as que vemos na Suécia, Noruega, Dinamarca ou Finlândia.

A Suíça é a Suíça, ou a Áustria é a Áustria, não porque os bondosos políticos e funcionários dessas nações tenham decidido dotar suas sociedades de um alto padrão de vida e repartir a riqueza, mas sim porque o país conta com um aparato empresarial privado altamente competitivo que cria empregos bem remunerados e paga impostos. Aqui não há dúvida sobre quem vem primeiro, se o ovo ou a galinha.

Essa é a questão pendente do Chile. O país, sim, vai muito bem, porém não tanto como outros, e graças sobretudo às exportações de cobre, salmão, vinho, vegetais e alguns outros poucos produtos. Como disse o professor de Harvard, Ricardo Hausmann: “No Chile, as únicas coisas que se desenvolveram recentemente foram as AFP (o estupendo sistema privado de aposentadoria criado pelo economista José Piñera) e as empresas Falabella e Cencosud (lojas, supermercados). Embora surpreendente, o fato é que o país tem poucas empresas globalmente competitivas, e isso mostra uma falta de diversificação que deveria preocupar”.

O que o Chile e todos os países necessitam é de governos que se proponham, primordialmente, não a distribuir riquezas, mas sim a estimular a criação de empresas privadas vigorosas, competitivas e diversificadas que alimentem e sustentem o surgimento de classes médias educadas e, por tabela, custeiem um Estado eficiente. Como se faz isso? Tomara que a senhora Bachelet descubra logo antes de provocar um descalabro.

Fonte: El blog de Montaner, La Paradoja Chilena, 24/11/2013, Tradução Míriam Martinho

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cachorro e pássaro mostram que uma verdadeira amizade supera todas as diferenças

Pega-rabilonga
Vídeo onde um cachorrinho e um pássaro brincam para valer um com o outro. Pela esperteza e biotipo, o pássaro parece ser da família dos corvos, gaios e gralhas, provavelmente uma pega-rabuda, ou pega-rabilonga, pouco comum no Brasil. Divertido e emocionante!
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Condenação de mensaleiros, apenas igualdade perante a lei

Demétrio Magnoli
Em geral, concordo com os textos do Demétrio Magnoli, e este "bom dia, tristeza" não é exceção. A prisão dos mensaleiros petistas e aliados é apenas
um sinal de que a igualdade perante a lei ainda tem uma chance na nossa pobre república habitada por tantas figuras “mais iguais” que as demais.
O resto é xiadeira dos que, ainda nas palavras de Magnoli, 
herdaram da tradição comunista a convicção de que o Partido possui direitos extraordinários, oriundos de uma aliança especial com a História. Por pensarem isso, agora se declaram “presos  políticos”. Sim, estou triste e sei por quê: eles não aprenderam nada, depois de um quarto de século de democracia.
Bom dia, tristeza!

Acordei anteontem sob o impacto da notícia da expedição de mandados de prisão para os condenados do “mensalão”. Uma tristeza, inicialmente indefinível, tomou conta de mim. Sim: eles devem ser presos, em nome da democracia e da justiça. Sim: a prisão deles é um sinal de que a igualdade perante a lei ainda tem uma chance na nossa pobre república habitada por tantas figuras “mais iguais” que as demais. Por que, então, a tristeza?

Os integrantes do núcleo político do “mensalão” foram condenados sem provas, por um recurso à teoria do domínio do fato, alegam ali (no PT, em sites chapa-branca financiados com dinheiro público) e aqui (neste espaço, por comentaristas que não se preocupam com a duplicidade de critérios morais), numa tentativa canhestra de confundir o público. A teoria do domínio do fato, amplamente utilizada nos tribunais brasileiros, não equivale a uma noção arbitrária de “responsabilidade objetiva”, que é coisa de tiranias, e não dispensa provas. Ela é uma ferramenta analítica destinada a identificar responsabilidades em crimes cometidos pelo concurso de agentes: no julgamento de uma quadrilha de assaltantes de banco, serão imputadas penas não só aos que empunharam armas, mas também aos planejadores da ação. Sobram provas nos autos do processo do “mensalão”. Não: a lenda do “julgamento político” não me comove nem um pouco.

A Ação Penal 470 é “um ponto fora da curva”, dizem alguns cínicos e incontáveis porta-vozes informais do governo. O diagnóstico é compartilhado por não poucos advogados de boa-fé que se habituaram às transações internas de nossa elite de fidalgos a ponto de confundirem impunidade com justiça. Talvez seja mesmo: o STF nem mesmo abriu processo contra Antonio Palocci, apesar dos indícios clamorosos de que o então ministro cometeu um crime de Estado, violando o sigilo bancário de uma testemunha sem posses ou poder. Mas, se assim for, que o “ponto” inaugure uma nova “curva”, traçada por um compasso que não reconheça privilégios derivados do convívio nos palácios. Não: o ineditismo real ou suposto da prisão de gente de “sangue azul” não é o que me entristece.

Na hora em que li a notícia da prisão iminente dos cérebros do “mensalão” veio-me à mente uma frase de Leon Trotsky, pronunciada perante uma maioria stalinista hostil que o isolava no Partido Comunista:
Em última análise, o Partido está sempre certo, porque é o único instrumento histórico que a classe trabalhadora tem para a solução de suas tarefas fundamentais. Só podemos ter razão com o Partido e através do Partido, porque a História não criou nenhuma outra forma para a realização do nosso direito. Os ingleses têm um lema: Meu país, certo ou errado. 
Com muito maior justificação, podemos dizer: meu Partido, certo ou errado.” Dirceu, Genoino e Delúbio não são revolucionários, nem de longe, mas herdaram da tradição comunista a convicção de que o Partido possui direitos extraordinários, oriundos de uma aliança especial com a História. Por pensarem isso, agora se declaram “presos políticos”. Sim, estou triste e sei por quê: eles não aprenderam nada, depois de um quarto de século de democracia.

Dirceu et caterva aparentemente não desviaram dinheiro público para formar patrimônios privados próprios, mas para estabilizar e reproduzir um sistema de poder. Eles fizeram o que fizeram em nome dessa ideia: a Verdade do Partido. É bom, muito bom, que a Corte diga-lhes que nossa República não reconhece nenhuma verdade transcendental. Não estou triste, mas feliz, com o triunfo da mensagem de que a corrupção em nome de uma causa, de um Partido ou da História, escrita assim com maiúscula, é um crime tão grave quanto a corrupção em nome do vil metal. Entristece-me, isso sim, a constatação inevitável de que nossa democracia, imperfeita mas real, não conseguiu civilizá-los.

Fonte: Folha de S. Paulo, 16/11/2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Documentário explica porque Zé Dirceu e Genoíno foram para a prisão de punho erguido

Conheça a ideologia que moldou a cara-de-pau infinita do Genoíno
Em outras postagens sobre o tema comunismo/socialismo, já havia apresentado um trecho do vídeo abaixo intitulado A Verdadeira História do Comunismo Soviético. Agora encontrei por acaso a versão completa e decidi postá-la, pois considero fundamental divulgar e redivulgar essas informações que obviamente não rolam na grande imprensa. Outra motivação para essa postagem foi um tour que fiz, a partir de um link do twitter, por vários blogs de esquerdistas indignados com a prisão dos camaradas mensaleiros. Sério que dá um estudo de caso ler as sandices ou vigarices desses "virtuosos" esquerdistas. Vivem num mundo paralelo, onde a realidade passa ao largo.

Por isso mesmo considero fundamental a postagem do vídeo citado. Os herdeiros políticos dessa ideologia funesta, em sua maioria, não falam mais em comunismo (embora tenhamos ainda partidos comunistas de plantão) e sim em socialismo (no caso, um eufemismo). Esses herdeiros trataram  de apagar sua origem e vêm fazendo um revisionismo intenso de nossa história onde posam de paladinos da justiça, lutadores pela democracia contra a ditadura militar, entre outras tantas. Suas mistificações grosseiras da História têm sido empurradas pela goela de nossa juventude abaixo, via escolas e universidades, a ponto de gente, hoje na faixa dos 20 ou 30 anos, incensar os terroristas da luta armada e considerar  Carlos Marighella (autor do Manual do Guerrilheiro Urbano) como herói (musiquinha nojo total dos Racionais). Aliás, os mascarados de hoje têm essa obra-prima da estupidez humana (o tal do manual do amarghella) como livro de cabeceira.

O resultado desse revisionismo mistificador transparece também nas comissões da "verdade", nas exumações de cadáveres de ícones da esquerda do período militar, no incensamento do pessoalzinho da luta armada e na pose ridícula dos condenados por corrupção, José Dirceu e José Genoíno, indo para a cadeia de punho erguido como se sua prisão fosse de cunho político e não criminal. 

Obviamente que, em nosso país ao menos, as viúvas do Muro de Berlim, conscientes de que a tal economia planificada do comunismo não dá certo, aderiram ao modelito fascista de conluio do Estado com empresários amigos do peito (esses capitalistas de araque). Na Argentina, também vem se seguindo por essa trilha de deixar Mussolini de água na boca. Em outros países, como a Venezuela, contudo, grassa a versão mais ortodoxa dessa ideologia maléfica, com expropriações de terras e empresas, empresários sendo presos acusados de explorar o povo, etc. Além disso, apesar das diferenças de método entre o governo petista e seus outros amigos do continente, nosso dinheiro continua sendo "emprestado" para todas as ditaduras de esquerda ainda existentes e outras tantas mundo afora. E isso diz muita coisa sobre o que pensa e pretende essa turma.

Assim como, para tratar uma doença, é necessário conhecer suas causas, suas raízes, e não apenas atacar os sintomas, fundamental ver vídeos como o postado abaixo por mais indigestas que sejam suas imagens. Mesmo que também se considere carregado o tom de propaganda anticomunista do vídeo, impossível acreditar que todas suas imagens e falas sejam forjadas ou distorcidas. Sua audiência, portanto, continua sendo obrigatória.

Recomendo também a leitura dos textos Memória não retém atrocidades do comunismo, onde o cientista político francês Alain Besançon explica porque, embora gêmeo heterozigoto do nazismo, o comunismo tenha passado para a posteridade como o avesso do que é. E Queda do Muro de Berlim marca o fim do totalitarismo comunista onde apresento outras informações sobre o tema e links para obras essenciais a respeito do mesmo.

Aproveito ainda para acrescentar vídeo sobre a situação do transporte público em Cuba onde a ideia bisonha de catraca livre se firmou. Nem preciso lembrar que Cuba é uma relíquia comunista que estamos financiando à revelia.

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