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A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Myrian Rios, de liberada a conservadora, emplaca lei liberticida

Myrian Rios, quem te viu quem te vê
Já faz um tempo que digo aqui no blog e alhures que não são apenas os ditos socialistas que ameaçam a democracia brasileira. Os conservadores também, principalmente os religiosos. São ambos liberticidas, socialistas e conservadores, e brigam uns com os outros para ver quem consegue empurrar seus dogmas por nossas goelas abaixo compulsoriamente. Sua briga é por poder, não para criar um Brasil mais democrático, menos ignorante, atrasado e corrupto.

Da mesma forma que a esquerda petista busca sempre cooptar e aparelhar até batizado de criança, e sobretudo aparelhar o Estado, os conservadores, em particular pela via evangélica, fazem o mesmo. É sobejamente conhecido que esses pastores evangélicos - a maioria vigarista como a maioria dos petistas - vem se elegendo para o parlamento e transformando lugares públicos (câmaras, assembleias legislativas e até o congresso nacional) em locais de culto evangélico. Do topo de suas bancadas evangélicas, atacam o direito de escolha de uns, em vários âmbitos, e os direitos civis de outros (em particular dos homossexuais). E isso se dá com a conivência de outros parlamentares que deveriam zelar por um dos pilares da democracia que é o Estado laico. A política brasileira está cada vez mais uma verdadeira casa da mãe joana.

Agora, para completar o quadro de zona total da política, a deputada do PSD, Myrian Rios, atriz e missionária da Renovação Carismática Católica, conseguiu emplacar o projeto que institui no Estado do Rio o nebuloso "Programa de Resgate de Valores Morais, Sociais, Éticos e Espirituais". O absurdo foi sancionado quinta-feira pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), aquele conhecido santo carioca.

O jornalista e escritor Guilherme Fiuza comentou a nova lei e apontou outras tentativas de interferir em nossas liberdades individuais como a proibição da exposição da trilogia 50 Tons de Cinza em Macaé. O Brasil atual cada vez parece mais com o dos tempos da ditadura militar.

Lei Myrian Rios é interferência do Estado na vida privada das pessoas

Guilherme Fiuza
Em uma clara interferência do Estado na vida privada dos cidadãos, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, sancionou o “Programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais” na última quinta-feira, 17 de janeiro. A deputada Myrian Rios (PSD), autora do polêmico projeto de lei, acredita que cabe ao governo definir o que as pessoas podem e não podem fazer. O Executivo estadual pretende controlar o comportamento das pessoas por meio da classificação arbitrária e maniqueísta de certo e errado, bom e ruim.

O jornalista e escritor Guilherme Fiuza disse que a única consequência da “Lei Myrian Rios” será enriquecer o anedotário da política nacional. “É uma lei retórica, patética e inócua, sem nenhuma chance de ser aplicável seriamente”.

O texto do projeto não deixa claro como a lei será aplicada, limita-se apenas a dizer que ele será posto em prática através de parcerias com prefeituras e sociedade civil. Segundo o governador, caberá a secretaria estadual de Assistência Social e Direitos humanos “promover o resgate da cidadania, o fortalecimento das relações humanas e a valorização da família”.

Fiuza sugere uma modificação na redação da lei para que ela tratasse especificamente dos valores morais e éticos do poder público em suas relações com a empreiteira Delta, sobre as quais o Rio de Janeiro e o Brasil precisam tanto saber.

Em outra tentativa de controle das liberdades individuais no estado, a 2ª Vara da Família, da Infância, da Juventude e Idoso de Macaé proibiu as livrarias da cidade de expor a trilogia “Cinquenta tons de cinza”, de E.L. James, em suas prateleiras sem lacres. Desde a última sexta-feira, 11 de janeiro, foram recolhidos 64 volumes considerados “impróprios”.

Fonte: IMIL

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Escrevendo bem mais no Twitter

FORMAS DE POSTAR NO TWITTER ESCREVENDO MUITO MAIS

Estilo bloco de notas
Há vários serviços para colar ou digitar um texto mais longo. O mais conhecido é o Pastebin. Basta entrar com a frase e pressionar Submit. Com isso, será gerado um endereço direto e curto, que pode ser colado no post. Se quiser, você pode definir um tempo para que o texto expire e saia do ar.

Outro serviço bastante parecido é o TinyPaste. Ele permite texto com formatação (negrito, itálico, etc.) e senha de acesso.

Serviços especializados
Uma opção para postar mensagens mais longas é o Tall Tweets.  O login é feito com a conta do Twitter. Basta digitar ou colar a frase desejada e clicar em Post Tweet. O texto será quebrado em quantos tuítes forem necessários e postados de forma sequencial.

Já o Twitlonger mantém o uso de um link curto para uma página externa, com uma diferença: as primeiras palavras são mostradas no post do Twitter.

Truque ninja
Seu tuíte usa muitas letras? Há um truque para comprimir o texto. Acesse o serviço Tweet Compressor, cole a frase no primeiro campo e clique no segundo. Algumas combinações de letras são substituídas por um único caractere, visualmente equivalente, em outra língua. O resultado é variável, mas pode ser interessante.

Com informações da revista INFO

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Milhares de reacionários foram às ruas de Paris para protestar contra a igualdade de todos perante a lei

Milhares de reacionários em ação contra a igualdade de direitos para todos

Organizada pela Igreja Católica, com apoio de evangélicos e muçulmanos, uma marcha de cerca de 350 mil conservadores franceses, segundo a polícia local, percorreu as ruas de Paris, no último domingo, dia 13, para protestar contra o projeto de lei do governo do presidente François Hollande que autoriza o casamento gay e a adoção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo.

Quando a gente pensa que já viu de tudo, ainda sobram coisas para nos surpreender. Manifestações em geral se dão por reivindicação de direitos ou para protestar contra a perda de direitos ou, por exemplo, contra a corrupção que lesa o erário público construído com dinheiro tirado de nossos impostos. Agora, marcha para protestar contra a igualdade de todos perante a lei, contra os direitos dos outros, é mesmo difícil de racionalizar. 

Não que seja exatamente uma novidade. Os ancestrais desses conservadores reacionários que foram às ruas francesas combater a igualdade entre héteros e homos já faziam passeatas contra a igualdade entre brancos e negros, nos EUA das décadas de 50 e 60 do século passado, à época do movimento pelos direitos civis dos negros americanos. As desculpas eram um pouco diferentes das que usam hoje para não aceitar a igualdade entre héteros e homos perante a lei (ao menos), mas Deus também era convocado a dar seu selo de autoridade à visão de mundo distorcida dessa gente abjeta. À guisa de exemplo, posto um vídeo sobre o período onde aparece brevemente, aos 00:25, uma manifestação em que uma conservadora segura um cartaz com os dizeres: "God demands segregation (Deus exige a segregação)." Vale lembrar ainda que, nesse período, proibiam também, por lei, nos EUA, os casamentos interraciais. Não era permitido que negros e brancos se casassem. E com certeza invocavam Deus para chancelar essa infâmia.

Hoje são os casamentos entre pessoas de mesmo sexo que eles querem impedir como antes quiseram impedir o de negros com brancos. E, claro, invocam novamente esse tal Deus para dizer que casamento é só entre homem e mulher com fins reprodutivos. (De passagem, vale destacar que, se assim for, há de se revogar o casamento dos heterossexuais que não tem filhos, pois não?) A desculpa esfarrapada para a objeção dos "cons" ao casamento homossexual é que ele representaria uma ameaça à família tradicional por razões que a própria razão desconhece. Qualquer pessoa provida de suas faculdades mentais intactas sabe que o ato de duas pessoas homossexuais irem a um cartório registrar seu relacionamento não afeta a vida de ninguém a não ser a delas mesmas. 

E no fundo esses conservadores sabem bem disso. Seu protesto é de fato pelo que veem  como perda de um privilégio, perda do monopólio heterossexual do casamento civil, embora se tratando de casamento civil e não religioso, ele deva ser acessível a todos os membros da sociedade civil, a qual também pertencem, naturalmente, os homossexuais. Seu protesto é contra um dos pilares das sociedades democráticas modernas que é a igualdade de todos perante a lei SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA (artigo 5 de nossa constituição). Seu protesto é fascista até a medula dos ossos.

Os conservadores daqui exultaram com a marcha fascista, lamentando não serem capazes de promover, em solo pátrio, algo semelhante que vá além da Marcha para Jesus. Vale lembrar que esses conservadores são os mesmos que mais se opõem ao petismo e aos esquerdismos por sua real ou imaginária falta de democracia. Obviamente não deveriam atirar pedras no telhado alheio quando o próprio é de vidro, mas - como se sabe - os rotos sempre se acham superiores aos rasgados. Nenhum dos dois tem espelho.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Comentarista do Jornal da Cultura pede que Lula devolva dinheiro público que gastou com amante

Marco Antonio Villa
Até agora não tenho senões ao historiador Marco Antonio Villa, hoje presença constante na mídia virtual e televisiva. Em geral ponderado em suas análises, bem fundamentadas, vem se constituindo numa voz de oposição aos descalabros do petismo e ao mar de lama em que a quadrilha submergiu o país. 

No vídeo abaixo, do Jornal da Cultura, Villa fala até um pouco exaltado sobre as últimas falcatruas envolvendo Lula e sua amante Rosemary Noronha, como quem tira o sapo da garganta. O tom é de desabafo, ecoando o sentimento de muitos. Sua fala se inicia aos 04:20.

Villa lançou recentemente o livro Men$alão, o maior caso de corrupção da história política brasileira que ainda não li mas já me recomendaram. Confira outros de seus textos no Blog do Villa.
 

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