8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Comparações inconvenientes: Havana e Hong Kong em 1950 e 2010

Como uma imagem sempre vale mais do que mil palavras, ilustro essa postagem com as imagens de duas cidades, Havana e Hong Kong, em 1950 e 2010, e suas mudanças sob dois sistemas político-econômicos diferentes. Poderíamos comparar também a Coréia do Sul com a do Norte para o quadro se tornar mais dramático: a primeira, capitalista, um dos países mais desenvolvidos do mundo; a segunda, comunista, um bolsão de miséria, onde pessoas, principalmente crianças e idosos, morrem, como moscas, de desnutrição. Poderíamos fazer outras comparações da mesma natureza, e o resultado seria idêntico.

Entretanto, apesar de tantas evidências mostrando a total ineficiência dos regimes comunistas, ou de socialismo real; apesar da maior parte desses regimes terem caído de podres, no início da década de 90 em todo o Leste Europeu e em alguns países da Ásia, os adeptos dessa seita insistem em defendê-la como uma alternativa ao capitalismo, pois o capitalismo é que seria responsável pela pobreza no mundo. Recomendo o texto Carta Aberta a Frei Betto, do João Luiz Mauad, à guisa de resposta a esse mito.

Na América Latina, esses insanos retornaram à cena, via Foro de São Paulo, e estão aí fazendo o que sabem fazer de melhor: detonar os países que caem vítimas de suas garras (A Venezuela é a principal vítima do momento, mas não é a única). Aliás, socialismo é um bom  nome para uma firma de demolição: "Precisando destruir um país rapidamente? Chame Demolidora Socialismo. Garantia de destruição em pouco tempo. Começamos pela economia e concluímos com a escravização do povo."

Mas, falando sério, os remanescentes dessa trágica experiência humana ou trataram de se capitalizar, como a China, razão pela qual virou potência, ou passaram a dar modestos passos nesse sentido. É o caso de Cuba, ou melhor, da ditadura comunista dos Castro, agora sob a regência do irmão de Fidel, Raúl Castro, já que Fidel está para ser recebido nos portões do inferno. Desde 2010, Raúl Castro passou a tomar mínimas medidas liberalizantes na economia local, permitindo aos infelizes cubanos passar a ter algum pequeno negócio próprio, prometendo cortar boa parte do funcionalismo público parasitário, enfim, algumas reformas econômicas para viabilizar a ilha-prisão que sempre dependeu de apoio externo para sobreviver.

Pois não é que o PSOL, o mais orwelliano desses partidecos de esquerda que infestam as universidades e os sindicatos brasileiros (pois Socialismo e Liberdade só tem sentido como Liberdade é Escravidão), considera essas mudanças uma traição ao socialismo e computa, a esses primeiros indícios de capitalismo de Estado, a miséria do povo cubano causada por mais de 50 anos de comunismo!?

Lembrei disso porque o PSOL anda angariando a simpatia dos esquerdiotas brasileiros e outros tantos,   agora desencantados com o PT (hoje também começando a ser considerado de "direita"), que vem abraçando a sigla como uma nova esperança de realização dos seus eternamente fracassados ideais. Pela visão que o partido tem das reformas cubanas, dá para ver o quanto de novo há no que pensa. O PSOL é tão arcaico que considera que os Castro vêm restaurando o capitalismo que se tinha desterrado com o triunfo da revolução (sic)!!!

Deixo abaixo uma primeira parte de um vídeo, de 2009, sobre a miséria cubana que nada tem a ver obviamente com o capitalismo. Podemos terminar dizendo, até como chiste, que, se o mundo é ruim com o capitalismo, mil vezes pior sem ele.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Comunista comia mesmo criancinhas? Os macabros fatos que levaram a essa frase!

E não é que comunista comia mesmo gente?
Todas as vezes que alguém aponta a herança da esquerda que se tornou hegemônica na América Latina nos últimos anos, a saber a do chamado socialismo real, se houver um(a) defensor(a) dessa ideologia por perto, seguramente ouvirá alguma tentativa de desclassificação da lembrança do tipo "ah, e comunista também comia criancinhas, né?

Que comunistas mataram criancinhas de baciada, isso é sabido, mas se também as comiam não se conhece ao certo. Sabe-se, contudo, que essa história tem um fundo verdadeiro e bem macabro, como não poderia deixar de ser considerando de quem se fala. 

Provavelmente surgiu por conta dos episódios de canibalismo que ocorreram nos países socialistas devido às chamadas "grandes fomes" geradas, por sua vez, pela desastrosa economia planificada comunista, a coletivização forçada, os grandes deslocamentos humanos, ou como política genocida de curvar os povos que não queriam se adaptar ao regime.  Como exemplo deste último caso, destaca-se o episódio do Holodomor (matar de fome, em ucraniano) perpetrado por Stálin contra os ucranianos que resistiam a integrar-se à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), durante os anos 1932-33, através do confisco da produção agrícola desse povo. 

Cerca de 5 milhões de ucranianos morreram de fome, incluindo crianças naturalmente, e houve relatos de canibalismo até de pais contra filhos. Enlouquecidas pela fome, as pessoas matam o que lhes vier pela frente ou se alimentam dos mortos. Embora os ucranianos tenham sido as maiores vítimas desse tipo de ação genocida, não foram únicos nem na URSS nem em outros países que caíram sob o jugo dessa ideologia sanguinária. 

No caso da China, o número de mortos pela fome também passou dos vinte milhões segundo os historiadores. Mas, nela, além do canibalismo derivado da situação limite de não se ter nada para comer, ocorreu também o canibalismo oficial como parte das loucuras da época da Revolução Cultural(1966-1976) do presidente Mao Zedong, outro dos grandes psicopatas dessa turma totalitária.

No livro chamado Memorial Escarlate, Contos de Canibalismo da China Moderna, de Zheng Yi, o autor descreve o caso das execuções e canibalizações dos inimigos de classe, do Estado, na província de Guangxi. Cerca de 100.000 pessoas foram mortas e - SIM - literalmente comidas pelos comunistas. Após as execuções, quando os corpos das vítimas se tornavam disponíveis para consumo, a elite local ficava com os corações e fígados enquanto o povo tinha o direito aos braços e solas do pés. Como de praxe em regimes totalitários, a insanidade política e os ressentimentos da turba se uniram para literalmente devorar os inimigos reais ou imaginários. Com certeza, criancinhas devem ter feito parte do cardápio demente, principalmente considerando que suas carnes são mais tenras.

Então, quando um desses sonsos vier com suas piadinhas, ao ser confrontado com a herança da ideologia que defende, responda com os macabros fatos históricos sobre o socialismo real, registrados por estudos acadêmicos e não-acadêmicos, que explicam a origem da história de que "comunistas comiam criancinhas". 

Fora o livro citado, Scarlet Memorial, Tales of Cannibalism in Modern China - Zheng Yi (1996), outros livros disponíveis, em português, que citam a questão do canibalismo, nos chamados países socialistas/comunistas, são o famoso O Livro Negro do Comunismo, escrito por esquerdistas (democráticos pelo visto), e a A Tragédia de um Povo -A Revolução Russa, 1891-1924, de Orlando Figes, da Record. 

Felizmente, na disputa entre militares e os representantes do socialismo real aqui no Brasil, ficamos com o mal menor. Pena que os fardados não tenham feito jus à confiança que o povo lhes depositou e tenham aproveitado o ensejo para implantar também a sua ditadura, pra lá de branda se comparada com as comunas de qualquer forma.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A revolta de Atlas, o filme!

A Revolta de Atlas Parte 1
Em março deste ano, atualizei uma postagem sobre Ayn Rand, Ayn Rand: homenagem a uma mulher notável no dia internacional da mulher!, de onde transcrevo o trecho que se segue à guisa de apresentação da versão cinematográfica da primeira parte da trilogia A Revolta de Atlas (a segunda está prevista para outubro nos EUA).

Ainda que o filme, que posto abaixo, tenha sido muito criticado, por razões várias, ele pode dar uma ideia da obra da autora russa-americana e servir como introdução à leitura (fundamental) da famosa trilogia. Como mais um incentivo à leitura, adianto que o cenário descrito por Ayn Rand, em seu livro, lembra muito o espírito dos tempos que temos vivido no Brasil desde 2003.  Posto ainda outro vídeo sobre as lições de A Revolta de Atlas para nossas sociedades atuais.   

A Revolta de Atlas (Atlas Shrugged, 1957)

A Revolta de Atlas é a obra-prima de Ayn Rand e considerada um dos grandes romances de ideias de todos os tempos. Nela, através de um enredo que mescla suspense e filosofia, a escritora russa-americana expõe seu ideário. Num mundo governado por repúblicas autoritárias coletivistas, os EUA rumam para o mesmo destino, com seu governo criando tantos obstáculos à livre iniciativa das pessoas, sob pretexto de igualitarismo, que os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes, liderados por um misterioso John Galt, decidem fazer uma greve de cérebros.

Em outras palavras, aqueles que sustentam o país (daí a referência à figura de Atlas, o titã da mitologia grega, que sustenta o mundo nos ombros) somem literalmente do mapa deixando a sociedade à própria sorte. O Estado se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de mantê-las funcionando porque não tem competência para tal, atravancado pela burocracia e pela corrupção e infestado de medíocres e parasitas de toda ordem (qualquer semelhança com o Brasil de hoje não é mera coincidência). Para saber o resultado dessa greve, é preciso ler os três volumes desse épico da liberdade que é A Revolta de Atlas.

Abaixo link para a segunda e terça partes de A Revolta de Atlas
https://www.dropbox.com/s/u2xikcvoe6j7rss/Atlas.Shrugged.2.2012.avi?dl=0 https://www.dropbox.com/s/dkctn7ojj9co5u1/A%20Revolta%20de%20Atlas%20III.mp4?dl=0
Fonte: Portal Libertarianismo

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Diga-me com quem andas que te direi quem és: esquerdistas, islâmicos e nazistas

Imã Hach Amin Al-Husseini e Hitler
Se houver 10% de esquerdistas que possam ser considerados democráticos é muito. Geralmente, esses democráticos são os representantes da social-democracia de fato (não de fachada), à parte possíveis críticas ao estado de bem-estar social. O resto é autoritária de natureza e sempre será. Reuniram-se com Ahmadinejad, em junho, por ocasião da Rio +20 como outrora se reuniram com Hitler, que - por sua vez - teve o apoio do fundador do nacionalismo islâmico Hach Amin Al-Husseini na sua política de extermínio dos judeus durante a segunda guerra mundial.

O objetivo de toda essa gente fina foi e continua sendo a destruição das democracias ocidentais e a instalação de regimes totalitários mundo afora. Unem-se agora, em torno desse objetivo comum, e depois se matam, se for o caso. O objetivo dos islâmicos é exterminar os judeus, os cristãos, os budistas, etc. e islamizar o planeta. Estão destruindo igrejas e matando cristãos a rodo nos países árabes enquanto, na Europa e nos EUA, escudando-se no equivocado  politicamente correto, recusam qualquer tentativa de fazê-los adaptar-se aos valores ocidentais, acusando quem os cobra de racistas, islamofóbicos. Tudo isso sob o silêncio cúmplice da imprensa internacional tomada por alienados de vários matizes. A propósito, matéria da Época sobre o tema: Cristofobia

Os inocentes úteis que apoiam a esquerda do Foro de São Paulo que aí está cavam devagarzinho a própria cova. As democracias ocidentais são cheias de imperfeições, como imperfeitos são os seres humanos, mas, perto do que as viúvas do Muro de Berlim são capazes de produzir, tornam-se o paraíso na Terra.

Posto um vídeo à guisa de ilustração. A imagem está ruinzinha mas a legenda é em espanhol, o que facilita a compreensão. Vejam Hitler com o tal Al-Husseini e as declarações mais recentes de líderes islâmicos, incluindo o famigerado Ahmadinejad. Chama-se Hitler y el líder palestino.

Lembremos ainda que a imprensa internacional (latino-americana em particular) vive acusando o tiranete Hugo Chávez, também do Foro de São Paulo, de financiar o desenvolvimento da bomba nuclear do Irã e de estar abrindo espaço para terroristas islâmicos em nosso continente. Lembre, a respeito do apoio de Chávez ao presidente do Irã, entrevista do embaixador israelense em Montevidéu, Dori Goren, ao jornal uruguaio El País. 

Em outras palavras, fiquem bem espertos nas próximas eleições para não bancar os coveiros de si mesmos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Clipping legal: Jornais internacionais acompanham julgamento do mensalão

Falta um no banco de réus
O mensalão, aquele evento que o PT quer proibir de ser chamado pelo nome. também é notícia internacional. O portal Exame selecionou trechos de  jornais internacionais que estão acompanhando a cobertura do julgamento do maior escândalo de corrupção da história do Brasil. 
Veja:
É o “Mensalão scandal”, como escreveu o britânico The Guardian, um dos únicos a ignorar a língua inglesa e adotar a palavra em sua totalidade, mostrando o potencial do termo cunhado pelo ex-deputado Roberto Jefferson, hoje um dos réus, ainda em 2005.
Os destaques da imprensa internacional mostram interesses diferentes. Enquanto o Brasil se pergunta se o ministro do STF Dias Toffoli deveria participar do julgamento, o argentino Clarín argumenta que o problema é o ministro Gilmar Mendes, que teria se beneficiado do episódio conhecido como mensalão mineiro.
Lula – o “The Man” de Barack Obama – ganha destaque negativo: para a Bloomberg, o julgamento pode “esfriar” o legado do ex-presidente.
El País – Espanha
“O julgamento vai revelar se o Brasil seguirá mergulhado em um mar de corrupção que banha todas as instâncias. Muitos juízes alertam que “os brasileiros não agüentam mais.” O célebre romancista João Ubaldo Ribeiro, ironicamente, chegou a dizer que os políticos conseguiram que o sonho de toda família brasileira seja contar entre os seus membros com um político corrupto que vá resolver todos os seus problemas.”
Clarín – Argentina
“Embora seja uma sentença muito aguardada por alguns setores do governo e da oposição, não parece simples. Um dos 11 juízes do Tribunal tem denúncias contra ele. Trata-se de Gilmar Mendes, de quem se diz ter sido beneficiado por um esquema semelhante de corrupção montado em 1998 em Minas Gerais pelo ex-governador daquele estado, o social-democrata Eduardo Azeredo. Coincidentemente, os circuitos de dinheiro que impulsionaram esse governador também foram comandados pelo publicitário Marcos Valério.”
Bloomberg – EUA
“Isso vai provocar uma revisão histórica do governo Lula e pode acabar com sua imagem como um semi-Deus”, João Augusto de Castro Neves, analista do Eurasia Group, disse por telefone, de Washington. “Seu papel na política brasileira está desaparecendo e o julgamento pode acelerar esse processo.”  Uma sentença dura no caso poderia convencer muitos brasileiros, especialmente da crescente classe média do país, que a impunidade e a corrupção não são inevitáveis, disse Ben Ross Schneider, o diretor do programa do Brasil em Cambridge Massachusetts Institute of Technology. “Seria um divisor de águas”, disse Schneider em uma entrevista. “Tem havido muitos escândalos no Brasil, mas poucos julgamentos”.
CBS – EUA
“Apesar dos detalhes do que alguns chamam de o maior caso de corrupção política na história do Brasil, o julgamento do Supremo Tribunal também está sendo saudado como um sinal de saúde política em um país onde o serviço público tem sido marcado por corrupção e impunidade. Percebido dentro deste cenário, alguns analistas dizem que o caso é um farol de esperança para um Brasil melhor.”
The Guardian – Reino Unido
“O escândalo do mensalão não é o único grande caso de corrupção a aparecer nas manchetes nas últimas semanas, com outras questões levantando a probidade das próprias organizações que deveriam estar investigando crimes. O investigador da polícia de Wilton Tapajós Macedo foi morto no mês passado, enquanto regava as flores no túmulo de seus pais. De perto, dois tiros foram o suficiente. Um passou pelo templo, o outro através da garganta.”
CNN – EUA
“A mídia brasileira está chamando de “o julgamento do século”. O julgamento deve durar um mês e pode manchar o legado do Partido dos Trabalhadores e de Lula antes das eleições municipais. Mas a atual presidente Dilma Rousseff, também do Partido dos Trabalhadores, nunca foi conectada ao escândalo. Na verdade, Dilma Rousseff goza de uma forte taxa de aprovação de 77%. A visão de muitos brasileiros é que ela tomou uma posição firme contra a corrupção, despedindo seis ministros suspeitos de desvios.”

Fonte: IMIL

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