8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dia histórico: petista João Paulo Cunha condenado por corrupção


A essas alturas do campeonato, petistas estão espumando pela boca e já pensando numa forma de reverter o glorioso revés de hoje. Mais uma coisa é certa: não dá mais para a quadrilha dizer que o mensalão não existiu e que seus integrantes, envolvidos no maior desvio de verba pública da história brasileira, são vítimas de calúnias da "direita", do PIG, etcetera e tal.

O senhor João Paulo Cunha foi condecorado oficialmente como corruPTo, e só isso representa a tal luzinha no fim do túnel de que falava na postagem anterior sobre o descrédito da política em nosso país.

Mesmo que só pise na cadeia, sob pretexto de cumprir a sentença, e saia logo com base em algum recurso de advogado picareta, a punição existiu e representa uma quebra do círculo vicioso da impunidade que alimenta a corrupção endêmica que nos assola. Esperemos que outros políticos vigaristas, envolvidos no mensalão, tenham o mesmo destino. Cumprimentos ao STF que, neste caso e no geral, acertou em cheio. Abaixo trecho de artigo do G1 sobre a condenação.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (29) condenar o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva (receber vantagem indevida) e peculato no processo do mensalão. Cunha foi acusado de receber R$ 50 mil no ano de 2003, quando era presidente da Câmara, para beneficiar agência de Marcos Valério.Além de condenar Cunha, a maioria também decidiu pela condenação de Marcos Valério e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) e peculato em relação aos desvios na Câmara.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Clipping: FHC é eleito o presidente que mais fez pelo Brasil

Aeh, Fernandão, a gente reconhece seu valor!
O tempo fazendo Justiça: FHC eleito o presidente que mais fez pelo Brasil (sem dúvida, o tucano foi um divisor de águas na política brasileira).

E Marta Suplicy eleita a pior prefeita de Sampa. Puxa, conseguiu ganhar do Pitta e do Maluf? E o PT quer que ela assuma a candidatura do Haddad...kkkk? Ah, vai lá, Marta, vai! 

Em enquete inovadora do iG, FHC é eleito o presidente que mais fez pelo Brasil

Tucano, que venceu Lula duas vezes no 1º turno, em 1994 e 1998, teve 116.306 votos e levou a melhor sobre o petista, 2º mais votado; Itamar, Dilma, Collor e Sarney vêm em seguida.

Baseada no conceito de real time, que proporciona uma interação entre todos os usuários do portal iG, a nova plataforma de enquete lançada no final de julho apontou Fernando Henrique Cardoso(PSDB) como o presidente que mais fez pelo País durante seus dois mandatos. O tucano, que governou o Brasil de 1995 a 2002, recebeu 116.306 votos, superando o petista Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), com 63.312. Itamar Franco (1992-1994), a atual presidenta Dilma Rousseff(desde 2011), Fernando Collor de Mello (1990-1992) e José Sarney (1985-1990) apareceram em seguida, nesta ordem. Ao todo, foram computados 195.028 votos em sete dias.



Mais uma vez, a plataforma inovadora do iG teve um grande alcance nas redes sociais, em especial no Twitter e no Facebook. A repercussão da enquete foi imediata e, durante a semana, vários usuários convocaram os amigos para votar na home do portal.

Bem atrás da polarização entre FHC e Lula , o ex-presidente Itamar Franco, que morreu em 2011exercendo o mandato de senador por Minas Gerais, recebeu 5.187 votos. Atual chefe da Nação, Dilma Rousseff, com um ano e oito meses de mandato, teve 4.884 votos e ficou à frente dos ex-presidentes Fernando Collor, alvo de um processo de impeachment em 1992 (4.275 votos), e José Sarney (1.064).

Os anos FHC

Eleito em 1994 após vencer Lula ainda no primeiro turno, FHC ficaria no cargo por oito anos. No meio do mandato, o Congresso aprovou uma emenda constitucional que instituiu, para os cargos executivos, o mandato de quatro anos com direito a uma reeleição – e FHC soube tirar vantagem da emenda feita sob medida. O tucano foi o primeiro presidente da história brasileira a ser reeleito, ambas as vezes em um turno só. Mas o grande legado de FHC se concentraria no campo econômico.

Em 1994, ele teve papel fundamental na criação do Plano Real, que acabou com a hiperinflação. No ano seguinte, teria de domar a crise bancária gerada pelo fim da era inflacionária, no programa que ficou conhecido como Proer.

Em 1999, contornou mais uma ameaça à moeda, quando a mudança para o câmbio flutuante fez disparar a cotação do dólar, então tido como âncora do real. Para piorar, o período ficou marcado por crises financeiras sucessivas – no México, na Ásia e na Rússia – que também faziam a economia nacional balançar. Ainda que as manobras para segurar o real tenham sido alvo de críticas, no fim elas garantiram a estabilidade da moeda, quando ela foi testada de forma mais decisiva.

Na área social, FHC introduziu os primeiros programas de distribuição de renda, depois ampliados pelos sucessores. Mas enfrentou dificuldades com a crise no setor energético no segundo mandato, que gerou um racionamento de energia no País, o chamado “apagão”. Além disso, a política de aperto fiscal necessária para garantir a estabilidade impediu um crescimento mais acelerado da riqueza nacional, minando a popularidade de FHC. Os dois mandatos tucanos também ficaram marcados pelas privatizações em vários setores da economia, como as telecomunicações. Após oito anos no poder, FHC não conseguiu eleger seu candidato à sucessão, José Serra (PSDB), em 2002.

No início do mês, os internautas do iG já participaram de uma enquete para escolher qual foi o pior prefeito de São Paulo nos últimos 20 anos - Luiza Erundina, Paulo Maluf, Celso Pitta, Marta Suplicy, José Serra ou Gilberto Kassab. A senadora Marta Suplicy (PT) teve o maior número de votos.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Áudio clipping: Greve dos sem-vergonha! Lewandowski sem-vergonha!


À parte os comentários positivos sobre Dilma (desde que eleita Jabor se tomou de amores por ela), a opinião do colunista-cineasta sobre as greves dos marajás, do enorme funcionalismo público brasileiro, são bem pertinentes. Uma vergonha como também vergonhoso foi o voto do ministro Lewandowski livrando a cara de João Paulo Cunha, do famigerado PT, no caso do mensalão. Comenta Merval Pereira no segundo áudio.

Este último caso do ministro me fez lembrar os versos de Gregório de Matos, em Epigrama: "Valha-nos Deus, o que custa/O que El-Rei nos dá de graça./Que anda a Justiça na praça/Bastarda, vendida, injusta."


Uma greve política

Manifestação mostra a saudade que os servidores públicos sentem da complacência de Lula para manter a fama de bom.



É estranho que Lewandowski não tenha completado raciocínio sobre dinheiro sacado por João Paulo Cunha
Ministro do STF ignorou vários indícios de que houve corrupção ligada ao saque que a mulher do ex-presidente da Câmara dos Deputados foi buscar em banco, supostamente para pagamento de fornecedores.

sábado, 18 de agosto de 2012

Pussy Riot: Ave Maria, nos livre de Putin!

Pussy Riot: condenadas por pedir a Virgem Maria para livrar a Rússia de Putin
Pessoalmente, não sou favorável que se invada igrejas para fazer protestos. Da mesma forma que considero um acinte antidemocrático esses evangélicos que realizam cultos em dependências governamentais (até no Congresso), acho que protestos contra instituições religiosas são válidos, mas devem ser feitos em frente das igrejas, templos, etc., na via pública.

De qualquer forma, nada justifica a decisão do governo e da igreja russos de sentenciar, com dois anos de cadeia, as jovens da banda punk Pussy Riot porque resolveram protestar, contra o apoio da Igreja à reeleição fraudulenta de Putin, nos degraus do altar da Catedral Ortodoxa de Cristo Salvador, em Moscou.

De fato, segundo analistas, os exageros envolvidos na prisão e julgamento das moças são uma mostra de endurecimento do regime do presidente russo, cada vez mais autoritário. O Estadão fez um bom editorial sobre o assunto que reproduzo abaixo bem como o vídeo da performance das punks na Igreja e a letra da música (em inglês) onde pediam para a Virgem Maria livrar a Rússia de Putin.

Incrível como os autoritários, de todos os tipos, andam a todo vapor!

Um processo agita Moscou

O Estado de S.Paulo

Nem o mais satírico dos escritores russos imaginaria uma cena como a que se passou na última quarta-feira em um tribunal moscovita. Por trás das barras da cela de onde, algemadas, assistem ao seu julgamento, três pessoas acusadas de vandalismo motivado por ódio religioso denunciam "o sistema totalitário-autoritário" do presidente Vladimir Putin, a quem acusam de sufocar as liberdades individuais. Comparam-se às legiões de réus de processos forjados ao longo da história do país para silenciar as críticas ao Estado todo-poderoso. E se declaram mais livres do que os seus acusadores, porque falam o que querem, enquanto aqueles só podem dizer o que o governo autoriza.

A situação parece inverossímil porque os acusados não são dissidentes políticos, intelectuais engajados ou oligarcas em desgraça. Seus nomes são Nadezhda Tolokonnikova, Maria Alekhina e Yekaterina Samusevich. A primeira, apelidada Nadia, tem 22 anos. A outra, Masha, 24. E a terceira, Katya, 29. Nadia e Masha são casadas e têm filhos. O trio faz parte de uma banda punk chamada Pussy Riot, em inglês mesmo, que dispensa tradução. No dia 21 de fevereiro, acompanhadas por um cinegrafista, além de fãs e jornalistas, instalaram-se nos degraus do altar (vedado a mulheres) da Catedral Ortodoxa de Cristo Salvador, em Moscou. Com capuzes coloridos e roupas berrantes, puseram-se a parodiar um hino religioso e, logo em seguida, iniciaram uma performance.

Interrompidas pelos seguranças da igreja, ao cabo de 51 segundos, foram-se embora sob os olhares indiferentes de um grupo de policiais. Só que a provocação, como pretendiam, foi parar no YouTube, sob o título da sua oração punk "Virgem Maria, jogue Putin fora". O vídeo atraiu milhares de curiosos - entre eles o primaz ortodoxo russo, Patriarca Cirilo I. Ele foi se queixar da "blasfêmia" diretamente ao presidente, cuja terceira eleição, naquele começo de março, havia equiparado a um "ato de Deus". Pouco depois, as roqueiras foram detidas, indiciadas, impedidas de aguardar o julgamento em liberdade e proibidas de receber visitas de familiares e amigos. Os raros correspondentes estrangeiros que já as conheciam falam de jovens cultas, articuladas, decididas - e de boas maneiras. Exemplos, em suma, de parcelas da cosmopolita população jovem das metrópoles russas, que acompanhou, atenta, a explosão libertária da Primavera Árabe.

Em novembro passado, quando o então primeiro-ministro Putin anunciou que se candidataria novamente à presidência da Federação Russa e, se eleito, indicaria o então presidente Dmitri Medvedev, seu apadrinhado, ao posto de primeiro-ministro, o cínico rodízio causou revolta, provocou manifestações de rua e deu a Nadia, Masha, Katya e algumas amigas a ideia de formar uma banda. Ela se distinguiria de tantas outras pelo nome insolente, o mote "a arte contra o poder" e suas duas bandeiras: a defesa do feminismo (anátema para a imensa maioria dos russos) e a denúncia da perenização da autocracia de Putin, corrupta e violenta. O primeiro grande show do grupo, perante 5 mil pessoas em plena Praça Vermelha, alvejou as fraudes que garantiram a vitória do partido do Kremlin no pleito parlamentar de dezembro.

O julgamento do trio começou sob a expectativa de que o promotor pediria a pena máxima para o delito alegado - sete anos de prisão. Eis que a simultânea campanha de difamação das acusadas na TV russa teve efeito bumerangue: muitos moscovitas, antes alheios ao caso ou hostis às rés, passaram a vê-las como vítimas do Estado. Um manifesto em seu favor reuniu 40 mil assinaturas, muitas de figuras públicas. No exterior, o órgão equivalente ao Ministério do Exterior da União Europeia manifestou inquietação. Celebridades como a cantora Madonna, que fará um show em São Petersburgo, encamparam a causa. Em Londres para os Jogos Olímpicos, um constrangido Putin - que vem endurecendo a repressão aos ativistas russos - defendeu que o grupo fosse tratado com "indulgência". O obediente promotor pediu três anos. Para o governo ganhar tempo, o veredicto só sairá no fim da próxima semana.



St. Maria, Virgin, Drive away Putin
Drive away! Drive away Putin!
(end chorus)

Black robe, golden epaulettes
All parishioners are crawling and bowing
The ghost of freedom is in heaven
Gay pride sent to Siberia in chains

The head of the KGB is their chief saint
Leads protesters to prison under escort
In order not to offend the Holy
Women have to give birth and to love

Holy shit, shit, Lord's shit!
Holy shit, shit, Lord's shit!

(Chorus)
St. Maria, Virgin, become a feminist
Become a feminist, Become a feminist
(end chorus)

Church praises the rotten dictators
The cross-bearer procession of black limousines
In school you are going to meet with a teacher-preacher
Go to class - bring him money!

Patriarch Gundyaev believes in Putin
Bitch, you better believed in God
Belt of the Virgin is no substitute for mass-meetings
In protest of our Ever-Virgin Mary!

(Chorus)
St. Maria, Virgin, Drive away Putin
Drive away! Drive away Putin!
(end chorus)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

V de Vingança - Completo e Dublado


Guy Fawkes foi um soldado inglês católico que participou de uma tentativa de levante, em 1605, contra o rei protestante Jaime I e  parlamentares ingleses, que ficou conhecida como Conspiração da Pólvora. Os revoltosos pretendiam implodir o parlamento e seus membros como primeiro passo do levante, e Guy era o sujeito que tomava conta dos barris de pólvora que seriam utilizados no atentado. Entretanto a conspiração foi descoberta e Guy preso, torturado e executado no dia 5 de novembro. Até hoje é tradição, na Inglaterra, malhar e queimar bonecos de Fawkes todo os 5 de novembro de cada ano, como fazemos com os bonecos de Judas nos sábados de aleluia.

Apesar de considerado traidor, Fawkes foi inspirador de mitos libertários, como a graphic novel V de Vendetta (V de Vingança), onde um rebelde, que usa uma máscara baseada em seu rosto, consegue detonar o parlamento inglês, num dia 5 de novembro, numa Inglaterra dominada por um regime fascista. A HQ ganhou, por sua vez, uma versão cinematográfica, entre outros, com HugoWeaving, Natalie Portman, Stephen Rea, John Hurt, em 2006, que ajudou a divulgar a história do católico conspirador.

Abaixo segue o filme completo em versão dublada, já que não encontrei a versão legendada. O filme vale a pena de qualquer jeito. 

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