8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Clipping legal: Casamento gay faz bem à saúde, segundo estudo

Casamento entre pessoas do mesmo sexo 
faz bem para a saúde, mostra pesquisa
Quem sabe agora, com a perspectiva de diminuir gastos com a saúde pública, os conservadores hipócritas parem de encher tanto a paciência das pessoas com sua anacrônica oposição aos direitos homossexuais.

Um estudo publicado no American Journal of Public Health mostra que, nos estados onde o casamento gay é legalizado, os homossexuais vão menos ao médico e os gastos com saúde caem consideravelmente, afirma reportagem publicada no site "New York Daily News".

- Nossos resultados sugerem que remover essas barreiras melhora a saúde dos homossexuais - disse Mark Hatzenbuehler, da Escola de Saúde Pública de Columbia University. - Essa descoberta sugere que a igualdade no casamento pode produzir grandes benefícios para a saúde pública por reduzir a ocorrência de problemas relacionados ao estresse.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Clipping legal: Se as mulheres tivessem mais poder

Da revista Superinteressante deste mês, na página 93, coluna SuperRadar, alguns dados interessantes sobre a participação das mulheres na economia e na política em nível internacional. Para refletir.

DESENVOLVIMENTO

MULHERES PRODUZEM ATÉ 80% dos alimentos em países pobres. Mas raramente são donas da terra. Se mulheres tivessem tantas fazendas quanto os homens, o rendimento do solo cresceria 10%.
18,9% DOS PARLAMENTARES SÃO MULHERES, NO MUNDO TODO.
PAÍSES COM PELO MENOS 30% DE MULHERES NA POLÍTICA são mais igualitários e democráticos.

Dados apresentados pela organização USAid para mostrar que programas que dão assistência a saúde, educação e bem-estar das mulheres têm um impacto muito maior na comunidade em que elas vivem.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Morte e Vida Severina em animação

Morte e Vida Severina em Desenho Animado
Morte e Vida Severina, o texto mais popular de João Cabral de Melo Neto, escrito entre 1954-55, tem, como subtítulo, Auto de Natal pernambucano e é inspirado nos autos pastoris medievais ibéricos e na cultura popular nordestina. Narra a trajetória de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor. Na primeira metade do poema, ocorre o périplo de Severino até o Recife, seguindo o rio Capibaribe; na segunda, sua caminhada pelo Recife e seus arredores, onde se dá conta que dera com um beco sem saída. 

Em 1965, Roberto Freire, diretor do teatro TUCA da PUC de São Paulo pediu a Chico Buarque que musicasse Morte e Vida Severina, transformando-a na famosa peça, dirigida por Silnei Siqueira, que inclusive recebeu o prêmio de crítica e público no IV Festival de Teatro Universitário de Nancy, França, em 1966. 

E exatamente há um ano atrás, em dezembro de 2010, na mostra Expectativa 2011/Retrospectiva 2010 do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife, foi lançada a animação do Morte e Vida Severina, uma produção da própria Fundação Joaquim Nabuco em co-produção com a TV Escola. A animação, com direção de Afonso Serpa, tem 52 minutos de duração, é narrada pelo ator Gero Camilo (o personagem Severino), e inspirada na HQ Morte e Vida Severina em Quadrinhos, do cartunista Miguel Falcão, publicada pela editora Massangana, da Diretoria de Cultura da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em 2005.

A animação também participou do festival de animação Anima Mundi, ocorrida no Rio e Sampa, em julho deste ano, como o único longa brasileiro em exibição, e vem sendo divulgada na base do boca a boca ou do blog a blog, como faço agora. Apreciem essa muito bem feita xilogravura em movimento de uma das grandes obras da literatura brasileira. A versão abaixo também está legendada em inglês.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

63 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos: alguns humanos continuam menos humanos que outros

Dia 10 de dezembro (sábado agora) marcou a celebração dos 63 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que se inicia com a célebre frase: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

Decidi transcrever abaixo a declaração na íntegra (bem como um vídeo a respeito) em parte também pelo meu inconformismo diante do quanto ela é pouco aplicada em nosso país e no mundo. Na semana passada, na quinta-feira (08/12), tivemos mais um embate entre conservadores religiosos e ativistas pelos direitos LGBT, em Brasília, por conta da discussão sobre o chamado projeto contra a homofobia, que há 10 anos não avança no Legislativo brasileiro.



O clima era de grande hostilidade e antagonismo entre os contra e a favor do projeto, bastante "amaciado" pela Senadora Marta Suplicy, com vistas a obter algum consenso com religiosos a respeito do mesmo. Ainda assim, prevendo derrota, Marta pediu novo adiamento.

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