8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Clipping legal: Se as mulheres tivessem mais poder

Da revista Superinteressante deste mês, na página 93, coluna SuperRadar, alguns dados interessantes sobre a participação das mulheres na economia e na política em nível internacional. Para refletir.

DESENVOLVIMENTO

MULHERES PRODUZEM ATÉ 80% dos alimentos em países pobres. Mas raramente são donas da terra. Se mulheres tivessem tantas fazendas quanto os homens, o rendimento do solo cresceria 10%.
18,9% DOS PARLAMENTARES SÃO MULHERES, NO MUNDO TODO.
PAÍSES COM PELO MENOS 30% DE MULHERES NA POLÍTICA são mais igualitários e democráticos.

Dados apresentados pela organização USAid para mostrar que programas que dão assistência a saúde, educação e bem-estar das mulheres têm um impacto muito maior na comunidade em que elas vivem.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Morte e Vida Severina em animação

Morte e Vida Severina em Desenho Animado
Morte e Vida Severina, o texto mais popular de João Cabral de Melo Neto, escrito entre 1954-55, tem, como subtítulo, Auto de Natal pernambucano e é inspirado nos autos pastoris medievais ibéricos e na cultura popular nordestina. Narra a trajetória de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor. Na primeira metade do poema, ocorre o périplo de Severino até o Recife, seguindo o rio Capibaribe; na segunda, sua caminhada pelo Recife e seus arredores, onde se dá conta que dera com um beco sem saída. 

Em 1965, Roberto Freire, diretor do teatro TUCA da PUC de São Paulo pediu a Chico Buarque que musicasse Morte e Vida Severina, transformando-a na famosa peça, dirigida por Silnei Siqueira, que inclusive recebeu o prêmio de crítica e público no IV Festival de Teatro Universitário de Nancy, França, em 1966. 

E exatamente há um ano atrás, em dezembro de 2010, na mostra Expectativa 2011/Retrospectiva 2010 do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife, foi lançada a animação do Morte e Vida Severina, uma produção da própria Fundação Joaquim Nabuco em co-produção com a TV Escola. A animação, com direção de Afonso Serpa, tem 52 minutos de duração, é narrada pelo ator Gero Camilo (o personagem Severino), e inspirada na HQ Morte e Vida Severina em Quadrinhos, do cartunista Miguel Falcão, publicada pela editora Massangana, da Diretoria de Cultura da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em 2005.

A animação também participou do festival de animação Anima Mundi, ocorrida no Rio e Sampa, em julho deste ano, como o único longa brasileiro em exibição, e vem sendo divulgada na base do boca a boca ou do blog a blog, como faço agora. Apreciem essa muito bem feita xilogravura em movimento de uma das grandes obras da literatura brasileira. A versão abaixo também está legendada em inglês.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

63 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos: alguns humanos continuam menos humanos que outros

Dia 10 de dezembro (sábado agora) marcou a celebração dos 63 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que se inicia com a célebre frase: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

Decidi transcrever abaixo a declaração na íntegra (bem como um vídeo a respeito) em parte também pelo meu inconformismo diante do quanto ela é pouco aplicada em nosso país e no mundo. Na semana passada, na quinta-feira (08/12), tivemos mais um embate entre conservadores religiosos e ativistas pelos direitos LGBT, em Brasília, por conta da discussão sobre o chamado projeto contra a homofobia, que há 10 anos não avança no Legislativo brasileiro.



O clima era de grande hostilidade e antagonismo entre os contra e a favor do projeto, bastante "amaciado" pela Senadora Marta Suplicy, com vistas a obter algum consenso com religiosos a respeito do mesmo. Ainda assim, prevendo derrota, Marta pediu novo adiamento.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Adele põe até fogo na chuva: I set fire to the rain!

Adele acabou de ganhar mais um prêmio. Desta vez, a revista Rolling Stone americana nomeou seu álbum, 21, e seu single, Rolling In The Deep, os melhores de 2011. Na última semana, Adele recebeu seis indicações ao Grammy e seu álbum foi o mais vendido do século XXI, no Reino Unido, e o mais vendido nos Estados Unidos em 2011.

Mais do que merecido. Ela canta lindamente, passionalmente, com alma. Ela emociona. Nesse mundo onde a mediocridade impera, escutar toda essa qualidade não tem preço. Ela merece mesmo muitos prêmios. Adele, pelo amor dos astros, pare de fumar, que o mundo precisa continuar ouvindo você cantar assim como nos vídeos abaixo, ateando até fogo na chuva. Para que a gente possa, ao fim de cada música, dizer simplesmente "uuuhhhhh", "uauuuuu" e aplaudir muito.

Com vocês, Adele em Set fire to the rain em inglês e português. Mais informações sobre o álbum 21, aqui no site da moça.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Secretária de estado americana faz histórico discurso em defesa dos direitos homossexuais

Em comemoração aos 63 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos na sede das Nações Unidas em Genebra, nesta última terça-feira, dia 6, a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton fez histórico discurso em defesa dos direitos das pessoas LGBT, onde também anuncia que o governo americano passará a tratar o tema como condicionante  na ajuda que o país concede a outros países (mais informações aqui) e a criação de um fundo para defender os direitos de gays, lésbicas e transexuais em âmbito internacional. Abaixo o vídeo, com o discurso de Hillary, e a tradução do mesmo feita pelo site Lado A



Hillary Rodham Clinton - Secretária de Estado
Palais des Nations - Genebra, Suíça
06 de dezembro de 2011

Boa noite. Deixe-me expressar a minha profunda honra e prazer em estar aqui. Quero agradecer ao diretor-geral Tokayev e Ms. Wyden, juntamente com outros ministros, embaixadores, excelências e parceiros das Nações Unidas. Neste fim de semana, vamos celebrar o Dia dos Direitos Humanos, o aniversário de uma das grandes realizações do último século. No início, em 1947, delegados dos seis continentes se dedicaram a elaborar uma declaração de que iria consagrar os direitos e liberdades fundamentais das pessoas em toda parte. No final da Segunda Guerra Mundial, muitas nações pressionaram por uma declaração deste tipo para ajudar a garantir impedir futuras atrocidades e proteger a humanidade e a dignidade inerentes a todas as pessoas. E assim os delegados foram ao trabalho. Eles discutiram, eles escreveram, revisaram, reviram, reescreveram, por milhares de horas. E todos eles incorporaram sugestões e revisões de governos, organizações e indivíduos de todo o mundo.

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