8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O que torna extraordinárias algumas pessoas

Lewis Gordon Pugh
O Esporte Espetacular, da Globo, fez uma série de 4 programas com pessoas especiais, pessoas que desenvolveram qualidades excepcionais por uma razão ou outra. Dois deles transformaram a dor em poema, por assim dizer. O trauma sofrido pelo britânico Lewis Gordon Pugh,  numa sessão de paraquedismo, ajudou-o a desenvolver a capacidade de resistir a temperaturas baixíssimas, sem entrar em hipotermia, esquentando o próprio corpo. Nada em águas congelantes, sem qualquer proteção particular, e vive cruzando quilômetros mares e rios são e salvo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

PT equipa tropa de choque virtual para atacar a imprensa

A Folha de São Paulo publicou hoje, em seu caderno Poder, notícia que dá conta de mais uma dos petralhas para atacar a liberdade de expressão no país: uma chamada "patrulha virtual", treinada com técnicas de guerrilha, a partir de um tal de "manual do tuiteiro petista" para repetir palavras de ordem, usar janelas de comentários de blogs e portais noticiosos para contestar notícias "negativas" contra o PT e fazer propaganda e criticar a mídia em sites de notícias e redes sociais como Twitter e Facebook.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Humanos não são os donos do planeta

Entre os "argumentos" que os homofóbicos utilizam para tentar justificar seu fanatismo antidemocrático, um se destaca pelo total irrealismo: o de que casais homossexuais não procriam e, se aceitos, levarão a humanidade à extinção. Baseiam-se em geral na Bíblia, para justificar seu credo da intolerância, ou numa pseudo natureza, embora exista também homossexualismo na natureza.

Os textos bíblicos que condenam relações entre pessoas de mesmo sexo foram escritos por judeus há cerca de uns 3500 anos. Nessa época, judeus eram um dos poucos povos monoteístas, numa região de crenças politeístas, e viviam em guerra com seus vizinhos, tendo sido inclusive escravizados no Egito. Para esse povo, o "crescei e multiplicai-vos" era fundamental, pois precisavam de mão-de-obra constante para seus exércitos. Não podiam se dar ao luxo do sexo não-reprodutivo, por amor e prazer somente.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

II Marcha contra a corrupção em Sampa. Que beleza!


Estive dia 12/10, quarta-feira, na marcha contra a corrupção que começou no MASP, percorreu a Paulista e desceu pela Consolação até o Teatro Municipal. Novamente pude descer a Consolação, em uma manifestação, sentindo-me realmente representada e emocionada. Gente de todo tipo e ideologia, gente de todas as idades, estava lá presente, unida em torno do combate à corrupção. Do anarquista Anonymous à mais do que tradicional Maçonaria, passando pela maioria que de fato não se insere em nenhum agrupamento ideológico em particular, estiveram presentes cerca de 3000 pessoas caminhando e marchando nas ruas paulistanas por um pouco de ética no Brasil.

Na Consolação, na faixa restrita aos carros e ônibus, os veículos passavam buzinando seu apoio à manifestação. Do outro lado da avenida, espectadores nas calçadas erguiam os polegares para cima com a mesma significação. Do precário carro de som, palavras de ordem animavam os manifestantes que dedicavam homenagens a Zé Dirceu, Sarney e Maluf, com palavras chulas à altura dos personagens em questão. Nas faixas um pouco de tudo: pelo voto distrital, pela aprovação da ficha limpa, por menos impostos, mais saúde e educação, pela tipificação da corrupção como crime hediondo, pelo fim da impunidade para os corruptos, pelo autogoverno.
Você é otária e não vê o que se passa!?
Entretanto, apesar do sucesso da marcha e da alvissareira novidade que representam essas manifestações contra a corrupção em geral, sobretudo no PIG (de fato, partido da imprensa governista) e nas redes sociais repletas de petralhas, não faltaram os comentários depreciadores, deturpados e mistificadores, com a clara intenção de desmotivar as marchas. Entende-se o porquê. O PT e suas linhas auxiliares ditas de esquerda são os grandes geradores e beneficiários da corrupção pandêmica que assola o país. Para eles, portanto, as manifestações são uma ameaça que se deve deter na base do vale tudo de sempre.

Após o absoluto fiasco das manifestações pelo controle da imprensa no vão MASP e na Cinelândia que reuniram ambas cerca de 100 pessoas, poderia se esperar um pouco de humildade na fala dos petralhas ao desprezar os protestos contra a corrupção. Afinal, o menor deles contou com 200 pessoas, o dobro de gente das manifestações pela censura aos meios de comunicação. Quem dirá, então, se comparados às 3000 pessoas da marcha em SP, mais 3000 no Rio e mais 200000 em Brasília, fora as pequenas manifestações em várias cidades do país?
Mas é imperativo desmobilizar as marchas com a lenga-lenga de sempre de que elas são coisa da direita, de brancos, das zelites e outras ridiculezas de mesmo teor. A presença da garotada do Anonymous deveria ser suficiente para pelo menos relativizar esse papo de que as marchas são coisa da direita, já que o grupo não se encaixa de forma alguma no que se convencionou identificar como tal. Mas desde quando a facistada vermelha está preocupada com a verdade, não é? O que importa é impedir que essa movimentação espontânea da sociedade seja detida antes que comece a ameaçar de fato os privilégios desses vigaristas, parasitas e hipócritas.

Os anônimos presentes
Por outro lado, mesmo que a manifestação fosse realmente apenas uma manifestação da direita, em que pese à enorme abrangência do termo, onde estaria o problema?  Desde quando ser de direita é algo essencialmente ruim a ponto de contaminar com sua maldade intrínseca uma bandeira tão imprescindível como a luta contra a corrupção? E se fosse só de brancos, em que pese também a dificuldade de determinar quem é branco e negro no nosso – graças aos céus – mestiço Brasil, quer dizer então que brancos não podem se manifestar em uma democracia? Sinceramente, em que buraco sem fundo e cheio de “lama” essa gente nos meteu.

Não resta dúvida que, na luta de valores que se trava em nosso país, um dos anátemas a desconstruir é o que pesa sobre o termo “direita”. Imprescindível trazer a discussão sobre o que é ser de direita para o cotidiano da sociedade, desmistificando toda a imagem negativa que a esquerda antidemocrática criou sobre a palavra como se fora um palavrão. Em todas as sociedades realmente democráticas do planeta, existe a expressão social e parlamentar dita de direita, com a qual podemos ou não concordar, mas que merece o devido respeito desde que seja democrática.

Lula para o banco dos réus
Democracia implica conhecimento das diferentes concepções de mundo existentes e o saudável embate de suas ideias. O fato de, no Brasil, não termos expressões parlamentares de direita (sociais já existem algumas) apenas e tão somente demonstra como nossa democracia continua de fachada, mambembe que só ela. E eu diria o mesmo se a situação fosse inversa, ou seja, se estivéssemos às voltas com uma hegemonia de “direita” e a “esquerda” é que fosse demonizada.

Enfim, não se deve dar ouvidos ao petralhismo e seus jornalistas, blogueiros e tuiteiros amestrados com o dinheiro que sai de nossos bolsos. A Parada Gay de Sampa que hoje reúne milhões começou com uns 1200. As Diretas Já engrossaram aos poucos. Um dos movimentos populares mais importantes de nosso país, o da campanha pela abolição da escravatura, injustamente esquecido, começou timidamente, de estado em estado, ao longo de décadas, unindo gente de toda a cor (por isso os racialistas não o apreciam), até varrer do país a mancha daquela instituição infame. 

Firmes e fortes marchadores e marchadoras contra a corrupção. Nós estamos fazendo História, um pouco de cada vez, como há muito tempo não se via no Brasil. E nossa Primavera não passou coisa nenhuma. A primavera acabou de começar. Até 15 de novembro, mais uma vez. E que os corruPTos ladrem enquanto a caravana passa.

Vejam mais algumas imagens da marcha abaixo:



Fora do circuito da marcha,
na tela da janela de um apartamento:
"Abaixo a corrupção!"


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Orianthi, novo álbum FIRE, e sua versão de Vodoo Child de Jimmy Hendrix

Como toda guitarrista que se preza, Orianthi resolveu fazer sua versão de um clássico de Jimmy Hendrix, no caso Voodoo Child, e arrasou, só para variar. Coloquei as duas versões da música, a do mestre e da discípula, à guisa de comparação, com a letra ao fim dos vídeos.

Posto também, para começar, o making of do novo álbum da loirinha genial, chamado Fire, produzido por Dave Stewart, em Nashville, onde ela esbanja talento na guitarra, no vocal e na boniteza. Mulheres como Orianthi salvam a imagem das mulheres, às vezes tão maltratada pelas irinys lopes da vida. Dá-lhe Orii!

E lembrem a postagem que fiz sobre ela, tempos atrás, com sua bio e outros vídeos.

Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites