8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tony Bennett & Amy Winehouse cantam Body And Soul

Nesta última quarta-feira (14), data em que Amy Winehouse comemoraria 28 anos de idade, foi lançado o dueto da cantora com um dos ícones da canção americana, Tony Bennett, interpretando a clássica Body and Soul. A música, gravada em março no estúdio Abbey Road, em Londres, terá parte de sua arrecadação destinada à Fundação Amy Winehouse, também lançada oficialmente no dia 14/09.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

15 de Setembro: Dia Internacional da Democracia

Hoje é Dia Internacional da Democracia. Postei um vídeo abaixo sobre ela em inglês. Fiz uma tradução livre do texto do vídeo! Espero que gostem.

Neste momento delicado em que vivemos, mais do que nunca importante refletir sobre a democracia e celebrá-la.

O que é a democracia?
A democracia não é apenas uma idéia, uma crença, uma série de princípios!
Não fala apenas sobre liberdade, igualdade, segurança.
Não é apenas um sonho.
Não é tão somente uma forma de governo.
A democracia não é simplesmente um meio de empoderamento através do qual as pessoas têm a oportunidade de participar dos processos de tomada de decisão.
A democracia é o sucesso de todos esses fatores mencionados.
Ela é essencial para se viver bem, sustentavelmente, em prosperidade.
A democracia é a chance que temos de construir uma vida melhor!

15 de Setembro – Dia Internacional da Democracia
Apóie o voto distrital e as marchas contra a corrupção que dão mais poder ao povo, ao governo do povo que é a democracia. Vamos cuidar dessa planta com muito carinho para que ela sempre possa florescer!  #DiaInternacionalDaDemocracia

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Saudades da ditadura militar!!??


Volta e meia leio um tweet ou uma postagem de alguém se dizendo saudoso da ditadura militar, que nem sequer teria sido ditadura, onde houve ordem e não essa bandalheira que se vê agora, que teria feito as grandes obras de infra-estrutura no Brasil que nunca mais se repetiram e tantas outras pérolas de igual jaez. Sobretudo com a possibilidade cada vez mais concreta da instalação da chamada Comissão da Verdade, com vistas a apurar o paradeiro dos desaparecidos políticos do regime militar, esse tipo de discurso das viúvas de 64 vem aumentando razoavelmente.


Preocupada com essa abordagem, resolvi refletir sobre o tema aqui no blog. Antes, porém, digo que entendo a indignação de muita gente boa com a tal comissão da verdade, principalmente considerando ser encabeçada pelo partido da mentira (PT) e por gente que até hoje entoa loas à chamada revolução cubana, a pior das ditaduras instaladas, na América Latina, durante  o período militar das décadas de 50 a 80 do século XX. Ontem mesmo, por ocasião das homenagens às vítimas dos ataques terroristas ao World Trade Center, vários esquerdistas, por sua vez saudosos do muro de Berlim, preferiram homenagear a morte de Salvador Allende que, segundo eles, teria sido armada pelos EUA. Em outras palavras, para essa gente torta de espírito, não seria possível ter empatia pelas vítimas do ataque terrorista aos EUA porque elas seriam americanas, e os EUA são até hoje o grande bicho papão dos avermelhados de todo o tipo. Nos vídeos que vi do gênero “ o 11 de setembro que a mídia escondeu”, inclusive Allende é tido como assassinado, embora, como recentemente confirmado pela exumação do cadáver do presidente, ele tenha de fato se suicidado (sua família, aliás, sempre sustentou essa versão).

E claro, nesses vídeos, também o Chile é descrito como um paraíso socialista até que os americanos maus ajudaram os chilenos maus a depor Allende e instalar a ditadura de Pinochet. Quem conhece um pouco a história, contudo, sabe bem que ela está mal contada – só para variar - e que Allende não era nenhum santo. Como os outros esquerdistas que chegaram ao poder na época, Allende seguiu o roteiro socialista-comunista de desapropriação de fazendas,  estatização de empresas e bancos e  nacionalização de companhias estrangeiras, gerando desabastecimento, inflação galopante, caos econômico  e naturalmente acirramento das tensões políticas. Dizem que acreditava na via democrática para a implantação do socialismo (desse jeito?), ao contrário da via castrista, mas, pelo que relatam pesquisadores mais imparciais, ele de fato foi inclusive financiado por Fidel. (Os esquerdistas da época eram em geral apoiados pelos regimes autoritários de Cuba, da União Soviética ou até mesmo da China maoísta. Naturalmente, porém, só o apoio dos americanos aos regimes militares é considerado mau.)

Aqui no Brasil, antes da tomada de poder no Chile pelos militares, em 1973, as coisas iam se encaminhando pela mesma via quando foram interrompidas pela deposição de João Goulart em março de 1964. Bom salientar que os militares daqui foram apoiados sim por boa parte da população brasileira, incluindo jornais, políticos e Igreja, receosos – com toda razão – de ver instalada uma ditadura comunista no país. Ao contrário do que viria acontecer no Chile, não houve episódios de sangue, suor e lágrimas porque Jango fugiu sem opor resistência, para grande frustração de seu cunhado Leonel Brizola. Os militares então assumiram o poder, com a promessa de devolvê-lo aos civis (havia eleições previstas para 1965), mas não cumpriram a palavra, aproveitando-se da situação para instalar a sua ditadura, ditadura que se tornou mais repressiva a partir de 1968, com o AI-5.

Enfim, são muitos os detalhes dessa triste história, para resumi-los numa postagem de blog, mas o que me interessa enfatizar aqui é a verdade histórica que não pode ser distorcida na base de um fla-flu político dos inimigos da liberdade. Não houve bandidos e mocinhos naquela época sombria. Só bandidos. O que de fato ocorreu foi uma guerra, entre autoritários de distintas correntes, pelo poder de Estado, apoiados de um lado ou de outro pelas potências do período da Guerra Fria, a saber os EUA e a URSS e seus satélites pelo mundo. As tiranias comunistas tentaram se expandir pelo continente latino-americano, a exemplo do que ocorrera em Cuba, em 1959, e se chocaram com a resistência dos militares, aqui no Brasil de ideologia positivista, apoiados pela sociedade. De forma alguma, contudo, pode-se negar que os regimes militares tenham formado uma ditadura porque hoje se está revoltado com os descalabros do PT e de outros esquerdistas anacrônicos. Em vários países latino-americanos, formaram-se sim ditaduras de fardados que fecharam os congressos, censuraram a imprensa, perseguiram dissidentes, torturaram e mataram gente em calabouços sombrios.

Em nosso país, do ponto de vista econômico, a ditadura militar teve um momento de expansão razoável, com o chamado milagre econômico, mas depois se afundou em seu modelo super-estatista e nacional-desenvolvimentista, deixando uma inflação enlouquecida como herança, além de canteiros de obras inacabadas por todo o país. Aliás, ironicamente, o período que mais se assemelha ao da ditadura militar é exatamente este do lulopetismo: ambos igualmente estatistas, nacional-desenvolvimentistas, patrimonialistas, oligárquicos (Sarney sempre presente), corruptos e autoritários. A diferença está em que o regime militar era uma ditadura escancarada e o lulopetismo uma democracia de fachada, mas ambos têm muito mais semelhanças do que sonham as vãs filosofias. Naturalmente também, como Lula e sua turma copiaram boa parte da estrutura do governo FHC (plano econômico, programas sociais), a economia até agora pode se manter estável e florescer, embora – graças ao que é de fato de autoria petista  – mesmo essas conquistas não estejam lá mais tão seguras. Dificilmente, com um Estado tão obeso como o atual, fora a corrupção, a gente vai escapar de outra crise, cedo ou tarde, ainda mais com o contexto internacional turbulento em que estamos vivendo.

Então, não vamos nos deixar engabelar pelo canto de sereia das viúvas nem de 64 nem do Muro de Berlim. No fundo, todos os autoritários são farinha do mesmo saco sujo de fezes e de sangue. Vamos lutar para manter e aperfeiçoar a democracia representativa brasileira, com respeito ao Estado de Direito, à liberdade de expressão e de mercado. Com todos seus defeitos (porque criação humana), a democracia permanece sendo o melhor sistema político que a humanidade já inventou para gerenciar a sociedade e as relações entre as pessoas, principalmente porque ela permite a diversidade de ideias, condição sine qua non para que as coisas evoluam. Quando ela se enfraquece, por qualquer razão, como a História nos ensina, o que sobrevém é a barbárie autoritária, geralmente de uniforme mas também às vezes à paisana, diga-se de direita ou de esquerda.

Ao contrário de outras grandes nações, como os EUA, o Brasil nunca teve tradição democrática. Pelo contrário, desde o início da República, temos vivido vários períodos autoritários entremeados de alguns curtos períodos democráticos. Precisamos impedir que essa alternância negativa continue ocorrendo para que só as liberdades democráticas, em seu mais amplo sentido, subsistam e se tornem uma regra inquebrantável em nosso país. Para tal, devemos, no momento, reforçar as marchas contra a corrupção, que ameaça as estruturas de nossa frágil democracia, e também apoiar o projeto do voto distrital

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro: um ataque à democracia e suas consequências

Em setembro de 2001, eu estava de repouso em casa por causa de uma contratura nas costas que me dificultava o movimento do braço. Tinha dormido mal, pela dor, e estava meio sonada, pelo efeito dos antiinflamatórios que tomara antes de deitar. Entrei na Internet, de manhã, a fim de ver as notícias do dia nos portais, quando fiquei sabendo que os Estados Unidos estavam sob ataque. A imagem que eu vi era a do primeiro avião que atingira uma das torres do World Trade Center.

Até despertei da minha letargia pelo espanto diante daquela imagem chocante e até então só imaginável em filmes-catástrofe. Imediatamente liguei a televisão em busca de outras informações e fiquei o dia inteiro de olho pregado na tela, vendo todo o horror que se desenrolava. Até o Bush me pareceu razoável, naquele dia fatídico, tal foi minha empatia pela dor dos americanos.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Estão voltando as flores: Manifestações contra a corrupção põem jovens na rua de novo!

Ontem - como não se via há muito tempo - jovens sobretudo, acompanhados de gente boa de diferentes gerações, foram às ruas do Brasil para protestar contra a corrupção que ameaça as estruturas da democracia brasileira, sempre tão frágil. Sem sindicalistas e movimentos sociais pelegos, sem partidos, organizada fundamentalmente pelas redes sociais da Internet, a garotada vestiu preto e pintou a cara de verde e amarelo para protestar contra a sangria da vigarice que degenera o país. A corrupção no Brasil drena entre R$50,8 bilhões e R$84,5 bilhões por ano dos cofres públicos, algo em torno de 1,4% a 2,3% do PIB de 2010. Essa quantidade enorme de dinheiro que sai do bolso de quem trabalha, na forma de impostos vários, está enriquecendo uma minoriade vigaristas enquanto hospitais continuam sucateados, com gente morrendo na fila sem atendimento, escolas e universidades continuam apenas em obras, metade da população não tem saneamento básico, a infraestrutura do país, também sucateada, onera a economia brasileira, e a segurança pública é um desastre.

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