8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Notas culturais: teatro, leitura, novelas

Leitura: Vão até o dia 10 de agosto as inscrições para o Prêmio Vivaleitura 2011, cujo objetivo é estimular, fomentar e reconhecer experiências relacionadas à leitura no país. Em sua sexta edição, o prêmio traz uma novidade: trabalhos desenvolvidos em ambiente virtual (como sites, blogs e redes sociais que estimulam a leitura) também poderão ser inscritos em uma das três categorias do prêmio: Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, Escolas públicas e privadas, e Sociedade (empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais). As inscrições podem ser feitas pelo site ou por carta registrada, com aviso de recebimento (Caixa Postal 71037-7 - CEP 03410-970 - São Paulo – SP). Os 15 finalistas serão revelados em outubro e os três vencedores, em novembro. Fonte: PublishNews - 19/07/2011 - Redação

Teatro: Divulgando a página da Enciclopédia Virtual do Teatro Brasileiro onde se pode encontrar informações sobre escolas e espaços teatrais, artistas, espetáculos,  circo e fotografia entre outros dados. Para acessar a página, clique aqui Para contato, enciclopedia@spescoladeteatro.org.br

Novelas: As emissoras de TV, Globo e SBT decidiram dar um stop nos personagens e cenas homo em suas novelas. Depois do beijo lésbico na novela "Amor & Revolução" e de cenas mais ousadas entre o casal gay de Insensato Coração, a ordem agora é tirar a temática homossexual do ar. Efeito "servos de Deus"? Veja vídeo abaixo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Cantora francesa faz tocante vídeo contra o uso de animais em laboratório!

Mylene Farmer
A cantora francesa, Mylene Farmer, fez um clipe arrasador, porque bonito e sensível, contra o uso de animais em laboratório, já com mais de 1 milhão de views.

Reproduzo abaixo o vídeo e a letra da música, tudo muito lindo, triste e tocante demais. A dra. Mayana Zatz, nossa famosa biogeneticista, que me perdooe, mas não há nada, neste mundo, que justifique tanta abominação. Ela defende o uso de animais em laboratório, pois diz não haver, de momento, outra solução. Outros cientistas, contudo, inclusive alguns que sequer são ligados aos direitos dos animais,  afirmam que essas pesquisas em animais não se justificam cientificamente por causa das diferenças entre as espécies. Há muitas diferenças, entre seres humanos e animais, a refutar a tese da necessidade de se testar produtos em animais para depois serem usados por humanos. Pior, sabe-se que boa parte dessas experiências é jogada na lata do lixo, ou seja, milhares de animais são sacrificados à toa. Por outro lado, sabe-se também que muitos remédios, comprovadamente cancerígenos em animais, são colocados no mercado farmacêutico de qualquer forma.

Controvérsias técnicas à parte, o certo é que o uso de animais em laboratório se dá mais pela premissa de que os animais estão aí para que nós os usemos do que por real necessidade, embora se saiba cada vez mais o quanto eles são sencientes, inteligentes, capazes de linguagem própria. Se houvesse a premissa de que é monstruoso usar seres que, como nós, sentem medo e dor, em experiências ditas científicas, já se teriam encontrado outras formas de fazer ciência.

Até o século XIX, achava-se perfeitamente natural escravizar pessoas, o que se justificava porque certas "raças", negros e indígenas, por exemplo, seriam inferiores, não teriam alma, etc. Já no século XX, nazistas pensavam o mesmo dos judeus e, com base nessa premissa, além de matá-los de baciada, usaram-nos em experiências científicas abomináveis. E o que se perpetra contra animais hoje, em laboratórios, impunemente, faz os campos de concentração nazistas e outros parecerem brincadeira de criança.

Precisamos mudar essa premissa antropocêntrica com urgência. A forma como os humanos tratam os animais faz com que a gente perca até a vontade de viver. E olha que eu adoro viver! Só me consolo ao ver que, como eu, outras pessoas se tocam que essas coisas são intoleráveis. O que a cantora faz no fim do clipe, um dos meus grandes sonhos, como uma Deusa da compaixão e da liberdade, me dá esperança de que conseguiremos nosso propósito  de vencer um dia os partidários das trevas. Que lindo esse vídeo!!!!

É preferível impedir que sofra um animal a permanecer sentado nas cavernas contemplando os males do universo. Sidarta Gautama (o Buda)



Si j'avais au moins revu ton visage
Qui n'a connu
Douleur immense
N'aura qu'un aperçu
Du temps
L'aiguille lente
Qu'il neige ou vente
L'omniprésente
Souligne ton absence
Partout

Qui n'a connu
L'instable règne
Qui n'a perdu
Ne sait la peine
Plus de réserve, du tout
Ni dieu, ni haine, s'en fout
Plus de superbe, j'ai tout
D'une peine…
Un enténèbrement

Tous mes démons
Les plus hostiles
Brisent des voix
Les plus fragiles
De tous mes anges
Les plus devoués
Et moi l'étrange paumée
Fiancée à l'enténèbrement…

[i]Si j'avais au moins
Revu ton visage
Entrevu au loin
Le moindre nuage
Mais c'est à ceux
Qui se lèvent
Qu'on somme « d'espoir »
Dont on dit qu'ils saignent
Sans un aurevoir, de croire
Et moi pourquoi j'existe
Quand l'autre dit je meurs
Pourquoi plus rien n'agite
Ton cœur …
Se tivesse ao menos revisto teu rosto
Quem não conheceu
Dor imensa
Não terá mais do que um lampejo do tempo
O agulhar lento
De neve ou vento
O onipresente
Sublinha tua ausência
Por toda a parte

Quem não conheceu
O reino instável
Quem não perdeu
Não sabe o castigo
Além da reserva, de tudo
Nem deus, nem ódio, se importam
Mais que magnífico, tenho todo
O castigo
Um crescimento das trevas

Todos os meus demônios
Os mais hostis
Quebram as vozes Mais frágeis
De todos os meus anjos
Os mais dedicados
E, eu, a estranha de mãos abertas
Comprometida com o crescimento das trevas

Se tivesse, ao menos,
Revisto teu rosto
Num relance, ao longe
Um mínimo detalhe
Mas é aos
Que se levantam
Que se soma a esperança
Dos quais se diz que sangram
Sem um adeus, com fé
E eu, porque eu existo
Quando outro alguém diz eu morro
Porque não mais se agita
Teu coração...

sábado, 16 de julho de 2011

Admirável Mundo Novo: tudo pelo simples controle do pensamento!

Não canso de me admirar com o avanço da tecnologia em suas diferentes facetas sobretudo no que diz respeito à cura de doenças e ao prolongamento da vida humana. Se tivéssemos, nas ciências humanas, uma evolução minimamente correspondente, seguramente o mundo seria outro. Infelizmente nesse departamento, a humanidade patina no solo escorregadio de ideologias mofadas, como socialismos e outras variantes esquerdistas, ou em dogmas religiosos escritos por povos extintos milênios atrás.

Ironicamente hoje é a tecnologia que, cada vez mais, nos traz aquela palavrinha, tão importante para ir levando a vida, chamada esperança. Esperança de mais anos de vida, sem doenças, ou até mesmo esperança de superarmos a morte por velhice, ou seja, a morte natural, pela via da biotecnologia. Esperança de superarmos nossas limitações físicas em integrações com computadores e membros biônicos. Quem sabe, inclusive, se não tiver que lidar com a "morte, angústia de quem vive", como bem descrita pelo poeta, o ser humano não venha se tornar menos feroz, mais tranquilo!?

O mais interessante, nesse admirável mundo novo que se nos avizinha, é encontrarmos um brasileiro em destaque na criação de invenções de ponta. O neurocientista paulistano Miguel Nicolelis, diretor do laboratório de neuroengenharia da Universidade Duke, nos Estados Unidos, veio, ao Brasil, lançar o livro Muito Além do Nosso Eu – A nova neurociência que une cérebro e máquinas, e como ela pode mudar nossas vidas (552 páginas, Companhia das Letras). Por ocasião do lançamento do livro, concedeu também várias entrevistas à imprensa, onde, entre outras coisas fantásticas, afirmou   que o pontapé inicial do jogo de abertura da Copa de 2014 será dado por um adolescente tetraplégico usando um exoesqueleto, uma veste robótica controlada por pensamento.

Abaixo vídeo da entrevista que ele deu a um dos jornais da Globo e aqui link para outra entrevista que o cientista concedeu a Veja onde detalha seus estudos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

True Blood 4: os vampiros estão de volta!


Fiquei enamorada por True Blood, em sua primeira temporada, continuei nesse estado na segunda, mas, já na terceira, comecei a ver algumas coisas que não me agradaram. A primeira temporada se centrava no amor de Sookie, a humana telepata, e o vampiro Bill, onde afeto e sensualidade se misturavam na dose certa. Também a analogia feita entre a intolerância contra os vampiros, agora capazes de viver entre os humanos sem sugá-los, de parte de fanáticos cristãos, e a intolerância contra os homossexuais era muito bem feita. Fora que nas primeiras duas temporadas outras criaturas fantásticas vão surgindo em meio aos cidadãos da cidadezinha de Bon Temps, como a dizer que, de perto, ninguém é mesmo normal.

Já na terceira temporada, Bill e Sookie se separam, aparecem lobisomens na jogada, fora outros metamorfos, e as histórias dos distintos personagens parece muito segmentada. Além disso, há um excesso de sangue, meleca e sobretudo de cenas de sexo fora de contexto, cujo único propósito parece ser marcar a série como ousada. Achei que sobraram cenas de sexo hétero e homo, mas faltou enredo ou o enredo me soou meio bobo.

Neste domingo, tivemos o primeiro episódio da quarta temporada, onde o par romântico continua separado, a história dos distintos personagens deu um salto no tempo de um ano em relação à temporada anterior e mais uma leva de criaturas fantásticas dá as caras. Agora são as bruxas. Também de cara já tivemos uma cena de sexo lésbico entre a personagem Tara e uma moça que, pelo visto, não conhece bem o passado da amante. Os críticos dessa temporada dizem que ela está melhor trabalhada, mais concisa, com maior integração entre as histórias dos distintos personagens. Esperemos que sim, pois a ideia inicial da série foi muito bem acertada. Seria pena que tivesse um final precoce por conta de excessos de várias naturezas menos da inteligência que apresentou a princípio.

Abaixo segue trailer da quarta temporada para você conferir. E, claro, não esqueça de acompanhá-la pela HBO, aos domingos, às 21:00. Mais informações no site da série, clicando aqui

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Madraçal no Planalto: Aparelhamento da Universidade de Brasília!

Reproduzo abaixo matéria da revista Veja, de 04/07, de Gustavo Ribeiro, sobre o aparelhamento da Universidade de Brasília (UnB) pela esquerdiotia vigente. Já ouvi relatos de casos de perseguição ideológica contra docentes também em outras universidades brasileiras. E quando estudei na USP, na famigerada FFLCH, antro do esquerdismo mais rastaquera, escutei queixas de professores quanto a não poder, por exemplo, falar da realidade de Cuba por causa da patrulha ideológica (e isso na faculdade de Letras).

A verdade é que, desde a década de 50, houve uma academização do marxismo que se encastelou nas ciências humanas e se expandiu após o fim da ditadura militar, criando uma hegemonia esquerdista sobretudo nas universidades públicas. Qualquer outro tipo de ideologia, de pensamento, foi se tornando minoritário e, com a ascensão do petismo ao poder, além de minoritário, veladamente proscrito. A mesma mecânica se observou em vários outros âmbitos da sociedade, notadamente nos movimentos sociais.

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