8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dilma tirou a máscara no debate de ontem na BAND!

Hoje boa parte da grande imprensa on-line  está dizendo que o debate da BAND da noite de ontem restituiu o verdadeiro significado da palavra debate porque teria havido um confronto real entre os candidatos, diferentemente do primeiro turno onde a troca de ideias ou de farpas foram raras nos encontros do tucano com a petista.

Sinceramente, não concordo com essa perspectiva. O que vi foi uma Dilma destemperada atacando Serra o tempo inteiro que se defendeu com tranquilidade, embora - para mim - tenha pecado por falta de respostas mais enérgicas às mordidas da agora intitulada Pitdilma. Pode ser que, como detesto demais a fulana, nem tenha ouvido suas propostas, mas sinceramente não as escutei.

Ouvi só os rugidos da fera, justificando seu destempero com a desculpa esfarrapada de que a campanha de Serra estaria movendo boatos caluniosos a seu respeito (referindo-se à questão do aborto). E, fora essa temática, só consegui detectar também a velha ladainha de que Serra irá privatizar mundos e fundos se ganhar, ao que ele respondeu adequadamente. Teve inclusive uma boa tirada ao afirmar que, se, no governo Fernando Henrique Cardoso, a telefonia não tivesse sido privatizada, os celulares não seriam um item de uso universal como o são hoje no Brasil. Inclusive ironizou: O PT não queria essa privatização. O Brasil do PT falaria de orelhão.  (Vejam ao fim do texto o divertido vídeo A Valsa da Dilma)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

E não é que até o Bolsa Família saiu da cabeça de um tucano?

Marconi Perillo (PSDB)
foi o real autor do Bolsa Família
É incrível como, a cada dia que passa, a gente se depara com mais uma mentira do lulo-petismo. Como disse o Marcelo Madureira, no Manhattan Conection de domingo, 3/10 (veja vídeo abaixo), acho que vai levar bastante tempo até o Brasil se recuperar dessa imensa degradação moral, intelectual e política estabelecida por essa gente infame.

Como são muito medíocres e nunca tiveram programa para o Brasil e sim apenas um projeto de poder a fim de se instalar eternamente nos governos brasileiros, os lulo-petistas tiveram que copiar os projetos alheios. Nessas, para a felicidade do Brasil, Lula manteve a estabilidade econômica estabelecida por Fernando Henrique Cardoso, com o Real e a responsabilidade fiscal, entre outras medidas, e deu continuidade aos programas sociais de seu antecessor, mudando apenas seus nomes.

No caso do Bolsa Família, pensava-se até ontem que ele era fruto da junção, pensada e feita pelo governo Lula, dos projetos de FHC denominados de bolsa-escola, vale-gás e bolsa-alimentação.  Enfim, pensava-se que pelo menos essa ideia era de autoria do lulo-petismo. Mas não é que, agora, vem à tona vídeo que mostra que até o Bolsa Família foi criação de um tucano. É mole?

A ideia foi do governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, à época do lançamento do programa (este ano, Marconi foi para segundo turno na disputa pelo governo de Goiás novamente). E quem afirma isso, como se pode constatar no vídeo abaixo, é o próprio Lula. Num dos trechos do vídeo, sobre o lançamento do Bolsa Família, ele reconhece a autoria do projeto que depois, como o tudo mais, usurpou:

Vou lembrar aqui o governador Marconi Perillo. E faço aqui justiça: além de ser o estado que mais tem essa política de renda, foi o companheiro que, na primeira reunião que tivemos de governador, sugeriu a ideia da unificação das políticas sociais desse país.

Segue também o desabafo do Marcelo Madureira, humorista do Casseta Planeta, sobre Lula e o atual estado da política brasileira.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Onda azul: Vista azul para ir votar no dia 3!

No dia 3, domingo, vamos votar vestindo azul, cor do céu, cor do mar. Vamos deixar claro que o Brasil não é vermelho.

Em psicodinâmica das cores, vemos que a cor AZUL acalma, traz clareza mental, favorece as atividades intelectuais e a meditação;  produz tranqüilidade, paz de espírito, segurança, saúde emocional e afetuosidade, promovendo o entendimento entre as pessoas. Ela simboliza também a devoção, a fé,  a aspiração, a sinceridade, a lealdade e a confiança.

E dá sorte! Para lembrar disso, reproduzo abaixo o vídeo do Frejat cantando Vesti Azul, do Nonato Buzar, sucesso na voz de Wilson Simonal. E claro, vestindo azul, votemos 45 para presidência da república.

domingo, 26 de setembro de 2010

O Histórico Editorial do Estadão!

Seguindo prática comum em países de democracia plena, como os EUA e as democracias europeias, o Estadão de hoje (o artigo já estava on-line desde ontem) declarou abertamente seu apoio a candidatura de José Serra em editorial intitulado O Mal a evitar. Pena que só agora. Pena, aliás, que só agora também se nota a sociedade civil se organizando para impedir a marcha autoritária do lulo-petismo. Brasileiro, como sempre, se atrasa até em situações de urgência.

Naturalmente, os petralhas e os manés da vida, que de democracia não entendem nada, estão histéricos com a posição do jornal, mas está mais do que na hora de as pessoas de bem neste país pararem de aceitar esses fascistas como interlocutores. Diálogo a gente tem com democratas, não com fascistas. O Estadão nada mais fez do que atualizar o Brasil com o resto do mundo democrático, mostrando-se pioneiro com esta posição e deixando para trás seu rival A Folha de São Paulo (que também fez editorial em defesa da liberdade de imprensa), mas continuou, como sempre, muito em cima do muro, num momento em que é preciso tomar o lado da democracia.  

Abaixo, transcrevo o histórico editorial do centenário mas pioneiro O Estado de São Paulo. Assino embaixo cada linha e parabenizo a coragem do jornal pelo feito.

O Mal a evitar!
A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.

Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Da série uma imagem vale mais do que mil palavras: Qual o papel da imprensa?

O jornal Extra Online, do Rio, publicou uma capa fictícia, na forma de uma carta de baralho, onde aparece Lula como rei de copas, com duas manchetes distintas, que se observa ao virar o baralho de cima para baixo ou vice-versa.

Na manchete, Bonito, hein, Lula..., a visão dos que acham que o papel da imprensa é fiscalizar os atos de qualquer governo.  

Na manchete Lula é bonito, a visão dos que acham que o papel da imprensa é bajular os reizinhos do poder.

Muito bem bolado! E vejam o que disse o  presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, sobre os ataques à imprensa, ontem, dia 23 de setembro.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, alertou em discurso na noite desta quinta-feira (23), no Rio de Janeiro, sobre os riscos correntes à liberdade de imprensa no Brasil.
 
Durante evento de abertura do Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB, Cavalcante demonstrou-se preocupado com a visão do governo sobre o papel dos meios de comunicação e dos profissionais que neles trabalham. "Ataques à liberdade de imprensa são verberados, perigosamente, dentro do próprio governo, da figura do presidente da República, como se de repente jornalistas e formadores de opinião tomassem parte de uma conspiração eleitoral", afirmou.

"[Os ataques] são, na verdade, um atentado ao estado de direito na medida em que a liberdade de imprensa é um bem fundamental à cidadania desse país e à democracia. Eu tenho certeza que mais do que isso, o mais importante é privilegiarmos e fortalecermos as instituições. Elas são muito maiores que os homens, sejam eles presidentes sejam eles de quaisquer condição social", continuou.

"A liberdade de imprensa é uma instituição da República, é um direito constitucional inegociável. Não será o ataque de uma autoridade ou de quem quer que seja que vai jogar por terra esse direito tão dificilmente conquistado", afirmou.

Ainda no discurso, o presidente da OAB lembrou os recentes "escândalos", como "casos de quebra de sigilo fiscal e financeiro com envolvimento de agentes públicos", assim como "denúncias sobre a existência de tráfico de influência e corrupção na esfera do poder, resultando no afastamento de uma ministra de Estado e na prisão de mais um governador", em referência à queda da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, e à prisão do governador do Amapá, Waldez Goez.

"Por fim, acredito ser este o momento propício para diante de tãos maus exemplos advindos do sistema eleitoral partidário, rediscutir o nosso processo eleitoral interno, não deixando ser contaminados por práticas condenáveis e toda sorte de abusos", completou.
Fonte: G1

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