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A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Democracias meramente formais afastadas dos seus valores substantivos!

Gustavo Binenbojm
Demorou-se muito para construir e afirmar a democracia no Brasil, bem como na América Latina. Mas parece que ela está em constante ameaça. Por aqui, fatos como a tentativa de aprovação da PEC 33/2011, do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que subordina determinadas decisões do Supremo Tribunal Federal ao Congresso Nacional e a implementação da PEC 37/2011, de autoria do deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), que pretende tirar poderes de investigação do Ministério Público. Na Venezuela, restrições explícitas à liberdade de imprensa. Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner tem a intenção de promover uma reforma constitucional visando sua terceira eleição consecutiva, em 2015, sem falar da a pretensão de reformar o Judiciário a fim controlar os juízes, bem como sua independência, além das investidas contra a imprensa naquele país, agora com o objetivo de controlar a maior empresa de fornecimento de papel, a Papel Prensa. Em entrevista exclusiva, Gustavo Binenbojm, que é advogado, professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e especialista do Instituto Millenium, comenta os movimentos de ataque à democracia. Binenbojm acredita que os últimos acontecimentos na América Latina denotam que há sinais claros de ameaça às instituições. “Em alguns casos, penso que estamos diante de democracias meramente formais, gradativamente afastadas dos seus valores substantivos”.
Imil: Professor, alguma coisa está fora da ordem?
Gustavo Binenbojm -
 A sociedade brasileira precisa consolidar a noção de que os valores democráticos são uma espécie de consenso sobreposto às eventuais divergências próprias da vida política. Em outras palavras, tais valores não devem ser objeto de negociação no varejo das miudezas políticas, já que são condições estruturantes do próprio estado democrático de direito. Assim, os direitos fundamentais dos cidadãos e as regras do jogo democrático não devem estar ao alcance de maiorias políticas ocasionais, devendo ser preservados e protegidos por um poder Judiciário independente. A chamada PEC dos freios e contrapesos é um exemplo eloquente de como a política que atende a interesses de grupos ou facções pode comprometer as conquistas da democracia no médio e longo prazos. No contexto e formato como foi proposta, a mudança comprometeria seriamente o sistema de controle de constitucionalidade brasileiro e colocaria em risco a efetividade da própria Constituição. De igual modo, atentados à liberdade da imprensa costumam partir de grupos insatisfeitos com determinados meios de comunicação específicos. Não se pode, a pretexto de combater desvios de alguns, comprometer a liberdade de imprensa, que é um valor de todos. No caso brasileiro, o Supremo Tribunal Federal tem sido, e continuará a ser, um árbitro competente dos conflitos políticos entre Poderes e entre unidades da federação, zelando pela preservação dos valores que constituem o cerne do regime democrático.
Imil – O senhor acredita que esses movimentos configuram séria ameaça às instituições?
Binenbojm -
 Eu certamente acho que há sinais claros, em determinados países da América Latina, de ameaças à democracia. Em alguns casos, penso que estamos diante de democracias meramente formais, gradativamente afastadas dos seus valores substantivos.
Imil – Os últimos acontecimentos nos dão a ideia de que a falta de respeito às leis, normas e instituições fazem parte da democracia, podem ser tratadas com mais flexibilidade, no qual tudo é permitido, pois afinal vivemos em uma democracia. O que o senhor pensa sobre isso?
Binenbojm -
 Embora vulgarmente identificada com a regra da maioria, a democracia envolve respeito a direitos e a regras de funcionamento preestabelecidas, sobretudo aos direitos das minorias. Somente nas sociedades onde as instituições funcionam de forma plena e independente é possível falar-se em democracia, pois são as instituições as zeladoras desses valores superiores às disputas políticas e eleitorais de ocasião.
Imil – A sociedade é omissa? Como podemos mudar este cenário?
Binenbojm -
 Embora haja muito o que atribuir à tradição patrimonialista da nossa colonização de exploração, não considero boa a opção de culpar eternamente os nossos antepassados pelos nossos erros presentes e futuros. O determinismo histórico é uma crença que só serve à causa da manutenção do status quo. Prefiro encarar o Brasil como um conjunto de oportunidades de construção de uma sociedade aberta, pluralista e próspera. Precisamos assumir a responsabilidade de tomar as decisões certas hoje para que as oportunidades não sejam desperdiçadas. Resgatar a dignidade da vida política brasileira, por via de uma reforma no nosso sistema político, partidário e eleitoral, é uma dessas decisões prioritárias.

Fonte: IMIL

terça-feira, 4 de junho de 2013

Esquerda e direita se unem numa coisa: nunca são culpados e nunca pagam a conta, como os usineiros.


Mais um bom texto de Jabor. Destaco:

A esquerda sonha com o "futuro". A direita sonha com o "mercado futuro".
A esquerda é contra a social democracia - deu em Hitler. A direita é contra a social democracia - deu em Hitler.
Esquerda e direita se unem numa coisa: nunca são culpados e nunca pagam a conta, como os usineiros.

O militante imaginário

Arnaldo Jabor 

O Brasil está infestado de 'militantes imaginários'. Mas, o que é um "militante imaginário"? (Ouvi essa expressão do José Arthur Gianotti - na mosca. Já escrevi sobre isso e volto). O militante imaginário (MI) é encontrado em universidades, igrejas, conventos, jornais, bares. O militante imaginário é um revolucionário que não faz nada pelo bem do povo; ele se julga em ação, só que não se mexe. A revolução imaginária não tem armas, nem sangue, nem dificuldades estratégicas, nem soldados. Trata-se apenas de um desejo ou de ignorantes ou de pequenos burgueses que sonham com uma vitória sem lutas. É uma florescência romântica, poética que nos espera numa 'parusia' (Google, gente boa) ao fim da história.

O militante imaginário precisa de algo que ilumine sua vida, uma fé, como os evangélicos - o 'bem' de um futuro, o bem de uma sigla, de um slogan. Pensando assim, tudo lhe é permitido e perdoado. "Sou de esquerda" - berra o publicitário, o agiota, o lobista. É tão prático... O grande poeta Ferreira Gullar, ex-exilado, perseguido na ditadura, foi dar uma palestra na USP e ficou perplexo com a obviedade ideológica dos jovens, como se estivéssemos ainda na chegada de Fidel a Havana. Tudo comuna. Ser 'de esquerda' dá um charme extra a ignorantes de politica. Não há mais esquerda e direita; certo seria falar em 'progressistas e reacionários'. Com essa dualidade antiga, o PT é 'de direita'. Mas o MI não quer saber disso - continua sonhando com o surgimento mágico de Lula, com seu dedinho cortado.

A revolução do imaginário militante é uma herança modernista que ficou, desde a coragem de barbudos de Cuba, dos Panteras Negras, dos vietcongues. Nós, no Brasil, amantes do gesto abstrato, inventamos a "revolução cordial". Preferimos o mundo da teoria. A realidade atrapalha, com suas vielas, esgotos e becos sem saída. Bem ou mal, um militante do PT trabalha, luta por seus ideais delirantes. Mas o militante imaginário é o revolucionário que não gosta de acordar cedo. É muito chato ir para a porta da fabrica panfletar. Militantes imaginários espalham-se pelo país torcendo por uma 'esquerda' como por um time. Isso garante-lhes um charme de revolta, de serem 'contra o Sistema'. Os jovens por exemplo preferem o maniqueísmo de uma 'esquerda' que desconhecem às complicadas equações para entender o mundo atual. (A propósito, não percam na internet o manifesto a favor da Coreia do Norte no site do PC do B. É caso de hospício).

O militante imaginário é uma variante do "patrulheiro ideológico". Só que o patrulheiro vigia a liberdade dos outros. O militante imaginário só pensa em si - para ele, todos somos burgueses, malvados, contra o bem. Ele nem nos dá a esmola de uma crítica. Ele sorri de nossos argumentos, olhando-nos, superior, complacente com nossa 'alienação'.

O militante imaginário (MI) tem uma espécie de saudade. Saudade de um mundo que já foi bom. Só que ninguém sabe dizer quando o mundo foi bom. Quando o mundo foi bom? Durante a guerra de 14, no stalinismo, nos anos 40, quando? O MI tem saudade de um tempo quando se achava que o mundo "poderia" ser bom; é a saudade de uma saudade.

Muitos pensam que são 'marxistas'. Não são. São restos de um mal entendimento da herança de Hegel, que nos brindou com as "contradições negativas", ou seja, o erro é apenas o inevitável caminho para uma vitória futura do Espírito. Quanto mais erro houver, mais comprovação de sucesso; quanto mais derrota, mais brilha a solidão da esperança.

Não me esqueço de um debate do grande intelectual liberal José Guilherme Merquior com dois marxistas sérios e sinceros. Eles faziam "autocrítica" de todos os erros sucessivos do socialismo real: 1956 na Hungria foi um erro, 1968 em Praga foi um erro, terrível a matança de Pol Pot no Camboja, na revolução cultural da China, 64 e 68 foram duas subestimações do inimigo. E concluíram: continuaremos tentando, chegaremos lá. Merquior atalhou na hora: "Mas, por que vocês não desistem?". É isso. Mesmo com todas as evidências de ilusões perdidas, os militantes produzem mais fé - como evangélicos. Não são de partido algum, mas com sua torcida ridícula, desinformada, ajudam a eleição dos velhos bolcheviques tropicais.

O MI não quer a vitória, pois seria o fim do sonho e o inicio de um inferno administrativo. Já pensou? Ter de trabalhar na revolução? O militante imaginário detesta contas, balanços, safras de grãos, estatísticas, tudo que interessa à chamada 'direita' concreta. Por isso, ela ganha sempre. A esquerda tem "princípios" e "fins". Mas a direita tem "meios"; a direita é um fim em si mesma. A esquerda é idealista, franco-alemã. A direita é "materialista histórica".

A esquerda sonha com o "futuro". A direita sonha com o "mercado futuro".

A esquerda é contra a social democracia - deu em Hitler. A direita é contra a social democracia - deu em Hitler.

Esquerda e direita se unem numa coisa: nunca são culpados e nunca pagam a conta, como os usineiros.

Estamos vivendo um momento histórico gravíssimo. Estão ameaçadas todas as realizações do governo de FHC, que modernizou institucionalmente o país, enquanto pôde, sob a mais brutal oposição do PT. Seus líderes diziam: "Se o Fernando Henrique for pela ajuda a criancinhas com câncer, temos de ser contra". As obras do medíocre PAC estão todas atrasadas, as concessões à iniciativa privada são lentas e aleijadas, a inflação está voltando, os gastos públicos subiram 20% e os investimentos caem, o estimulo ao consumo em vez do estimulo à produção vai produzir a catástrofe, e tem muita gente da própria "esquerda" querendo que a Dilma se ferre para a volta do mais nefasto homem do país: o Lula.

Não É possível que homens inteligentes não vejam este óbvio uivante, ululante.

Mas qual intelectual ou artista famoso teria coragem, peito, cu, para denunciar isso publicamente? Quem?

É melhor ficarem quietos e não se comprometerem. O mito da esquerda impede que se pense o país, trava a análise crítica.

Deus vai castigá-los.

Fonte: O Estado de São Paulo, ESP, 04/06/2013

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Jabor: ou lutar contra a PEC 37 ou nunca mais poder conter a roubalheira!

Segue notícia de hoje sobre a fala do Jabor na CBN e o áudio correspondente. Merece de fato a atenção de todos. 

"Amigos das redes sociais, lutem contra a PEC 37 ou nunca mais poderão conter a roubalheira", afirma Jabor

por Lígia Ferreira (analista de sócio-mecanismos)

Em emissão da Rádio CBN, Arnaldo Jabor classificou a PEC 37, a qual será votada em 26 de junho, como "um dos piores perigos para a democracia no Brasil", que impediria a investigação e a punição de "toda essa epopeia de vagabundagem e roubalheira que infesta o Congresso do país". Foi alarmista: "Se aprovada, o pior pode acontecer, estamos na rota do fracasso histórico".

Citou ainda o objetivo de impedir o Ministério Público de responsabilizar agentes do Estado por negligência e incompetência, além de impedir o congelamento dos bens dos malfeitores. "Há uma união nacional de canalhas em torno dessa emenda", enfatizou. "Querem criar o paraíso da roubalheira, os canalhas poderão roubar e proibir investigações, seria o paraíso da roubalheira".

"É essencial que o pessoal das redes sociais, de movimentos fichas limpas e contra a corrupção se mobilizem desde já, se não passa. Eu de minha parte, vou falar desde já até o dia 26. Certamente a votação será secreta, para manter os criminosos no escurinho, mas vou nomear cada um dos arquitetos dessa lei. O movimento tem de começar já, por favor, amigos ouvintes das redes sociais, isso é mais importante que xingar o Feliciano ou se espantar com a imagem assustadora de Renan Calheiros na Presidência da República. É agora ou nunca".

Leia mais sobre a PEC 37 clicando aqui.

Fonte: Folha Política

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A formação dos médicos cubanos e os moldes de sua exportação para países compañeros

Em cada 140 médicos cubanos 10 paramilitares
Qualquer pessoa minimamente informada sabe que a tal saúde exemplar da ilha cubana é apenas mito. Sabe também que os médicos cubanos exportados para o exterior têm formação precária e seus salários em boa parte confiscados pelo regime comunista, além de viajar acompanhados de agentes da polícia política castrista,

Abaixo texto do jornalista Sandro Vaia relata a história de um desses médicos e de como ele se safou das garras de seus algozes. Aponta também o que aguarda o Brasil com a importação desses "médicos" se não passarem pelo exame de revalidação de seus diplomas pelo Conselho Federal de Medicina. Deixo ainda vídeo com a fala do deputado federal Luiz Henrique Mandetta, que é também médico, sobre o tema. Vale a audiência!

História de um médico cubano

O Dr. Gilberto Velazco nasceu em 1980 em Havana e recebeu seu diploma de médico em 15 de julho de 2005.
No depoimento que me deu por e-mail e por telefone, disse que a sua graduação foi antecipada em um ano depois de uma “formação crítica e gravemente ruim”, excessivamente teórica, feita através de livros desatualizados, velhos, rasgados, faltando páginas, além de “uma forte doutrinação política”.

No hospital onde fez residência havia apenas dois aparelhos de raio X para atender todas as ocorrências noturnas de Havana e não dispunha sequer de reagentes para exames de glicemia.

Pouco adiantava prescrever remédios para os pacientes porque a maioria deles não estava disponível nas farmácias.

A situação médica no país é tão precária que Cuba está vivendo atualmente uma epidemia inédita de cólera e dengue.

Em 2 de fevereiro de 2006 foi enviado à Bolívia numa Brigada Médica de 140 integrantes -14 grupos de 10 médicos cada - que iria socorrer vítimas de inundações que nunca chegou a ver.

No voo entre Cuba e a Bolívia conversou sobre assuntos médicos com o vizinho de poltrona e descobriu que ele não era médico, mas provavelmente oficial de inteligência cubana. Calcula que em cada 140 médicos 10 eram paramilitares.

Na Bolívia, onde lhe disseram que iria permanecer por 3 meses, ficou sabendo que deveria ficar no mínimo por 2 anos, recebendo 100 dólares de salário por mês e que a família receberia 50 dólares em Cuba - quantia que, segundo ele, nunca foi paga.

Viveu e trabalhou em Santa Cruz de la Sierra e em Porto Suarez, na fronteira com o Brasil.

Todos os componentes da Brigada recebiam um draconiano regulamento disciplinar de 12 páginas, dividido em 11 capítulos, que fixava desde horários e requisitos para permissões de saída até regras para relações amorosas com nativos e punia contatos com eventuais desertores.

Os médicos verdadeiros eram vigiados pelos falsos médicos que, segundo Gilberto, andavam com muito dinheiro e armas. Ainda assim, o Dr. Gilberto, em 29 de março de 2006, conseguiu pedir formalmente asilo político à Polícia Federal em Corumbá e foi enviado a São Paulo, onde ficou 11 meses.

Pediu à Polícia Federal a regularização de sua situação para poder fazer os Testes de Revalidação Médica exigidos pelo Conselho Federal de Medicina, mas o pedido de asilo foi negado.

Como o prazo de refúgio concedido pelo Conare - Comitê Nacional para os Refugiados - terminava em fevereiro de 2007, pediu asilo aos EUA no consulado de São Paulo, e em 2 de janeiro de 2007 viajou para Miami, Flórida, onde vive agora.

A família do Dr. Gilberto foi penalizada por sua deserção com 3 anos de proibição de viagem ao exterior, mas atualmente vive com ele na Flórida.

Ele trabalhou para uma empresa internacional de seguros de saúde, onde chegou a receber 50 mil dólares anuais, e atualmente está estudando para concluir os exames de revalidação de seu diploma médico nos EUA.

Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez. E.mail: svaia@uol.com.br

Fonte: Blog do Noblat

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O Pagador de Promessas e outros filmes brasileiros para ver online


O canal do youtube criado por Eduardo Carli de Moraes surpreendeu os navegantes da web nos últimos tempos com 80 filmes brasileiros completos para assistir online. Agora, vai surpreender ainda mais já que foram disponibilizados 169 filmes ao todo – totalmente gratuitos.

Filmes bons, raros, clássicos e necessários estão na lista: “O Cheiro do Ralo”, “O Bandido da Luz Vermelha”, “Cidade Baixa”, “Vidas Secas”, “Estamira”, “A Festa da Menina Morta”, “Batismo de Sangue”, entre muitos outros.

Aproveite para conectar seu computador na sua televisão para aproveitar os longas. Para isso, descubra qual é o tipo de saída do seu pc para o vídeo. Existem cinco delas: HDMI, DVI, S-VIDEO, S-VIDEO (com capacidade de Vídeo Componente) e VGA.

Agora é só preparar baldes e baldes de pipoca, se esparramar no sofá e dar play neste link. Bom filme. Ou melhor, bons filmes.

Fonte: Catraca Livre

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