8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Brado Retumbante apresenta presidente íntegro e honesto!

O Brado Retumbante é a minissérie da Globo de oito capítulos que estreia amanhã, dia 17, depois do Big Brother, sobre um presidente da República íntegro e honesto, mas que também vive às voltas com problemas familiares e amorosos. O ator Domingos Montagner interpreta Paulo Ventura, advogado eleito presidente da Câmara, através de uma manobra política, que assume o cargo de presidente, após acidente aéreo onde morrem o verdadeiro presidente eleito e seu vice.

Em meio a um cenário de conchavos políticos, Paulo Ventura encarará os 15 meses restantes do mandato do presidente falecido enquanto lida com a filha bipolar Marta, Juliana Schalch, a mulher Antônia, Maria Fernanda Cândido, e o filho transexual Julio/Julie, vivido pelo estreante Murilo Armacollo. Fora encrencas com amantes, pois é mulherengo.

No ambiente político propriamente dito, Paulo Ventura estará às voltas com o personagem "o Senador", Luiz Carlos Miéle, que o alçou à presidência da Câmara, e seu maior inimigo no poder, o Ministro da Justiça Floriano, interpretado por José Wilker.

Segundo o diretor da minissérie, Gustavo Fernandez, os fatos políticos que acontecem na minissérie podem ser identificados em vários momentos da História nacional e mundial, e sua intenção foi criar um tom documental, mais jornalístico, para essa ficção.

A fim de auxiliar na composição das tramoias políticas, o autor da história, Euclydes Marinho, contou com a colaboração dos jornalistas Guilherme Fiúza e Nelson Motta e da socióloga Denise Bandeira.

Abaixo, dois teasers da minissérie.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Crueldade Nunca Mais: 22 DE JANEIRO DE 2012 (DOMINGO) - HORÁRIO: 10h00

A gente nunca sabe ao certo, nos casos de violência contra humanos ou animais, se foram os casos que aumentaram ou se o que aumentou foi a visibilidade dada ao assunto. Recentemente, a imprensa divulgou vários episódios de verdadeira barbárie contra animais, culminando com o vídeo, circulado pela Internet, da enfermeira louca que espancou um yorkshire até a morte na frente da filha e, até onde se sabe, apenas foi multada em R$3000,00, se é que de fato foi.

Revoltados, os defensores dos direitos dos animais vão organizar uma manifestação nacional solicitando penas mais graves contra a violência contra os animais. Todos que tem consciência ambiental não podem deixar de participar e divulgar essa muito bem-vinda iniciativa. Abaixo vídeo-convite para a manifestação, texto sobre a mesma e link dos locais de participação no texto. E também, naturalmente, link para a página do Crueldade Nunca Mais.



DATA DA MANIFESTAÇÃO: 22 DE JANEIRO DE 2012 (DOMINGO) - HORÁRIO: 10h00

Todos juntos sairemos na luta pelo respeito aos animais. A manifestação acontecerá simultaneamente em várias cidades do Brasil. CLIQUE AQUI para ver todas as cidades e locais confirmados.

Protetores, organizem a manifestação em suas cidades e mandem o endereço de onde será realizada para o e-mail: info@crueldadenuncamais.com.br
Então divulgaremos aqui o nome de sua cidade como participante da manifestação nacional CRUELDADE NUNCA MAIS!

REIVINDICAÇÃO:
PENALIZAÇÃO CORRETA E EFETIVA PARA QUEM COMETE CRUELDADES E MAUS TRATOS AOS ANIMAIS!

OS ANIMAIS PEDEM JUSTIÇA!
A lei atual é branda e não pune devidamente quem comete crimes contra animais. Esta manifestação é o início de uma série de ações para uma penalização correta contra a crueldade aos animais. A petição oficial do movimento (abaixo assinado) tem por objetivo coletar 1 milhão e meio de assinaturas em todo país, e já está sendo elaborada.Para assiná-la, cadastre seu e-mail no site www.crueldadenuncamais.com.br e aguarde nosso contato.

SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL!
JUNTE-SE A NÓS E LUTE POR ELES!

NORMAS:
- A manifestação CRUELDADE NUNCA MAIS é um movimento PACÍFICO e respeitador das leis, idealizado e organizado pelos protetores de animais do Brasil, o qual será o início de uma série de ações que visam a penalização correta para crimes de maus tratos aos animais.
- Os animais não deverão ser levados à manifestação.
- Cada cidade organizará o formato da manifestação de acordo com as normas e condições locais.
- Os manifestantes deverão levar sacolinhas para a coleta do lixo.
- Os manifestantes poderão levar cartazes e faixas com as seguintes frases:

OS ANIMAIS PEDEM JUSTIÇA!
CRUELDADES CONTRA ANIMAIS: LEIS MAIS RÍGIDAS E CADEIA!
OS ANIMAIS NÃO VOTAM, MAS NÓS SIM!
CRIMES CONTRA ANIMAIS DEVEM SER PUNIDOS COM RIGOR!
CHEGA DE IMPUNIDADE PARA CRIMES CONTRA ANIMAIS!
BRASIL, MOSTRA A TUA CARA LIMPA DE CRUELDADE!

- As faixas deverão ter no máximo 2m de largura.
- Frases ofensivas e que incitam a violência não serão permitidas.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tragédias provocadas por enchentes: tudo de novo outra vez

Cidade de Minas
Em janeiro passado, praticamente há um ano, escrevi o texto Verão trágico: a propaganda petista do Brasil-maravilha rolou encosta abaixo Tudo ali descrito se repete este ano mais uma vez: enchentes para todos os lados, perdas materiais e de vidas humanas e animais. 

O fato é que nada foi feito em termos de real prevenção das catástrofes que as chuvas provocam nessa época do ano. E o Brasil tem - como grande desastre natural - apenas as enchentes. Imaginou se tivéssemos furacões, terromotos, tsunamis? 

De fato, me corrijo, o Brasil tem, como grande desastre natural, não apenas nossas enchentes mas também nossos políticos que de concreto somente fazem nos roubar. Na Região Serrana do Rio de Janeiro, local da maior tragédia provocada pelos temporais (quase mil pessoas morreram na ocasião) no ano passado, apesar da liberação de verbas emergenciais, praticamente nenhuma obra foi realizada para resolver os problemas com as enxurradas. Das 70 pontes que deveriam ter sido construídas, apenas uma foi entregue, inaugurada há uma semana no pequeno município de Bom Jardim. 

Este ano, as fortes chuvas que atingem as regiões Norte e Noroeste do Estado já provocaram 15 mortes, ficando a cidade de Campos dos Goytacazes, a mais importante do Norte do Rio, com as ruas alagadas nesta última terça-feira. Pelo menos, neste caso, a chuva também inundou a rua onde está localizada a casa da prefeita Rosinha Garotinho.

Em Minas, 125 municípios se encontram em situação dramática, e o Espírito Santo também sofre com mortes, inundações, deslizamentos de terra. E novamente o governo federal, através de Fernando Bezerra, ministro da Integração Nacional, apenas libera dinheiro para as atuais vítimas de Minas, Espírito Santo e Rio, cerca de R$ 75 milhões, quando deveria ter cuidado para que não houvesse novamente vítimas.

Pior, neste ano, além da informação de que praticamente nada foi feito para evitar novas tragédias, ficamos sabendo que, entre outras tantas razões para a negligência estatal, destacou-se a utilização de 90% das verbas para enchentes, pelo ministro da Integração Nacional (piada esses Ministérios da Dilma), Fernando Bezerra, em seu estado natal, Pernambuco, estado pouco atingido pelos males das enxurradas se comparados com os da região Sudeste. Sem falar, que, na esteira do escândalo do desvio da verba para prevenção das enchentes, surgiram também uma fileira de denúncias contra o Ministro por nepotismo, ou seja, beneficiamento de parentes, como o próprio filho (o deputado federal Fernando Coelho), e o irmão, Clementino Coelho. Bezerra é, aliás, o mais novo candidato à saída do (des)governo Dilma.

Impressionante o descompasso entre as ações dos políticos brasileiros e as necessidades da população do país, sempre tão alienada. Acho que vai ser necessário a economia brasileira ir para o brejo e a situação ficar dramática, como na Grécia, por exemplo, para que as pessoas saiam dessa letargia  em que se encontram diante de tantos descalabros que assistimos mês a mês, ano a ano.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Clipping legal: Por temer enfrentamento, oposição pode se extinguir


Mais um excelente texto do historiador Marco Antonio Villa intitulado Ministério da Verdade, publicado hoje na Folha. Ele vem sofrendo ataques da máfia petralha pelo simples fato de ser oposição. E faz aquilo que a oposição parlamentar deveria fazer: enfrenta a barbárie. Todo o apoio ao professor. Adiante!

MARCO ANTONIO VILLA
TENDÊNCIAS/DEBATES

Estamos vivendo um tempo no qual os donos do poder exigem obediência absoluta. 

No Congresso, a oposição representa apenas 17,5% das cadeiras. O governo tem uma maioria digna da Arena. Em 1970, no auge do regime militar, o MDB, partido de oposição, chegou a examinar a proposta de autoextinção. Quatro anos depois, o mesmo MDB venceu a eleição para o Senado em 16 dos 22 Estados existentes (no Maranhão, o MDB nem lançou candidato).

Ou seja, a esmagadora maioria de hoje pode não ser a de amanhã. Mas, para que isso aconteça, é necessário fazer algo básico, conhecido desde a antiga Grécia: política.

É nesse terreno que travo o meu combate. Sei que as condições são adversas, mas isso não significa que eu tenha de aceitar o rolo compressor do poder. Não significa também que eu vá, pior ainda, ficar emparedado pelos adversários que agem como verdadeiros policiais do Ministério da Verdade.

Faço essas ressalvas não para responder aos dois comentários agressivos, gratuitos e sem sentido do jornalista Janio de Freitas, publicados nesta Folha nos textos "Nada mais que o Impossível" (1º de janeiro) e "Meia Novidade" (3 de janeiro). Não tenho qualquer divergência ou convergência com o jornalista. Daí a minha estranheza pelos ataques perpetrados sem nenhuma razão (aparente, ao menos).

A minha questão é com a forma como o governo federal montou uma política de poder para asfixiar os opositores. Ela é muito mais eficiente que as suas homólogas na Venezuela, no Equador ou, agora, na Argentina.

Primeiro, o governo organizou um bloco que vai da direita mais conservadora aos apoiadores do MST. Dessa forma, aprova tudo o que quiser, com um custo político baixo. Garantindo uma maioria avassaladora no Congresso, teve as mãos livres para, no campo da economia, distribuir benesses ao grande capital e concessões aos setores corporativos. Calou também os movimentos sociais e sindicatos com generosas dotações orçamentárias, sem qualquer controle público.

Mas tudo isso não basta. É necessário controlar a imprensa, único espaço onde o governo ainda encontra alguma forma de discordância. No primeiro governo Lula, especialmente em 2005, com a crise do mensalão, a imprensa teve um importante papel ao revelar as falcatruas -e foram muitas.

No Brasil, os meios de comunicação têm uma importância muito maior do que em outras democracias ocidentais. Isso porque a nossa sociedade civil é extremamente frágil. A imprensa acaba assumindo um papel de enorme relevância.

Calar essa voz é fechar o único meio que a sociedade encontra para manifestar a sua insatisfação, mesmo que ela seja inorgânica, com os poderosos. 

Já em 2006, quando constatou que poderia vencer a eleição, Lula passou a atacar a imprensa. E ganhou aliados rapidamente. Eram desde os jornalistas fracassados até os políticos corruptos -que apoiavam o governo e odiavam a imprensa, que tinha denunciado suas ações "pouco republicanas".

Esse bloco deseja o poder absoluto. Daí a tentativa de eliminar os adversários, de triturar reputações, de ameaçar os opositores com a máquina estatal.

É um processo com tinturas fascistas, que deixaria ruborizado Benito Mussolini, graças à eficiência repressiva, sem que se necessite de esquadrões para atacar sedes de partidos ou sindicatos. Nem é preciso impor uma ditadura: o sufrágio universal (sem política) deverá permitir a reprodução, por muitos anos, dessa forma de domínio.

Os eventuais conflitos políticos são banais. Por temer o enfrentamento, a oposição no Brasil tenderá a ficar ainda mais reduzida e restrita às questões municipais e, no máximo, estaduais.

MARCO ANTONIO VILLA, 55, é historiador e professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Fim da im(p)unidade parlamentar como nos EUA

Petistas e esquerdistas em geral, com honrosas exceções, enchem a boca para demonizar os Estados Unidos, a quem acusam de imperialista entre outras tantas. Naturalmente os americanos têm lá os seus problemas (qual povo não tem?), mas os pontos positivos da terra do tio Sam excedem os negativos.


Entre outras coisas que a sociedade americana tem de bom, sobressai-se o fato de que políticos corruptos são julgados como quaisquer outros cidadãos (sem impunidade parlamentar) e vão para a cadeia por seus crimes contra o patrimônio público. Muito diferente do que ocorre em nosso país cada vez mais degenerado, sobretudo depois que o petismo chegou ao poder. 

No vídeo abaixo, da Globo, alguns exemplos de como são tratados políticos corruptos, exemplos que o Brasil precisaria seguir.

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