8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Revolucionário da inteligência: Tributo a Steve Jobs

Desenho do chinês Jonathan Mak
 em homenagem a Steve Jobs
Em 1997, a Apple fez homenagem a grandes vultos da humanidade, no comercial Think Different (Pense Diferente), ressaltando as razões pelas quais eles se destacaram da manada. Já havia postado o vídeo aqui no blog anteriormente e o faço de novo à guisa de comparação com sua nova versão que homenageia Steve Jobs, mais do que merecidamente. Fiz minha própria tradução do texto original, já que discordo um pouco das legendas dos vídeos. Creio que essa é a melhor homenagem ao criador da Apple que se pode fazer. Para resgate de seu legado, deixo link para texto do Estadão: Uma contribuição revolucionária http://bit.ly/oj8abN  Posto também outro vídeo da Globo bem significativo sobre o criador do Mac. Seguem o texto e o vídeo.

Brindemos aos loucos, aos desajustados, aos rebeldes, aos encrenqueiros, aos "peixes fora d'água", aos que veem as coisas de forma diferente. Eles não seguem regras e nem tem respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou demonizá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas, eles fazem a humanidade avançar. E enquanto alguns os veem como loucos, nós os vemos como gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente de pensar que podem mudar o mundo são aquelas que realmente o mudam.

 




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Notas políticas e outras notas 05/10

Segundo estudo, álcool faz mais mal
do que heroína e crack 
Ideias:
Uma petição nacionalista: http://bit.ly/q2w95B
Ouça o Millenium em Revista #8: http://bit.ly/raMivr

Política nacional:
A lição inoportuna de Dilma: http://bit.ly/oc8J2r
Mais novo partido do Brasil, PPL foi criado por membros do MR-8 http://glo.bo/qpoxkc
Itapecerica da Serra aprova lei da Ficha Limpa - Notícias -Jornal Na Net: http://bit.ly/qBA9G8
Reforma política foi para o brejo e votação dos royalties do pré-sal foi adiada - CBN: http://glo.bo/oYRppv

Política internacional:
A oposição está mais unida do que nunca contra Chávez' http://bit.ly/q8HlxU

Saúde:
Saiba como o álcool afeta seu corpo http://bit.ly/p4IUEK
Álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack , diz estudo http://bit.ly/cMQgmg

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Clipping legal: uma mulher que de fato nos representa

Eliane Calmon
Ainda sob os maus eflúvios da tentativa, pela Secretaria de Políticas para Mulheres, de vetar o comercial da Hope, sob o argumento de que ele promoveria o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual, posto um clipping sobre Eliana Calmon, uma mulher com quem de fato me identifico por sua coragem de peitar os desmandos existentes no Judiciário. Embora evidentemente não a tenha eleito, me sinto por ela representada por seu destemor em dizer a verdade sobre essa fonte de degeneração permanente do país que é a corrupção (e não a Gisele Bündchen de calcinha e sutiã, como supõem certas vãs filosofias). Segue abaixo o clipping que fala do prestígio da corregedora nacional de Justiça em sua passagem pela capital baiana.


EXCLUSIVO: Eliana Calmon é ovacionada em evento em Salvador
Por Raul Monteiro
Durante a posse de Mônica Aguiar na vaga de juíza federal do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), hoje pela manhã, a ministra baiana Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, sua amiga de longa data, não só deu as caras, como ainda foi saudada, sob aplausos sonoros e demorados, como uma verdadeira celebridade no momento em que o auditório da Corte, apinhado de políticos, advogados e magistrados, tomou conhecimento de sua presença, numa demonstração ostensiva de seu prestígio pessoal e do apoio às suas críticas à tentativa de enfraquecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na semana passada, ainda sob a forte repercussão de suas destemidas críticas aos maus juízes e a uma ação da Associação Brasileira de Magistrados (ABM) que propõe a restrição dos poderes investigativos e punitivos do CNJ, Calmon havia desistido de receber uma homenagem da Prefeitura de Salvador. Na manhã de hoje, a ministra resolveu fazer uma aparição pública em sua terra, podendo comprovar a grande admiração de que é alvo nos setores sérios da magistratura.

Fonte: Política Livre

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ainda o caso da censura ao comercial da Hope

Laerte e Iriny Lopes: separados ao nascer
A discussão sobre a proposta de censura ao comercial da Hope, onde Gisele Bundchen apareceu de calcinha e sutiã, para vender a marca, rendeu muitas postagens e mensagens a respeito do assunto. Numa troca de mensagens, em que me meti, um rapaz veio dizer que a indústria da moda e da beleza só existia em função do machismo. Acabei escrevendo uma resposta longa o suficiente para virar uma postagem, por isso a transcrevo aqui. Segue, com pequenas edições!
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Acho que a indústria da moda é menos machista que a de margarina, se formos ver só pelo prisma das relações entre os sexos. São nos comerciais de margarina que mais se vê a mulher no papel tradicional de dona de casa, cuidando do marido e dos filhos. Em propagandas de outros produtos de uso doméstico idem. São todos voltados para a mulher que continua a administradora do lar por excelência. Por que não se vê feministas querendo censurar esse tipo de anúncio? Por que eles não falam de sexo, não apresentam a mulher como buscando ser desejável para os homens. Há uma ala do feminismo que vê o desejo masculino pela mulher,  como intrinsecamente opressivo, ou seja, opressivo em si mesmo. 

Por outro lado, os padrões de beleza são de fato ditados pela sociedade tanto faz se a tribal ou do capitalismo globalizado. Pergunte para os antropólogos, o quanto de coisas doidas os seres humanos já não fizeram para se adequar aos padrões estéticos de suas tribos e de suas épocas. Hoje inclusive muitos buscam se adequar aos padrões estéticos de suas tribos urbanas.

Então, discordo quando diz que a indústria da moda e da beleza existe em função do machismo. Ela existe em função do desejo fundamental dos seres humanos de se adornar, de se enfeitar, de bem-aparentar desde tempos imemoriais. O fato do machismo (e acho que precisamos rever sua conceituação) perspassar essa indústria, como todas as outras, não o torna fonte primeira dela.

Obviamente, como toda a indústria, a da moda e da beleza não apenas atende ao desejo das pessoas de se embelezar mas busca induzir todo o mundo a consumir cada vez mais seus produtos. Mas da mesma maneira que a indústria alimentícia não faz todo o mundo ficar obeso, a da moda e da beleza não obriga todo o mundo a girar em torno dela. Acho que o contraponto para os exageros é a disseminação de ideias que valorizem mais a essência das pessoas do que a aparência.

Agora negar a importância que a nossa sociedade dá à aparência é impossível. Hoje uma aparência cuidada e relativamente jovem já faz parte do currículo profissional das pessoas. E isso também para os homens. Lembrando que os gregos também tinham altos padrões de beleza, embora não tivessem exatamente indústria da moda e beleza por lá.
Gisele e Iriny: fiquei com dó da segunda
De qualquer forma, opiniões à parte, o pior dessa querela é o fato da SPM, que não cumpre seu papel, no que diz respeito a casos sérios de violência contra a mulher, querer censurar comercial de calcinha e sutiã. Como grande parte das pessoas reconheceu o ridículo da situação, por falta de razões objetivas para tal, partiram para as razões subjetivas e definiram a decisão da sra. Iriny Lopes como despeito. Botaram a foto dela, que é feia para danar (a cara do Laerte), ao lado da Gisele. Sério que fiquei até com pena dela, mas já que decidiu se expor ao ridículo, que ridicularizada seja. E para homenagear as mulheres bonitas e inteligentes, uma bela música também:

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Secretaria de Políticas para Mulheres banca a censora de novo

No ano passado, as feministas da Secretaria de Políticas para Mulheres censuraram o comercial da Devassa, com a socialite Paris Hilton, porque degradaria a imagem das mulheres, já que usava de apelo sexual para vender cerveja. Agora, cismaram com o comercial da Hope, estrelado pela Gisele Bündchen, um comercial fraquinho em que a Top ensina as mulheres a usarem seus atributos físicos, emoldurados pela lingerie da HOPE, para conseguir o que querem do marido. Meio estereotipadinho, mas nada além disso. E claro em tom de humor, essa qualidade que decidamente parece faltar nas hostes feministas.

Com tanta coisa séria que ainda atinge as mulheres, a SPM, que vive de nosso dinheiro, não tem mais com o que se preocupar? Agora mesmo veio a público um novo caso de curra de uma menina de 14 anos numa prisão rural do Pará. Até agora a gente não ouviu a SPM se pronunciar. Também não se ouviu falar de mensagem de repúdio contra o caso de um tal de Nartagman, dirigente do PT de Minas que foi  condenado sob a acusação de estupro de menor, mas que andava por aí livre, leve e solto, organizando eventos da companherada, embora se soubesse de seu currículo.

Agora para bancar as donas solanges do petismo (Dona Solange foi célebre censora da época da ditadura militar), elas são rápidas e certeiras? Além de moralistas, antidemocráticas? Alguém precisa dizer a essas senhoras que não há nada de errado em ser objeto sexual nem de gostar de ser objeto sexual de quem a gente deseja, ama, etc... Nem de brincar com isso ou mesmo usar disso. Havia problema no passado quando as mulheres eram restritas a esse papel, medidas só pelos atributos físicos ou ausência deles ou por sua capacidade de agradar os homens.

Mas isso faz muito tempo, não? Hoje, as mulheres desempenham muitos papéis, estão em profissões de mando e até no executivo dos países (no caso da Dilma, não exatamente por seus predicados intelectuais). Então, não dá para continuar com essa conversa de 50 anos atrás de querer censurar comerciais porque a mulher aparece como objeto sexual para vender produtos. Os homens belos também aparecem nessa mesma situação faz tempo e não se vê essa conversa mole de sexismo, para cá e para lá, quando o objeto sexual é masculino. Esse tipo de atitude apenas reforça a ideia das feministas como barangas mal-amadas e mal-resolvidas. Pelo visto, algumas são mesmo.

Então, se é para protestar contra alguma coisa, melhor escrever para a SPM protestando contra essa nova tentativa de censura a comerciais, coisa que não cabe em uma sociedade democrática. Abaixo, contatos da Secretaria. Antes assistam os vídeos do comercial com a Gisele Bündchen e avaliem se a censura tem cabimento.

Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM
Endereço: Via N1 Leste S/nº, Pavilhão das Metas, Praça dos 3 Poderes - Zona Cívico-Administrativa
70150-908 Brasília DF
Telefone: (61) 3411.4246
Fax:(61) 3327.7464
E-mail:spmulheres@spmulheres.gov.br

Ouvidoria - reclamações e denúncias
Telefone: (61) 3411.4279 - 3411.4298
E-mail:ouvidoria@spmulheres.gov.br

Solicitação de publicações
Telefone: (61) 3411.4220
E-mail: karla.rocha@spmulheres.gov.br
E-mail: web@spmulheres.gov.br





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