8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

sábado, 5 de novembro de 2011

#LulaNoSUS sim, senhor!

A reação da imprensa baba-ovo e da oposição pusilânime que temos quanto ao protesto popular, manifesto pela campanha Lula no SUS, demonstra que o “mito” Lula não foi construído apenas pelo petismo e seus asseclas. Senão como explicar a particular deferência com a qual vem sendo tratada, por esses entes públicos, sua “santidade” do Hades, Lula da Silva, a ponto de definirem a tag #LulaNoSUS como ataque ao ex-presidente?

Pior que nem se preocupam em disfarçar a própria incoerência. Então, se  mandar Lula se tratar no SUS é um ataque mesquinho e torpe, nos dizeres de um editorial do Estadão, então é porque o SUS é muito ruim, não? E se é tão ruim, torpe é quem diz o contrário, considerando o que ele significa para  saúde dos milhões de brasileiros que são obrigados a utilizá-lo. Não deveria portanto a imprensa, supostamente a serviço dos interesses do povo e não de governantes pretéritos e presentes, aproveitar a deixa da campanha e trazer inúmeras reportagens sobre o tema em vez de ficar adulando quem mente descaradamente sobre a situação real dos serviços públicos dessa área? É torpe reivindicar que Lula se trate no SUS, cobrando-lhe coerência, mas não é torpe se omitir sobre o tratamento que a população recebe nesses órgãos?

A tag #LulaNoSUS e a campanha correspondente (agora no Facebook) são exatamente em protesto contra as absurdas declarações de Lula sobre a saúde pública brasileira. Todos sabem muito bem que Lula nem precisa nem tem a obrigação de se tratar no SUS. Entretanto, ele afirmou, entre as inúmeras besteiras ditas em seus infindáveis discursos, que a saúde pública brasileira beirava à perfeição, chegando a aconselhar, com sua falta de senso de ridículo costumeira, ao presidente dos EUA, Obama, que copiasse o modelo para seu país. Trata-se de um verdadeiro escárnio, um sarro da cara dos brasileiros que dependem dos serviços de saúde governamentais, considerando a situação em que se encontram hospitais e outros serviços de saúde, a ponto da população apelidá-los de “açougues ou matadouros”.

Em casos de câncer, onde a presteza no atendimento pode significar a diferença entre a vida e a morte, pacientes chegam a esperar dois meses por uma consulta, não sei mais quantos meses por uma radio ou quimioterapia. Quantos não são os casos de pacientes que já não morreram sem atendimento nas filas de hospitais públicos do país em função do descaso em relação a seu estado de saúde? Acompanhei o caso de uma colega que teve câncer de mama e pude ouvir seu médico particular aconselhá-la a não fazer radioterapia num conhecido hospital público aqui de Sampa, pois os aparelhos de rádio estão obsoletos, e ela corria o risco de ver o seio queimado. Sim, exatamente nesses termos. Vejam aqui mais informações sobre o assunto: Doente de câncer espera até quatro meses para iniciar tratamento pelo SUS

E então, quando a população consciente expressa sua revolta contra esse estado de coisas, protestando contra as declarações inconsequentes e insensíveis de Lula sobre o assunto, inclusive por sua responsabilidade na situação, pois foi presidente da república, vem essa gente covarde e baba-ovo ainda por cima desqualificar os que protestam!? Mesquinha e torpe é essa gente escrota que não precisa do SUS para se tratar, mas por certo precisa muito abanar o rabo para seus donos a fim de não perder pelo menos o osso. Total vergonha alheia.

Entretanto, porém, todavia, contudo, como, ao contrário de muitos, não perdi o senso de justiça e este blog é contra o coro dos contentes, mais do que nunca #LulaNoSUS

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Homens femininos: Andrej Pejic

Uma das postagens mais acessadas deste blog fala das mulheres fortes, aquelas mulheres que, desafiando os cânones da feminilidade, esculpem seus corpos com músculos de fazer inveja a muito marmanjo. Desta vez, resolvi ver o outro lado da moeda, ou seja, homens que desafiam os parâmetros de masculinidade não tanto por um trabalho pessoal mas sim por obra da própria natureza.

É o caso, por exemplo, do Top Model Andrej Pejic, sucesso internacional das passarelas que, com seu look andrógino, desfila tanto como homem quanto como mulher. Naturalmente, os makes e as roupas femininas o ajudam a desfilar como mulher, mas a base é natural mesmo. E o rapaz-moça é belíssimo(a). Para os machões, sem dúvida, um tapa de luva de pelica ou um soco no estômago!? Para quem simplesmente aprecia a beleza, contudo, de tirar o fôlego.

Abaixo três vídeos com Andrej, uma entrevista, legendada em português, um clip de seus momentos em passarelas e outro, um clip do diretor japonês Fumi Nagasaka para a Dazed Digital.



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Clipping legal: Os 100 livros essenciais da literatura mundial

A revista BRAVO! enumerou 100 livros de literatura que não podem faltar em sua lista de livros de leitura imprescindível. Para chegar a esses 100 livros, a revista contou com a ajuda de colaboradores e se baseou  nos estudos do crítico americano Harold Bloom, autor de O Cânone Ocidental e Gênio, além de rankings anteriores, como os da revista Time e da Modern Library, selo tradicional da editora americana Random House. Como toda a lista de "essenciais", está aberta à crítica e a adendos, possibilitando o surgimento de outras listas. Entretanto, de fato, lendo esses 100 mais, você já pode dizer que conhece um pouco de literatura e, sendo a literatura a antropologia das antropologias, segundo Fernando Cristóvão, da Universidade de Lisboa, que conhece também algo sobre o gênero humano. Listarei os 100 em quatro postagens.

Abaixo os primeiros vinte e cinco:

1. Ilíada, de Homero
"Aira, Deusa, celebra do Peleio Aquiles o irado desvario, que aos Aqueus tantas penas trouxe, e incontáveis almas arrojou no Hades." Com esses versos inicia-se a Ilíada, que, junto com a Odisseia, ambas atribuídas a Homero, lançou as bases da literatura ocidental. Ao discorrer sobre uma realidade vasta e profunda, esses dois poemas épicos não só contribuíram para moldar uma nação e uma cultura, mas também causaram impacto duradouro no que veio depois - ou seja, em quase todos os autores e obras descritos nas páginas que se seguem.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Flash Dance: What a feeling!

Alguns musicais ficam para sempre na memória, principalmente quando aliam hits inesquecíveis a bons números de dança, como é o caso do filme Flash Dance e da música What a Feeling. Nele, a atriz Jennifer Beals interpreta Alex Owens, uma moça que trabalha em uma fábrica durante o dia, em Pittsburgh, e durante a noite, como dançarina em um bar. Alex cai nas graças de seu patrão, Nick Hurley (Michael Nouri), que financia seu sonho de ser bailarina, e também encontra apoio na exigente mas calorosa professora Hanna Long (Lilia Skala).

Embora a marca registrada do filme tenha ficado por conta da cena do bar onde Alex dança sensualmente toda molhada, após receber uma ducha de água, a canção What a feeling, ganhadora do Oscar, tem o espírito da história de superação da protagonista que, no fim das contas, vê seu sonho realizado ao ser aprovada, para uma escola de balé, por um sisudo grupo de jurados.

Vale lembrar que, nas cenas de dança do filme, Jeniffer Beals é interpretada pela dublê Marine Jahan e que,  na época, 1983, a mulherada abusava dos cabelões, inclusive esta que lhes escreve. A música Flashdance...What a Feeling é de Giorgio Moroder e a letra de Keith Forsey e Irene Cara que também a interpreta na versão original. Recentemente, versões mixadas dessa música também foram lançadas e rolam ainda nas pickups dos DJ.

Abaixo, a letra de What a feeling e vídeos das cenas da ducha e do exame de Alex para essa postagem modelito "recordar é viver".

First, when there's nothing but a slow glowing dream/That your fear seems to hide deep inside your mind/All alone I have cried silent tears full of pride/In a world made of steel, made of stone/Well I hear the music, close my eyes, feel the rhythm/Wrap around, take a hold of my heart
[Chorus:]What a feeling, bein's believin'/I can't have it all, now I'm dancin' for my life/Take your passion, and make it happen/Pictures come alive, you can dance right through your life/ [Solo]Now I hear the music, close my eyes, I am rhythm/In a flash it takes hold of my heart
[chorus (with ... "now I'm dancing through my life")]What a feeling/What a feeling (I am music now), bein's believin' (I am rhythm now)/Pictures come alive, you can dance right through your life/What a feeling (I can really have it all)/What a feeling (Pictures come alive when I call)/I can have it all (I can really have it all)/Have it all (Pictures come alive when I call)/(call, call, call, call, what a feeling) I can have it all/(Bein's believin') bein's believin'/(Take your passion, make it happen) make it happen/(What a feeling) what a feeling... [to fade]



terça-feira, 1 de novembro de 2011

Algo se move no Brasil: Aliança pela Liberdade!

Quando escrevi sobre a situação das ONG, no Brasil, afirmei que uma das razões porque elas viraram chapa-branca e/ou via de lavagem de dinheiro, de corrupção, era a de que a população brasileira não as apoiava, que a mobilização civil em nossa sociedade é muito pequena, ao contrário do que ocorre, por exemplo, na sociedade americana. 

O mesmo se pode dizer de outras instâncias políticas, como movimentos sociais, universidades, etc. A baixa participação da população nas estruturas de ação política acaba deixando essas estruturas nas mãos de uma minoria de militantes, ligada a partidos majoritariamente de esquerda, que de fato representam os interesses de seus partidos e não da comunidade a que dizem representar.

Como exemplo do que digo, basta a ver o que ocorre quando há uma pequena mudança no comportamento da verdadeira população. Nas eleições, para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Brasília (UnB), da última semana, quando houve a participação de apenas 20% da comunidade universitária, porém bem mais que em outras eleições, um grupo apartidário, de perspectiva liberal, chamado Aliança pela Liberdade, venceu o pleito, com 22,13% dos 5.782 votos, contra outras chapas de esquerda. Desde 2000, não se via essa novidade na UnB, considerada um dos maiores antros do esquerdismo rastaquera do país.

Nas propostas do grupo, os interesses reais dos alunos como o aumento da segurança, o incentivo a parcerias com fundações privadas e a melhoria na gestão da burocrática instituição de ensino. Nada de reforma agrária, destruição do capitalismo global ou defesa de Fidel Castro.

Essa garotada precisa exportar sua experiência bem-sucedida para outras universidades brasileiras, infestadas de esquerdiotas que se dizem representantes dos estudantes porque estes não os contestam. Abaixo vídeo de propaganda da chapa Aliança pela Liberdade, agora DCE da UnB.

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