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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Embora maioria no mundo dos videogames, mulheres sofrem com o machismo do mundo virtual


Maioria nos jogos, mulheres sofrem com machismo e assédio nos games
Abusos recorrentes na vida real também assombram as jogadoras no mundo virtual. Atualmente, elas representam 52,6% do mercado brasileiro

As mulheres já são maioria no mundo dos videogames. Apesar dessa presença maciça — segundo a consultoria Game Brasil, as jogadoras representam 52,6% desse universo —, elas ainda sofrem com o machismo, preconceito e assédio durante as partidas.

Jogadora assídua de “GTA V”, “COD Ghosts”, “Destiny” e “Overwatch”, a estudante Giulia Chermont, de 18 anos, já foi assediada durante uma partida on-line. Acostumada a jogar com amigas, justamente para evitar esse tipo de abuso, ela se aventurou na modalidade aberta (na qual os times são formados aleatoriamente com usuários conectados) e deu muito errado.
Um dia jogando com umas amigas, precisávamos de mais pessoas no time e um homem caiu em nossa partida. Ele ficou do início ao fim dando em cima de nós e dizendo: ‘Quando você vai me chamar pra ir na sua casa? Faremos coisas legais’; ‘Quer que eu vá aí matar essa aranha pra você?’; ‘Vocês têm namorado? Podiam ter, não sou ciumento’; ‘Passem o número do celular de vocês, eu não mordo’”, relata Giulia.



Para se proteger desse tipo de situação, a estudante prefere não utilizar os microfones para conversar com os participantes (para não descobrirem que se trata de uma mulher) e usar um apelido neutro.
Meu nickname é YUMECPO_13. Evito usar meu nome verdadeiro sempre”.
Durante o jogo, o assédio rola solto e sem punição. Além disso, para evoluir na carreira de gamer, as mulheres sofrem muito mais. Os e-sports ainda são predominantemente masculinos e as guerreiras virtuais enfrentam vários abusos.
Já fui recusada em vários times por ser mulher. Geralmente eles ficavam dando em cima de mim e me julgavam. Já fui zombada no meio de um campeonato e também somos rebaixadas no e-sport porque temos a famosa TPM”, diz a estudante de medicina veterinária Barbara Gayde, de 19 anos.
Atualmente, a jovem integra o time Project Harp, composto apenas por mulheres, que disputa campeonatos pelo Brasil.

No mundo amador, Barbara também sofreu com o preconceito, principalmente ao ouvir frases sexistas dos próprios colegas. 
São comentários como: ‘mulher não tem o mesmo nível de habilidade’, ‘certamente deve ser uma obesa ferrada na vida’, ‘devia estar me chupando’ e o clássico ‘seu lugar é na cozinha'”, relata.
Fonte: Metrópoles, por Thais Rodrigues, 30/03/2017

Ver também: Semana da Mulher: sexismo até contra garotas que jogam games 

quarta-feira, 4 de março de 2015

Semana da Mulher: sexismo até contra garotas que jogam games

A propósito da passagem de mais um Dia Internacional da Mulher, até o dia 9 de março, a pauta aqui será exclusivamente sobre os direitos das mulheres, em particular sobre a violência sexista e misógina que as mulheres ainda enfrentam em todo o mundo. 

Confesso que me espanta ler, nas redes sociais, um machismo ainda tão violento, pois supunha ter havido uma diminuição dessa doença desde minha adolescência que já vai longe.

Parece, contudo, que muda a tecnologia, mas o sexismo permanece. Aliás, parece que recrudesce à medida em que as garotas e mulheres avançam sobre os feudos masculinos.

Nesta postagem, a partir de matéria do site Garotas Geeks, as meninas abordam a reação pra lá de sexista que garotos tiveram ao saber, segundo pesquisa, que  quase metade dos jogadores de gamers no Brasil já é composta de mulheres.

Abaixo, seguem o vídeo da gamer Cintia Carneiro falando sobre a pesquisa, algumas frases sexistas de mascus gamers desqualificando as garotas que jogam e outro vídeo da Cintia dando aula de feminismo sobre o assunto sem sequer se dar conta. Impressionante ela comentando que, para não serem importunadas pelo machismo dos caras, as jogadoras se fazem passar por garotos. E estamos no século XXI. É mole?
   











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