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A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Westworld impacta ao simular samurais de Akira Kurosawa no 5º episódio da segunda temporada

Atriz japonesa Rinko Kikuchi como a gueixa Akave
Nosso patrício Rodrigo Santoro acertou quando disse que o quinto episódio da segunda temporada de Westworld, Akane No Mai, seria o melhor da temporada. Homenagearam o grande diretor japonês Akira Kurosawa, resgatando o Japão feudal e seus samurais e ninjas, no Shogun World, com produção caprichada e a linda atriz japonesa Rinko Kikuchi fazendo uma gueixa que é uma espécie de alter ego da protagonista Maeve. Botaram até o samurai dos samurais, o Musashi, na história, que, por sua vez, vira alter ego do Hector (personagem do Rodrigo Santoro). É que - ficamos sabendo - os criadores das narrativas dos androides repetem as histórias nos diferentes mundos do parque.

Mais violento do que o parque do faroeste, o Shogun World esbanja sangue e pedaços decepados pra lá e pra cá, em cenas de muita ação, mas os dois pontos altos do episódio são a dança que a gueixa Akane (Rinko Kikuchi) faz para o Shogun ou xogum em português (chefe militar e senhor feudal) e as questões existenciais dos androides em seu processo de tomada de consciência. As falas da Maeve, a ex-cafetina, com a gueixa Akane, em torno do amor das duas respectivamente por suas filha e protegida, foram pura emoção.



Música da cena da dança:C.R.E.A.M. - Ramin Djawadi,
Gravada originalmente por Wu-Tang Clan

A saga das duas androides Dolores e Maeve por poder, amor e liberdade
O episódio deixa claro também a consolidação da saga das duas androides que tomam consciência de sua condição e se rebelam contra o domínio humano:

Dolores que, quando programada, era a boazinha de plantão, vive agora com o desejo de vingança e poder. Sabe-se superior aos humanos e quer dominar os parques e o mundo fora deles. Nesse processo vem se abrutalhando e exigindo o mesmo dos que a seguem.

Maeve que, quando programada, era a cafetina do bordel de Westworld, hoje é movida pelo desejo de amor e liberdade. Busca a filha nos mundos dos parques e, a cada episódio, se torna mais consciente de suas capacidades e poder. A atriz Thandie Newton está dando show na pele da Maeve.

O episódio do Shogun World, recriando o Japão feudal, com atores japoneses, falado em japonês, mostra que, tanto na produção quanto no roteiro, Westworld ganha de outras séries em sofisticação visual e de conteúdo. A manada, acostumada com os clichês das outras séries e suas obviedades, não entende o que vê e acha chato.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Jessica Jones: uma heroína à revelia e o amor entre mulheres



Terminei de assistir a segunda temporada da Jéssica Jones e gostei. A maioria achou a primeira temporada o máximo e vem criticando essa segunda. Pra mim foi o contrário. Detestei a primeira temporada, com exceção da cena em que ela mata o vilão da história (acho que não é mais spoiler passado tanto tempo). Achei o vilão muito vilão de HQ mesmo, sem uma boa transposição para a tela.

Mas desta segunda gostei. Explica as origens dos poderes da Jessica, introduz a mãe dela supostamente morta e mais poderosa do que a filha, desenvolve mais os personagens coadjuvantes.

Pra quem gosta do binômio mocinha-vilão, vai ser meio decepcionante porque não há um vilão muito evidente e os aparentes vilões não são tão vilões quanto parecem. Todo mundo às voltas com seus defeitos e fraquezas, anseios e dramas, mas também com seu lado positivo e heroico, em particular a própria Jessica.

Gostei especialmente do amor entre mulheres da série. Tem o amor sexual da advogada Jeri Hogarth por mulheres, mas nada panfletário, graças a Zeus. Sexualmente, a maioria é hétero, faz sexo com homens, mas a história de amor é entre mulheres. Amor de mãe e filha, amor de irmãs, amor de amigas. A relação da Jessica com a mãe é conflitiva, mas intensa, bonita e triste. 😭Sua relação com a irmã adotiva, a Trish, também é intensa, e as duas estão dispostas até a morrer uma pela outra, mas nesta edição não tem happy end entre elas. Aliás, a personagem da Trish é a que sofre a maior reviravolta e promete bom desenvolvimento na próxima temporada.

Enfim, consegui desta vez sentir empatia pela rabugenta, alcoólica, meio autodestrutiva, mas muito humana e, à revelia, heroica Jessica Jones. Recomendo. 💗
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P.S. Alerta de spoilers nível hard (Resumão da segunda temporada a partir da trajetória das duas principais protagonistas, Jessica Jones e Trish Walker)

A segunda temporada de Jessica Jones se centrou na busca de Trish pela origem dos superpoderes de Jessica, encampada depois pela própria, desenvolvendo-se em duas narrativas que convergem e divergem durante os treze episódios da trama. Nos primeiros episódios, as duas narrativas, que têm Trish e Jessica como protagonistas, convergem, e as irmãs permanecem juntas na investigação da organização paramilitar IGH, a mais provável responsável pelos superpoderes de Jessica pois, além de fazer drogas para aumentar o desempenho e a resistência de soldados em guerras, também realizava experimentos genéticos em pacientes gravemente doentes sem consentimento. Com a reaparição de Wilson Simpson, ex-namorado de Trish da primeira temporada, fica-se sabendo que ela estava na mira de quem não queria a continuidade das investigações. Simpson inclusive morre na defesa de Trish que herda sua bolsa cheia de armas e do inalador que ele usava para aumentar sua força e resistência em combate.

Enquanto as investigações prosseguem, Trish faz um chamamento, em seu programa de rádio, para que uma das cientistas que descobriram estar ligada à IGH aparecesse para dar uma entrevista. A cientista liga para o estúdio e marca um encontro com a radialista em um bar. Por precaução, Jessica vai no lugar de Trish para fazer a entrevista e descobre que a suposta cientista é uma mulher mais poderosa do que ela própria. Depois de uma conversa pouco amistosa que degenera numa luta entre Jessica e a suposta doutora, esta foge arrebentando o bar e já na rua escalando um prédio alto. Jessica tira uma foto da mulher e passa a tentar identificá-la. Descobre outro nome, ligado à IGH, de outra mulher que havia trabalhado com o Dr. Karl Malus, um dos cientistas da organização. Com Trish, Jessica consegue localizar a mulher, que havia se tornado moradora de rua e havia sido enfermeira na clínica onde Malus trabalhava e tratava a mulher que Jessica tinha fotografado. A ex-enfermeira, Inez, descreve a mulher da foto como um monstro que havia matado outra das enfermeiras da clínica e a teria ferido gravemente. Jessica e Trish levam então Inez para ficar sob custódia da advogada Jeri Hogart.

Na continuidade das investigações, Jessica flagra o Dr. Malus num aquário da cidade junto com a mulher superpoderosa. Ao avistar Jessica, ela e o médico fogem, durante a fuga, ele aplica um tranquilizante na mulher e escapam em um carro. Acompanhada de Trish, Jessica questiona o dono de uma loja que tinha câmera externa e podia identificar o carro dos fugitivos, o que de fato ocorre. Nesse ponto, as narrativas de Trish e Jessica divergem momentaneamente. Enquanto Trish, se vê às voltas com os efeitos do inalador de Simpson que passara a usar de forma recorrente, Jessica segue na busca agora da localização do Dr. Malus e a mulher toda poderosa. 

Na narrativa de Trish, vamos encontrá-la cada vez mais pilhada com o uso do inalador. Transa com Malcom, assistente de Jessica na empresa de Alias Investigations, dá piti em seu show de rádio que abandona abruptamente, sai na porrada (ela que já treinava Krav Maga) com estranhos em ônibus e na rua, quando inclusive salva Malcom de uma surra de três baderneiros. Numa dica de que ela viria a ser a Felina, na temporada 3, Trish arranha a cara de um dos atacantes de cima a baixo. 

Enquanto isso, na narrativa de Jessica, a detetive finalmente encontra a casa onde moravam a mulher misteriosa e o Dr. Karl Malus à beira de um lago. Faz então uma descoberta chocante: a mulher toda poderosa que andara matando uns e outros para proteger seu segredo era sua mãe, Alisa, que supunha morta no acidente que vitimara a ela, Jessica, e a sua família. A partir desse ponto, Jessica vai oscilar várias vezes, durante o restante da temporada, entre o anseio de conhecer e ficar com a mãe e a necessidade de aprisioná-la porque, em consequência dos procedimentos a que fora submetida, a mulher não tinha controle sobre seus impulsos violentos. Assim, ainda na casa de Malus e da mãe, Jessica consegue chamar a polícia, Malus foge, mas Alisa fica com ela. Enquanto, aguardam a chegada das viaturas, entre conversas sobre o passado da família Jones, Jessica decide fugir com a mãe para seu apartamento na cidade enquanto não decidia o que fazer definitivamente. Após um novo episódio onde a mãe demonstra seu instinto assassino, Jessica decide entregá-la à polícia, mas tenta um acordo, com auxílio da advogada Jeri Hogart, para que a mãe não fosse enviada à prisão de máxima segurança, chamada a Balsa, para onde eram enviados criminosos com superpoderes. A mãe aceita assinar o acordo desde que Jessica consiga tirar Karl Malus, o cientista que a tratara e com quem casara, do país. Jessica promete fazê-lo e localiza Malus, em um quarto de hotel, onde lhe diz que lhe arrumará passaporte falso para que pudesse fugir para Montevidéu. Busca então Oscar, um seu ficante, para falsificar os documentos de Malus.

De volta à narrativa de Trish, vemos que recebe convite de um programa de rádio do qual sempre quisera participar, graças ao seu discurso pilhado no Trish Talk, mas descobre que a droga acabara e toda a pilhação que a levara a chamar atenção do produtor se fora. Falha no teste, mas ouve no estúdio que a assassina superpoderosa fora presa por Jessica. Decidida a dar um furo de reportagem, liga para a irmã, que a convida a ir a seu apartamento, onde também se encontra com Malcom. Jessica conta a eles que a assassina era sua mãe, e Trish desiste de fazer a matéria, mas não de encontrar o Dr. Malus, apesar da amiga dizer-lhe que o assunto estava encerrado. 

Trish informa que estava limpa, inclusive porque a droga acabara, mas de fato vai buscar o resultado da análise dos resíduos da droga do inalador, que queria replicar, num laboratório. Descobre que a droga era altamente tóxica, mas que não havia como rastrear sua origem. Trish então consegue autorização para falar com Alisa na cadeia, em busca de informações sobre Karl, porque supostamente queria impedi-lo de repetir suas experiências. Numa óbvia disputa pelo afeto de Jessica que terá consequências fatais posteriormente, Alisa diz que Trish tem inveja dos poderes de sua filha e de que Jessica sempre escolheria a mãe e não a irmã adotiva. 

Trish volta a conversar com Jessica e percebe que ela estava trabalhando para tirar Karl do país. Resolve então transar com Malcom a fim de convencê-lo a invadir o PC de Jessica em busca da localização do cientista. Encontra as fotos de Karl tiradas a fim de falsificar seu passaporte e, através delas, localiza seu endereço e diz que vai atrás dele. Não contava que Malcom quisesse ir com ela, porque, de fato, Trish queria encontrar o cientista para que ele reproduzisse nela o experimento que dera superpoderes a Jessica. Por isso, quando chegaram ao hotel onde estava Karl, Trish golpeia Malcom na cabeça, e o coloca no porta-malas do carro. Convence o Dr. Malus a operá-la, o que ele aceita sem maiores problemas. Saem em busca de material do cientista e outros ingredientes para fazer a fórmula que seria utilizada na cirurgia de Trish. Nesse ínterim, Malcom consegue escapar do porta-malas e Jessica também aparece para tentar em vão impedir Trish de fugir com Malus.

Aparelho agulha a droga criada por Malus ao longo da coluna de Trish

Malcom lembra do logo da loja que vira no saco que Malus carregava, e ele e Jessica correm para o estabelecimento. Lá descobrem com a atendente que Malus comprara vacina contra cinomose felina (outro indício de que Trish viria a ser a Felina) e Telazol, um anestésico. Jessica cai em si de que a irmã não estava tentando replicar a droga do inalador e sim o experimento que lhe dera superpoderes. Desesperada corre para a fábrica abandonada da IGH, onde consegue impedir a cirurgia a tempo de salvar Trish que já estava com convulsões e sangrando pela boca na mesa cirúrgica. Diz então para Malus que ele estava acabado, o que o leva a cometer suicídio atirando nos balões de oxigênio do local, não sem antes permitir que Jessica carregue Trish para fora do local. Vale destacar o diálogo que Trish teve com Malus antes do início da cirurgia por ser definidor da escolha existencial da personagem. Malus alerta Trish sobre os riscos do procedimento e pergunta se ela não queria mudar de ideia. Ela responde: “Você sabe o que é se sentir impotente?” Ele responde: “todo o mundo sabe”. Ela retruca: “nem todo o mundo teve uma mãe abusiva e uma irmã superpoderosa. Só quero ajudar pessoas que não podem se ajudar.”

Jessica leva Trish para o hospital em estado crítico. Dorothy também aparece para cuidar da filha. Nesse ínterim, na cadeia, Alisa, que assistia de sua cela a televisão da guarda da prisão, ouve a notícia de que Karl havia morrido na explosão da fábrica abandona da IGH e que a última pessoa a tê-lo visto era apresentadora Trish Walker, conforme foto tirada por uma fã. Alisa, fica fora de si, começa a gritar e a chorar dentro da cela. Quando a guarda resolve entrar na cela pra lhe perguntar o que se passava e se queria alguma medicação. Alisa a joga contra a parede (não dá pra saber se a mata) e consegue fugir da cadeia. Transtornada, procura Trish primeiro na rádio onde ela fazia seu Talk Show e ataca alguns participantes do programa. No estúdio, vê pela TV que Trish estava num hospital e se encaminha para lá. No quarto de Trish, tenta mata-la no que é impedida por Jessica, mais na base da súplica do que da força. A polícia chega e Alisa se atira pela janela levando uma das detetives que viera prendê-la na queda. Foge para o trailer que havia roubado, mancando pelo tiro, na perna, que levara da detetive. Jessica conversava com Trish que recuperara a consciência, quando recebe chamada da mãe que quer se encontrar com ela. Trish diz que poderiam usar seu apartamento, onde estava o armamento de Simpson, guardado em seu armário, e que Jessica precisava matar a mãe, pois era a única poderosa o suficiente para conseguir o feito.
Jessica vai encontrar a mãe, dizendo-lhe que ia manda-la para a Balsa, mas acaba raptada por ela. Quando acorda, está no meio de uma rodovia já distante de Nova York. Novamente, aqui Jessica se torna ambivalente em relação a mãe que lhe convence de que podia ter seus surtos de cólera controlados pela filha. Decide então não só acobertar a fuga da mãe quanto acompanhá-la na escapada. Encontra-se com Oscar, a quem decide pedir documentos falsos para ambas, mas acaba perseguida pela polícia de quem foge para se reencontrar com a mãe. De volta ao trailer, Jessica recebe chamada de Costa pelo celular do garoto de uma família que ela e a mãe haviam ajudado num acidente e ficara no trailer. Costa diz que Jessica devia entregar a mãe, pois esta já havia cruzado uma linha sem volta, mas que  Jessica ainda não. Que estava sendo cúmplice da mãe e que ele não queria que ela se machucasse. Jessica quebra o aparelho, mas Alisa se dá conta de que não poderia deixar Jessica ser morta por causa dela, embora Jessica insista em encontrar outra solução.

Enquanto isso, no hospital, Trish começa a passar mal e a dizer que estava morrendo. Pede para a mãe segurar sua mão porque estava com medo e, repentinamente, parece morrer realmente. Logo em seguida, porém, começa a ter convulsões, para desespero da mãe que chama os médicos. Quando volta a si, pede água à mãe e em seguida pergunta sobre Jessica. Diz que precisa ir ajudá-la, e a mãe a repreende com dureza. A médica diz que sua pulsação estava forte e que o vírus havia desaparecido de seu corpo, mas ainda era necessário colher exame de urina e fezes. 

Logo depois, Trish recebe visita do detetive Costa que queria ver se Trish sabia de algum lugar em Westchester onde Jessica poderia estar escondida. Trish não acredita quando Costa diz que Jessica estava ajudando a mãe a fugir, pois a irmã não poderia estar ajudando uma psicopata que tinha tentado matá-la, que Jessica simplesmente não a deixaria. Costa diz que a ligação com as mães era poderosa, não importando quão maluca pudesse ser. Trish mente então sobre o possível paradeiro de Jessica, pois de fato sabia que o parque de diversões de Westchester, chamado Playland, era onde Jessica e a mãe iam brincar na roda-gigante antes do acidente que acabara com a família Jones. Costa então diz que vai tentar trazer Jessica de volta a salvo. Trish pergunta: “vai tentar?” Temendo perder Jessica fosse para a mãe ou para um tiro da polícia, Trish levanta da cama e vai tentar encontrar a amiga.

Em Westchester, enquanto Jessica diz que havia encontrado um veleiro no píer próximo que poderiam tomar para escapar da polícia, Alisa deixa claro que desistira da fuga porque não podia arriscar que Jessica fosse morta por causa dela. Invade o parque Playland e sobe num dos bancos da roda-gigante que coloca para funcionar. Jessica a acompanha, tentando fazê-la mudar de ideia, e Alisa a aconselha a abraçar o papel de heroína porque, por mais duro e doloroso que pudesse ser, alguém precisava se incomodar com as coisas e fazer algo a respeito. E que Jessica fora a coisa mais importante que fizera. Mal acabara de dizer isso e cai morta por um tiro disparado por Trish.

Chocada, Jessica salta do banco da roda-gigante e parte pra cima de Trish, derrubando-a. Pega o revólver que matara sua mãe e o aponta para a amiga. Trish pede para Jessica poupá-la porque teve que atirar antes que Alisa a matasse, que a polícia teria atirado nas duas. E que ela tinha que salvá-la. Controlando a raiva e a dor, Jessica diz para Trish correr. Depois, a polícia a encontra junto ao corpo da mãe, com a arma de Trish na mão e supõe que fora ela a executar Alisa.

Posteriormente, Jessica encontra Trish na porta de seu apartamento. Ela se desculpa pelo que fez, embora insistisse que não tinha havido outro jeito, que, se não fosse ela, teria sido outra pessoa. Jessica então responde que não tinha que ter sido ela, Trish, a matar sua mãe. Que ela, Jessica, havia perdido a única família que tinha, que agora olhava para Trish e não via mais a irmã e sim a pessoa que havia matado sua mãe. Trish vai embora, secando uma lágrima, mas, enquanto esperava o elevador, uma moradora que sai dele de costas bate nela sem querer e Trish derruba o celular que tinha nas mãos, mas consegue apará-lo com o dorso do pé. Indicação de que a cirurgia do Dr. Karl talvez não tivesse fracassado afinal.


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

"The Only Thing Worth Fighting For", trilha sonora da segunda temporada de True Detective, foi o melhor da série


A segunda temporada de True Detective (HBO) terminou no domingo com a morte dos protagonistas e a sobrevivência das protagonistas (viés feminista?). Teve altos e baixos, com bons intérpretes prejudicados por um roteiro confuso e excesso de personagens. De tudo, destacou-se uma das canções da trilha sonora, The Only Thing Worth Fighting For, de Lera Lynn, cantora que mistura blues, pop e country numa levada bela e melancólica. A música foi feita especialmente para a série e ilustra bem o clima dark da história, das relações entre os personagens (incluindo o amor possível), seus conflitos, seu desamparo. Fica o registro, letra e música, porque triste mas linda.



The Only Thing Worth Fighting For

Waking up is harder
Than it seems
Wandering through these empty rooms of
Dusty books and quiet dreams
Pictures on a mantel
Speak your name
Softly like forgotten tunes just
Outside the sound of pain

Weren't we like a pair of thieves
With tumbled locks and broken codes
You cannot take that from me
My small reprieves your heart of gold
Weren't we like a battlefield
Locked inside a holy war
Your love and my due diligence
The only thing worth fighting for

Change will come to those who
Have no fear
But I'm not her, you never were
The kind who kept a rule book near
What I said was never
What I meant
And now you've seen my world in flames my
Shadow songs my deep regrets

Weren't we like a pair of thieves
With tumbled locks and broken codes
You cannot take that from me
My small reprieves your heart of gold
Weren't we like a battlefield
Locked inside a holy war
Your love and my due diligence
The only thing worth fighting for

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Drácula - Episódio 03 – Goblin Merchant Men


Grayson busca descobrir se Lady Jane é uma caçadora de vampiros da Ordem do Dragão. Lucy tenta remendar o coração partido de Mina com absinto, romance e um inebriante passeio pela vida boêmia de Londres. As maquinações de Grayson custam a vida de Lord Laurent e lhe dão um novo e poderoso inimigo. 

 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Drácula Episódio 02 – A Whiff of Sulfur (Cheiro de Enxofre)


Neste segundo episódio, Um Cheiro de Enxofre, Alexander Grayson (Drácula) se torna amante de Lady Jayne enquanto investiga a conexão que ela tem com a Ordem do Dragão. Grayson também ajuda Mina a encarar um grande desafio na escola de medicina. Van Helsing continua suas pesquisas para desenvolver uma vacina que capacite Grayson a suportar a luz do sol.

Atenção: no segundo player, Vodlocker, fechar o anúncio antes de clicar no play >.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Série Drácula, 1 episódio - Blood is the Life

Primeiro episódio legendado da série Drácula com Jonathan Rhys Meyers. Drácula é ressuscitado e chega a Londres como o industrial americano Alexander Grayson em busca de vingança contra a Ordem do Dragão. Ironicamente, Alexander apresenta a luz elétrica aos londrinos. Na festa que faz para apresentar a novidade da lâmpada elétrica, contudo, dá de cara com Mina, a encarnação de sua amada morta pela Ordem do Dragão. Abaixo, com duas escolhas de players (a resolução deixa a desejar, mas melhor do que nada).

Atenção:
 no segundo player, Vodlocker, fechar o anúncio antes de clicar no play >.

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