terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

De como a autoidentidade sexual, proposta na Inglaterra, prejudica mulheres e garotas

Tire as mãos dos meus direitos
Sob o pretexto de inclusão das ditas pessoas transgênero na sociedade, o que está se vendo é a criação de uma realidade que parece, para ficar em exemplos bem ingleses, uma mistura do romance "1984", do genial George Orwell, com a  série Black Mirror e sua crítica ácida ao mundo tecnológico de hoje. Em outras palavras, uma distopia pavorosa que afeta todo o mundo, em particular mulheres e crianças. Na mesma Inglaterra, só neste mês de janeiro, três pessoas foram assediadas pela polícia local (um empresário e uma aposentada) e até presas (uma mãe de família) por não aceitarem a ideia surreal de que existem mulheres do sexo masculino. Funcionários públicos bancando a polícia do pensamento dos cidadãos que os pagam para protegê-los de coisas sérias.

Agora, os ingleses estão às voltas com uma proposta de "autoidentificação sexual"  que permitirá às pessoas mudarem online seu sexo na certidão de nascimento. Grupos feministas, os de fato ainda existentes, fazem campanhas para impedir mais esse absurdo (veja o vídeo abaixo e sua tradução). Projetos parecidos rolam em boa parte dos países de língua inglesa (mesmo nos EUA de Trump). Aqui, no Brasil, ainda que não nos mesmos termos, agregada à tentativa de criminalização da homofobia, vem também a criminalização da transfobia. Após a tradução do vídeo inglês, veja o vídeo sobre a lei brasileira.


"No Reino Unido, o governo está propondo uma mudança na lei que permitirá que pessoas trans mudem seu sexo (sic) em suas certidões de nascimento. Uma ideia em consideração é a autoidentidade sexual que permitirá que qualquer pessoa preencha online um formulário e obtenha o direito de ter sua certidão alterada para nela constar como do sexo oposto àquele de seu nascimento.
Essa ideia "revolucionária" vem sendo vendida como uma mera questão administrativa. Mas, se passar, minará a base racional de nossa lei em escala industrial. Roubará de mulheres e garotas seus direitos legais. Destruirá a definição legal de "mulher". Apagará o significado de "fêmea". Dizimará os esportes, serviços e espaços exclusivos para mulheres. Prejudicará os planos de enfrentamento da exclusão feminina. E colocará em risco a segurança e a privacidade de mulheres e garotas. Levará ao maior revés nos direitos da mulher em um século. 
O lobby poderoso de grupos trans está trabalhando arduamente para que essas mudanças ocorram. Se não nos opusermos agora, o governo dará ok a elas. Precisamos pará-las antes que seja tarde."Tirem as mãos dos meus direitos!"
Colocado em prisão feminina,
Karen White assediou várias detentas
Este mesmo grupo, Fair Play for Women, fez campanha exitosa para que criminosos transgênero sejam colocados em alas exclusivas nas penitenciárias femininas e os mais violentos de volta às prisões masculinas. Mas isso só depois de  um estuprador, autointitulado Karen White, ter assediado sexualmente detentas numa prisão feminina.

Virou moda, entre criminosos perigosos, como estupradores, pedófilos e sociopatas, "virarem mulher", nas cadeias masculinas, para pedirem transferência para as prisões femininas, colocando a segurança e a saúde das detentas em risco. Agora, talvez isso, ao menos, possa ter fim.

Nota: Na Escócia, um sujeito vestido de mulher arrastou uma garota de 10 anos para uma das toaletes do banheiro feminino de um supermercado (06/02/2019). O ataque revelou a necessidade da manutenção dos espaços exclusivamente femininos, já que, como diz a matéria, mais de 90% dos crimes sexuais são cometidos por homens (não só os crimes sexuais).


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