8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O espírito empreendedor é o bem em si mesmo!

Militante esquerdista agride o secretário de Cultura do Estado,
Andrea Matarazzo (PSDB) durante inauguração do MAC
(domingo). Eis aí um exemplar do tipo que diz que o espírito
empreendedor é o mal em si mesmo.
O blogueiro Sakamato, do UOL, escreveu um texto intitulado Pinheirinho, Brasil e a tragédia do desenvolvimento, sobre a polêmica da desocupação da favela do Pinheirinho em São José do Campos (SP), que mistura questões pertinentes com afirmações falaciosas e parciais. A pior delas é a de que o mal em si é o espírito empreendedor capitalista e burguês (sic). 

A mentalidade que produz declarações dessa natureza é fruto da lavagem cerebral esquerdista, feita na cabeça das últimas gerações, desde o primeiro grau até o chamado nível superior, sobretudo em faculdades de humanidades e comunicação. Estão produzindo esquerdofrênicos em massa nessas faculdades, incapazes de reconhecer a realidade objetiva.

Basta fazer algumas perguntas para atestar a percepção distorcida da realidade que tem esse pessoal.  Quem põe comida no prato de seu Sakamoto e de todos nós? Quem o veste? Quem construiu o espaço onde ele mora? Com certeza não vive embaixo da ponte. E mesmo se vivesse, quem construiu a ponte? O carro que seguramente tem? Os aparelhos eletrônicos, o PC que ele utiliza para dizer besteiras esquerdiotas? Deus!!??

Realmente! O espírito empreendedor capitalista e burguês tirou a humanidade das trevas da Idade Média e do imobilismo social e a trouxe para um mundo onde, segundo os cientistas, até a morte natural poderá ser vencida em uns 50 anos. A miséria e a barbárie humanas eram muito piores antes do advento do espírito empreendedor burguês, na verdade, o espírito dos servos, párias que se mudaram para os burgos (as incipientes cidades europeias) e, como tinham muitos filhos, uma prole extensa, passaram a ser conhecidos como proletários. Foi parte desses proletários que, tomados pela necessidade de sobrevivência e o espírito do empreendedorismo, passou a criar produtos para vender aos seus iguais e não mais apenas para a nobreza, vindo com o passar dos anos a formar a burguesia.

Por outro lado, as pretensas alternativas ao mundo burguês até hoje foram o fascismo, o nazismo e sobretudo o comunismo, onde o espírito empreendedor humano se quedou atrelado ao Estado ou acabou destruído completamente. O resultado: estagnação econômica, fome em massa, escravização, campos de concentração, milhões de mortos. Então, parafraseando Churchill, não é difícil ver porque o capitalismo é o pior sistema econômico à exceção de todos os outros. Ou há quem queira voltar para o imobilismo feudal ou totalitário, bem parecidos, diga-se de passagem?

Assim, ao contrário do que diz Sakamoto, o espírito empreendedor capitalista, que nada mais é que o espírito criativo humano, é o bem em si mesmo e não o mal. Os empreendedores brasileiros, por exemplo, que nos servem com seu talento e esforço, são verdadeiros heróis, pois conseguem produzir apesar da burrocracia sufocante e dos  altos impostos de um país amarrado ao atraso. São uma maioria de micros, pequenos, médios e até grandes empreendedores, gente honesta que trabalha e move o Brasil. Nada tem a ver com especuladores e esses megaempresários vigaristas que estão aí de negociatas com o Estado petista (dito de esquerda), conformando esse neofascismo de canalhas chamado capitalismo de Estado.

Quanto à violência na tal favela do Pinheirinho, é preciso ver que toda a desocupação de uma área, mesmo que a polícia não erga o braço para dar uma cacetada é uma ação violenta. Bombas de efeito moral também não são confete. Balas de borracha muito menos. No entanto, são ações permitidas à polícia, com algumas variações, em todo o mundo, dentro do marco legal. Como disse em outro texto, não vi imagens do tal massacre que afirmaram ter ocorrido no Pinheirinho até agora, nem os tantos feridos, muito menos os mortos. No massacre do Carandiru, ninguém teve dificuldade em apresentar os 112 corpos dos detentos.

Fora isso, existe a notória incompetência e negligência de nossas "autoridades" para tratar da questão habitacional do país. A mobilização correta neste caso é para que os governos envolvidos, no caso Pinheirinho, realmente cumpram o que estão prometendo e forneçam moradia para as pessoas desalojadas. Tudo o mais é manipulação sórdida do PT, manipulação da miséria alheia com vistas, em primeiro lugar, à disputa eleitoral pela prefeitura de São Paulo* e, segundo - com seus comparsas esquerdopatas - ao solapamento do Estado de Direito no país a fim de instalar-se no poder indefinidamente e criar uma espécie de China tupiniquim sem as qualidades dos chineses mas com a mesma falta de liberdade de que eles padecem.

Vivemos um cenário propício a esse tipo de gente e suas ideias nefastas por causa da quase ausência de oposição parlamentar no Brasil e da crise econômica internacional. Por isso, todo o cuidado é pouco para que, em vez de renovar o capitalismo diminuindo seus efeitos colaterais negativos, reflexos do lado escuro da alma humana, não se caia de novo nas trevas de regimes totalitários.

* A Veja desta semana classificou a estratégia do PT de velha AgitProp leninista, método que consiste em agitar os miseráveis nas ruas até a polícia vir bater neles. Aí é só filmar, fotografar e exibir nas eleições como prova de como o governo é cruel.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Brado Retumbante - episódio 8

O Brado Retumbante, no geral, apresenta um retrato da política corrupta de um Brasil fictício contra a qual o presidente Ventura tenta se levantar. Fictício naturalmente em termos, pois a série projeta nas telas o Brasil real e as verdadeiras quadrilhas que se instalaram no poder com todas as suas ramificações pela sociedade. Os personagens do bem (apesar de mulherengo e trair a esposa, Ventura é anticorrupto) falam às vezes de forma meio panfletária, dando a impressão de que suas falas saíram da boca da oposição civil ao atual governo. Entretanto, tal fato não chega a comprometer, e é muito bom ver a televisão brasileira fazendo o desnudamento da degeneração sem precedentes que, sobretudo, os últimos anos de governos petistas trouxeram ao país.

Neste episódio, as alusões a Lula, na pessoa de um ex-presidente corrupto e moribundo que tem crise de consciência no fim da vida, são muito claras. É o episódio mais panfletário de todos, com os personagens caprichando nas mensagens à nação brasileira como, por exemplo, a da necessidade de que todos se interessem por política e combatam a corrupção. Ventura assume um relacionamento com a assessora Fernanda e com o futuro do Brasil. 

Há quem veja semelhanças entre Ventura e Aécio Neves. Só se for na aparência e no apetite por mulheres. No resto, Aécio é um banana que faz alianças inaceitáveis. Ventura, apesar de certos titubeios, peita as máfias da política em prol do país.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O Brado Retumbante - episódio 7

Antonia deixa o presidente por outro homem
O Brado Retumbante, no geral, apresenta um retrato da política corrupta de um Brasil fictício contra a qual o presidente Ventura tenta se levantar. Fictício naturalmente em termos, pois a série projeta nas telas o Brasil real e as verdadeiras quadrilhas que se instalaram no poder com todas as suas ramificações pela sociedade. Os personagens do bem (apesar de mulherengo e trair a esposa, Ventura é anticorrupto) falam às vezes de forma meio panfletária, dando a impressão de que suas falas saíram da boca da oposição civil ao atual governo. Entretanto, tal fato não chega a comprometer, e é muito bom ver a televisão brasileira fazendo o desnudamento da degeneração sem precedentes que, sobretudo, os últimos anos de governos petistas trouxeram ao país.

Neste episódio, Ventura descobre que era o próprio genro que havia tentado incriminá-lo em conluio com seus inimigos políticos  no Congresso. Por outro lado, vê-se às voltas também com a revelação de que sua mulher se apaixonara por outro homem, um escritor/historiador argentino, e que o estava deixando.

Ventura fica tão arrasado com a situação que negligencia até suas obrigações profissionais como presidente, para alegria da oposição que dança e rola sobre seu infortúnio. Neste episódio, acho que a série se perdeu um pouco. Por mais dolorosa que seja uma separação nesses termos, ainda por cima noticiada nacionalmente, nenhuma pessoa adulta deixaria a presidência da república às moscas para ficar enchendo a cara devido à dor de corno. Também ficou sem continuidade o pós-declaração do genro de Ventura sobre as acusações de que ele  teria caixa dois na Argentina. Os mandantes da incriminação do presidente no Congresso permaneceram impunes em seus cargos e continuaram aprontando como se verá.

Enfim, nada é perfeito!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Brado Retumbante - episódio 6

O Brado Retumbante, no geral, apresenta um retrato da política corrupta de um Brasil fictício contra a qual o presidente Ventura tenta se levantar. Fictício naturalmente em termos, pois a série projeta nas telas o Brasil real e as verdadeiras quadrilhas que se instalaram no poder com todas as suas ramificações pela sociedade. Os personagens do bem (apesar de mulherengo e trair a esposa, Ventura é anticorrupto) falam às vezes de forma meio panfletária, dando a impressão de que suas falas saíram da boca da oposição civil ao atual governo. Entretanto, tal fato não chega a comprometer, e é muito bom ver a televisão brasileira fazendo o desnudamento da degeneração sem precedentes que, sobretudo, os últimos anos de governos petistas trouxeram ao país.

Neste episódio, o foco do enredo foram as armações da oposição para incriminar o presidente Ventura e o chefe de gabinete da presidência, Saldanha, que culminam em processo de impeachment, e o surpreendente envolvimento da mulher de Ventura com um historiador argentino.

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