8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Depois da campanha machista contra as atrizes que posaram de luto contra o vergonhoso voto de Celso de Mellou, chegou a vez da campanha racista contra Joaquim Barbosa

Ministro Joaquim Barbosa, mais uma vez vítima do racismo petista
Depois da campanha escrota e machista contra as atrizes que posaram de luto contra o vergonhoso voto de Celso de Mellou (deixo dois exemplos abaixo e link para outras tantas montagens de mesmo nível), chegou a vez da máfia fascista do PT comparar o Ministro Joaquim Barbosa a um macaco, uma das mais conhecidas ofensas racistas sempre em circulação na praça dos acéfalos desta e de outras plagas. Aliás, no caso de Barbosa, não é sua primeira vez como vítima do racismo petista.

E tudo isso porque essa gente quis justiça para os mensaleiros que roubaram milhões dos cofres públicos, objetivando enriquecimento ilícito, e, como se não bastasse, com o intuito de detonar a democracia brasileira, projeto do qual não abrem mão.

Em nenhum dos casos de acintoso preconceito se ouviu um pio nem do movimento feminista nem do movimento negro, devidamente aparelhados pelo petralhismo e, por isso mesmo, verdadeiros mortos-vivos, sem qualquer autonomia. Lembrando que movimento tem causa e não partido, convido à (re)leitura de meu texto A condição natural dos movimentos sociais é o apartidarismo e deixo as tristes imagens de preconceito explícito produzidos por esses subprodutos da espécie humana que demonstram como "de fato" apoiam os grupos discriminados.

As mulheres têm o direito de envelhecer como quiserem
Desqualificar a opinião das mulheres depreciando sua aparência é uma
 das mais velhas táticas machistas usada tanto por conservadores quanto por petistas. E, claro, na foto em questão, as atrizes estão de LUTO"

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Segundo historiador Marco Villa, STF nunca levou a sério a questão da igualdade perante a lei

O historiador Marco Antonio Vila afirma com propriedade que a indignação da população, contra o voto do Ministro Celso de Mello (que retoma o julgamento do mensalão e deve levar à absolvição dos já condenados petistas) corre em sentido oposto ao da opinião da maioria dos advogados (pouco foram os que discordaram do resultado da admissibilidade dos embargos infringentes), demonstrando que o corporativismo (com ar de censura) impera como de hábito. 

Chama a atenção também sobre o silêncio da oposição que não foi às sessões do STF, pouco se pronunciou sobre o tema no Congresso Nacional ou redigiu artigos nos jornais de suas localidades ou deu entrevistas a respeito do mesmo. Para ilustrar segue alguns vídeos com entrevistas do professor, na CBN e na Veja, e também o pronunciamento do Ministro Gilmar Mendes dizendo que o STF está parecendo um tribunal bolivariano.

O quadro político no Brasil é alarmante indicando que caminhamos para uma ruptura democrática mais uma vez. O semáforo está passando do amarelo para o vermelho!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Estatais ganham 40 mil novos funcionários no governo Dilma





















E nós sustentando tudo isso.

Enquanto lucros e investimentos patinam, estatais ganham 40 mil novos funcionários no governo Dilma
Investimentos e lucros caíram em algumas das principais estatais federais, mas a ampliação do quadro de pessoal das empresas mantém, no governo Dilma Rousseff, o ritmo dos anos Lula.

Do final de 2010 até abril deste ano, segundo os dados mais atualizados do Ministério do Planejamento, o número de funcionários das empresas controladas pelo Tesouro Nacional aumentou em 40 mil _como comparação, uma multinacional como a Ambev emprega cerca de 45 mil pessoas no Brasil e em outros países.

A administração petista recebeu críticas, desde seu início, pela política de ampliação da folha de pagamento nos ministérios. No entanto, a expansão nas estatais, menos comentada, foi mais acelerada.

No total, o contingente de empregados nas empresas federais com receita própria se aproxima dos 500 mil, contra 339 mil em 2002, último ano do governo FHC.

A valorização das estatais é uma das bandeiras políticas do PT, que nas eleições presidenciais costuma atacar os adversários tucanos em razão das privatizações dos anos 90. Até o final do ano passado, os governos Lula e Dilma haviam criado dez novas empresas federais.

A expansão do quadro de pessoal, porém, se concentra nas empresas preexistentes, de maior porte. Os maiores empregadoras são Banco do Brasil (que absorveu outras instituições, como o Banco do Estado de Santa Catarina e a paulista Nossa Caixa), Correios, Petrobras, Caixa Econômica Federal e Infraero.

Fonte: Dinheiro Público e Cia, FSP, 15/09/2013

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Black Blocs: anarquistas de araque que atuam como tropa de choque dos políticos bandidos

Na mesma linha do meu texto Quero game over para os black blocs (ou Batman nunca esteve ao lado de Bane), o jornalista Nelson Motta publicou, em O Globo de 13/09/2013, o artigo abaixo em que também tira a máscara dos revolucionários de araque dos black bostas, ou belas bostas, se preferirem, e mostra o poder de sua ação deletéria sobre a democracia brasileira. Não podia deixar de registrar.

O poder da burrice

Atuando como tropa de choque dos políticos bandidos, esses anarquistas de araque não sabem que são apenas fascistas, e usam as liberdades e garantias da democracia para ameaçá-la

Todos os governantes, políticos, empresários, juízes, policiais e burocratas corruptos estão aliviados e serão eternamente gratos aos black blocs e vândalos em geral, que lhes prestaram o grande serviço de expulsar das ruas as manifestações populares que exigem mudanças urgentes e têm neles os seus principais alvos. Por ignorância e estupidez, fazem de graça o trabalho sujo em favor do que há de pior no Brasil. E ainda se acham revolucionários… rsrs

Em São Paulo, um idiota mascarado dizia na televisão que o seu objetivo era dar prejuízos a empresas multinacionais do bairro. Se fosse o repórter, eu lhe perguntaria se ele nunca imaginou que a única consequência de uma vitrine de banco quebrada é o seguro pagar uma nova. E, se o seguro ficar mais caro, os bancos repassam o aumento para todos os seus clientes. Mas a anta encapuzada acha que está combatendo o capitalismo… rsrs

Outro bobalhão, no Rio, encurralado por um policial, exibia o cartaz “não há revolução sem violência”, mas não quer que o Estado democrático se defenda da revolução dele com todos os meios, inclusive a violência. As cenas das turbas desembestadas escoiceando vitrines, pulando em cima de carros, derrubando e incendiando latas de lixo, não evocam a queda da Bastilha ou as revoltas de maio de 68, mas as imagens grotescas e os grunhidos do “Planeta dos macacos”.

A violência é humana e pode ser legítima, criminosa, doentia, perversa, criadora, gratuita, justa ou inevitável, pode até ser o motor da história, e a sociedade democrática tem que conviver com ela e encontrar um equilíbrio entre os direitos individuais e coletivos. Mas nunca foi tão burra como agora no Brasil.

Atuando como tropa de choque dos políticos bandidos, esses anarquistas de araque não sabem que são apenas fascistas, e usam as liberdades e garantias da democracia para ameaçá-la, impedindo que a população ocupe as ruas duramente reconquistadas da ditadura e livrando os verdadeiros inimigos do povo da pressão popular. Nunca tão poucos, e tão burros, deram tanto prejuízo a tantos, não a bancos e seguradoras, mas à democracia no Brasil.

Nelson Motta é jornalista

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Quero game over para os black blocs (ou Batman nunca esteve ao lado de Bane)

Batman nunca esteve ao lado de Bane
Depredações de pontos de ônibus, bancas de jornal, sinais de trânsito, orelhões, semáforos, lixeiras, vitrines de lojas e agências bancárias, etc. afetam apenas a vida da população e não a qualquer “sistema”. Os “eike batista” não pegam ônibus, não pagam contas em caixa eletrônico, são amigos do rei, e ficam tão incomodados com as ações dos revolucionários de araque quanto ao ser picados por um mosquito.

Pela imprevisibilidade de suas consequências, ações violentas só se justificam em situações muito específicas, contra alvos muito focados, com objetivos bem determinados e logística precisa. Senão são mera expressão de indignação irracional que frequentemente se torna tiro no pé. É a velha história do pessoal que incendia ônibus em protesto pela precariedade do transporte público tornando o transporte ainda mais deficiente.

O resultado da “estratégia” violenta dos black blocs é um desastre:

· Onera ainda mais a população (usuária dos serviços quebrados a ser recuperados com o dinheiro dos “contribuintes” via impostos) e dá mais trabalho ao garis;

· Afasta a população das manifestações de rua, isso num momento do país quando elas precisariam virar rotina. (Os coxinhas não querem ficar no fogo cruzado entre a polícia e os anarcotários e correr o risco de levar na coxinha, nos olhinhos, na cabecinha, como costuma acontecer. E foram os coxinhas que fizeram das manifestações de junho um fato memorável, para ficar nos anais da História);

· Prejudica a economia (calcula-se já em 15 bilhões de reais o prejuízo causado pelas manifestações de rua desde junho), levando os comerciantes a buscar empréstimos nos bancos para arcar com as perdas inesperadas, ironicamente contribuindo com o sistema capitalista que os BB dizem combater;

· Mela a imagem de todos os libertários, pois reforça o estereótipo do anarquista como meramente um desordeiro acéfalo e violento que quer espalhar o caos. É a anarquia na acepção popular e pejorativa do termo;

. Leva a medidas repressivas, como a recente proibição do uso de máscaras em manifestações, sendo que algumas máscaras, como a do Anonymous (V de Vingança), já eram até marca registrada dos últimos protestos de rua. Naturalmente que as máscaras não são o problema, mas quando usadas para esconder a identidade de quem pratica vandalismo, tudo muda de figura;

· Dá munição aos conservadores que, por causa das depredações, desde junho, procuram desqualificar todos os protestos, embora a princípio estes tenham sido majoritariamente pacíficos. A cada vandalismo dos black bostas, os conservadores marcam um ponto.

Concluindo, em um texto sobre os black blocs, li que os ditos, considerando que a estratégia da não-violência empregada por Gandhi, Luther King, Mandela, etc., não chamaria mais a atenção da grande imprensa (?), decidiram partir para campanhas de destruição de propriedade privada a fim de resgatar a atenção dos meios de comunicação e demonstrar simbolicamente seu repúdio a alguns símbolos do avanço do capitalismo transnacional.

Primeiro, há que se questionar de onde tiraram a ideia de que ações não-violentas não chamam mais a atenção da mídia. As grandes paradas gays, mundo afora, festivas e pacíficas, atraem permanente atenção da mídia e cumprem seu propósito de combater o preconceito contra as pessoas homossexuais. As próprias manifestações de junho, majoritariamente pacíficas, atrairam a atenção da imprensa por sua grandeza, por serem fato notável, e não por causa do vandalismo que, aliás, a maioria da população repudia.

Segundo, Gandhi, Luther King e Mandela, com ações não-violentas e conciliatórias, tinham propósitos claros e foram muito bem sucedidos. Tiraram o império britânico da Índia, acabaram com a segregação e o apartheid raciais em seus países sem banhos de sangue. Sua intenção não era chamar a atenção da mídia e sim combater o colonialismo e o racismo e libertar seus povos com o mínimo de perdas humanas. A mídia foi apenas um instrumento a mais para a multiplicação dos ideais desses grandes homens. Qual o objetivo dos black bostas? Chamar a atenção da mídia para seu repúdio ao capitalismo transnacional? Tenham dó! Já imaginou se todos fossem para as ruas demonstrar de forma violenta seu repúdio contra todas as mazelas do país e do mundo? Estaríamos numa guerra civil, o que ninguém duvide ser o sonho de muitos desses psicopatas.

Os black bostas apenas jogam um game violento com os robocops do Estado para ver quem ganha o troféu da estupidez e da truculência. Ao que tudo indica, buscam uma vítima fatal para ostentar como prova da brutalidade da polícia e do sistema, em um cenário por eles mesmos armado com atos de violência que a polícia se vê obrigada a reprimir, pois para isso é paga. Dada à deficiência de formação democrática da polícia brasileira (inclinada à truculência e ao autoritarismo, fora a inépcia estratégica das ações de contenção de arruaceiros), do resultado atual das manifestações, com gente ferida, atropelada, cega por balas de borracha, intoxicada por sprays de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo, pode-se passar, se essa rotina de depredações continuar, para a produção de um cadáver a ser debitado unicamente na conta dos robocops, como se os black bostas fossem apenas vítimas e não também protagonistas e cúmplices desse cenário explosivo.

Quero game over para os black bostas, esses paladinos do niilismo que, embora se digam anarquistas, apenas reforçam o poder do Estado, legitimando sua necessidade e suas ações mais repressivas.

E antes que me esqueça. Batman nunca esteve do mesmo lado que Bane!

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