8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Queremos política inteligente, então levemos as pessoas inteligentes a fazer política - Mario Vargas Llosa no Roda Viva!

Entrevista ao Roda Viva, em 13/05/2013, do escritor peruano Mario Vargas Llosa, legendada. Sempre bom ouvir esse liberal humanista, tão diferente dos neocons, travestidos de liberais, que temos por estas nossas plagas arcaicas.


 


terça-feira, 21 de maio de 2013

Liberdade de expressão ameaçada: jornalista condenada a pagar R$ 2 milhões a Sarney por dizer a verdade


Condenada por danos morais, Alcinéa Cavalcante precisou juntar seus contracheques para provar que sobrevive somente com aposentadoria de pouco mais de R$ 5 mil por mês, mostra O Estado de S. Paulo. Condenação transitou em julgado e processo está em fase de execução 

Repórter condenada a pagar Sarney tem conta bloqueada

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá determinou o bloqueio das contas da jornalista Alcinéa Cavalcante, condenada a pagar mais de R$ 2 milhões em indenização por danos morais ao senador José Sarney (PMDB-AP). A condenação já transitou em julgado e o processo se encontra atualmente na fase de execução. Alcinéa é colaboradora do Estado no Amapá.

Como Alcinéa não possui bens em seu nome para serem penhorados, a Justiça determinou o bloqueio de sua conta corrente. A jornalista precisou juntar seus contracheques para provar que sobrevive somente de sua aposentadoria como professora, de pouco mais de R$ 5 mil. “A lei não permite bloqueio de salário e esse é o único rendimento da jornalista. Ela vai ficar com o nome sujo e proibida de comprar qualquer coisa em seu nome”, afirmou o advogado Ruben Benerguy, que passou a defender Alcinéa na fase de execução do processo.

A jornalista foi condenada por causa de uma nota publicada em seu blog (www.alcinéa.com) durante as eleições de 2006. No blog, ela publica, além de notícias, fotos antigas, poesias, obras de artes e temas variados. Na eleição de 2006, Alcinéa lançou uma enquete: mande fazer um adesivo com os dizeres: “o carro que mais parece comigo é o camburão da polícia”.

Sugeriu aos leitores que dissessem o nome do político que deveria receber o adesivo. Vários políticos do Estado – um dos campeões em casos de corrupção, com prefeitos e governadores presos nos últimos anos -foram citados. Também citado na enquete, Sarney não gostou e decidiu processar a jornalista.

Alcinéa noticiava o processo em seu blog. A cada nova nota, recebia outro processo. Ela recorreu nos dos primeiros, mas foram outros 20 processos que determinaram sua condenação. “Acabei perdendo o prazo de recorrer e fui julgada à revelia. Não tinha dinheiro para pagar advogados”, explica a jornalista.

No Amapá, os principais jornais e as concessões de rádios e TVs são ligadas a políticos. Por isso, blogs e Twitter costumam ser os meios de acesso a notícias com isenção e imparcialidade. Os jornalistas, no entanto, são processados com frequência e acabam tendo de arcar pessoalmente com os custos na Justiça.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Para começar a semana com emoção: What a Wonderful world!

David Attenborough e chimpanzés
Vídeo produzido pela BBC com David Attenborough narrando a música "What a Wonderful World", escrita por Bob Thiele e George David Weiss e cantada por Louis Armstrong em 1967, com cenas do documentário VIDA.

I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world

I see skies so blue and clouds of white
The bright blessed days, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world

The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
They're really saying, "I love you"

I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more, than I'll never know
And I think to myself, what a wonderful world

Yes, I think to myself, what a wonderful world

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Das três filhas de Marx, duas se suicidaram

Foto de autor desconhecido. Jenny Laura Marx, 1860.
Vi, no blog do professor Romano, essa nota do Images&Visions (Fernando Rabelo) e achei interessante transcrever aqui. Provocar mortes parece ter sido uma sina do notório filósofo Karl Marx. Seus inscritos forneceram base para o fascismo, o nazismo e o comunismo que, somados, levaram para a eternidade mais de 160 milhões de pessoas (por baixo). Agora fico sabendo que de suas três filhas, duas se suicidaram. De fato, suicídios acontecem nas melhores famílias, mas duas vezes numa mesma família, dá o que pensar, pois não? 

O tragicômico da nota fica por conta de Lênin dizer que um socialista não podia se suicidar enquanto pudesse servir a causa. Kct, o socialista não tem direito à individualidade nem para decidir a própria morte.

A Filha Karl Marx

Esta é Jenny Laura Marx (1845-1911), a segunda filha do filósofo Karl Marx. Jenny Laura se casou com o escritor e ativista político Paul Lafargue. Em 1911, os dois cometeram suicídio injetando ácido cianídrico. O pacto de morte do casal causou uma verdadeira comoção no socialismo internacional. Lenin afirmou na época que um socialista não podia se suicidar, enquanto pudesse servir a causa. Lafargue tinha 55 anos de militância e Laura esteve sempre envolvida na causa socialista. Duas das três filhas de Marx que chegaram à idade adulta se suicidaram.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Documentário Uma Noite em 67, registro imperdível do III Festival de Música Popular Brasileira


Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com "Roda Viva"; Caetano Veloso, com "Alegria, Alegria"'; Gilberto Gil e os Mutantes, com "Domingo no Parque"; Edu Lobo, com "Ponteio"; Roberto Carlos, com o samba "Maria, Carnaval e Cinzas"; e Sérgio Ricardo, com "Beto Bom de Bola". A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País. 

"É naquele momento que o Tropicalismo explode, a MPB racha, Caetano e Gil se tornam ídolos instantâneos, e se confrontam as diversas correntes musicais e políticas da época", resume o produtor musical, escritor e compositor Nelson Motta. O Festival de 1967 teve o seu ápice naquela noite. Uma noite que se notabilizou não só pelas revoluções artísticas, mas também por alguns dramas bem peculiares, em um período de grandes tensões e expectativas. Foi naquele dia, por exemplo, que Sérgio Ricardo selou seu destino artístico ao quebrar o violão e atirá-lo à plateia depois de ser duramente vaiado pela canção "Beto Bom de Bola". 

O documentário Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra os elementos que transformaram aquela final de festival no clímax da produção musical dos anos 60 no Brasil. Para tanto, o filme resgata imagens históricas e traz depoimentos inéditos dos principais personagens: Chico, Caetano, Roberto, Gil, Edu e Sérgio Ricardo. Além deles, algumas testemunhas privilegiadas da festa/batalha, como o jornalista Sérgio Cabral (um dos jurados) e o produtor Solano Ribeiro, partilham suas memórias de uma noite inesquecível.

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