8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Para começar a semana com emoção: What a Wonderful world!

David Attenborough e chimpanzés
Vídeo produzido pela BBC com David Attenborough narrando a música "What a Wonderful World", escrita por Bob Thiele e George David Weiss e cantada por Louis Armstrong em 1967, com cenas do documentário VIDA.

I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world

I see skies so blue and clouds of white
The bright blessed days, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world

The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
They're really saying, "I love you"

I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more, than I'll never know
And I think to myself, what a wonderful world

Yes, I think to myself, what a wonderful world

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Das três filhas de Marx, duas se suicidaram

Foto de autor desconhecido. Jenny Laura Marx, 1860.
Vi, no blog do professor Romano, essa nota do Images&Visions (Fernando Rabelo) e achei interessante transcrever aqui. Provocar mortes parece ter sido uma sina do notório filósofo Karl Marx. Seus inscritos forneceram base para o fascismo, o nazismo e o comunismo que, somados, levaram para a eternidade mais de 160 milhões de pessoas (por baixo). Agora fico sabendo que de suas três filhas, duas se suicidaram. De fato, suicídios acontecem nas melhores famílias, mas duas vezes numa mesma família, dá o que pensar, pois não? 

O tragicômico da nota fica por conta de Lênin dizer que um socialista não podia se suicidar enquanto pudesse servir a causa. Kct, o socialista não tem direito à individualidade nem para decidir a própria morte.

A Filha Karl Marx

Esta é Jenny Laura Marx (1845-1911), a segunda filha do filósofo Karl Marx. Jenny Laura se casou com o escritor e ativista político Paul Lafargue. Em 1911, os dois cometeram suicídio injetando ácido cianídrico. O pacto de morte do casal causou uma verdadeira comoção no socialismo internacional. Lenin afirmou na época que um socialista não podia se suicidar, enquanto pudesse servir a causa. Lafargue tinha 55 anos de militância e Laura esteve sempre envolvida na causa socialista. Duas das três filhas de Marx que chegaram à idade adulta se suicidaram.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Documentário Uma Noite em 67, registro imperdível do III Festival de Música Popular Brasileira


Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com "Roda Viva"; Caetano Veloso, com "Alegria, Alegria"'; Gilberto Gil e os Mutantes, com "Domingo no Parque"; Edu Lobo, com "Ponteio"; Roberto Carlos, com o samba "Maria, Carnaval e Cinzas"; e Sérgio Ricardo, com "Beto Bom de Bola". A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País. 

"É naquele momento que o Tropicalismo explode, a MPB racha, Caetano e Gil se tornam ídolos instantâneos, e se confrontam as diversas correntes musicais e políticas da época", resume o produtor musical, escritor e compositor Nelson Motta. O Festival de 1967 teve o seu ápice naquela noite. Uma noite que se notabilizou não só pelas revoluções artísticas, mas também por alguns dramas bem peculiares, em um período de grandes tensões e expectativas. Foi naquele dia, por exemplo, que Sérgio Ricardo selou seu destino artístico ao quebrar o violão e atirá-lo à plateia depois de ser duramente vaiado pela canção "Beto Bom de Bola". 

O documentário Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra os elementos que transformaram aquela final de festival no clímax da produção musical dos anos 60 no Brasil. Para tanto, o filme resgata imagens históricas e traz depoimentos inéditos dos principais personagens: Chico, Caetano, Roberto, Gil, Edu e Sérgio Ricardo. Além deles, algumas testemunhas privilegiadas da festa/batalha, como o jornalista Sérgio Cabral (um dos jurados) e o produtor Solano Ribeiro, partilham suas memórias de uma noite inesquecível.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Renato Russo: Eu sou capitalista!

Crédito imagem: Foco Liberal 
Na nova onda de roqueiros posarem de liberais, descolaram o vídeo que posto abaixo do Renato Russo, dizendo com todas as letras que era capitalista. Em outras palavras, que ele precisava ganhar dinheiro para sobreviver. Apenas realismo, mas como virou um anátema alguém se dizer capitalista, sobretudo alguém que nunca se encaixou na visão que se têm dos capitalistas, vale o registro.

Nessa linha, contudo, não me agradou a última "polêmica" envolvendo o roqueiro Lobão que jogou merda no ventilador para promover seu livro recém-lançado, Manifesto do Nada na Terra do Nunca, misturando umas boas verdades com meias-verdades e críticas inadequadas a muitos outros artistas. Aliás, abriu-se um filão de vendas com a escrita e a fala de pseudoprovocadores que, entre palavrões e baixarias, vomitam um monte de clichês retrógrados sob a desculpa esfarrapada de serem rebeldes contra o politicamente correto. Se a princípio havia algo de saudável nessa atitude, ela se perdeu. Hoje o que existe é apenas muito poser fazendo de tudo para aparecer e vender às custas do saco cheio das pessoas com os esquerdiotismos vigentes. Esses posers estão somente acrescentando uma imagem caricata à visão já bem negativa que as pessoas têm dos liberais. Nada além. 

Não sei se Renato Russo, que tinha talento de sobra para se vender, iria descambar para essa vibe marqueteira a todo custo. Especulem, ouvindo o cara abaixo. Aproveito para também deixar uma resenha a respeito do filme 'Somos tão jovens'  sobre a juventude do cantor e compositor.

'Somos tão jovens' estreia e diretor já pensa em novo filme sobre Legião
Antônio Carlos da Fontoura lança longa sobre juventude de Renato Russo.  Ele diz que distribuidoras sondam e família permite 'parte 2': 'Seria bacana'.

"Ainda é cedo", brinca Antônio Carlos da Fontura, diretor de "Somos tão jovens", citando a música de Renato Russo, ao ser questionado sobre uma possível sequência de seu filme. O longa que mostra a juventude do músico, antes do estouro da Legião, estreia nesta sexta (3). Mas Fontoura diz que já foi sondado pelas distribuidoras Imagem Filme e Fox por uma continuidade e que o espólio do cantor dá essa opção. "Existe essa possiblidade e eu acharia muito bacana que isso acontecesse", diz o cineasta em entrevista em vídeo ao G1 (veja a entrevista acima). 


O cineasta também fala sobre a escolha do nome do filme que estreia agora. "O título original era "Religião urbana". mas o Dado e outras pessoas me disseram que o Renato odiava esse nome, porque achavam que estavam gozando ele, que ele era um pregador" Foi Dona Carminha, mãe de Renato Russo, quem exigiu o "Somos tão jovens". "Eu faço tudo o que você quiser pelo filme, porém, mude o título agora", ela disse para Fontoura, segundo o diretor.

Dado Villa-Lobos diz que o filme que estreia agora tem uma ideia bem fechada. "Eu acho que a história desse filme é essa história. O que veio depois todo mundo conhece, sabe mais ou menos o que é. Seria outra história, outro roteiro". Ele falou ao G1 ao lado de seu filho, Nicolau, que o interpreta no filme, e de Marcelo Bonfá, ex-colega de Legião (veja vídeo ao lado).

"Acho que esse outro [filme] vira um road movie, com uma banda e o que aconteceu no cenário dos anos 80 no Brasil", arrisca Dado. Nicolau cita "Almost famous" ["Quase famosos", "road movie" sobre rock de 2000] e Bonfá brinca ao citar "This is Spinal Tap", um falso documentário de 1984 sobre uma banda de heavy metal, completando a fala de Dado.

Nicolau, de 24 anos, diz que teve a dimensão do trabalho de Renato ao fazer o filme. "A coisa que mais me marcou, que eu realizei, é o tamanho da Legião e do Renato. A mobilização das pessoas em Brasília foi gigante para o filme. [Aprendi] a dimensão da Legião, porque eu peguei o finalzinho, sou de 88. Vamos ver o que vai acontecer nos cinemas, eu estou ansioso, e acho que tem tudo para ir muito bem".

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