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Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A Tradição da Liberdade: Grandes obras do pensamento liberal


Em sua palestra, agora recentemente no Rio, Mário Vargas Llosa (ver postagem anterior), anteriormente socialista, afirma que, ao entrar em contato com a doutrina liberal, ficou fascinado pela altura intelectual de muitos de seus pensadores e percebeu que a demonização dessas ideias, feita sobretudo na América Latina, é algo monstruoso, considerando estar as ideias liberais por trás dos avanços mais extraordinários realizados pela civilização humana.

Como concordo com o grande escritor quanto ao absurdo da demonização das ideias liberais, tenho procurado divulgar links de bibliotecas sobre o tema e mesmo postado textos integrais aqui no blog. Nesse sentido, reproduzo agora o livro A Tradição da Liberdade: Grandes obras do pensamento liberal que sumariza algumas das principais obras de autores liberais clássicos e modernos. Boa leitura!
 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Perigo: CCJ da Câmara aprova PEC que reduz poderes do STF


Como se não bastassem os ataques ao Estado Laico (assine contra a PEC 99 que quer dar privilégio de propor ações de constitucionalidade ou inconstitucionalidade a associações religiosas), dos comparsas evangélicos dos petistas, os ataques à probidade administrativa, com a infame PEC da impunidade (assine contra ela), agora tem mais essa nova abaixo que visa manietar o Supremo Tribunal Federal (STF). Nossa democracia está sendo atacada por todos os lados!

CCJ da Câmara aprova PEC que reduz poderes do STF

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira a admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC) que condiciona o efeito vinculante de súmulas aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao aval do Poder Legislativo e submete ao Congresso Nacional a decisão sobre a inconstitucionalidade de leis.

As súmulas vinculantes registram a interpretação pacífica ou majoritária de um tribunal a respeito de um tema específico, com a dupla finalidade de tornar pública a jurisprudência e de promover a uniformidade das decisões. Elas adquirem força de lei, criando um vínculo jurídico. A jurisprudência é o entendimento obrigatório a ser seguido pelo Judiciário e pela administração pública direta e indireta.

Com a aprovação da admissibilidade, cabe agora ao presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), criar uma comissão especial para analisar a proposta. O colegiado terá até 40 sessões para apreciar o mérito da matéria.

Depois de apreciada e aprovada pela comissão especial, a proposta será encaminhada à deliberação do plenário da Câmara, em dois turnos de votação. Para ser aprovada serão necessários 308 votos. Depois de aprovada em dois turnos, a PEC será então encaminhada à apreciação do Senado.

De autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), a PEC 33 de 2011 estabelece que o STF só poderá propor súmulas vinculantes “após reiteradas decisões sobre matéria constitucional”, resultante de decisão de quatro quintos dos ministros. De acordo com a proposta, as súmulas, no entanto, só passarão a ter efeito vinculante após aprovação do Congresso Nacional.

A PEC estabelece também que somente pelo voto de quatro quintos dos ministros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou do ato normativo do Poder Público.

As decisões do Supremo referentes às ações diretas de inconstitucionalidade (Adins), segundo a PEC, não terão efeito imediato e deverão ser encaminhadas à apreciação do Congresso Nacional. Caso o Parlamento se posicione de forma contrária à Corte, deverá submeter a controvérsia à consulta popular.

Para o autor da proposta, as mudanças servirão para conter o chamado “ativismo judicial”. “O protagonismo alcançado pelo Poder Judiciário, especialmente dos órgãos de cúpula, é fato notório nos dias atuais. A manifestação desse protagonismo tem ocorrido sob duas vertentes que, embora semelhantes, têm contornos distintos: a judicialização das relações sociais e o ativismo judicial”, frisou Fonteles na justificativa da proposta.

Segundo ele, o ativismo judicial denota um comportamento “proativo” de interpretar a Constituição por membros do Poder Judiciário. “Adotando essa postura, os magistrados, para o deslinde da controvérsia, vão além do que o caso concreto exige, criando normas que não passaram pelo escrutínio do legislador”, argumentou.

Segundo ele, o STF tem se tornado ao longo do tempo um “superlegislativo” ultrapassando suas atribuições. “Há muito, o STF deixou de ser um legislador negativo, e passou a ser um legislador positivo. Diga-se, sem legitimidade eleitoral. O certo é que o Supremo vem se tornando um superlegislativo”, disse o petista.

Na justificativa da proposta, Fonteles cita exemplos, como a decisão sobre a fidelidade partidária, a verticalização da coligação partidária e a redução das vagas de vereadores, como ingerências do Poder Legislativo nas atribuições do Parlamento.

Fonte: Jornal do Brasil, 24/04/2013

Palestra de Mario Vargas Llosa sobre sua trajetória política e a nova era da incerteza

No dia 18 de abril, o Nobel de literatura Mario Vargas Llosa realizou a palestra A nova era da incerteza – para compreender o século XXI, no Rio de Janeiro, em evento organizado pelo Ibmec com apoio do Instituto Millenium. 

O ganhador do Prêmio Nobel de Literatura 2010 encerrou a noite com um panorama histórico sobre os rumos da política na América Latina. O peruano falou sobre sua desilusão com a Revolução Cubana e com o regime da extinta União Soviética. Llosa contou ainda detalhes de sua conversão ao liberalismo e destacou a influência de teóricos liberais como Albert Camus na sua formação política. 

Imperdível!



 Fonte: Ibmec  e IMIL

terça-feira, 23 de abril de 2013

Porque Dilma é o novo Geisel

Dilma, hoje, e Geisel, nos anos 1970. A receita econômica do PT
tem semelhanças com o que foi usada na época da ditadura

Ótimo texto do economista Samuel Pessoa, comparando as medidas liberalizantes e estatizantes de governantes da época militar e do atual período democrático. Nessa perspectiva, FHC corresponde a Castello Branco por ter tomado medidas liberalizantes que vitaminaram a economia e possibilitaram que Lula e Médici colhessem os frutos dessas medidas. Dilma, por outro lado, é comparada a Geisel, por sua política nacional desenvolvimentista, nacionalista e estatizante. O autor termina dizendo que não vê o Brasil abdicando do Estado de Bem-Estar Social, saído da Constituição de 88, mas aponta que, sem mudanças na política econômia do atual governo, pode crescer o apoio a projetos defendendo um modelo mais liberal na economia. 

Por Samuel Pessoa
No Brasil, nem a sociedade nem as elites que tomam as decisões têm convicção de que os mercados precisam de liberdade para funcionar bem. A adoção de políticas favoráveis a essa liberalização vem e vai em ciclos. Normalmente, um ciclo desses começa por causa de um cenário externo, que nos joga em direção à liberalização. No entanto, choques também externos que atinjam a economia servem de pretexto para que o penoso processo seja abandonado. A elite dirigente se volta, então, ao remédio de sempre: o Estado.

Que fique claro, não o Estado em sua função fundamental de tributar a sociedade e, em troca, oferecer serviços de seguro social, que protejam o cidadão das oscilações e riscos naturais de uma economia de mercado. Não o Estado que exerça seu saudável papel de reduzir as desigualdades herdadas do passado e as construídas pelo funcionamento do mercado. O Estado que se busca como remédio teria a capacidade de promover o desenvolvimento. Teria a capacidade de vislumbrar, por algum critério, quais setores produtivos são prioritários e dirigiria a eles os esforços públicos e privados.

Diferentemente do que se pensa, há conflito entre os dois Estados. O Estado de bem-estar social e o Estado desenvolvimentista disputam verbas do orçamento público. Não é por outro motivo que, dos anos 1950 aos 1970, no período do nacional-desenvolvimentismo, o Estado brasileiro investiu, em média, ridículo 1% do PIB em educação fundamental. Ao mesmo tempo, a taxa anual de crescimento da população beirou 3%. A consequência desse subinvesti-mento em educação foi a tragédia social dos anos 1980: favelização das grandes cidades, deterioração dos espaços públicos e explosão da criminalidade.

A falta de convicção da elite dirigente, à direita e à esquerda, nas instituições liberais de regulação econômica produz ciclos que se repetem com surpreendente semelhança. Não se requer do analista capacidade superior de observação para enxergar a repetição compulsiva, nem se trata de repetição burlesca de tragédias anteriores. Trata-se de repetição simples, como se a sociedade teimasse em não aprender. Nos últimos 50 anos, vivemos dois ciclos idênticos, em que um cenário externo leva à liberalização econômica  Depois, retomamos o crescimento, o cenário externo muda, recuamos nas reformas, estatizamos a economia e, no fim, reduzimos novamente nosso potencial de crescimento.

O primeiro desses ciclos iniciou-se no governo do presidente Humberto de Alencar Castello Branco (1964 a 1967), em seguida ao golpe que instituiu a ditadura militar. Os Estados Unidos e a Europa Ocidental cresciam vigorosamente. O Programa de Ação Econômica (Paeg) do novo governo brasileiro, entre outras medidas, promoveu uma reforma tributária, trabalhista, creditícia e monetária, além da redução das tarifas de importação, o que abriu a economia ao comércio exterior. Um conjunto enorme de leis e emendas constitucionais somente possíveis em períodos de exceção criou as bases para a retomada posterior do crescimento. A maturação das reformas institucionais do Paeg, em associação com um ciclo de crescimento da economia mundial, produziria as fortíssimas taxas de crescimento observadas no período do "milagre econômico", até os anos 1970.

Mas o primeiro choque externo do petróleo, em 1973, interrompeu o período do milagre. A resposta da política econômica  sob o presidente Ernesto Geisel (1974 a 1979), foi expandir o papel do setor público na função de promotor do desenvolvimento. Uma solução alternativa teria sido permitir a desaceleração ou até o encolhimento da economia, por certo período, para que os diversos setores absorvessem a perda de renda. Essa perda era real, já que o que o Brasil importava (petróleo) se tornara relativamente muito mais caro do que o que o país exportava. Mas admitir essa realidade estava fora de questão. Naquele momento, a sustentação política do regime de exceção dependia do crescimento.

O governo lançou um segundo Programa Nacional de Desenvolvimento (II PND). O plano exigia atrair capital externo, para compensar a falta de poupança doméstica e manter o ritmo dos investimentos. Houve forte endividamento de empresas privadas, com aval do Tesouro Nacional, para bancar projetos duvidosos. Futuramente, essa dívida seria estatizada. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) passou a atuar mais intensamente (leia mais na página 52). Ficaram famosos os empréstimos do banco com juros nominais prefixados, num período de inflação ascendente. Começou um descasamento no balanço do setor público: seu ativo — ou os créditos que acumulava com o setor privado - era expresso nominalmente, em moeda nacional. Seu passivo - ou a dívida com o setor privado doméstico e externo - era atrelado a algum índice de preços ou ao dólar. A origem do problema era clara: o governo e agências do governo tomavam dinheiro pagando juros mais altos e emprestavam dinheiro cobrando juros mais baixos.

Além da mão pesadíssima do Estado na direção do investimento e seu envolvimento financeiro direto, assumindo riscos monumentais, houve um processo de convivência com a inflação e diversas tentativas de controle direto de preços. Outro elemento importante do pacote foi a adoção, nos projetos incentivados pelo setor público, de objetivos ambiciosos e irrealistas de conteúdo nacional e de internalização praticamente de toda a indústria de bens de capital. A economia se fechou ao comércio internacional. O resto da história é conhecido e triste. Tornamo-nos, nos anos 1980, urna nação comparativamente mais pobre, desigual e atrasada.

Diversos estudos mostram que a aceleração do crescimento no período do milagre económico foi essencialmente um fenômeno de produtividade. Ou seja, com um mesmo nível de crescimento do uso do trabalho e do capital, a economia passou a ser capaz de crescer mais. A precedência temporal do Paeg e a natureza do crescimento no período posterior - resultante de forte avanço da produtividade - sugerem que o milagre econômico resultou da melhora institucional promovida pelo Paeg. Há toda uma literatura teórica e empírica recente que sugere que a produtividade resulta de melhoras institucionais.

Quem semou: FHC, na democracia, e Castello Branco, na ditadura,
 fizeram reformas que liberalizaram a economia. Foram exceções à regra
A mensagem
Para os historiadores
Políticas favoráveis à liberalização no Brasil vêm e vão em ciclos

Para os brasileiros
Isso ocorre porque nem as elites nem a sociedade têm convicção da importância das instituições para o crescimento econômico

Estamos agora no ponto ruim de um segundo ciclo, igual àquele encerrado nos anos 1970. Observamos a aceleração de crescimento na passagem do governo de Fernando Henrique Cardoso para o governo Luiz Inácio Lula da Silva. A aceleração, de pouco mais de 1,5 ponto percentual, foi integralmente fruto da aceleração da produtividade. Não houve aceleração nas taxas de crescimento das horas trabalhadas nem do estoque de capital. Não coincidentemente, a aceleração do crescimento foi precedida por um período de liberalização da economia, desta vez bem mais longo que o do governo Castello Branco. A reforma feita na democracia é mais custosa e lenta do que na ditadura, mas também mais sólida.

O longo período de reformas da economia que abriu o novo ciclo iniciou-se antes do governo FHC, com a abertura no governo Fernando Collor de Mello. Terminou nos primeiros três anos do governo Lula, quando, com António Palocci à frente do Ministério da Fazenda, muitas reformas elevaram a eficiência da intermediação financeira e permitiram o funcionamento de diversos mercados. A crise deflagrada pelas hipotecas de má qualidade nos Estados Unidos, em setembro de 2008, serviu de justificativa para que houvesse forte inflexão na política econômica  Isso nos jogou na fase final do ciclo. Entre outros elementos, a mudança na política econômica inclui:

• alteração no regime de câmbio flutuante para fortemente administrado. Nos últimos anos, vigora na prática o regime de câmbio fixo;
• tolerância com inflação maior. Há percepção generalizada de que o Banco Central trabalha com uma meta informal de 5,5% ao ano de inflação;
• controle de preços para tentar conter a inflação. Isso é visível nos combustíveis e na política de desoneração tributária;
• expansão do papel do BNDES na intermediação do investimento. Como nos anos 1970, as opções do banco são
altamente questionáveis. Não há literatura que sustente que a política de criar empresas campeãs nacionais alavanque o crescimento;
• tendência a fechar a economia ao comércio internacional;
• direcionamento da política de desoneração tributária a alguns setores ou bens, em vez de estendê-la de forma equitativa a todos os setores produtivos;
• aumento do papel do Estado e da Petrobras no setor de petróleo. Isso ocorreu com o novo marco regulatório para o pré-sal. Ele dificulta os novos leilões de áreas a explorar;
• aumento da dificuldade do governo federal para desenhar leiloes de concessão de serviços de utilidade pública.

Quem colheu: Lula e Medici recolheram os efeitos benéficos das reformas.
Em seus governos, o crescimento econômico do país se acelerou
Esse conjunto de medidas de política econômica responde, em parte, pela redução do potencial do crescimento da economia a que temos assistido nos últimos anos. Desde a saída de Palocci do Ministério da Fazenda, completou-se a última etapa da repetição: a excessiva intervenção do Estado reduz a eficiência da economia e nos leva de volta a níveis baixos de crescimento.

Essa interpretação é de um pesquisador que se filia à visão institucionalista do desenvolvimento econômico  Um pesquisador formado na tradição do estruturalismo latino-americano considerará essencialmente correto o pacote de políticas adotado desde a inflexão na condução de política econômica de 2008. A convivência de diferentes visões de mundo ou ideologias é inerente à ciência social. A complexidade do fato social impede que haja experimento empírico capaz de dirimir divergências.

Do ponto de vista da economia política, não há, na sociedade brasileira, uma sólida base de apoio e consenso favorável ao )Estado desenvolvimentista. Há, sim, forte consenso favorável ao Estado de bem-estar social. Suas bases foram estabelecidas na Constituição de 1988 e, eleição após eleição, têm sido referendadas pelos eleitores. Não enxergo a possibilidade de qualquer grupo político ter como agenda a redução do Estado de bem-estar social. Mas, se persistir a dificuldade do novo desenvolvimentismo em produzir crescimento, é natural esperarmos uma ou mais candidaturas defendendo um modelo mais liberal na economia.

Samuel Pessoa é pesquisador associado do Ibre-FGV e sócio da consultoria de investimentos Reliance

Fonte: Revista Época, 8 de abril de 2013

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A velha esquerda autoritária reescreve a história: documentário 1964 – Um Golpe Contra o Brasil


Com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o Núcleo de Preservação da Memória Política e a Televisão dos Trabalhadores, lançou (dia 2 de março), no Memorial da Resistência de São Paulo, o documentário 1964 – Um Golpe Contra o Brasil, dirigido pelo jornalista, poeta e artista plástico, Alipio Freire.

O tal núcleo produziu 200 cópias em DVD do documentário que estão sendo disponibilizadas para organizações da sociedade civil interessadas em promover discussões sobre a participação de civis no golpe militar de 1964. A prioridade é para organizações que programem atividades que tenham o filme como parte da programação. O núcleo também autoriza quem tiver cópias do filme a fazer pelo menos outras 10 cópias e distribuir a outros interessados, e assim por diante. As cópias podem ser retiradas na sede do Núcleo: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2.344, conjunto 45, São Paulo (SP), tel. [11] 2306-4801, e-mail: contato@nucleomemoria.org.br.

Posto abaixo o vídeo completo do documentário, parcial, tendencioso, desonesto, repleto daqueles mofados jargões esquerdistas (grande capital, forças imperialistas, direita) que pinta a esquerda dos idos de 64 como a mocinha que lutava para melhorar o Brasil quando foi impedida pelos gorilas militares e as zelites, o blá-blá de sempre. 

Como se sabe, essa esquerda queria SIM implantar uma ditadura de moldes comunistas no país e foi detida pela reação civil-militar que depôs o presidente Jango Goulart. No poder, os militares, que deveriam ter devolvido o poder aos civis, não o fizeram e aproveitaram a oportunidade para dar mais uma de suas quarteladas. De qualquer forma, entre os brucutus de direita e de esquerda que se enfrentaram naquela época, tivemos sorte de terem vencido os de direita senão estaríamos como os cubanos ou coreanos amargando ditaduras ferozes, na penúria e na estagnação. 

O Brasil precisa realmente rever os anos de chumbo com a imparcialidade devida. Não será com documentários como esse que conseguirá tal intento. Fica aí à guisa de registro.

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