8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

II Marcha contra a corrupção em Sampa. Que beleza!


Estive dia 12/10, quarta-feira, na marcha contra a corrupção que começou no MASP, percorreu a Paulista e desceu pela Consolação até o Teatro Municipal. Novamente pude descer a Consolação, em uma manifestação, sentindo-me realmente representada e emocionada. Gente de todo tipo e ideologia, gente de todas as idades, estava lá presente, unida em torno do combate à corrupção. Do anarquista Anonymous à mais do que tradicional Maçonaria, passando pela maioria que de fato não se insere em nenhum agrupamento ideológico em particular, estiveram presentes cerca de 3000 pessoas caminhando e marchando nas ruas paulistanas por um pouco de ética no Brasil.

Na Consolação, na faixa restrita aos carros e ônibus, os veículos passavam buzinando seu apoio à manifestação. Do outro lado da avenida, espectadores nas calçadas erguiam os polegares para cima com a mesma significação. Do precário carro de som, palavras de ordem animavam os manifestantes que dedicavam homenagens a Zé Dirceu, Sarney e Maluf, com palavras chulas à altura dos personagens em questão. Nas faixas um pouco de tudo: pelo voto distrital, pela aprovação da ficha limpa, por menos impostos, mais saúde e educação, pela tipificação da corrupção como crime hediondo, pelo fim da impunidade para os corruptos, pelo autogoverno.
Você é otária e não vê o que se passa!?
Entretanto, apesar do sucesso da marcha e da alvissareira novidade que representam essas manifestações contra a corrupção em geral, sobretudo no PIG (de fato, partido da imprensa governista) e nas redes sociais repletas de petralhas, não faltaram os comentários depreciadores, deturpados e mistificadores, com a clara intenção de desmotivar as marchas. Entende-se o porquê. O PT e suas linhas auxiliares ditas de esquerda são os grandes geradores e beneficiários da corrupção pandêmica que assola o país. Para eles, portanto, as manifestações são uma ameaça que se deve deter na base do vale tudo de sempre.

Após o absoluto fiasco das manifestações pelo controle da imprensa no vão MASP e na Cinelândia que reuniram ambas cerca de 100 pessoas, poderia se esperar um pouco de humildade na fala dos petralhas ao desprezar os protestos contra a corrupção. Afinal, o menor deles contou com 200 pessoas, o dobro de gente das manifestações pela censura aos meios de comunicação. Quem dirá, então, se comparados às 3000 pessoas da marcha em SP, mais 3000 no Rio e mais 200000 em Brasília, fora as pequenas manifestações em várias cidades do país?
Mas é imperativo desmobilizar as marchas com a lenga-lenga de sempre de que elas são coisa da direita, de brancos, das zelites e outras ridiculezas de mesmo teor. A presença da garotada do Anonymous deveria ser suficiente para pelo menos relativizar esse papo de que as marchas são coisa da direita, já que o grupo não se encaixa de forma alguma no que se convencionou identificar como tal. Mas desde quando a facistada vermelha está preocupada com a verdade, não é? O que importa é impedir que essa movimentação espontânea da sociedade seja detida antes que comece a ameaçar de fato os privilégios desses vigaristas, parasitas e hipócritas.

Os anônimos presentes
Por outro lado, mesmo que a manifestação fosse realmente apenas uma manifestação da direita, em que pese à enorme abrangência do termo, onde estaria o problema?  Desde quando ser de direita é algo essencialmente ruim a ponto de contaminar com sua maldade intrínseca uma bandeira tão imprescindível como a luta contra a corrupção? E se fosse só de brancos, em que pese também a dificuldade de determinar quem é branco e negro no nosso – graças aos céus – mestiço Brasil, quer dizer então que brancos não podem se manifestar em uma democracia? Sinceramente, em que buraco sem fundo e cheio de “lama” essa gente nos meteu.

Não resta dúvida que, na luta de valores que se trava em nosso país, um dos anátemas a desconstruir é o que pesa sobre o termo “direita”. Imprescindível trazer a discussão sobre o que é ser de direita para o cotidiano da sociedade, desmistificando toda a imagem negativa que a esquerda antidemocrática criou sobre a palavra como se fora um palavrão. Em todas as sociedades realmente democráticas do planeta, existe a expressão social e parlamentar dita de direita, com a qual podemos ou não concordar, mas que merece o devido respeito desde que seja democrática.

Lula para o banco dos réus
Democracia implica conhecimento das diferentes concepções de mundo existentes e o saudável embate de suas ideias. O fato de, no Brasil, não termos expressões parlamentares de direita (sociais já existem algumas) apenas e tão somente demonstra como nossa democracia continua de fachada, mambembe que só ela. E eu diria o mesmo se a situação fosse inversa, ou seja, se estivéssemos às voltas com uma hegemonia de “direita” e a “esquerda” é que fosse demonizada.

Enfim, não se deve dar ouvidos ao petralhismo e seus jornalistas, blogueiros e tuiteiros amestrados com o dinheiro que sai de nossos bolsos. A Parada Gay de Sampa que hoje reúne milhões começou com uns 1200. As Diretas Já engrossaram aos poucos. Um dos movimentos populares mais importantes de nosso país, o da campanha pela abolição da escravatura, injustamente esquecido, começou timidamente, de estado em estado, ao longo de décadas, unindo gente de toda a cor (por isso os racialistas não o apreciam), até varrer do país a mancha daquela instituição infame. 

Firmes e fortes marchadores e marchadoras contra a corrupção. Nós estamos fazendo História, um pouco de cada vez, como há muito tempo não se via no Brasil. E nossa Primavera não passou coisa nenhuma. A primavera acabou de começar. Até 15 de novembro, mais uma vez. E que os corruPTos ladrem enquanto a caravana passa.

Vejam mais algumas imagens da marcha abaixo:



Fora do circuito da marcha,
na tela da janela de um apartamento:
"Abaixo a corrupção!"


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Orianthi, novo álbum FIRE, e sua versão de Vodoo Child de Jimmy Hendrix

Como toda guitarrista que se preza, Orianthi resolveu fazer sua versão de um clássico de Jimmy Hendrix, no caso Voodoo Child, e arrasou, só para variar. Coloquei as duas versões da música, a do mestre e da discípula, à guisa de comparação, com a letra ao fim dos vídeos.

Posto também, para começar, o making of do novo álbum da loirinha genial, chamado Fire, produzido por Dave Stewart, em Nashville, onde ela esbanja talento na guitarra, no vocal e na boniteza. Mulheres como Orianthi salvam a imagem das mulheres, às vezes tão maltratada pelas irinys lopes da vida. Dá-lhe Orii!

E lembrem a postagem que fiz sobre ela, tempos atrás, com sua bio e outros vídeos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Um trilhão de impostos que escoam pelo ralo da corrupção!

.Este ano a carga tributária bateu no trilhão. Sim, pagamos um trilhão de reais de impostos, uma das cargas tributárias mais altas do mundo, sem retorno em termos de serviços públicos minimamente decentes. Pagamos como suecos e temos serviços públicos africanos. E para onde vai o nosso dinheiro? Para os corruptos, sobretudo nos governos petistas que buscaram - mais do que quaisquer outros - banalizar a corrupção, como se ela fosse normal. Mas ela não é nada normal. E está mais do que na hora do povo brasileiro tomar as rédeas do país, já que quem deveria representá-lo  - a classe política - é beneficiária da atual situação de degeneração acelerada. Veja os vídeos abaixo, sobre a marca do trilhão, e mantenha-se ligado/a no assunto através do Impostômetro  no site da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Veja também o vídeo do Movimento Hora de Agir que dá dicas de como exercecer sua cidadania, entre outras coisas, pressionando os políticos

Reportagens da Globo e da Band do dia 07/10/11




segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Iriny Lopes baixa o tom censório após reação pública, mas não me engana!

Iriny em busca da (má) fama
Não resta dúvida que surtiram efeito as reclamações de boa parte da população, leitora da imprensa virtual e impressa, e de blogueiros e jornalistas em geral, ao ímpeto censório da Ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPM).

Após dar queixa ao CONAR contra o comercial da HOPE, com Gisele Bündchen, apoiar o pedido, de parte da Secretaria de Mulheres dos Metroviários de São Paulo, de retirada do ar do quadro "Metrô Zorra Total", da Globo, e fazer "sugestões" feministas ao enredo da novela Fina Estampa, de Aguinaldo Silva, Iriny baixou o tom censório e passou a dar "explicações" sobre seus atos aos veículos de comunicação.

Em breve visita a sites feministas, que há até poucos dias atrás faziam tempestade em copo d'água contra a reação da sociedade aos destemperos da ministra, pude observar que o tema praticamente saiu de cena, inclusive do próprio site da SPM. Dos que visitei, apenas um ainda falava do caso, e, curiosidade, transcrevendo um texto do editor do site Ordem Livre, Diogo Costa (!!??), em defesa da ação da ministra junto ao CONAR.  Vejam aqui. Dizem que se trata de uma reprodução tirada do blog do Luis Nassif, que dispensa comentários, mas não encontrei a fonte original do texto.

De qualquer forma, para quem não sabe, o Ordem Livre é um site liberal. Parece que, a fim de justificar que, de fato, Iriny não teve intenções de censura, nada melhor que invocar um liberal para dar respaldo à treta. Que cara de pau! O fato de Iriny se ter valido de meios legais não respalda politicamente seus atos. Basta ver que o PT já anunciou, na semana passada, que voltará ao projeto agora denominado "marco regulatório da mídia", o novo eufemismo petralha para censurar os meios de comunicação. Supondo que tal estrovenga autoritária já estivesse legalizada, Iriny iria seguramente se valer dela para enquadrar a produção artística e publicitária dentro de seus dogmas de realismo socialista-feminista. Tudo dentro do respeito ao ordenamento jurídico nacional.

Então, se, de fato, o texto é do Diogo Costa, ele foi ingênuo ao analisar a questão apenas do ponto de vista do respeito da ministra às "regras do ordenamento jurídico nacional", esquecendo-se do entorno político em que suas ações e falas se deram. A sequência das falas de Iriny, todas de alguma forma no sentido de interferência na produção artística e publicitária brasileira, não deixa dúvidas sobre qual é a dela, o que inclusive condiz com os "princípios" que seu partido defende. Vale consultar inclusive os pensamentos da senhora em questão, em seu blog, para dirimir qualquer dúvida.

De qualquer forma, embora Iriny tenha conquistado seus 15 minutos de fama às custas de meios pouco louváveis, não deixa de ser positivo o recuo no tom arrogante e prepotente que marcou sua fala, em relação ao comercial da Hope, em que foi acompanhada por suas colegas feministas socialistas de plantão. E até a próxima, que seguramente próximas virão. Nessa perspectiva inclusive, deixo ainda link, para texto bem antenado do Tony Goes, sobre o assunto, ao contrário do artigo do Diogo Costa* que se deixou prender a formalismos e não viu o pano de fundo da história toda.  

*Atualização: O pessoal do Ordem Livre me escreveu dizendo que o texto, em defesa da iniciativa da ministra Iriny Lopes, junto ao CONAR, citado no site Agência Patrícia Galvão (ver link acima), não é de fato de Diogo Costa. 

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