8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Que ironia! Os petistas reabilitam seus opositores! Carlos Lacerda que o diga!

Participo de algumas listas de discussão na Internet cheias de petistas, seus aspones e assemelhados. Na sexta passada, enviei um texto, aproveitando para convidar os listeiros a escutar a sabatina de Serra no Globo, com o título Direitos LGBT só existem em democracias. Um petista daqueles caprichados que, há tempos resolveu encarnar em minha pele pois  não o deixei postar um seu comentário hipócrita aqui no blog, resolveu dizer que tinha me baixado o Carlos Lacerda devido a meu alerta sobres os ares antidemocráticos do atual governo e da canditadura Dilma Roussef.

Como a resposta ficou bem longa, passando por dados históricos, etc.,  resolvi transcrevê-la aqui no blog em forma de postagem. Mariante é o sobrenome do petista em questão. Carlos Lacerda foi um político carioca da União Democrática Nacional (UDN) que deu apoio à deposição do presidente João Goulart, em 1964, pelos militares, por suspeitas de querer instaurar um regime comunista no Brasil. Lacerda supôs que a intervenção militar seria breve, pois tinha inclusive intenção de candidatar-se à presidência, mas acabou inclusive tendo seus direitos políticos cassados pela ditadura militar.  Ao fim da postagem, três vídeos com falas de Lula e Dilma e um documentário sobre a vida em Cuba. 
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Carlos Lacerda
Bom, primeiro, uma gracinha. Acho que o Mariante é a versão "socialista" da Xuxa. Toda a mensagem dele começa com essa coisa de geeente. Ou de repente esse tique é obra do marqueteiro da Dilma em ação tentando fazê-lo parecer assim afetuoso.

Como o comissário Mariante adora citar situações e personagens históricos de forma descontextualizada, vale lembrar que não só Lacerda mas também boa parte da população, além da imprensa em peso, deram apoio à deposição do João Goulart pelos militares. E havia razões de sobra para tal. O mundo vivia a Guerra Fria (no período do Jango houve inclusive a crise dos mísseis em Cuba) e, embora ainda não se soubesse muito sobre os regimes de terror do chamado socialismo real, sabia-se que estes eram ditaduras. Goulart, embora se dissesse independente, era de fato muito ambíguo mantendo boas relações com os EUA mas igualmente com Cuba, enquanto também passeava pela URSS e a China. No Brasil, seu cunhado Brizola mostrava pendores pouco democráticos, influenciado pela revolução cubana. Mais do que influenciados pela revolução cubana, os dirigentes das chamadas Ligas Camponesas (que buscavam a reforma agrária) recebiam treinamento militar em Cuba e planejavam criar uma aliança operário-camponesa com a finalidade de instalar uma Revolução Socialista no Brasil.

Jango pode ter sido apenas um reformista bem intencionado, apesar de suas ligações com a esquerda "revolucionária", que apenas resolveu fazer estatizações num momento inadequado, no meio de alta inflação, com muitas greves e outros agitos, mas acabou engolfado por seus próprios erros e pelos que queriam dar golpes à esquerda ou à direita. No meio dessa zona, o povo amedrontado apoiou os militares, para se livrar do perigo comunista, mas os militares, ao contrário do que se previa, após tomar o poder, não encaminharam novas eleições, não entregaram o poder de volta aos civis. Instalaram a ditadura deles.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

LOL: Versão não censurada do segredo de Gerson na novela Passione!

Com exclusividade, apresentamos a versão censurada da cena onde se revela o segredo de Gerson, papel de Marcello Antony em Passione.
Depois de tantas suposições, a verdade realmente é aterradora.

Não deixe de ver!



terça-feira, 7 de setembro de 2010

Melô das eleições. Ouça os conselhos do burrinho!

Não vote 13. Dá azar, dá mensalão, invasão de privacidade, corrupção, ditadura. Vote em quem tem as cores do Brasil no logo e no coração. Não acredite em pesquisa comprada com 60 milhões, entrevistas feitas não se sabe onde, com quem, ou sempre repetidas nos mesmos lugares. Não engula a estratégia do Maria vai com as outras que essas pesquisas fajutas visam impor à sua consciência.

Vote em quem tem histórico de trabalhos prestados ao Brasil. Você contrataria alguém que não conhece para trabalhar em sua casa? Alguém que tem ficha secreta a qual você não tem acesso? Alguém suspeita de envolvimento em atividades criminosas?

O Brasil é nossa casa. Não podemos continuar tolerando bandidos governando o Brasil, senão seremos todos - cedo ou tarde - vítimas de uma terra sem lei e sem ordem, como nos velhos faroestes americanos.

Ouça o divertido melô das eleições e vote consciente. Vote Serra 45. Vote pela democracia!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Meu Mundo É Hoje (eu Sou Assim) – de Wilson Batista

Wilson Batista (03/07/1913 07/07/1968) foi um compositor popular carioca, nascido em Campos (RJ), que se interessou por música ainda criança, quando integrou, tocando triângulo, a banda de seu tio, o maestro Ovídio Batista. Ao final da década de 20,  mudou-se para o Rio de Janeiro, vindo a participar da vida boêmia do famoso bairro da Lapa, frequentando cabarés e bares e se tornando amigo de músicos e malandros locais. Fez vários bicos para sobreviver, mas conseguiu finalmente realizar seu sonho de se tornar músico.

Do seu primeiro samba em 1929  (Na Estrada da Vida) até seu falecimento, em 1968, Wilson produziu inúmeros sambas inspirados, tornando-se, ao lado de Noel Rosa, Assis Valente, Geraldo Pereira, um dos grandes sambistas da boêmia carioca.

Além de haver tido suas músicas gravadas pelos grandes cantores da época como Araci Cortes, Francisco Alves, Castro Barbosa, Murilo Caldas, Linda Batista, Ciro Monteiro, Moreira da Silva, ficou famoso também por sua polêmica musical com Noel Rosa que gerou sambas inesquecíveis de ambos, como Lenço no Pescoço, Mocinho da Vila, Conversa Fiada, Frankenstein da Vila (por causa do queixo defeituoso de Noel), de Wilson, e Feitiço da Vila, Palpite Infeliz, Rapaz Folgado, de Noel. 

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