8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Reescrever a História é coisa de autoritários como o PT

Ataques à História

Deveria ser a safra dos debates profundos sobre o país, sobre suas dificuldades reais e a procura de solução para os inúmeros problemas que já existem e os que podem ser previstos. Mas os marqueteiros vestem a realidade com frases de fantasia, confortáveis para os candidatos, e afiam armas. Alguns fatos são deturpados e a história recente é reescrita até ficar irreconhecível.

É óbvio que foi o ex-presidente Fernando Henrique quem venceu a hiperinflação. Foi ele quem levou para o governo Itamar Franco os economistas com a tecnologia e a destreza para montar um plano que atendia a dois pedidos dos cidadãos: ser feito às claras, sem sustos e perdas, e matar o dragão que sobrevivera a cinco planos e devorava as finanças das famílias. Foi FH quem superou os desafios para consolidar o real e começou a reorganizar o estado. Acusar aquele governo de inflação alta é desonestidade.

Na distopia de George Orwell, 1984, os poderosos reescrevem a história. Quem viu a longa luta do Brasil para ter uma moeda estável sabe quem liderou a vitória sobre a inflação e lembra dos benefícios dessa conquista para as pessoas.

As ideias do PT sobre o combate à inflação eram toscas e perigosas. Seus economistas defenderam teses que nunca deram nem dariam certo; ou, o que é pior, um plebiscito sobre pagar ou não a dívida interna. Não pagá-la seria tomar o dinheiro de quem investiu em títulos públicos, como fez o ex-presidente Collor. O plebiscito e uma auditoria nas aplicações dos brasileiros foram defendidos pelo PT dois anos antes de assumir o poder. Se aplicasse o programa em 2003 teria destruído o real. Cotejar números descarnados dos fatos é um desrespeito à memória do país.

O PT não faria a estabilização e hoje a ameaça. Não são “choques de preços” que explicam a inflação estar acima do teto da meta. Inesperados sempre ocorrem e é por isso que existe a margem de flutuação. O governo atual aceitou uma inflação mais alta. A taxa passou o mandato inteiro arranhando ou furando o teto, porque perdeu o espaço para acomodar os choques. O PT deve a Antonio Palocci e à ajuda de Arminio Fraga ter vencido as naturais desconfianças sobre a capacidade do partido de conduzir a economia. Arminio socorreu o país em dois momentos-chave: ao assumir o Banco Central no meio da crise cambial, em 1999, e na transição política, em 2002. Ninguém é obrigado a gostar dele, mas esses são os fatos.

Da mesma forma que o PSDB tem o mérito de ter atendido a demanda do país por uma moeda estável; o PT tem o mérito de ter atendido a demanda do país por redução da pobreza e da miséria, e por ter ampliado os programas de renda mínima. Quem começou a defendê-los como política pública foi o senador Eduardo Suplicy. Repórteres iam ouvi-lo sobre qualquer assunto, e tinham uma aula sobre as políticas de transferência de renda.

Estudos foram feitos por especialistas em combate à pobreza. A política foi testada em municípios dirigidos por partidos diferentes: Campinas, PSDB; Brasília, PT; Belo Horizonte, PSB. Quando chegou ao governo federal, o valor da bolsa era pequeno. Mas aquela experiência trouxe dois avanços: iniciou a montagem de um cadastro dos beneficiários e vinculou o benefício à presença na escola. Outra preocupação do governo FH é que a bolsa não fosse vista como uma concessão partidária, mas um direito do cidadão.

A ideia inicial do PT, o Fome Zero, seria um retrocesso: era entregar selos para serem trocados por comidas, como os “food stamps", política testada nos Estados Unidos na Depressão e que virou programa social a partir dos anos 1960. O Fome Zero não saiu do papel, o governo corrigiu a rota e criou o Bolsa Família. A presidente Dilma colocou os focos nos mais pobres e o governo dedicou-se à busca ativa, que é procurar os que mais precisam. Prisioneiros das armadilhas do Brasil profundo, eles não tinham sequer noção dos seus direitos. A estabilização e a redução da pobreza são conquistas do país que nenhum governo deve ameaçar.

O combate à corrupção é uma demanda do Brasil e a presidente Dilma a enfraquece quando bate no peito e diz “a minha Polícia Federal”. Lembra muito a frase: “o Estado sou eu”.

Fonte: Blog da Míriam Leitão, 20/10/2014

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Cotidiano Petista ou Zoando Chico Buarque


Tucanos gravam vídeo em resposta a apoio de Chico Buarque à campanha de Dilma Rousseff
Turma do Chapéu fez versão de “Cotidiano”, clássico da MPB

BRASÍLIA - Para responder ao apoio de Chico Buarque, os integrantes do grupo Turma do Chapéu distribuíram hoje na internet e em grupos de Whatsapp um clipe com a paródia de um dos sucessos do compositor “Cotidiano”. Na versão tucana, a letra da música trata dos quatro anos da administração da presidente Dilma Rousseff e do embate com seu adversário Aécio Neves, do PSDB.

Citando a letra do clássico da MPB, os músicos dizem que todo dia Dilma faz tudo sempre igual. “Como pode errar tanto a cidadã? Presidir dando perda total, essa dona não pode estar sã”. Fala também que a presidente tem 39 ministros pra governar, mas não conhece nenhum. Ainda ironiza a declaração do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, que sugeriu a troca de carne e ovos na dieta do brasileiro.

O clipe foi gravado com o criador do grupo Gabriel Azevedo nos vocais e por os outros integrantes, Marcel Beghni, Sam Joavana, Alberto Lage e Guilherme Henrique nos instrumentos. O coordenador de web da campanha, Xico Graziano faz participação especial na banda.

O cantor e compositor Guarabyra, da dupla Sá e Guarabyra, também fez um clipe para “pacificar” a guerra entre petistas e tucanos. A música se chama “O Brasil te chama”. O clipe foi postado pelo compositor e é encerrado com discurso de Aécio no dia do lançamento de sua candidatura, em São Paulo, dizendo que vai governar para todos os brasileiros.


Cotidiano Petista - Turma do Chapéu from Turma do Chapéu on Vimeo. Fonte: O Globo, por Maria Lima, 19/10/2014

sábado, 18 de outubro de 2014

Você quer mais 4 anos disso?

Veja tudo o que Dilma fez, ou melhor, não fez para entregar um país pior do que recebeu ao seu sucessor. Não é por acaso que a maioria dos brasileiros quer mudança. Quer um governo que valorize a ética e a eficiência em vez de um projeto de poder. Agora, vamos todos juntos com Aécio!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Conforme Lula, o Bolsa Família é junção de programas de FHC proposta pelo tucano Marconi Perillo

Há quatro anos, na última eleição, eu já havia publicado postagem sobre a autoria do Bolsa Família (E não é que até o Bolsa Família saiu da cabeça de um tucano?).

Ontem, durante o debate da Band, quando a Dilma negou que o Bolsa Família tivesse origem nos projetos iniciados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tuitei e postei no facebook o vídeo onde o próprio Lula confirma ser o Bolsa Família junção dos programas do tucano e, mais ainda, que a ideia da junção é de outro tucano, Marconi Perillo (de Goiás). Repito, pois, nesta postagem, o vídeo acompanhado da imagem do decreto que une os citados programas do governo FHC no chamado Bolsa Família!

A presidente do país desconhece a história do Brasil e de seu próprio partido. Aécio precisa trabalhar mais essa questão e retornar ao tema do Petrolão. Ele foi naturalmente superior a Dilma no debate, mas ela não foi tão mal como se previa, o que deu a impressão de empate. E o tucano não pode marcar bobeira porque a diferença dele para sua adversária, nas pesquisas, é pequena, e o inimigo, vil, contando ainda com o poder do Estado, pros petistas, a casa da mãe Joana petralha.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Eduardo Jorge: quando a esquerda é honesta!

Eduardo Jorge contra as velhas esquerdas

Em entrevista à Bruno Torturra (aquele da Mídia NINJA, que representou o coletivo no Roda Viva ao lado de Pablo Capilé), do Estúdio Fluxo, Eduardo Jorge admitiu que o Marxismo é uma religião.
Eu, praticamente, saí de uma formação católica cristã muito rigorosa e, com 17, 18 anos, me converti a essa outra religião, ateia, que era o marxismo-leninismo. Na época eu não sabia que era uma religião, depois é que eu fui descobrir. [Bruno: Você acha que é uma religião?] É uma religião total, tem santos, tem profetas. Tem fé. Depois (rindo), com o tempo é que eu fui descobrir que tinha saído de uma religião e entrado noutra.”
De quebra, o ex-deputado constituinte ainda admitiu o que muitos outros ex-revolucionários não admitem. Afirmou que na época da oposição à Ditadura, ele e seus colegas do PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, enfase no “revolucionário” – Jorge participou da luta armada) não defendiam a democracia, mas sim uma outra ditadura, a do proletariado. E não ache você que somente os integrantes do PCBR o faziam. Eduardo Jorge, assim como Gabeira, conta com sinceridade pelo que lutava e esse é o único diferencial entre ele e outros ex-guerrilheiros e revolucionários. Quem militou pela VPR, ALN e outros grupos e partidos comunistas queria o mesmo, uma ditadura do proletariado.

Como o ex-candidato do PV bem disse na entrevista, não acreditavam na Democracia.

Mas sua posição mudou, ele diz ter reformulado seus conceitos em relação a democracia e a entende hoje como um bem primordial. Independente disto, ainda se assume um homem de esquerda. À Torturra, que desonestamente chamou-o de kassabista, disse mais. Para irritar de vez a esquerda brasileira, ou o restante dela, falou na entrevista que Stalin concorre com Hitler pela medalha de ouro de maior genocida de todos os tempos. E Mao Tsé Tung vem logo atrás, com a medalha de prata.

O hoje socialista verde, que frisa o todo tempo que o PV e o verdismo/ambientalismo são o que há de vanguarda na política, enquanto os demais são ideologias e partidos do Século XX, atrasados, não teme criticar as demais esquerdas.

Este é Eduardo Jorge, que recebeu quase 700 mil votos no último domingo (05/10/2014), para à presidência da república, e acaba de, junto a seu partido, declarar apoio oficial à Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.

Assista a primeira parte da entrevista, quando Eduardo faz tais afirmações:



Fonte: Feedback Magazine, 09/10/2014

Ver também:
Integrante da luta armada afirma que muitos de seus companheiros até hoje não assumem que lutavam para impor uma ditadura de esquerda

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