8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

sábado, 27 de abril de 2013

Principais marcas que NÃO testam em animais!


PRESTIGIEM AS MARCAS QUE NÃO TESTAM SEUS PRODUTOS NOS BICHOS E ASSINEM E COMPARTILHEM A PETIÇÃO PEDINDO PARA AS EMPRESAS COLOCAREM O SELO DE NÃO TESTADO EM ANIMAIS EM SEUS RÓTULOS.

NOSSA BELEZA E LIMPEZA NÃO PODEM DEPENDER DA TORTURA A SERES VIVOS!

Queremos o selo NÃO TESTADO EM ANIMAIS em produtos de higiene pessoal e limpeza!


sexta-feira, 26 de abril de 2013

A difícil hora da América Latina com tantos governos autocráticos

Cristina Kirchner e Nicolás Maduro, muito em comum
Governos autocráticos tentam ignorar a opinião pública

Maduro mantém confronto que exclui quase 50% dos venezuelanos, enquanto Cristina impõe reformas que poderão enfraquecer ainda mais a democracia argentina

O kirchnerismo e o chavismo têm vários pontos em comum. A Venezuela de Chávez socorreu financeiramente a Argentina dos Kirchner em momentos difíceis, e enviou recursos para a campanha de Cristina. O chavismo, com a morte do comandante, passa agora, guardadas as devidas proporções, pela situação que o kirchnerismo conheceu com a morte de Néstor. O futuro de ambos os movimentos é incerto, como o demonstra a apertadíssima — e sob vários aspectos suspeita — vitória do “filho de Chávez”, Nicolás Maduro, sobre o candidato das oposições venezuelanas, Henrique Capriles.

Na Argentina, a morte de Néstor, em 2010, destruiu o esquema de “sucessão matrimonial” pelo qual ele deveria suceder a Cristina. Diferentemente da Venezuela, onde Chávez logo aplicou o “kit bolivariano” para assegurar o direito à reeleição indefinida, o kirchnerismo ainda não obteve a emenda constitucional que garanta à presidente o terceiro mandato consecutivo. Mas também não desistiu da ideia.

O chavismo pode estar vivendo seu ocaso. Maduro não é Chávez , e os problemas econômicos e sociais da Venezuela são imensos. O kirchnerismo, por sua vez, não tem herdeiro aparente, e o governo autocentrado de Cristina leva a Argentina rumo ao isolamento, em meio a graves desequilíbrios econômicos e sociais, embora o PIB cresça por força da agroindústria.

Ambos são regimes acuados cuja reação é governar apenas para seus partidários. Algo gravíssimo na Venezuela, que saiu das eleições rachada ao meio. As primeiras declarações e medidas de Maduro mostram que ele opta pela exclusão dos quase 50% que votaram na oposição. Altos círculos chavistas planejam uma caça às bruxas no serviço público para excluir os suspeitos de terem votado em Capriles ou não terem demonstrado o esperado fervor chavista. A tática do confronto é temerária.

O casal K nunca levou em conta críticas, opiniões e sugestões, o que se agravou com Cristina. A Argentina está atrasada na aplicação do “kit bolivariano”, e a presidente corre contra o tempo. Sua obsessão é aprovar uma reforma que politizará o Poder Judiciário, permitindo ao governo manipulá-lo. Os parlamentares deverão examinar hoje o projeto, e têm a imensa responsabilidade de manter a independência do Judiciário. É difícil, pois o governo tem maioria no Congresso. Se a reforma passar, Cristina terá mais poder para aplicar outro instrumento de inspiração chavista: a Lei de Meios, que visa a enfraquecer empresas de comunicação, como o Grupo Clarín, críticas do governo.

Na Venezuela, a liberdade de expressão foi praticamente suprimida, e as instituições desmontadas. Na Argentina, algumas instituições democráticas ainda resistem. Mas estão sob o cerco de um regime autoritário e populista que quer impor ao país um receituário chavista que agora se mostra claramente falido.

Fonte:
O Globo, Editorial, 24/04/2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A Tradição da Liberdade: Grandes obras do pensamento liberal


Em sua palestra, agora recentemente no Rio, Mário Vargas Llosa (ver postagem anterior), anteriormente socialista, afirma que, ao entrar em contato com a doutrina liberal, ficou fascinado pela altura intelectual de muitos de seus pensadores e percebeu que a demonização dessas ideias, feita sobretudo na América Latina, é algo monstruoso, considerando estar as ideias liberais por trás dos avanços mais extraordinários realizados pela civilização humana.

Como concordo com o grande escritor quanto ao absurdo da demonização das ideias liberais, tenho procurado divulgar links de bibliotecas sobre o tema e mesmo postado textos integrais aqui no blog. Nesse sentido, reproduzo agora o livro A Tradição da Liberdade: Grandes obras do pensamento liberal que sumariza algumas das principais obras de autores liberais clássicos e modernos. Boa leitura!
 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Perigo: CCJ da Câmara aprova PEC que reduz poderes do STF


Como se não bastassem os ataques ao Estado Laico (assine contra a PEC 99 que quer dar privilégio de propor ações de constitucionalidade ou inconstitucionalidade a associações religiosas), dos comparsas evangélicos dos petistas, os ataques à probidade administrativa, com a infame PEC da impunidade (assine contra ela), agora tem mais essa nova abaixo que visa manietar o Supremo Tribunal Federal (STF). Nossa democracia está sendo atacada por todos os lados!

CCJ da Câmara aprova PEC que reduz poderes do STF

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira a admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC) que condiciona o efeito vinculante de súmulas aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao aval do Poder Legislativo e submete ao Congresso Nacional a decisão sobre a inconstitucionalidade de leis.

As súmulas vinculantes registram a interpretação pacífica ou majoritária de um tribunal a respeito de um tema específico, com a dupla finalidade de tornar pública a jurisprudência e de promover a uniformidade das decisões. Elas adquirem força de lei, criando um vínculo jurídico. A jurisprudência é o entendimento obrigatório a ser seguido pelo Judiciário e pela administração pública direta e indireta.

Com a aprovação da admissibilidade, cabe agora ao presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), criar uma comissão especial para analisar a proposta. O colegiado terá até 40 sessões para apreciar o mérito da matéria.

Depois de apreciada e aprovada pela comissão especial, a proposta será encaminhada à deliberação do plenário da Câmara, em dois turnos de votação. Para ser aprovada serão necessários 308 votos. Depois de aprovada em dois turnos, a PEC será então encaminhada à apreciação do Senado.

De autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), a PEC 33 de 2011 estabelece que o STF só poderá propor súmulas vinculantes “após reiteradas decisões sobre matéria constitucional”, resultante de decisão de quatro quintos dos ministros. De acordo com a proposta, as súmulas, no entanto, só passarão a ter efeito vinculante após aprovação do Congresso Nacional.

A PEC estabelece também que somente pelo voto de quatro quintos dos ministros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou do ato normativo do Poder Público.

As decisões do Supremo referentes às ações diretas de inconstitucionalidade (Adins), segundo a PEC, não terão efeito imediato e deverão ser encaminhadas à apreciação do Congresso Nacional. Caso o Parlamento se posicione de forma contrária à Corte, deverá submeter a controvérsia à consulta popular.

Para o autor da proposta, as mudanças servirão para conter o chamado “ativismo judicial”. “O protagonismo alcançado pelo Poder Judiciário, especialmente dos órgãos de cúpula, é fato notório nos dias atuais. A manifestação desse protagonismo tem ocorrido sob duas vertentes que, embora semelhantes, têm contornos distintos: a judicialização das relações sociais e o ativismo judicial”, frisou Fonteles na justificativa da proposta.

Segundo ele, o ativismo judicial denota um comportamento “proativo” de interpretar a Constituição por membros do Poder Judiciário. “Adotando essa postura, os magistrados, para o deslinde da controvérsia, vão além do que o caso concreto exige, criando normas que não passaram pelo escrutínio do legislador”, argumentou.

Segundo ele, o STF tem se tornado ao longo do tempo um “superlegislativo” ultrapassando suas atribuições. “Há muito, o STF deixou de ser um legislador negativo, e passou a ser um legislador positivo. Diga-se, sem legitimidade eleitoral. O certo é que o Supremo vem se tornando um superlegislativo”, disse o petista.

Na justificativa da proposta, Fonteles cita exemplos, como a decisão sobre a fidelidade partidária, a verticalização da coligação partidária e a redução das vagas de vereadores, como ingerências do Poder Legislativo nas atribuições do Parlamento.

Fonte: Jornal do Brasil, 24/04/2013

Palestra de Mario Vargas Llosa sobre sua trajetória política e a nova era da incerteza

No dia 18 de abril, o Nobel de literatura Mario Vargas Llosa realizou a palestra A nova era da incerteza – para compreender o século XXI, no Rio de Janeiro, em evento organizado pelo Ibmec com apoio do Instituto Millenium. 

O ganhador do Prêmio Nobel de Literatura 2010 encerrou a noite com um panorama histórico sobre os rumos da política na América Latina. O peruano falou sobre sua desilusão com a Revolução Cubana e com o regime da extinta União Soviética. Llosa contou ainda detalhes de sua conversão ao liberalismo e destacou a influência de teóricos liberais como Albert Camus na sua formação política. 

Imperdível!



 Fonte: Ibmec  e IMIL

Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites