8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

sexta-feira, 15 de julho de 2011

True Blood 4: os vampiros estão de volta!


Fiquei enamorada por True Blood, em sua primeira temporada, continuei nesse estado na segunda, mas, já na terceira, comecei a ver algumas coisas que não me agradaram. A primeira temporada se centrava no amor de Sookie, a humana telepata, e o vampiro Bill, onde afeto e sensualidade se misturavam na dose certa. Também a analogia feita entre a intolerância contra os vampiros, agora capazes de viver entre os humanos sem sugá-los, de parte de fanáticos cristãos, e a intolerância contra os homossexuais era muito bem feita. Fora que nas primeiras duas temporadas outras criaturas fantásticas vão surgindo em meio aos cidadãos da cidadezinha de Bon Temps, como a dizer que, de perto, ninguém é mesmo normal.

Já na terceira temporada, Bill e Sookie se separam, aparecem lobisomens na jogada, fora outros metamorfos, e as histórias dos distintos personagens parece muito segmentada. Além disso, há um excesso de sangue, meleca e sobretudo de cenas de sexo fora de contexto, cujo único propósito parece ser marcar a série como ousada. Achei que sobraram cenas de sexo hétero e homo, mas faltou enredo ou o enredo me soou meio bobo.

Neste domingo, tivemos o primeiro episódio da quarta temporada, onde o par romântico continua separado, a história dos distintos personagens deu um salto no tempo de um ano em relação à temporada anterior e mais uma leva de criaturas fantásticas dá as caras. Agora são as bruxas. Também de cara já tivemos uma cena de sexo lésbico entre a personagem Tara e uma moça que, pelo visto, não conhece bem o passado da amante. Os críticos dessa temporada dizem que ela está melhor trabalhada, mais concisa, com maior integração entre as histórias dos distintos personagens. Esperemos que sim, pois a ideia inicial da série foi muito bem acertada. Seria pena que tivesse um final precoce por conta de excessos de várias naturezas menos da inteligência que apresentou a princípio.

Abaixo segue trailer da quarta temporada para você conferir. E, claro, não esqueça de acompanhá-la pela HBO, aos domingos, às 21:00. Mais informações no site da série, clicando aqui

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Madraçal no Planalto: Aparelhamento da Universidade de Brasília!

Reproduzo abaixo matéria da revista Veja, de 04/07, de Gustavo Ribeiro, sobre o aparelhamento da Universidade de Brasília (UnB) pela esquerdiotia vigente. Já ouvi relatos de casos de perseguição ideológica contra docentes também em outras universidades brasileiras. E quando estudei na USP, na famigerada FFLCH, antro do esquerdismo mais rastaquera, escutei queixas de professores quanto a não poder, por exemplo, falar da realidade de Cuba por causa da patrulha ideológica (e isso na faculdade de Letras).

A verdade é que, desde a década de 50, houve uma academização do marxismo que se encastelou nas ciências humanas e se expandiu após o fim da ditadura militar, criando uma hegemonia esquerdista sobretudo nas universidades públicas. Qualquer outro tipo de ideologia, de pensamento, foi se tornando minoritário e, com a ascensão do petismo ao poder, além de minoritário, veladamente proscrito. A mesma mecânica se observou em vários outros âmbitos da sociedade, notadamente nos movimentos sociais.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Uma máscara que revela a face: V de Vingança

Guy Fawkes foi um soldado inglês católico que participou de uma tentativa de levante, em 1605, contra o rei protestante Jaime I e  parlamentares ingleses, que ficou conhecida como Conspiração da Pólvora. Os revoltosos pretendiam implodir o parlamento e seus membros como primeiro passo do levante, e Guy era o sujeito que tomava conta dos barris de pólvora que seriam utilizados no atentado. Entretanto a conspiração foi descoberta e Guy preso, torturado e executado no dia 5 de novembro. Até hoje é tradição, na Inglaterra, malhar e queimar bonecos de Fawkes todo os 5 de novembro de cada ano, como fazemos com os bonecos de Judas nos sábados de aleluia.

Apesar de considerado traidor, Fawkes foi inspirador de mitos libertários, como a graphic novel V de Vendetta (V de Vingança), onde um rebelde, que usa uma máscara baseada em seu rosto, consegue detonar o parlamento inglês, num dia 5 de novembro, numa Inglaterra dominada por um regime fascista. A HQ ganhou, por sua vez, uma versão cinematográfica, entre outros, com HugoWeaving, Natalie Portman, Stephen Rea, John Hurt, em 2006, que ajudou a divulgar a história do católico conspirador.

A partir do filme a máscara do rebelde V, baseada no rosto de Guy Fawkes, passou a figurar em protestos contra governos ou a favor da democracia e da liberdade em várias partes do mundo. Esteve recentemente na cara de estudantes chilenos que foram às ruas protestar contra o sistema de ensino público do país, de espanhóis que fizeram passeata contra reformas econômicas e de  chineses que promoveram a marcha anual pela democracia em Hong Kong. Fora outras manifestações de jovens na Grécia, Coreia do Sul e até no Rio de Janeiro, durante a Marcha da Liberdade. Atualização: nas marchas contra a corrupção deste 7 de setembro (2011), vários manifestantes ostentavam a máscara de V enquanto entoavam palavras de ordem como "o povo unido não precisa de partido." Meu velho coração libertário riu de canto a canto.

No vão do MASP, contra a corrupção
Reproduzo abaixo vídeo do trecho em que V propõe aos ingleses rebelaram-se contra o governo fascista de Adam Sutler. Algumas falas servem para nós, brasileiros, como uma luva: "Há aqueles que não querem que falemos."; "A verdade é que há algo terrivelmente errado com o país." ; "Se buscam culpados para esta situação, basta se olharem no espelho." 

Ouçam o belo discurso e reflitam o quanto precisamos ter o nosso 5 de novembro. Atualização: E acho que o nosso começou em 7 de setembro. Vamos orar, hem, sr. Fawkes!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nós é que somos os empregadores do Estado!

Existe uma brutal inversão de valores e papéis em nosso país. De empregadores do Estado que somos, porque somos nós que pagamos as contas dele, para que possa aplicar nosso dinheiro em serviços públicos pelo menos razoáveis,  a maioria no Brasil se vê como empregada do Estado, devedora do Estado, esse senhor bondoso que nos ajuda.

Governos autoritários apresentam dupla face de acordo com as circunstâncias: a repressiva ou a paternalista. A última é mais insidiosa porque se faz passar por bondosa quando, na verdade, quer nos desempoderar através da infantilização e da dependência. Deixo abaixo texto do advogado João Antonio Wiegerinck, intitulado O Império do Silêncio, que trata de macropolítica brasileira, criticando essa inversão de valores que vivemos, mas que serve também para a micropolítica dos movimentos sociais agora reduzidos à vassalagem.
 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Notas políticas e outras notas! 04/07

O destaque de hoje vai para os textos sobre a democracia brasileira tão abalada pela mediocridade, a corrupção e pelo autoritarismo elevados ao seu mais alto patamar pelos governos lulopetistas, desses últimos 8 anos e meio, e pela pusilanimidade de uma oposição que não se opõe, que vive a reboque da situação. Para refletir e pensar em nosso papel, como cidadãos, em tudo isso.

Política e democracia:
O germe do autoritarismo http://t.co/aQZIBpj
Papéis trocados, oposição que não se opõe e Aliados que mordem: http://t.co/vSzFy9P
República compensatória http://t.co/FEeSDr0

Memória e História:
Ainda em homenagem a Itamar: Um político singular http://t.co/CdRLl3n

Política e corrupção:
Dilma se antecipa a escândalo  e governo pode sofrer sua primeira mudança ministerial http://t.co/6tX97PY
Abílio sem-vergonha Diniz e suas estratégias: Os bastidores da megafusão http://t.co/aqCyipN
Está na hora de trocar o ministro dos Transportes - CBN: http://glo.bo/lliRj8

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