8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Notas políticas 18/05

Nota de destaque: II Marcha Nacional contra a Homofobia
A partir de hoje, passo a fazer um clipping constante de notíciais da mídia eletrônica, baseado, em geral, nos tweets que envio, de forma regular, pela minha timeline. Inicio com um resumo das notícias de hoje e, em seguida, posto os links das matérias.

Começando, a notícia de destaque de hoje foi a II Marcha Nacional contra a Homofobia, ocorrida em Brasília. Como tema correlato também se destaca  o clima de guerra, entre conservadores religiosos e ativistas LGBT, pela aprovação do polêmico PLC 122 e o mal intitulado kit gay.

Na área ambiental, a boa notícia de que animais não mais serão usados em circo e o fim das sacolinhas plásticas (esperando que deem alternativas para elas).

terça-feira, 17 de maio de 2011

17 de maio: Dia Internacional contra a Homofobia (2011)

Em 17 de maio de 1990, a Assembléia Geral da Organização Mundial de Saúde aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. A nova classificação entrou em vigor entre os países-membros das Nações Unidas em 1993.

Em 2003, em homenagem a esse evento significativo para os direitos da população LGBT, a Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA) estabeleceu a data como Dia Internacional contra a Homofobia.

Este ano, em Brasília, haverá no dia 18 (amanhã), em referência à data internacional contra a homofobia, a partir das 09:00, na Esplanada dos Ministérios, a II Marcha Nacional contra a Homofobia, tendo como objetivo reivindicar o casamento civil (também união estável) e a aprovação do polêmico projeto de lei complementar 122 (PLC 122). No dia de hoje, realiza-se o 8º Seminário LGBT, que acontece no Auditório Nereu Ramos, na Câmara Federal.

Informe atualizado com dados de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Gatinhos são tudo de bom: Vídeo de gatinho assustado com bola de tênis!

Gatos são tudo de bom, principalmente quando pequeninos, pois estão conhecendo a vida e o espaço onde vivem, aprontando muitas divertidas molecagens, além de escalar nossas calças e arranhar nossas pernas. Também se assustam com facilidade, mas, como a curiosidade matou o gato, ela sempre vence o medo, e eles nos presenteiam com cenas divertidíssimas.

É o caso do vídeo do gatinho abaixo com medo de uma bola de tênis e que está fazendo o maior sucesso na internet (já foi visto por 1,39 milhão de pessoas). Ele tem medo da bolinha, mas não resiste a curiosidade de tocá-la. Quando a bola se move, sai correndo para depois voltar e tentar tocar a bola de novo. O cineasta que filmou a perfomance do gatinho botou uma trilha sonora bem adequada para os saltos do felino. Hilário.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Esquerda X Direita: Faz sentido ainda?

Nós, brasileiros, fomos todos vítimas de bitolante educação esquerdista desde o ensino fundamental, situação que recrudesceu com os governos Lula, embora tenha sido estabelecida sobretudo a partir do período ditatorial militar, quando os marxistas se refugiaram nas universidades e na cultura, passando a forjar o pensamento recente da sociedade.

Por isso, crescemos todos tendo uma visão totalmente distorcida de muita coisa (eu não fui exceção a essa regra) e negativa da direita que, a bem da verdade, é um termo que carece de precisão e em relação ao qual há muita confusão, inclusive entre quem se identifica como de direita.

Outro dia li um artigo de um blogueiro liberal dizendo que era preciso recuperar a imagem da direita porque ninguém sofre mais preconceito no Brasil do que a direita, já que a esquerda mentirosa (e como!) relacionou a direita à ditadura militar, o que era um absurdo porque a ditadura nada tinha de liberal em sentido algum. De fato, pelo simples fato de ser ditadura não poderia ser liberal, mas não era nem do ponto de vista econômico, como a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), no Chile. Pelo contrário, era em tudo muito parecida com este período lulopetista em que vivemos, apesar de mais autoritária.

Para esse blogueiro, portanto, ser de direita é ser liberal. Entretanto, entre os vários comentários divergentes do ponto de vista do autor, incluindo os de gente que se definia como de esquerda, um dizia:
Na verdade para mim liberalismo não é ‘de direita’ em lugar nenhum do mundo, mas falta definir o que é um e o que é o outro. Os republicanos americanos são gastadores e contra aborto e liberação das drogas (para ficar em dois exemplos) isto é ‘de direita’, mas não é liberal. Para praticamente qualquer país do mundo liberalismo vai significar menos estado e direita e esquerda implicam em usos (na melhor das hipóteses) diferentes do estado.

No Brasil, a esquerda rotulou a direita fundamentalmente como conservadora e autoritária e teve a ajuda da ditadura militar, que era positivista, no seu afã mitômano. E claro se autodefiniu como progressista, embora a esquerda sempre tenha sido tão careta em termos de moral e costumes quanto a direita conservadora. Vamos lembrar que, há apenas umas três décadas, a dita esquerda ortodoxa resolveu abraçar as causas homo, da mulher, ecologista, negra, entre outras, quando a questão da luta de classes se mostrou insuficiente para continuar mobilizando as pessoas.

Então, concluindo, considero ultrapassadas essas divisões "esquerda x direita", de forma estanque e maniqueísta, incompatíveis com a realidade do mundo atual. Sou fundamentalmente libertária, ou seja, antiestatista, portanto me aproximo dos liberais que oferecem uma estrutura social, política e econômica com menos estado (portanto menos mediocridade, corrupção e autoritarismo), mas não sou nada conservadora, pelo contrário sou bem libertina. Pragmaticamente, voto da social-democracia ao liberalismo, excluindo conservadores e socialistas-comunistas (o que no Brasil não é nada fácil por causa da geleia ideológica), mas sou sobretudo contra autoritários de todo o tipo (nazifascistas, comunistas, populistas, fundamentalistas religiosos..). Para mim, de fato, o embate dos dias de hoje é entre democratas e autoritários, libertários e liberticidas (talvez sempre tenha sido). Fico sempre com quem oferecer mais liberdade para os indíviduos, não descuidando do aspecto social.

Vale lembrar ainda que as definições de direita e de esquerda, liberal, conservador e progressista variaram de acordo com o momento histórico, com os países ou regiões, ou mesmo com o autor das definições. Norberto Bobbio, pensador político italiano (1909-2004), a grosso modo, afirmava que a esquerda seria a que busca a igualdade, considerando as diferenças entre as pessoas fruto das relações sociais, enquanto a direita buscaria a liberdade e consideraria as diferenças entre as pessoas fruto das decisões arbitrárias da Natureza.

Nos EUA, chama-se de liberal quem de fato, para nós e os europeus, são os social-democratas; de conservadores, os partidários do liberalismo econômico mas não das liberdades individuais, em termos de moral e costumes, e de libertários, os liberais de tipo clássico que são antiestatistas e tem uma agenda progressista em termos de moral e costumes. Na Europa e na América Latina (incluindo o nosso país), essas divisões correspondem mais ao gráfico que posto abaixo. Notem que os libertários não se situam nem à esquerda nem à direita.

De fato, melhor seria, na minha opinião, que a humanidade se pautasse por aquilo que mais tem dado resultados práticos na gestão das sociedades, à parte as terminologias, sem deixar de lado preocupações sociais e ambientais, mas respeitando a liberdade de escolha dos indíviduos, sendo os indivíduos a controlar o Estado e não o Estado a controlar os indivíduos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia histórico: Uniões homossexuais reconhecidas pelo Supremo Tribunal Federal

Por unanimidade, no dia 5 de maio, o Superior Tribunal Federal (STF) julgou procedentes a ação direta de inconstitucionalidade (ADI 4277) e a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF 132), ajuizadas respectivamente pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo governador Sérgio Cabral (RJ), ambas solicitando o reconhecimento da união estável homossexual sob o argumento de que o não reconhecimento contraria princípios fundamentais da Constituição. Tanto esses instrumentos quanto a quem compete julgá-los estão definidos na Constituição brasileira, portanto, tudo foi feito dentro da mais estrita legalidade.

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