8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

sábado, 21 de agosto de 2010

Contra a censura ao Humor Político - Protesto no Rio!

Não sei se todo o mundo sabe, mas os humoristas estão proibidos de fazer piada com os candidatos. Considerando o caráter cada vez mais farsesco dessa eleição, com tanta coisa dita e feita a sério, que em países civilizados só poderia ser considerada piada, essa proibição é absurda e ridícula. Aliás, em países civilizados, humoristas podem exercer sua profissão e fazer humor em época eleitoral e fora dela sem intimidações e constrangimentos.

Aqui, de volta a tempos autoritários, cada vez mais vemos de novo a mão fechada da censura. Como no cartaz acima, quem diria que haveríamos de viver isso novamente. Pois, é! Pelo menos, os humoristas resolveram reagir e fazer um protesto no domingo agora, dia 22/05, às 15:00, em frente ao Copacabana Palace, no Rio. Estou ajudando a divulgar. Todos contra a censura. Quem puder, junte-se a eles pela liberdade.

Comerciais com cães! Para espairecer.

Tive cachorros quando criança até a juventude. Depois os gatos entraram na minha vida, pelas mãos do destino, e acabei me apaixonando irreversivelmente por eles. Mas mantenho os dogs no coração como todos os outros bichos aliás.

Passeando pela página de uma colega que cria galgos no orkut, encontrei um link para um site sobre esses animais com alguns vídeos bem divertidos. São comerciais, um do carro Xsara Picasso, onde a estrela é um whippet que corre quase tanto quanto o automóvel.

O outro é um comercial de um produto para fazer chapinha, da Phillips. A fala no final diz mais ou menos: alguns lindos cabelos lisos existem naturalmente. Para o resto de nós, o produto tal... A estrela do anúncio nesse caso é um imponente afghanhound com aquela cabeleira loura de dar inveja em qualquer mulher.

E o terceiro também tem como protagonista um afghanhound num comercial da cerveja Budweiser. Três mulheres estão naturalmente tomando cerveja na parte externa de um bar, quando uma delas vê um carro esporte, com um homem e uma "loura", que para no farol. Então, ela diz para uma das amigas: Ei, aquele não é seu namorado, Tom? E aparece o homem beijando e afagando a suposta loura para indignação da namorada. /lol/

 Muito bem bolados os três comerciais:





domingo, 15 de agosto de 2010

Práticas libertárias: homeschooling (ensino em casa)

Cleber Nunes e os filhos
Em listas de discussão na Web, muitas vezes já ridicularizaram, por ignorância, o fato de eu me identificar como libertária. A palavra libertária tem sido usada de forma tão confusa que muita gente, que de libertária não tem nada, ostenta a designação, desconhecendo o significado histórico dessa corrente política. No Brasil, inclusive, muitos porra-loucas, descendentes tardios da contracultura, do hippismo,  dizem-se libertários, confundindo dificuldade de aceitar limites com liberdade, abusando de clichês antiburgueses e se posicionando contra qualquer símbolo de autoridade.

De fato, contudo, a grosso modo, libertários são aquelas pessoas que lutam pelos direitos dos indivíduos contra o poder coercitivo do Estado e de outras instituições da sociedade. De vasto espectro político, definem-se como libertários os anarquistas tanto anticapitalistas quanto capitalistas e os liberais, além de outras tantas variantes entre eles. Em comum, a visão de que quanto menos o Estado interferir na vida da sociedade, dos indivíduos, melhor, havendo inclusive quem acredite na total abolição do Estado, posição que refuto por utópica. Nem preciso dizer que, com uma variação tão grande nesse espectro político, a disputa pelo título de verdadeiro libertário é intensa, com as diferentes correntes  desdenhando umas das outras.

Pessoalmente, acho que os anarquistas anticapitalistas acabam sendo muito contraditórios, pois que, embora queiram menos Estado e mais autogestão, como também elegeram o capitalismo como seu inimigo, acabam fazendo alianças com a esquerda autoritária e tragicomicamente ajudando a erigir o Estado totalitário tão apreciado por esse pessoal. Para os anarquistas dessa perspectiva tentarem construir algo novo, que vá além do Estado e do mercado, precisariam afastar-se da esquerda autoritária, como já acontece com algumas correntes nos EUA. Na América Latina, porém, continuam presos ao século XIX, aos textos do Bakunin e a uma retórica anticapitalista que não aponta para qualquer alternativa viável.

No que se refere à coerência, os anarquistas capitalistas e os liberais saem ganhando porque, de fato, embora o capitalismo não seja exatamente uma flor cheirosa, consegue sem dúvida garantir mais liberdade a um número maior de indivíduos, algo inconcebível nos regimes autoritários sejam de "esquerda" ou de "direita", onde o Estado busca controlar até a intimidade das pessoas. 

Enfim, nessa postagem apresento um vídeo que aborda o tema do homeschooling, o ensino em casa, prática muito comum nos países de língua inglesa,  recentemente liberado pelo Ministério da Educação do atual governo, em 22 de junho deste ano, não se sabe se por descuido, por ignorância, ou porque,  incapaz de dar educação minimamente razoável às crianças brasileiras, o Estado tenha decidido delegar a tarefa também aos país. A brecha na lei que permitiu a liberação do homeschooling, antes considerado criminoso (é mole?), suprimiu o ítem que obrigava a conclusão do Ensino Fundamental para obter o Certificado de Conclusão do Ensino Médio através do resultado do ENEM. Agora, para obtenção do certificado de conclusão do Ensino Médio, os(as) participantes devem:

a) Ter 18 (dezoito) anos completos até a data de realização da primeira prova do ENEM 2010;
b) Ter atingido o mínimo de 400 pontos em cada uma das áreas de conhecimento do ENEM;
c) Ter atingido o mínimo de 500 pontos na redação.”

Seja como for, trata-se de uma vitória, pois o homeschooling é uma prática libertária que dá aos pais a liberdade de ensinar seus filhos da maneira que consideram mais correta, coisa que nas escolas em geral não ocorre, principalmente nesses tempos de doutrinação esquerdistóide nos bancos escolares. Entretanto, vejam o calvário pelo qual passou o designer autodidata Cleber Nunes quando decidiu ensinar seus filhos por conta própria. É nessas horas que a gente se dá conta da absurda ingerência do Estado em nossas vidas que quer tutelar desde a educação das crianças até o nosso direito de morrer como e quando quiser. E tem gente que ainda acha pouco. Por último, esperemos que com essa mudança na lei, o Cleber agora possa recorrer das injustas acusações de que foi vítima.


"Homeschooling" - Cleber Nunes from Mises Brasil on Vimeo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Vamos salvar a vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani!

Encabeçada pelo saudoso presidente Fernando Henrique Cardoso, lista de notáveis pede pela vida da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, ameaçada de apedrejamento por suposto adultério. Ainda que tivesse cometido crime hediondo, semelhante pena não pode constar mais da prática de nenhuma sociedade minimamente civilizada, ainda mais tendo como desculpa um livro religioso.

Religião significa (re)ligação com Deus, simbologia que remete à ideia de inteligência universal, de compaixão e bondade. Tal prática bárbara tem parte é com o diabo, do latim diabolus, aquele que separa, aquele que gera o ódio entre os humanos e dele se alimenta.

Tal prática tem a ver com ódio às mulheres (misoginia) que em países islâmicos encontra as mais diversas formas de expressão: mutilação dos genitais, mutilação de narizes e orelhas, mutilação por fogo (literalmente tocam fogo nas mulheres), estupro, apedrejamento. No caso do Irã, também são vítimas de mortes bárbaras homossexuais, opositores do regime, crentes de outras fés que não o Islamismo, entre outros.


Neste momento em que o governo Lula muito nos envergonha, com sua infame "amizade" com o presidente iraniano, vamos mostrar ao mundo que ele não nos representa e que nós, brasileiros de bem, repudiamos essa chocante e abjeta violação dos direitos humanos.

Abaixo reproduzo texto do site da campanha e 2 vídeos sobre outro apedrejamento.
Clique aqui para assinar a petição a favor da vida de Sakineh. Eu já assinei. Repasse a campanha para o maior número de pessoas que puder. 

 
Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe iraniana, pode ser executada a qualquer momento.
9 de julho de 2010: Mohammad Mostafavi, advogado de Sakineh Ashtiani, disse à AFP: "ainda não fui informado de qualquer suspensão da sentença. Minha cliente continua na prisão." Uma mulher iraniana encara a morte após ser torturada por um suposto adultério.

Em 2006, Ashtiani foi condenada por ter mantido .relações ilícitas. e recebeu 99 chibatadas. Desde então, esta mulher de 43 anos está na prisão, onde se retratou da confissão feita sob a coerção das chicotadas.

Só recentemente é que ela foi levada ao tribunal e recebeu um novo julgamento. De novo ela foi condenada e, desta vez, apesar de já ter sofrido uma punição, foi sentenciada à morte por apedrejamento. Essa prática desumana envolve enrolar firmemente a mulher, da cabeça aos pés, com lençóis brancos, enterrá-la na areia até os ombros e golpeá-la à morte com pedras grandes.

Ontem, no final da tarde, o governo do Irã negou a informação de que Ashtiani seria executada por apedrejamento, embora sua sentença de morte ainda possa ser levada a cabo por outro método, provavelmente o enforcamento.

Os ativistas dos direitos humanos no Irã, incluindo a Anistia Internacional, duvidam da veracidade dessa declaração e continuam preocupados com o destino de Ashtiani.

Não podemos deixar Ashtiani tornar-se mais uma vítima do tratamento aviltante e desumano dispensado às mulheres no Irã, que se tornou uma realidade cotidiana. Faça sua voz ser ouvida e encoraje outras pessoas a fazer o mesmo

Tome uma atitude contra a prática do apedrejamento; tome uma atitude contra o abuso de mulheres, assine esta petição.



O rei está nu: garoto de favela carioca peita Lula e Sérgio Cabral!

Leandro, menino da favela de Manguinhos, no fim de maio de 2009, criticou  as obras esportivas feitas por Lula e encaminhadas por Sérgio Cabral, governador do Rio, na cara dos dois. Sem saber que estavam sendo filmados, Lula e Cabral mostraram suas verdadeiras faces prepotentes, demagógicas e eleitoreiras, buscando, com linguagem chula e agressiva, intimidar o garoto.  Que não se intimidou. Meu garoto!

Vale lembrar que, além da ridícula lei da palmada, que quer impedir pais de darem tapinhas nos filhos mais levados, porque isso seria uma grande violência (sic), Lula também oficializou o Estatuto do Torcedor, onde, entre outras balelas, quer-se impedir os torcedores de dizer palavrões nos estádios. É mole?

Agora, vejam as falas de suas Excrescências no vídeo e concluam se eles têm moral e credibilidade para sequer tentar dar palpite na vida alheia.

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