sexta-feira, fevereiro 19, 2010Míriam Martinho2 comments
A revista Época criou um widget (clique no link abaixo para conhecer) a fim de ajudar os dissidentes de países onde há censura (Cuba, Venezuela, Irã, por exemplo) a expressarem sua opinião. Reproduzo texto abaixo da própria revista. Vale a pena divulgar inclusive porque corremos nós mesmos riscos de perder essa liberdade fundamental. Há nuvens carregadas nos céus do Brasil que não tem como resultado as chuvas de verão.
O Fala, Mundo dá voz aos dissidentes que usam o Twitter para manifestar suas opiniões em países onde há alguma limitação para a livre expressão. Identificamos vozes de vários países, como China, Irã, Cuba e Venezuela, para compor um coro em favor da liberdade de opinião. Você pode indicar outros usuários, países ou hashtags para que possamos incluir no streaming de manifestações. Para isso, é só postar no box ou usar a hashtag #vozesdissonantes no twitter.
sexta-feira, fevereiro 19, 2010Míriam Martinho2 comments
Após 10 anos sem gravar, Sade lança agora Soldier of Love, que já vendeu 500.000 cópias no EUA. Adoro sua música, uma mistura de sensualidade e melancolia, com swing ou sem, soul ou cool jazz ou mais R&B, como neste novo trabalho. Sade (pronuncia-se sha.dei) é o tipo de cantora que se destaca por sua voz única, estilo único, como Billie Holiday, Nana Caymmi.... Enfim, a moça é do time das divas.
Abaixo vídeo dela cantando a canção título do álbum.
Soldier of Love Sade I've lost the use of my heart But I'm still alive Still looking for the life The endless pool on the other side It's a wild wild west I'm doing my best I'm at the borderline of my faith, I'm at the hinterland of my devotion In the frontline of this battle of mine But I'm still alive
I'm a soldier of love Every day and night I'm a soldier of love All the days of my life I've been torn up inside (oh!) I've been left behind (oh!) So I ride I have the will to survive In the wild wild west, Trying my hardest Doing my best To stay alive
I am love's soldier! I wait for the sound (oooh oohhh)
I know that love will come (that love will come) Turn it all around I'm a soldier of love (soldier of love) Every day and night I'm a soldier of love All the days of my life I am lost but I don't doubt (oh!) So I ride I have the will to survive In the wild wild west, Trying my hardest Doing my best To stay alive I am love's soldier! I wait for the sound I know that love will come I know that love will come Turn it all around I'm a soldier of love I'm a soldier Still waiting for love to come Turn it all around I'm a soldier of love I'm a soldier Still waiting for love to come Turn it all around 31-12-2009
Ficha Álbum Soldier of love Artista Sade Produção Sade Gravadora Sony Music Preço R$25 (em média)
Fiz esse outdoor imaginário no site da PETA (Pessoas por um tratamento ético dos animais). Geralmente ninguém pensa na origem do alimento que chega ao seu prato, principalmente quando está com fome. A indústria do abate trata animais que são seres vivos, que como nós sentem dor, medo, etecetera, como coisas. São produzidos em série, têm seu ciclo de vida totalmente detonado, são obrigados a engolir todo o tipo de droga (antibióticos, hormônios), que passa para quem os consome, fora outras maravilhas como ter - no caso das galinhas - os bicos amputados e o pescoço cortado quando ainda estão conscientes.
As galinhas têm o bico amputado porque são criadas confinadas em espaços exíguos. Ficam neuróticas e começam a bicar umas as outras. Os produtores então amputam seus bicos - sem anestesia claro - para que elas parem de danificar os produtos de consumo da espécie humana.
Se você come carne de frango, pelo menos opte pelos frangos e ovos caipiras, de preferência orgânicos, pois, segundo consta, nesse tipo de produção os animais são criados livres e não passam pelos martírios que descrevi. Agora, por outro lado, que tal pesquisar a origem de todos os alimentos que chegam à sua mesa? Dizem os protetores dos direitos dos animais que, se os matadouros tivessem paredes de vidro, a maioria das pessoas não mais comeria carne.
terça-feira, fevereiro 16, 2010Míriam Martinho1 comment
Invictus é o filme de Clint Eastwood, com Morgan Freeman e Matt Damon, que conta a estratégia do então presidente da África do Sul, Nelson Mandela, no primeiro ano de governo, para unir seu país dilacerado por anos de apartheid. Ele utiliza de um campeonato internacional de rúgbi, onde seu time não parecia ter qualquer chance de vitória, para juntar negros e brancos em prol de um objetivo comum. Neste nosso Brasil, hoje marcado por racialistas e revanchistas de todo o tipo, a moral do propósito de Mandela é exemplar: ganha-se mais em encontrar o ponto comum em meio as diferenças do que fomentar o círculo vicioso do ódio de classe, de etnia, de gênero, seja do que for.
Mandela ficou preso 27 anos, antes de se tornar presidente de seu país. Dizem que, para manter a coragem, quando a vontade era de desabar, declamava para si mesmo o poema Invictus que dá nome ao filme de Eastwood. Segue abaixo a letra no original em inglês e uma tradução um pouco pomposa (pois o tradutor optou por rimar os versos como no original, o que nem sempre é uma boa solução), mas correta. Adoráveis os versos Eu sou dono e senhor de meu destino; Eu sou o comandante de minha alma. Segue também o trailer do filme. O blog contra a racialização do Brasil, que sempre recomendo, também comenta Invictus. E por último a letra da inspirada trilha sonora.
Invictus William E Henley
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate;
I am the captain of my soul.
Poema traduzido por André C S Masini
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer Deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
Invictus Theme Song
Out of the night, that covers me
I'm unafraid, I believe
Beyond this place of wrath and tears
Beyond the hours that turned to years
I thank whatever, whatever gods may be
9000 days were set aside
9000 days of destiny
9000 days to thank gods wherever they maybe
It matters not, the circumstance
We rise above, we took a chance
And I thank whatever, whatever gods maybe
9000 days were set aside
9000 days of destiny
9000 days to thank gods, wherever they may be
A broken heart that turned to stone
Can break a man, but not his soul
9000 days were set aside
9000 days of destiny
9000 days to thank gods,
wherever they may be
I thank whatever, whatever gods may be
terça-feira, fevereiro 09, 2010Míriam Martinho1 comment
No domingo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou, no Estadão e no Globo, um ótimo artigo listando os feitos de seu governo, que não foram poucos, contra a máquina de mentiras, injúrias e difamações, que caracteriza o modus operandi do lulo-petismo, e de quem ele tem sido vítima preferencial. Leiam aqui.
Como o governo Lula quer emplacar sua Dilmatadura a qualquer preço (e não pára de fazer campanha fora de hora, apesar de ser contra a lei), tenta levar a disputa eleitoral para uma contenda plebiscitária entre o governo Lula e o de FHC. Só que quem vai concorrer à presidência são José Serra e Dilmatadura (entre outros) e não os ex-presidentes. Mas é que, na eleição anterior, o lulo-fascismo utilizou ad nauseum dos resultados da campanha difamatória que sempre fizeram contra FHC para reemplacar Lula, a despeito de todos os escândalos de corrupção de seu governo, e o PSDB se sentiu acuado e não defendeu seu patrimônio. O resultado foi a vitória da pior coisa que já aconteceu ao Brasil desde o fim da ditadura militar.
Agora, FHC resolveu ir à luta em defesa de seu histórico, procurando contestar as mentiras petistas, e na blogosfera, já há até proposta para um debate entre ele e Lula. Corretíssimo. Se é para discutir os governos FHC e Lula, ou seja, discutir o passado, que se faça um debate entre os dois presidentes. Já imaginou o edipiano Lula frente ao seu pai FHC, tendo que mostrar por a+b+c tudo que diz? Tendo que reconhecer a enorme dívida que tem com seu antecessor, do qual copiou tudo que deu certo em seu governo?
Não fui eleitora de FHC, algo de que me arrependo, por razões que hoje me parecem tolos pruridos infantis (minha visão da política brasileira ainda era meio simplista), mas não posso deixar de reconhecer seu patrimônio histórico e, por isso mesmo, me indignar contra a sórdida campanha dos petistas contra ele. Quem conhece os lulo-petistas pessoalmente sabe que eles fazem isso com qualquer um que considere inimigo e não siga seu lema de mediocridade, corrupção e autoritarismo acima de tudo.
Fora o cinismo, não? A última de Lula foi fazer projeto para punir empresas que praticarem atos de corrupção contra a administração pública!!!?? É mole? A charge do Spon Holz abaixo diz o que penso (entre outros) a respeito desse assunto.