8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Especialista recomenda vegetarianismo contra a mudança climática

O mundo deveria se tornar vegetariano para combater com sucesso a mudança climática, já que o efeito estufa do gás metano liberado por vacas e porcos é 23 vezes mais potente que o do dióxido de carbono, segundo uma das maiores autoridades britânicas no assunto.

Em declarações ao jornal "The Times", lorde Stern, autor de um relatório sobre a economia da mudança climática encomendado pelo Governo do Reino Unido, disse que a pecuária destinada ao consumo de carne representa "um desperdício de água e contribui poderosamente para o efeito estufa".
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Requião atribui a gays a existência do câncer de mama masculino!

O PLC/122, de combate à homofobia furou, a Previdência Social não vai mais pagar pensão para parceiros homossexuais e os políticos brasileiros não param de dar show de homofobia. É um festival de "ingnorança" e preconceito inacreditáveis. Há pouco houve a troca de xingações entre o Carlos Minc e o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), onde a palavra 'viado' e outras declarações heterossexistas rolaram para lá e pra cá.

Agora foi a vez do governador, do Paraná, Roberto Requião (PMDB), a propósito de ações contra o câncer de mama, em tom de piada, declarar (em reunião de seu secretariado mais assessores de primeiro escalão, realizada ontem (27/10) e transmitida pela Rádio e Televisão Educativa): "A ação do governo não é só em defesa do interesse público. É da saúde da mulher também. Embora hoje o câncer de mama seja uma doença masculina também. Deve ser consequência dessas passeatas gay".
É mole? Será que o governador acredita que, nas passeatas gays, os homens ficam tomando estrogênio daí o aumento das mamas e do câncer nas mesmas? Não bastasse o festival de besteiras de sua Insolência, Lula da Silva, ainda temos o resto das "otoridades" do país desfilando um rosário de grosserias e boçalidades sem limite. Abaixo deixo link para fala do Jabor sobre o assunto e o vídeo do governador do Paraná fazendo gracinha. Teve gente que riu.

http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/arnaldo-jabor/ARNALDO-JABOR.htm

domingo, 25 de outubro de 2009

Filme "A Onda" ou como se constrói a submissão ao totalitarismo!

Ao lecionar sobre o nazismo e o holocausto, o professor de História Burt Ross fica sem saber explicar aos alunos como os alemães concordaram com todo o horror do Terceiro Reich. Buscando uma resposta, Ross aprofunda-se no nazismo e decide pôr em prática, com seus estudantes, o que aprendeu, realizando uma arriscada experiência pedagógica que reproduz na sala de aula a doutrinação nazista: com base no slogan 'Poder, Disciplina e Superioridade', cria um símbolo gráfico chamado 'A onda' para o grupo, exorta a disciplina e a coletividade em detrimento das individualidades e se auto-intitula líder. A experiência "cola", e o fanatismo toma conta de toda a escola, excluindo quem não entrava na Onda.

O filme de 45 minutos, feito para a TV, foi baseado num experimento real ocorrido em uma escola de Palo Alto, na Califórnia, em 1967. A experiência virou livro em 1988 e, no ano passado, o filme alemão Die Welle  (A Onda) que está em cartaz nos cinemas brasileiros desde fins de agosto. Uma boa comparar a versão original - que posto abaixo - com a atual das bilheterias. Ambos alertam para o  fascínio que a manada exerce, sobre as pessoas, e seus perigos.

Para ver o filme em tela inteira, clique sobre o símbolo com as setinhas no canto inferior direito. A imagem fica um pouco desfocada, mas é possível escalonar a tela. No formato abaixo, o filme fica bem nítido.
Filme: “A onda” [ The wave] – Dur.: 45 minutos – Direção: Alex Grasshof - País: EUA - Ano: 1981 Elenco: Bruce Davison, Lori Lethins, John Putch, Jonny Doran,Pasha Gray, Valery Ann Pfening.









Um blog e um site muito legais: contra a racialização do Brasil e Race: Are we so different?

Nestes tempos bicudos, de retorno de autoritarismos que pensávamos sepultados, de racistas e racialistas, é sempre bom checar alguns sites e blogs que iluminam a escuridão dos tempos. Sobre o racialismo (ou racismo), vale checar o blog de vários autores, entre eles o sociólogo Demétrio Magnoli, onde se encontram muito bem fundamentadas as razões para se combater essa sandice que quer nos dividir em brancos ou negros, isso num país fundamentalmente mestiço como o Brasil. O blog se  chama contra a racialização do Brasil. Imprescindível. Nele encontrei também o site da associação de Antropologia Americana,  Race: Are we so different? (Raça: Somos assim tão diferentes?) que, a partir de várias perspectivas, demonstra como esse negócio de raça é uma tremenda bobagem. Pra quem lê em inglês, também imprescindível.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Da série "Uma imagem vale mais do que mil palavras"

A foto ao lado (de Wilson Júnior, Agência Estado) dá bem uma dimensão de a quantas anda a guerra do narcotráfico no Rio. Crivaram um fulano de balas e botaram num carrinho de supermercado na via pública. Crianças e uma senhora observam a curiosa compra. Rapazes ao fundo parecem conversar alheios ao presunto.

Hoje o número de mortos chegou a 33, e um dos policiais do helicóptero abatido na batalha foi enterrado, entre lágrimas e salvas de tiro, como herói.

No sábado, em entrevista à Globo, uma líder comunitária só sabia dizer que a situação era fruto do abandono da população à própria sorte pela sociedade e o governo. Que, se as autoridades investissem no "social", isso não existiria. Como se o narcotráfico fosse uma decorrência estrita da pobreza. Falta explicar porque, em todas as favelas, a maioria da população de baixa renda não está envolvida com a bandidagem. Bem ao contrário, é uma das grandes vítimas dela.

E é sempre a mesma história: enquanto a dita "esquerda" vem com essa ladainha vitimista, a "direita" quer simplesmente o bandido morto e acabou. Como em tudo mais, está na hora de superar essa dicotomia e buscar soluções que combinem apoio social e repressão mesmo (dentro da legalidade). Depois de tantos anos de negligência, agora não vai mais se conseguir resgatar os morros cariocas só com ações sociais. Muito menos com um presidente da república que vai para a Bolívia visitar o amiguinho Evo Morales e bota um colar de folhas de coca para demonstrar seu apoio às culturas ilícitas.

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