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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Miriam Leitão se dá conta de que o governo é autoritário e age fora da lei

Miriam Leitão se dá conta de que o governo é autoritário
Fico em dúvida se o espanto da minha xará, a Leitão, é sincero, pois esse modus operandi do PT, do qual  agora ela foi vítima, não surpreende ninguém que de fato esteja antenado ao que se passa no país. Seja na micropolítica dos movimentos sociais (eu que o diga) ou na macropolítica dos partidos e do Estado, o PT sempre difamou e inclusive caluniou todos que o contestam. O caráter fascistóide do PT só escapa aos olhos dos muitos míopes. 

Agora parece que está se expandindo até contra jornalistas mais moderados ou mesmo de "esquerda", na dicotomia estúpida com a qual se busca restringir o espectro político. Como, no momento, é a economia que está fazendo água, jornalistas de economia, economistas e financistas devem continuar sendo o foco principal das baixarias petistas, se disserem a verdade sobre a situação financeira do país.

De qualquer forma, claro, ela tem toda a razão de chiar, e todos nós, o dever de apoiá-la. Destaco o seguinte trecho de seu artigo "À margem da lei".
Este governo desde o princípio não soube lidar com as críticas, não entende e não gosta da imprensa independente. Tentou-se no início do primeiro mandato Lula reprimir os jornalistas através de conselhos e controles. A ideia jamais foi abandonada. Agora querem o “controle social da mídia”, um eufemismo para suprimir a liberdade de imprensa.
Sim, eu faço críticas à política econômica do governo porque ela tem posto em risco avanços duramente conquistados, tem tirado transparência dos dados fiscais, tem um desempenho lamentável, tem criado passivos a serem pagos nos futuros governos e por toda a sociedade. Isso não me transforma em inimiga. E, ainda que eu fosse, constitucionalmente o governo não tem o direito de fazer o que fez. É ilegal e imoral.

À margem da lei

No princípio, eu me assustei como cidadã. Era difícil acreditar que da Presidência da República foram postados ataques caluniosos a pessoas, porque na democracia o aparato do Estado não pode ser usado pelo governo para atingir seus supostos adversários. A propósito: não sou adversária do governo; sou jornalista e exerço meu ofício de forma independente.

Só no segundo momento é que pensei no fato de que os ataques eram contra mim e meu colega Carlos Alberto Sardenberg. Ninguém, evidentemente, tem que concordar com o que eu escrevo ou falo no rádio e na televisão. Há, em qualquer democracia, um debate público, e eu gosto de estar nele. Mas postaram mentiras, e isso pertence ao capítulo da calúnia e difamação.

Tenho 40 anos de vida profissional e um currículo do qual me orgulho por ter lutado por ele, minuto a minuto. Acordo de madrugada, vou dormir tarde, estudo diariamente, falo com pessoas diversas, apuro, confiro dados, para que cada opinião seja baseada em fatos. Alguns temas são áridos, mas gosto de mergulhar neles para traduzi-los para o público.

Na primeira vez que um amigo me mostrou o perfil cheio de ataques na Wikipedia fiquei convencida de que era coisa de desocupados. Saber que funcionários públicos, computadores do governo, foram usados na Presidência da República para um trabalho sórdido assim foi um espanto. Uma das regras mais caras do Estado de Direito é que o grupo político que está no governo não pode usar os recursos do Estado contra pessoas das quais não gosta.

O início da minha vida profissional foi tumultuado pela perseguição da ditadura. No Espírito Santo, fui demitida de um jornal por ordem do governador Élcio Álvares. Em Brasília, fui expulsa do gabinete do então ministro Shigeaki Ueki, durante uma coletiva, porque ele não gostava das minhas perguntas e reportagens. O Palácio do Planalto não me dava credencial porque eu havia sido presa e processada pela Lei de Segurança Nacional. Aquele governo usava o Estado contra seus inimigos. E eu era, sim, inimiga do regime.

Na democracia, em todos os governos, ouvi reclamações de ministros e autoridades que eventualmente não gostaram de comentários ou colunas que fiz. Mas eram reclamações apenas, algumas me ajudaram a entender melhor um tema; outras eram desprovidas de razão. Desta vez, foi bem diferente; a atitude só é comparável com a que acontece em governos autoritários.

O Planalto afirma que não tem como saber quem foi. É ingenuidade acreditar que uma pessoa isolada, enlouquecida, resolveu, do IP da sede do governo, achincalhar jornalistas. A tese do regime militar de que os excessos eram cometidos pelos “bolsões sinceros, porém radicais” nunca fez sentido. Alguém deu ordem para que isso fosse executado. É uma política. Não é um caso fortuito. E o alvo não sou eu ou o Sardenberg. Este governo desde o princípio não soube lidar com as críticas, não entende e não gosta da imprensa independente. Tentou-se no início do primeiro mandato Lula reprimir os jornalistas através de conselhos e controles. A ideia jamais foi abandonada. Agora querem o “controle social da mídia”, um eufemismo para suprimir a liberdade de imprensa.

Sim, eu faço críticas à política econômica do governo porque ela tem posto em risco avanços duramente conquistados, tem tirado transparência dos dados fiscais, tem um desempenho lamentável, tem criado passivos a serem pagos nos futuros governos e por toda a sociedade. Isso não me transforma em inimiga. E, ainda que eu fosse, constitucionalmente o governo não tem o direito de fazer o que fez. É ilegal e imoral.

Fonte: Miriam Leitão.com, 09/08/2014

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Mais uma baixaria do PT: Planalto deturpa perfil de Míriam Leitão e de Carlos Sardenberg na Wikipédia

Miriam Leitão: Palácio do
Planalto espantoso!
Nem bem se deglutiu o teatro armado pelo petismo e aliados no caso da CPI da Petrobrás e já explode nova baixaria da máfia da estrelinha. Dada à crise econômica, que só se agrava, a petezada tem agora direcionado seus petardos contra financistas, economistas e jornalistas de economia por estes serem críticos dos descaminhos que o governo Dilma começou a trilhar na área desde o início de sua gestão. Teve o caso dos analistas do Banco Santander que acabaram demitidos por informar aos clientes a verdade sobre o contexto econômico brasileiro. Depois caíram em cima da empresa Empiricus pela mesma razão. 

Agora resolveram atacar o perfil de Míriam Leitão e de Carlos Sardenberg na Wikipédia com mentiras difamatórias, como se lê no artigo abaixo. Acontece que, se, em política, dá para enrolar o povo na base da retórica, em economia, cedo ou tarde, o resultado da incompetência e da vigarice acaba por aparecer sem chance de ocultação.  Outros três economistas - Vinicius Carrasco (PUC-RJ), João Manuel de Pinho Mello (Insper) e Isabela Duarte (PUC-RJ) - também fizeram o primeiro estudo para avaliar o Brasil no período Lula e nos dois primeiros anos do governo Dilma e o denominaram "A Década Perdida: 2003 a 2012" . Precisa dizer mais alguma coisa? O que vão fazer: mandar executar os economistas?

Vai ser difícil calar a boca de todos os economistas sérios numa democracia. Daí nosso receio que a petezada, no desespero diante da possibilidade de perder as eleições, queira dar o abraço do afogado no Brasil. 

Planalto altera perfil de jornalistas na Wikipédia com críticas e mentiras

Mudanças em textos da enciclopédia virtual foram feitas do palácio da Presidência

BRASÍLIA — A rede de internet do Palácio do Planalto foi usada para fazer alterações nos perfis dos jornalistas Míriam Leitão, colunista do GLOBO, e Carlos Alberto Sardenberg, da CBN e Rede Globo, na Wikipédia, com o objetivo de criticá-los. O IP 200.181.15.10, da Presidência da República, foi usado na enciclopédia colaborativa virtual para fazer alterações em maio do ano passado. O IP é uma espécie de identidade digital que permite saber de onde partiram as modificações. No entanto, apenas os administradores da rede do Planalto têm como saber exatamente qual equipamento do local foi usado.

As mudanças ocorreram em uma sexta e uma segunda-feira, dias 10 e 13 de maio. A primeira alteração no perfil de Míriam Leitão, feita dia 10, às 16h43m, foi para qualificar análises suas como “desastrosas”. Três dias depois, às 18h32m, a rede da Presidência voltou a ser usada para incluir trechos contra a jornalista, desta vez associando-a ao banqueiro Daniel Dantas: “Míriam Leitão fez a mais corajosa e apaixonada defesa de Daniel Dantas, ex-banqueiro condenado por corrupção entre outros crimes contra o patrimônio público. A forma como Míriam Leitão se envolveu na defesa de Dantas chamou a atenção de Carlos Alberto Sardenberg, seu companheiro na CBN, para quem a jornalista estava diferente naqueles dias. Para Míriam Leitão, apesar do vídeo que flagrava o suborno a um delegado da Polícia Federal, a prisão de Dantas não se justificava, posto que se tratava de coisas do passado”. Confira infográfico com detalhes das mudanças.

Por fim, às 18h50m, o mesmo IP fez uma última alteração no perfil da jornalista:

“Um dos maiores erros de previsão ocorreu durante a Crise Financeira Internacional. Em 29/06/2009, Míriam Leitão escreveu o seguinte sobre a previsão de crescimento do Ministro Guido Mantega de 4,5% do PIB de 2010: ‘Ele fez uma afirmação de que em 2010 o Brasil está preparado para crescer 4,5%. É temerário dizer isso’. Contrariando o pessimismo de Míriam Leitão, o Brasil cresceu 7,5% naquele ano”.

Procurada pela reportagem, Míriam mostrou-se surpresa com o uso da estrutura do Palácio e desmentiu as acusações:

— É mentira que eu tenha defendido Daniel Dantas. Acho que é espantoso que um órgão público, ainda mais o Palácio do Planalto, use recursos e funcionários públicos para fazer esse tipo de ataque a jornalistas, quando deveria estar dedicado às questões de Estado.

‘É IMORAL, É ANTIÉTICO’
Sardenberg: Planalto
canalha e antiético
Com Carlos Alberto Sardenberg, a disposição foi semelhante. No dia 10, às 12h51m, quatro horas antes das alterações no perfil de Míriam, o IP do Planalto começou a fazer mudanças no perfil do jornalista. O texto anteriormente publicado já dizia que o âncora da CBN e da Rede Globo era um forte crítico das políticas econômicas de Lula e Dilma, então o equipamento no Planalto adicionou: “... principalmente em relação aos cortes de juros promovidos nesses governos. É irmão de Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban, instituição que tem grande interesse na manutenção de juros altos no Brasil, uma medida geralmente defendida também por Carlos Alberto Sardenberg em suas colunas. Já cometeu erros notáveis em suas previsões, como afirmar que ‘(...)a economia mundial segue em marcha de sólido crescimento. Sólido porque não é nenhuma bolha financeira (...)’ um ano antes de estourar a crise mundial de 2008”.

Três dias depois, às 14h31m, o IP do Planalto foi então usado para criticá-lo explicitamente: “A relação familiar denota um conflito de interesse em sua posição como colunista econômico”.

Procurado, Sardenberg reagiu:

— Minhas opiniões são sempre muito claras. A política do Banco Central tem sido muito errática e sem uma lógica, tanto é que fizeram uma redução de juros forte e, depois, tiveram que subir, então, é óbvio que está errado. É evidente que minha posição é claramente crítica a esse governo. Esse é um debate de ideias, agora dizer que, porque meu irmão trabalha na Febraban, sou lacaio dos bancos é uma canalhice, uma baixaria. É imoral, é antiético, porque você coloca no perfil uma ilação. Usando um equipamento do governo, se faz uma ilação que não pode ser feita — afirmou.

Ao longo dos três anos e meio do governo Dilma, o IP da Presidência foi usado para realizar cerca de 170 alterações na Wikipédia. Muitas modificaram verbetes relativos a órgãos ligados à Presidência e de ministros e ex-ministros como Moreira Franco, Antonio Palocci, Thomas Traumann, Ideli Salvatti e Alexandre Padilha, além do assessor especial da presidente, Marco Aurélio Garcia, e do vice-presidente, Michel Temer.

O Palácio do Planalto afirmou que “o número do protocolo de internet (IP) citado pela reportagem é o endereço geral do servidor da rede sem fio do Palácio do Planalto. Isso significa que qualquer pessoa que utilizou essa rede via internet móvel terá como endereço de saída este número geral de IP. Por isso, não é possível apontar com segurança a identidade de quem alterou os textos citados pela reportagem a partir deste número de IP em maio de 2013”.

Fonte: O Globo, por Paulo Celso Pereira, 08/08/2014

quinta-feira, 15 de maio de 2014

@dilmabr sou Brasileir@ e exijo que você rejeite a repressão na Venezuela

No vídeo que posto ao fim do texto, intitulado Mensagem da Venezuela ao Povo Brasileiro, a venezuelana Vitória fala da situação de sua pátria, sob a ditadura de Nicolás Maduro, e pede ao povo brasileiro que diga a Dilma para rejeitar a repressão bolivariana no país vizinho. A mensagem é @dilmabr sou Brasileir@ e exijo que você rejeite a repressão na Venezuela.

Segue também matéria da VEJA sobre o relatório da organização dos direitos humanos Human Rights Watch a respeito da calamitosa situação da Venezuela com prisões, torturas e assassinatos de estudantes e dissidentes.

Judiciário da Venezuela serve a Maduro e ignora tortura, alerta relatório do Human Rights Watch
Documento com base em investigações denuncia abusos contra manifestantes presos e relata casos de restrição de direito a defesa. Para a organização, promotores e juízes da Suprema Corte fecham os olhos para os abusos cometidos a mando do governo

Um relatório do Human Rights Watch divulgado na manhã desta segunda-feira denuncia abusos cometidos sistematicamente pelas forças de segurança sob o comando do presidente venezuelano Nicolás Maduro, durante e após as manifestações de fevereiro, quando a população foi às ruas para protestar contra o governo. O documento de pouco mais de cem páginas alerta que as violações de direitos humanos cometidas na Venezuela não foram casos isolados de membros das forças de segurança, mas um padrão sistematicamente aplicado em diferentes locais do país – inclusive no interior de unidades militares. A organização denuncia a participação ou conivência de juízes e promotores, que, segundo o relatório, “fecharam os olhos” para provas nitidamente forjadas, pessoas detidas sem direito a defesa e a sinais de tortura física e psicológica.

Para o Human Rights Watch, o poder judiciário venezuelano deixou de funcionar de forma independente. “A Suprema Corte efetivamente rejeitou seu papel de garantir os direitos fundamentais, com muitos dos juízes publicamente empenhados em dar suporte à agenda política do governo”, adverte a organização. O documento alerta ainda para a “intensa pressão” exercida sobre os juízes de primeira instância para que evitem emitir sentenças que possam incomodar autoridades do governo Maduro. O governo chega a suspender ou demitir sumariamente juízes que profiram decisões em favor de opositores do regime.

A investigação que deu origem ao relatório Punidos por Protestar: Violações de Direitos nas Ruas, Centros de Detenção e Sistema de Justiça na Venezuela foi feita com base em entrevistas com vítimas e familiares, testemunhas, profissionais da área médica, jornalistas e defensores dos direitos humanos. O grupo também recolheu provas, como fotografias, gravações em vídeo, laudos médicos e arquivos do Judiciário. Também foram reunidos relatos e documentos com posicionamentos oficiais do governo Maduro e das forças de segurança. (Continue lendo o texto)

Os representantes da ONG detectaram, no trabalho de campo e nas investigações posteriores, “claros indícios de abusos”. Nos 45 casos, diz o relatório, “encontramos provas concretas de graves violações de direitos humanos cometidos pelas forças de segurança da Venezuela”, o que inclui tortura e tratamento degradante, violência física e restrição do direito de defesa. “O Judiciário e procuradores do governo Maduro colaboraram para as violações, participando ou tolerando abusos contra os manifestantes e pessoas detidas, com graves violações do direito à defesa dos acusados”, diz um trecho do documento.

A investigação foi feita a partir de março, com visitas à capital, Caracas, e a três estados – Carabobo, Lara e Miranda. A partir dos relatos de 45 vítimas nos casos analisados, e com base em provas de diversas fontes, o Human Rights Watch relata 150 ocorrências de abusos graves. Na maioria dos casos, as forças de seguranças fizeram uso ilegal da força, inclusive disparos e agressões severas contra indivíduos desarmados. Praticamente todas as vítimas foram presas e, enquanto detidas, submetidas a abusos físicos e psicológicos. “Em pelo menos dez casos os abusos claramente configuram tortura”, diz o sumário do documento. Nos três estados visitados pela ONG, e na capital, as forças de segurança permitiram que grupos pró-governo, armados, atacassem civis desarmados. E, em alguns casos, as tropas de Maduro também colaboraram com os ataques.

O relatório faz uma ressalva: houve também atos violentos por parte de manifestantes, e os mais de 200 casos de agentes feridos, e pelo menos nove registros de mortes de policiais, são crimes que precisam de investigação. Mas, como agravante das ações perpetradas por integrantes das forças de segurança, nos 45 casos de abusos contra civis analisados, as evidências colhidas indicam que não se tratava de pessoas envolvidas em atos violentos, atividades criminosas ou que representassem algum tipo de ameaça aos policiais. “A natureza e o momento em que ocorreram muitos desses abusos sugere que tinham como objetivo não garantir a lei e dispersar os protestos, mas punir pessoas por suas visões políticas”, diz o documento. (Continue lendo o texto)

Imprensa – Em treze dos casos examinados, as forças de segurança tiveram como alvo indivíduos que fotografavam ou filmavam agentes em confronto com manifestantes. Metade era de jornalistas, enquanto o restante era de pessoas que usavam celulares com câmeras. Quando cita as restrições ao direito de plena defesa dos detidos, o Human Rights Watch cita que praticamente todas as 45 vítimas de abusos foram mantidas incomunicáveis, sem acesso a advogados “até minutos antes de serem conduzidas a juízo” e, em muitos dos casos, com indícios de que foram acusadas com base em “provas plantadas”. E o pior: os juízes, segundo o relatório, condenaram os acusados com base em “evidências duvidosas” apresentadas pela acusação. “Promotores e juízes rotineiramente fecharam os olhos para evidências de que os detidos haviam sido submetidos a abusos no período de detenção, assim como ignoraram óbvios sinais de agressões físicas ou interrogaram os acusados em instalações militares, onde claramente não tinham acesso a advogados”, adverte o texto.

A organização encerra o documento com recomendações tanto a integrantes do governo e forças policiais como à oposição. O texto faz um apelo à procuradora-geral venezuelana, Luisa Ortega Díaz, para que todas as acusações contra manifestantes presos sejam revistas e que, nos casos de detidos indevidamente ou com base em provas duvidosas, que haja imediata libertação.

Fonte: VEJA, Internacional, 05/04/2014

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