Foi inspirado pelos versos de Torquato Neto, em Um Poema, porque, de uma maneira geral, não só em política, sempre desafinei do coro dos contentes, inclusive por constatar que geralmente há alguma coisa de errado numa sociedade onde todos parecem cantar em uníssono. Segue o poema:
Quando eu nasci/ Um anjo morto/Louco solto louco/ Torto pouco morto/ Veio ler a minha mão:/ Não era um anjo barroco:/ Era um anjo muito pouco,/ louco, louco, louco, louco/ Com asas de avião;/E eis que o anjo me disse/ Apertando a minha mão/Entre um sorriso de dentes:/Vai bicho: desafinar o coro dos contentes. Torquato Neto, Um poema, Os Últimos Dias de PaupériaOutra inspiração pode ser esse trecho de Jack Kerouac:
Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo são as que o mudam. Jack Kerouac
Neste ano de 2019, continuarei privilegiando postagens com o tema da História das mulheres, as condições passadas e presentes do sexo feminino, suas conquistas e desafios. Abordarei estes temas também trazendo diferentes perspectivas sobre os mesmos sem discriminação de qualquer perspectiva. Embora não vá deixar de abordar outros assuntos, mantenho este como foco principal.
Espero que goste dos temas e das postagens. Sua visita e seus comentários são sempre bem-vindos!
Míriam Martinho
miriam.martinho@contraocorodoscontentes.com.br
Créditos de layout: Nome: Originate/ Autor: Lasantha Bandara/URL 1 URL 2/ Data: Maio 2011