8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tragédias provocadas por enchentes: tudo de novo outra vez

Cidade de Minas
Em janeiro passado, praticamente há um ano, escrevi o texto Verão trágico: a propaganda petista do Brasil-maravilha rolou encosta abaixo Tudo ali descrito se repete este ano mais uma vez: enchentes para todos os lados, perdas materiais e de vidas humanas e animais. 

O fato é que nada foi feito em termos de real prevenção das catástrofes que as chuvas provocam nessa época do ano. E o Brasil tem - como grande desastre natural - apenas as enchentes. Imaginou se tivéssemos furacões, terromotos, tsunamis? 

De fato, me corrijo, o Brasil tem, como grande desastre natural, não apenas nossas enchentes mas também nossos políticos que de concreto somente fazem nos roubar. Na Região Serrana do Rio de Janeiro, local da maior tragédia provocada pelos temporais (quase mil pessoas morreram na ocasião) no ano passado, apesar da liberação de verbas emergenciais, praticamente nenhuma obra foi realizada para resolver os problemas com as enxurradas. Das 70 pontes que deveriam ter sido construídas, apenas uma foi entregue, inaugurada há uma semana no pequeno município de Bom Jardim. 

Este ano, as fortes chuvas que atingem as regiões Norte e Noroeste do Estado já provocaram 15 mortes, ficando a cidade de Campos dos Goytacazes, a mais importante do Norte do Rio, com as ruas alagadas nesta última terça-feira. Pelo menos, neste caso, a chuva também inundou a rua onde está localizada a casa da prefeita Rosinha Garotinho.

Em Minas, 125 municípios se encontram em situação dramática, e o Espírito Santo também sofre com mortes, inundações, deslizamentos de terra. E novamente o governo federal, através de Fernando Bezerra, ministro da Integração Nacional, apenas libera dinheiro para as atuais vítimas de Minas, Espírito Santo e Rio, cerca de R$ 75 milhões, quando deveria ter cuidado para que não houvesse novamente vítimas.

Pior, neste ano, além da informação de que praticamente nada foi feito para evitar novas tragédias, ficamos sabendo que, entre outras tantas razões para a negligência estatal, destacou-se a utilização de 90% das verbas para enchentes, pelo ministro da Integração Nacional (piada esses Ministérios da Dilma), Fernando Bezerra, em seu estado natal, Pernambuco, estado pouco atingido pelos males das enxurradas se comparados com os da região Sudeste. Sem falar, que, na esteira do escândalo do desvio da verba para prevenção das enchentes, surgiram também uma fileira de denúncias contra o Ministro por nepotismo, ou seja, beneficiamento de parentes, como o próprio filho (o deputado federal Fernando Coelho), e o irmão, Clementino Coelho. Bezerra é, aliás, o mais novo candidato à saída do (des)governo Dilma.

Impressionante o descompasso entre as ações dos políticos brasileiros e as necessidades da população do país, sempre tão alienada. Acho que vai ser necessário a economia brasileira ir para o brejo e a situação ficar dramática, como na Grécia, por exemplo, para que as pessoas saiam dessa letargia  em que se encontram diante de tantos descalabros que assistimos mês a mês, ano a ano.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Clipping legal: Por temer enfrentamento, oposição pode se extinguir


Mais um excelente texto do historiador Marco Antonio Villa intitulado Ministério da Verdade, publicado hoje na Folha. Ele vem sofrendo ataques da máfia petralha pelo simples fato de ser oposição. E faz aquilo que a oposição parlamentar deveria fazer: enfrenta a barbárie. Todo o apoio ao professor. Adiante!

MARCO ANTONIO VILLA
TENDÊNCIAS/DEBATES

Estamos vivendo um tempo no qual os donos do poder exigem obediência absoluta. 

No Congresso, a oposição representa apenas 17,5% das cadeiras. O governo tem uma maioria digna da Arena. Em 1970, no auge do regime militar, o MDB, partido de oposição, chegou a examinar a proposta de autoextinção. Quatro anos depois, o mesmo MDB venceu a eleição para o Senado em 16 dos 22 Estados existentes (no Maranhão, o MDB nem lançou candidato).

Ou seja, a esmagadora maioria de hoje pode não ser a de amanhã. Mas, para que isso aconteça, é necessário fazer algo básico, conhecido desde a antiga Grécia: política.

É nesse terreno que travo o meu combate. Sei que as condições são adversas, mas isso não significa que eu tenha de aceitar o rolo compressor do poder. Não significa também que eu vá, pior ainda, ficar emparedado pelos adversários que agem como verdadeiros policiais do Ministério da Verdade.

Faço essas ressalvas não para responder aos dois comentários agressivos, gratuitos e sem sentido do jornalista Janio de Freitas, publicados nesta Folha nos textos "Nada mais que o Impossível" (1º de janeiro) e "Meia Novidade" (3 de janeiro). Não tenho qualquer divergência ou convergência com o jornalista. Daí a minha estranheza pelos ataques perpetrados sem nenhuma razão (aparente, ao menos).

A minha questão é com a forma como o governo federal montou uma política de poder para asfixiar os opositores. Ela é muito mais eficiente que as suas homólogas na Venezuela, no Equador ou, agora, na Argentina.

Primeiro, o governo organizou um bloco que vai da direita mais conservadora aos apoiadores do MST. Dessa forma, aprova tudo o que quiser, com um custo político baixo. Garantindo uma maioria avassaladora no Congresso, teve as mãos livres para, no campo da economia, distribuir benesses ao grande capital e concessões aos setores corporativos. Calou também os movimentos sociais e sindicatos com generosas dotações orçamentárias, sem qualquer controle público.

Mas tudo isso não basta. É necessário controlar a imprensa, único espaço onde o governo ainda encontra alguma forma de discordância. No primeiro governo Lula, especialmente em 2005, com a crise do mensalão, a imprensa teve um importante papel ao revelar as falcatruas -e foram muitas.

No Brasil, os meios de comunicação têm uma importância muito maior do que em outras democracias ocidentais. Isso porque a nossa sociedade civil é extremamente frágil. A imprensa acaba assumindo um papel de enorme relevância.

Calar essa voz é fechar o único meio que a sociedade encontra para manifestar a sua insatisfação, mesmo que ela seja inorgânica, com os poderosos. 

Já em 2006, quando constatou que poderia vencer a eleição, Lula passou a atacar a imprensa. E ganhou aliados rapidamente. Eram desde os jornalistas fracassados até os políticos corruptos -que apoiavam o governo e odiavam a imprensa, que tinha denunciado suas ações "pouco republicanas".

Esse bloco deseja o poder absoluto. Daí a tentativa de eliminar os adversários, de triturar reputações, de ameaçar os opositores com a máquina estatal.

É um processo com tinturas fascistas, que deixaria ruborizado Benito Mussolini, graças à eficiência repressiva, sem que se necessite de esquadrões para atacar sedes de partidos ou sindicatos. Nem é preciso impor uma ditadura: o sufrágio universal (sem política) deverá permitir a reprodução, por muitos anos, dessa forma de domínio.

Os eventuais conflitos políticos são banais. Por temer o enfrentamento, a oposição no Brasil tenderá a ficar ainda mais reduzida e restrita às questões municipais e, no máximo, estaduais.

MARCO ANTONIO VILLA, 55, é historiador e professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Fim da im(p)unidade parlamentar como nos EUA

Petistas e esquerdistas em geral, com honrosas exceções, enchem a boca para demonizar os Estados Unidos, a quem acusam de imperialista entre outras tantas. Naturalmente os americanos têm lá os seus problemas (qual povo não tem?), mas os pontos positivos da terra do tio Sam excedem os negativos.


Entre outras coisas que a sociedade americana tem de bom, sobressai-se o fato de que políticos corruptos são julgados como quaisquer outros cidadãos (sem impunidade parlamentar) e vão para a cadeia por seus crimes contra o patrimônio público. Muito diferente do que ocorre em nosso país cada vez mais degenerado, sobretudo depois que o petismo chegou ao poder. 

No vídeo abaixo, da Globo, alguns exemplos de como são tratados políticos corruptos, exemplos que o Brasil precisaria seguir.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Reciclagem: sempre bom saber ou relembrar


Bem, segundo informação da Época, fonte desta matéria, até 2014, nenhum lixo poderá ser despejado a céu aberto e somente o rejeito (o que não pode ser aproveitado, reutilizado ou reciclado)  deverá ser disposto em locais ambientalmente adequados. E as empresas terão que garantir a coleta e o reaproveitamento, em outros ciclos produtivos, do material que produzem. 

Em outras palavras, sabe aquela luz fluorescente que quebrou e você não tem para onde despachar? Sim, porque as lâmpadas fluorescentes quando quebram, dispersam mercúrio na atmosfera, podendo contaminar o usuário. É preciso arejar o local onde ela foi quebrada por uns 10 minutos, depois recolher os cacos (com uma vassoura), embrulhar em jornal e..... ficar aguardando que criem um local para onde enviá-las. Parece piada mas praticamente eles não existem (digo por experiência própria), e a gente acaba tendo que botar a lâmpada no cesto de lixo reciclável, embora não seja o adequado, já que pode contaminar o coletor e posteriormente o solo, se nele for despejada. E mais, muitas dessas lâmpadas sequer vêm com advertência ao consumidor dos problemas que podem acarretar quando quebram.

Então, voltando, até 2014, problemas como esses deverão ter solução, que de esperança também se vive. Os fabricantes terão que recolher mesmo televisões (ou qualquer eletrônico ou eletrodoméstico), agrotóxicos; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens, e as citadas lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista. Por ora, fiquemos com as dicas da imagem acima e do vídeo abaixo para ajudar na conservação do meio-ambiente e da nossa saúde.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Filho de peixe peixinho é! Barbalhinho em ação!

Barbalhão e Barbalhinho mandando os brasileiros à....
Foram tantas as caretas que o filho de Jader ficha-suja Barbalho, Daniel Barbalho, aprontou na posse do pai (filho de peixe peixinho é) que até virou tema de blog, onde aparece em divertidas montagens. O Barbalho-pai conseguiu ser empossado depois que o Supremo Tribunal Federal derrubou a lei da ficha limpa para o ano que passou, liberando vigaristas para assumir suas vagas no Congresso. 

E o Jader foi logo apressando sua posse, antes do ano acabar, a fim de embolsar uma ajuda de custo de R$ 26 mil referente a 2011. De tão alegre com mais essa injustiça cometida contra o povo brasileiro, Jader levou toda a família à sessão extraordinária do Senado, onde, durante entrevista coletiva à imprensa, seu filho Daniel foi o porta-voz, através de mímicas, do que o pai de fato deseja para quem lhe paga o salário.

Veja abaixo algumas das montagens de imagens conhecidas, de 2011, com a cara do filho de Jader. 

Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites