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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Os momentos históricos que o Brasil perdeu para superar o atraso e virar uma grande nação


O Brasil que poderia ter sido

Marcos Guterman

A última disputa eleitoral no Brasil opôs duas visões muito distintas: uma que privilegia a responsabilidade fiscal, o controle da inflação e a livre-iniciativa; e outra que considera o Estado como o grande indutor de desenvolvimento, sem se preocupar com o custo desse modelo para a saúde econômica do País. Como se sabe, o eleitor escolheu a segunda visão, defendida pela presidente Dilma Rousseff e por seu partido, o PT. Isso significa que a maioria do eleitorado chancelou um discurso segundo o qual somente o Estado é capaz de manter os níveis de emprego e renda obtidos nos últimos tempos - quando deveria saber que o gasto estatal excessivo gera inflação e perda de dinamismo econômico e isso, mais cedo ou mais tarde, comprometerá justamente a geração de empregos e a distribuição de renda.

Como mostra o filósofo Antonio Paim em seu extraordinário livro Momentos Decisivos da História do Brasil (Vide Editorial), recentemente relançado, o eleitorado brasileiro parece de fato dar pouca importância ao endividamento do Estado desde que este continue a ser o provedor infalível, garantindo a todos, independente de seus méritos e esforços, o direito a pelo menos um naco de suas gorduras. É a permanência, na mentalidade nacional, da visão de que o Estado é parte do patrimônio pessoal daquele que detém o poder e que para premiar os que lhe dedicam fidelidade distribui prebendas.

O patrimonialismo brasileiro não é novidade, foi estudado já nos anos 1950 por Raymundo Faoro, em seu clássico Os Donos do Poder. O mérito do livro de Paim está em demonstrar que o patrimonialismo e seus efeitos mais evidentes - isto é, o subdesenvolvimento, a corrupção e a desmoralização da política - não são uma fatalidade no Brasil. Eles são fruto de escolha deliberada dos brasileiros.

Houve ao menos três momentos na História nacional - os "momentos decisivos" a que Paim alude em seu trabalho - em que era possível trilhar outro caminho, um que levasse o País à plena realização de seu potencial.

A metodologia de uma história contrafactual, escolhida por Paim, embute o risco de resultar em mera especulação, isto é, apenas um exercício intelectual, sem correspondência com a realidade. Paim não cai nessa armadilha, pois demonstra, com grande erudição e farta documentação, que as alternativas existiam de fato - e foram conscientemente desprezadas cada uma em seu devido tempo, mas sempre tendo como motivação a hostilidade ao investimento e ao lucro privado.

O primeiro "momento decisivo" foi o enfraquecimento do empreendimento açucareiro no início da era colonial, quando o Brasil tinha uma economia mais próspera que a dos Estados Unidos. Paim demonstra que a Inquisição teve papel central nesse processo de destruição ao perseguir os judeus, justamente os maiores investidores da indústria da cana-de-açúcar. Ao lado da Contrarreforma, a Inquisição foi responsável por difundir no Brasil "valores contrários ao enriquecimento". É assim que, na opinião de Paim, a "opção pela pobreza" se torna "uma das mais sólidas tradições da cultura brasileira".

Quando a riqueza da cana foi substituída pela fortuna do ouro, esses recursos não foram usados para atividades produtivas. O grande feito do reinado de dom João V na época foi a construção do fabuloso, mas inútil, Convento de Mafra, cujo esplendor, mostra Paim, é um verdadeiro monumento às escolhas erradas. Nem mesmo as reformas do marquês de Pombal serviram para resgatar o valor do empreendimento privado - ao contrário: a burocracia estatal consolidou-se como a classe dominante em Portugal, pois o Estado era responsável pela promoção da riqueza, uma tradição que permanece no Brasil atual.

O segundo "momento decisivo" foi o sufocamento das iniciativas liberais logo que a República foi instalada. Segundo Paim, o liberalismo, alimentado principalmente no Segundo Reinado, introduziu no País uma nova tradição cultural, capaz de dar o impulso necessário ao desenvolvimento sustentado. No entanto, a República proclamada pelos militares tratou de resgatar o patrimonialismo e os valores da Contrarreforma, resultando num sistema de representação política precário, graças ao qual a solução autoritária esteve sempre no horizonte.

Por fim, Paim localiza o terceiro "momento decisivo" entre os anos 1930 e 1990, quando se frustra a superação dos entraves ao capitalismo e se assegura "o predomínio econômico, social e político da burocracia estatal". Para que isso acontecesse foi necessária a consolidação de um modelo em que a democracia não se exerce por meio de partidos políticos, e sim por forças sociais "ligadas às mais negativas tradições nacionais, a começar do espírito contrarreformista, expresso no ódio ao lucro e à riqueza" - e então o Estado se torna "senhor absoluto da vida econômica do País". Essa situação se cristalizou, diz o historiador, na Constituição de 1988, que ficou amarrada ao gigantismo estatal.

Paim entende que a chegada do PT ao poder, em 2003, evidenciou a resiliência dos setores retrógrados, interessados na manutenção do patrimonialismo tradicional. O loteamento do Estado serviu então à cooptação da base necessária para a manutenção do poder. A força petista é ainda maior porque disfarça o patrimonialismo com o discurso da esquerda dita "progressista", tão caro à intelectualidade que enxerga o problema do desenvolvimento sempre sob o ângulo da luta de classes.

Desse modo, na visão de Paim, os brasileiros em geral tornaram-se indiferentes à corrupção, porque aceitam que a burocracia estatal, poderosa e inalcançável, disponha do ente público como se fosse propriedade particular. Não causa espanto que ministérios sejam distribuídos como capitanias hereditárias, nem que a Petrobrás e outras estatais sejam rapinadas. Em outras palavras, conclui Paim, o patrimonialismo brasileiro é tão vigoroso e entranhado que se tornou "mais forte que a sociedade".

Fonte: O Estado de São Paulo, Opinião, 29 Novembro 2014

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Durante cento e cinquenta anos, liberais foram de esquerda na França


Esquerda Liberal: A Grande Amnésia 

por Alain Cohen-Dumouchel*

O fato de situar os liberais à direita do espectro político é um curioso acidente histórico, para não dizer uma anomalia que não é isenta de consequências sobre o fraco sucesso atual das ideias liberais e sobre sua incompreensão por parte do público. Pois parece claro que um movimento político não se define apenas por suas ideias, sua doutrina, sua filosofia, mas também por aquelas que ele combate.

Durante cento e cinquenta anos, os liberais ocuparam os bancos da esquerda na França. De 1789 a 1930, os liberais e seus movimentos afiliados se sentaram majoritariamente à esquerda. Em 1840, os deputados mais puramente liberais ocupavam a extrema esquerda da assembleia. Não contente de combater a direita nacionalista, clerical, corporativista e protecionista, eles se destacavam mesmo de outros liberais, mais lestos no compromisso com o poder. A outra esquerda, a esquerda jacobina, estava nessa época completamente desacreditada. A lembrança de suas violências e de seus fracassos econômicos e financeiros estava ainda fresca na memória dos franceses.

Essa esquerda liberal, esses “economistas” como se chamavam, militavam pela democracia republicana, pelo livre comércio, pela educação gratuita e obrigatória, pela universidade livre, pela liberdade sindical e de associação, pelo estado de direito, o respeito aos contratos e à propriedade privada individual, e por uma verdadeira laicidade. Eles lutavam contra as uniões (1) e comitês de patrões que buscavam influenciar os poderes públicos para obter a exclusão dos produtos estrangeiros. Eles restabeleceram a liberdade sindical e de associação interditadas pelos jacobinos logo após a Revolução. Eles igualmente aboliram a escravidão por duas vezes, antes e depois de Napoleão. Eles eram contados entre os raros membros da Assembleia que se opunham à colonização (sem serem unânimes na questão) bem ao contrário do socialismo crescente.

Até o meio do século XIX, a esquerda era quase exclusivamente o partido do indivíduo, contra a direita, que era o partido do coletivo, da família, da pátria e da religião. A virada da esquerda ao coletivo, tímida em 1830, se intensifica em 1848 e irá crescendo até o fim do século. A presença à esquerda de liberais republicanos ou radicais se mantém até o começo do século XX. É notável que nesse momento, o crescimento do socialismo faz desaparecer os liberais da esquerda sem contudo os jogar para a direita. Com a chegada do socialismo, são os princípios de 89 que são esquecidos e que desaparecem, sem serem retomados pela direita, sempre nacionalista, clerical e protecionista.

A guinada política liberal “de direita” não aparecerá até bem mais tarde, após 1945 em reação à dominação do marxismo entre os intelectuais (2). Ela continuará extremamente minoritária na França, ao contrário do liberalismo “de esquerda” que participou ativamente do poder durante todo o século XIX.

O que é assaz (3) extraordinário é que esse pertencimento dos liberais à esquerda é hoje mais que esquecido. Pode-se afirmar que ele foi apagado, ou seja, voluntariamente ocultado. Essa amnésia supreendente é obra principalmente da esquerda socialista porém é igualmente perceptível no seio dos liberais, dentre os quais alguns parecem se acomodar em e mesmo reinvidicar sua classificação à direita.

Uma das manifestações mais visíveis desse revisionismo histórico surge na invenção e no emprego constante na imprensa dos termos: “primeira” e “segunda” esquerda. O termo “segunda esquerda” foi inventado pelos jornalistas Hervé Hamon e Patrick Rotman na sua obra “A Segunda Esquerda: História Intelectual e Política da CFDT” (4). Ele foi retomado e tronado célebre através do famoso discurso de Michel Rocard sobre as duas cultura da esquerda, pronunciado aquando do congresso do Partido Socialista em Nantes em junho de 1977.

A “segunda esquerda” se define pela sua oposição à esquerda marxista, centralizadora e jacobina. Continuando a ser definitivamente anticapitalista apesar de demonstrar um certo realismo econômico, a “segunda esquerda” se quer descentralizadora, auto gestionária e afirma levar em conta a participação dos “cidadãos” (o conceito de indivíduo sendo ainda um tabu).

A noção ditadura do proletariado é aí excluída e, novidade, essa esquerda comporta em seu meio alguns social-democratas cristãos oriundos da CFTC (confederação francesa dos trabalhadores cristãos). Bem entendido, a denominação de”segunda esquerda” sustentada pela rocardianos (5) e largamente utilizada desde então por toda a imprensa sugere e mesmo impõe aos franceses a ideia que antes da primeira esquerda (a marxista coletivista) havia… nada. Incrível, os bancos à esquerda da assembleia se encontravam então vazios antes que os socialistas e marxistas os invadissem?

Contudo, a criação do Partido Socialista é bem tardia na França. É preciso esperar até 1905 para que os numerosos micro-partidos de obediência socialista se unissem para criar a SFIO (seção francesa da internacional operária), ancestral da formação política que conhecemos atualmente.

No fim do século XIX os primeros socialistas a serem eleitos deputados são independentes, tal qual Jean Jaurès, o mais conhecido entre eles. Quanto aos comunistas, não aparecerão na assembleia até a cisão do congresso de Tours em 1920.

Então, infelizmente para os inventores da “segunda esquerda”, antes da auto-intitulada “primeira” esquerda da SFIO (6) ou stalinista, havia uma outra esquerda, individualista, liberal e republicana, que os socialistas querem absolutamente apagar da história. Nessa numeração socialista das esquerdas seria preciso chamá-la de “esquerda menos um”.

Um dos paradoxos dessa ocultação da esquerda liberal, é que ao querer fazer crer que a história da esquerda começa com aquela do socialismo, os inventores da “segunda esquerda” empregam, mais ou menos conscientemente, os métodos da esquerda stalinista que eles pretendem combater.

Notas do tradutor

(1) – Não fica claro se uniões são um tipo específico de associação de patrões: “Ils luttaient contre les unions et comités de patrons qui cherchaient à influencer les pouvoirs publics pour obtenir l’exclusion des produits étrangers.“

(2) – O autor escreve “La mouvance politique libérale “de droite” n’apparaîtra que bien plus tard, au lendemain de 1945 en réaction à la domination de l’intellectualisme marxiste.” Não fica claro se intelectualismo é um termo corrente ou um neologismo querendo dizer o grupo de intelectuais e suas obras marxistas no pós-guerra do século XX.

(3) – É divertido usar assaz para assez, os portugueses usavam até o século passado. Mas é hipster.

(4) – Hervé Hamon, Patrick Rotman, La deuxième gauche : histoire intellectuelle et politique de la CFDT (na minha rápida busca, não encontrei referência à primeira edição).

(5) – Seguidores de Michel Rocard, político francês socialista, ex-primeiro-ministro, senador, etc.

(6) – Após a cisão entre socialistas e comunistas, socialistas continuaram na SFIO sob a liderança de um de seus fundadores, Jules Guesdes, sendo chamados deguesdistes: “Donc, malheureusement pour les inventeurs de la “deuxième gauche”, avant la soi-disant “première” gauche guesdiste ou stalinienne…“

Tradução de Raphael Moras de Vasconcellos do artigo “Gauche libérale, la grande amnésie”, de Alain Cohen-Dumouchel no endereço www.gaucheliberale.org em 26 nov. 2013

Ver também
O Liberalismo, que nasceu à esquerda, precisa voltar às suas raízes.

Fonte: Blog Monsieur Moras, 08/03/2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Vamos protestar pessoalmente ou por e-mail contra a aprovação do PLN 36/2014 que visa derrubar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para livrar a cara da Dilma do crime de irresponsabilidade fiscal


Na próxima terça-feira, às 12 horas, no Congresso Nacional, o governo e sua base comprada tentarão novamente derrubar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Quem puder compareça ao Congresso para apoiar à oposição minoritária em sua dura tarefa de combater mais esse abuso de dona Dilma e asseclas. Quem não puder comparecer ao Congresso que envie e-mails para suas excelências a fim de constrangê-las a não votar essa estrovenga vigarista e autoritária. Segue dados sobre a LDO (tirados do Blog do Coronel) e os e-mails dos parlamentares. Escrevam contra o PLN 36/2014 que visa derrubar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para livrar a cara da Dilma.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) orienta a preparação dos Orçamentos Públicos, definindo quais as despesas serão ou não obrigatórias e, entre outros pontos, qual deverá ser a poupança a ser feita pelo país.

Na hipótese de descumprimento da meta de superávit primário, nome técnico para a poupança no setor público, a irresponsabilidade fiscal é definida como crime de responsabilidade (Lei número 1.079/1950). A Lei 1.079, o capítulo VI, trata dos crimes contra a lei orçamentária. Diz o artigo 10º, no seu item 4, que é crime de responsabilidade: “infringir, patentemente, e de qualquer modo, dispositivo da lei orçamentária.”

Dilma não cumpriu a lei e recaiu em crime de responsabilidade. Pra livrar a cara da picareta, o governo e sua base comprada querem aprovar, no Congresso Nacional, o Projeto de Lei de número 36/2014, uma manobra ilegal e imoral que consiste em retirar dos gastos totais do governo o dinheiro utilizado no PAC,  levando falsamente ao escamoteamento da irresponsabilidade fiscal de Dilma e livrando-a de penalização. Se você não cumprir a lei, agora o negócio é mudar a lei para fugir de punição.

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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Jean Wyllys à deriva num mar de incoerências

Jean Wyllys de Che Guevara: o desplante intelectual em seu apogeu.

Um estudo sobre Jean Wyllys
Por: Lorenzo Dumas (crônica de um encontro fictício com Jean Wyllys)


Ornado por um terno preto de corte justo, com os cabelos desgrenhados tombados em um rosto seduzido pelo desleixo de uma barba por fazer, Jean Wyllys surge à distância e se põe a caminho do Congresso Nacional sob o rangido dos seus sapatos de couro custeados pelo dinheiro público. Os olhos fatigados de quem luta contra si mais do que contra os outros se perdem no horizonte solitário que o tempo pincelou de cinza. A gravata rosa, enroscada em seu pescoço como uma naja indiana, verte a exuberância simbólica de sua cor camisa abaixo, enquanto o resplendor de um arco íris em miniatura pendura-se como distintivo na altura do coração. 

À medida que progride, a passada leve desenha o seu caminhar ágil, fazendo os cabelos hollywoodianos recém alisados sacudirem cinematograficamente. Ao que parece, nem a moda cubana, nem a norte-coreana são agraciadas a ponto de compor o vestuário do deputado socialista, que elege, sensatamente, as tendências americanas como o molde de sua aparência. Mas sensatez em um cínico não passa de hipocrisia. Jean Wyllys, que hoje se parece mais com o personagem Jon Snow do seriado ''imperialista'' Game of Thrones, já foi visto travestido de Che Guevara em determinada ocasião, com direito a boina com broche de arco íris, no entanto, presumo que tal acontecimento tenha se dado mais por fetiche de quem ele considera um macho alfa de coturno do que por apego propriamente dito às novidades da indústria fashion cubana. 

Os socialistas amam a tal ponto a América que querem fazer do capitalismo um clube, cujas benesses somente eles podem usufruir às custas dos outros. A isso denomina-se comunismo. O socialismo ''progressista'' do vencedor do Big Brother Brasil 5, expressão máxima da cultura de massa e do capitalismo, assim como o socialismo ''revolucionário'' de Che Guevara, que ao ser capturado na selva ostentava um Rolex de ouro em seu punho esquerdo, é como o canto sedutor das sereias gregas que atraíam os marinheiros para a sua própria morte. Na lenda, Odisseu amarra o seu corpo no mastro da embarcação para não se deixar seduzir pelo canto. Hoje, devemos nos amarrar no mastro incólume da história, norteados pelos ventos da razão, para concluirmos que todo socialista é, no mínimo, um mal informado. Os devaneios me assaltam e as palavras, essas que me acodem contra o punhal dos progressistas revolucionários, me escapam. 

Mas eu paro, respiro e reparo que a leveza de cada passo de Wyllys não impede que a erudição dos seus óculos Ray-Ban, de armação fina, estremeça. O eixo das lentes enviesa, mas é logo corrigido pelo gesto intelectual onde a ponta de um dos dedos vem de encontro ao centro dos óculos. A performance termina com as mãos acariciando a gravata, para que alinhada fique esta faminta serpente rosa, estreita e longa, que rasteja de um lado para o outro na iminência do bote peçonhento que homofobiza até mesmo Clodovil Hernandes, em meio ao elegante, embora demasiadamente curto, peitoral do ex-BBB. 

Jean Wyllys é conduzido pelo vento seco da cidade inventada por Juscelino Kubitscheck e à sua frente, ao invés da majestade de um tapete vermelho, estende-se uma interminável lista de contradições infames por onde o decoro do parlamentar chafurda. Como um defensor dos direitos humanos pode ser devoto de Che Guevara e da Revolução Cubana que perseguiu, prendeu e executou milhares de homens, mulheres, crianças e homossexuais? Como um indivíduo que bebe Coca-Cola, participa do Big Brother Brasil, fatura R$1.000.000,00 e não doa um centavo sequer, pode ter o desvario ideológico de se auto-intitular socialista-progressista? Como é possível conceder apoio à Luciana Genro, esta que sobe em palanques venezuelanos para lamber as botas de Fidel Castro e Hugo Chávez, sem ser cúmplice do mal que acomete a vida dos nossos vizinhos sul-americanos? Como um bastião da tolerância, um baluarte indelével da igualdade como Jean Wyllys pode chamar de ''negro gordo e burro'' um semelhante, somente por este ter discordado de uma de suas considerações?

E a Igreja Católica que possibilitou o primeiro emprego de Wyllys como menor aprendiz na Caixa-Econômica, seria esta então uma fábrica de estelionatários e predadores sexuais como declarou odeputado? A exceção vale como regra quando és tu o inquisidor, eminente senhor? E quando és tu o oprimido, não te sentes mal por ser diminuído pela ignorância implacável? Perdes tanto tempo escondendo as suas limitações por trás de um diploma de mestrado, se definindo como um intelectual progressista, quando bastaria um pouco de honra e sabedoria de vida para não lançar no próximo a mesma pedra que não desejas receber em seu telhado.

Jean caminha e dos seus bolsos escapole uma infinidade de recibos ressarcidos pelo dinheiro público que parece não satisfazer as suas necessidades pouco franciscanas. Que tipo de obscenidade intelectual leva um homem público que recebe R$26.723,13 a reclamar do seu salário como fez em entrevista recente a Marcelo Tas? Além do salário, há a verba indenizatória que somada ao auxílio moradia e ao ressarcimento ilimitado de despesas médicas, faz com que o custo anual médio de um deputado seja de R$140.629,09. Confesso que Wyllys é, neste aspecto, um deputado acima da média: neste ano já gastou R$183.000,00 da verba indenizatória em aluguel de automóveis, gasolina aditivada, viagens de avião para terceiros, marketing pessoal, aluguel de máquina de café expresso (os socialistas não bebem o café coado oferecido pela Câmara) e refeições em restaurantes de luxo. R$ 43.000,00 a mais do que a média dos deputados. E para não negar ao parlamentar a mesma tolerância que ele finge pregar, se R$150,00 na churrascaria Cruzeiro do Sul e R$202,62 em um restaurante à beira-mar em Niterói não se caracterizem como despesas de luxo, então peço que as desconsidere, mas não sem lembrar que milhares de famílias brasileiras sobrevivem com muito menos do que a quantia gasta pelo parlamentar em uma reles refeição; não sem lembrar que são essas famílias, assim como todas as outras deste país, que custeiam os caprichos desses verdugos medíocres da ética. 

Enquanto me perco novamente em devaneios, Jean passa por mim e adentra o Congresso Nacional com a despretensão de quem desfila; com a serpente rosa que desliza no peito e a todos intimida; com a empáfia disfarçada de quem tudo finge saber; de quem cobiça somente o poder. E os recibos da impostura, assim como as demais falcatruas, deixam uma senda de descaso para o brasileiro ver. Em verdade, Jean Wyllys não caminha: submerge. Submerge em um oceano de incoerências em busca da superfície, sem se dar conta de que o ar puro está na direção contrária.

Fonte: Diário da Corte, Coluna do Lorenzo, 19 de novembro de 2014

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Governo manobra para adiar votação do projeto que anula decreto dos conselhos populares

Manobras do governo e de aliados seguem adiando votação do projeto que anula decreto dos conselhos populares

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), cotado para ser indicado ao TCU, com apoio do Palácio do Planalto, mais uma vez não incluiu na pauta da reunião do colegiado os projetos de decreto legislativo que sustam os efeitos do decreto de Dilma que cria a Política Nacional de Participação Social. São dois os projetos que anulam o decreto presidencial que institui os chamados “conselhos populares”: o PDS 117/2014, de autoria do senador Alvaro Dias, e o PDS 147/2014, que já foi aprovado na Câmara e foi redigido pelo deputado Mendonça Filho (DEM). O projeto do senador Alvaro Dias, que anula o decreto nº 8.243 assinado pela presidente Dilma, e que vigora no país desde o dia 23 de maio, já possui parecer favorável do senador Pedro Taques (PDT-MT), relator da matéria. O outro projeto, aprovado na Câmara no final do mês de outubro, também é relatado por Pedro Taques, que, entretanto, ainda não entregou seu parecer.

Logo após o segundo turno das eleições, os deputados federais votaram este projeto, que chegou ao Senado com promessa de ser rapidamente apreciado na CCJ ou mesmo no Plenário. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que chegou a dizer que o decreto de Dilma seria derrubado, do final de outubro até esta semana, em nenhum momento colocou em votação requerimentos de urgência, para que os projetos de Alvaro Dias e do deputado Mendonça Filho fossem analisados diretamente no Plenário, sem passar pela CCJ. E como os projetos não entraram na pauta desta semana, a CCJ, comandada por Vital do Rêgo, indicado pelo governo para o TCU, só terá mais três semanas para votar o projeto, para o qual o governo ainda pode pedir vistas. As manobras do governo e de seus aliados estão sendo vitoriosas, e está ficando para o ano que vem a votação do projeto que anula o decreto.

Enquanto isso, Dilma já pode começar seu segundo mandato convocando o tal “conselho popular” a opinar sobre as políticas públicas.

Leia aqui o relatório do senador Pedro Taques ao projeto de Alvaro Dias.

Fonte: site do senador Álvaro Dias, 24/11/2014

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