8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cachorro e pássaro mostram que uma verdadeira amizade supera todas as diferenças

Pega-rabilonga
Vídeo onde um cachorrinho e um pássaro brincam para valer um com o outro. Pela esperteza e biotipo, o pássaro parece ser da família dos corvos, gaios e gralhas, provavelmente uma pega-rabuda, ou pega-rabilonga, pouco comum no Brasil. Divertido e emocionante!
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Condenação de mensaleiros, apenas igualdade perante a lei

Demétrio Magnoli
Em geral, concordo com os textos do Demétrio Magnoli, e este "bom dia, tristeza" não é exceção. A prisão dos mensaleiros petistas e aliados é apenas
um sinal de que a igualdade perante a lei ainda tem uma chance na nossa pobre república habitada por tantas figuras “mais iguais” que as demais.
O resto é xiadeira dos que, ainda nas palavras de Magnoli, 
herdaram da tradição comunista a convicção de que o Partido possui direitos extraordinários, oriundos de uma aliança especial com a História. Por pensarem isso, agora se declaram “presos  políticos”. Sim, estou triste e sei por quê: eles não aprenderam nada, depois de um quarto de século de democracia.
Bom dia, tristeza!

Acordei anteontem sob o impacto da notícia da expedição de mandados de prisão para os condenados do “mensalão”. Uma tristeza, inicialmente indefinível, tomou conta de mim. Sim: eles devem ser presos, em nome da democracia e da justiça. Sim: a prisão deles é um sinal de que a igualdade perante a lei ainda tem uma chance na nossa pobre república habitada por tantas figuras “mais iguais” que as demais. Por que, então, a tristeza?

Os integrantes do núcleo político do “mensalão” foram condenados sem provas, por um recurso à teoria do domínio do fato, alegam ali (no PT, em sites chapa-branca financiados com dinheiro público) e aqui (neste espaço, por comentaristas que não se preocupam com a duplicidade de critérios morais), numa tentativa canhestra de confundir o público. A teoria do domínio do fato, amplamente utilizada nos tribunais brasileiros, não equivale a uma noção arbitrária de “responsabilidade objetiva”, que é coisa de tiranias, e não dispensa provas. Ela é uma ferramenta analítica destinada a identificar responsabilidades em crimes cometidos pelo concurso de agentes: no julgamento de uma quadrilha de assaltantes de banco, serão imputadas penas não só aos que empunharam armas, mas também aos planejadores da ação. Sobram provas nos autos do processo do “mensalão”. Não: a lenda do “julgamento político” não me comove nem um pouco.

A Ação Penal 470 é “um ponto fora da curva”, dizem alguns cínicos e incontáveis porta-vozes informais do governo. O diagnóstico é compartilhado por não poucos advogados de boa-fé que se habituaram às transações internas de nossa elite de fidalgos a ponto de confundirem impunidade com justiça. Talvez seja mesmo: o STF nem mesmo abriu processo contra Antonio Palocci, apesar dos indícios clamorosos de que o então ministro cometeu um crime de Estado, violando o sigilo bancário de uma testemunha sem posses ou poder. Mas, se assim for, que o “ponto” inaugure uma nova “curva”, traçada por um compasso que não reconheça privilégios derivados do convívio nos palácios. Não: o ineditismo real ou suposto da prisão de gente de “sangue azul” não é o que me entristece.

Na hora em que li a notícia da prisão iminente dos cérebros do “mensalão” veio-me à mente uma frase de Leon Trotsky, pronunciada perante uma maioria stalinista hostil que o isolava no Partido Comunista:
Em última análise, o Partido está sempre certo, porque é o único instrumento histórico que a classe trabalhadora tem para a solução de suas tarefas fundamentais. Só podemos ter razão com o Partido e através do Partido, porque a História não criou nenhuma outra forma para a realização do nosso direito. Os ingleses têm um lema: Meu país, certo ou errado. 
Com muito maior justificação, podemos dizer: meu Partido, certo ou errado.” Dirceu, Genoino e Delúbio não são revolucionários, nem de longe, mas herdaram da tradição comunista a convicção de que o Partido possui direitos extraordinários, oriundos de uma aliança especial com a História. Por pensarem isso, agora se declaram “presos políticos”. Sim, estou triste e sei por quê: eles não aprenderam nada, depois de um quarto de século de democracia.

Dirceu et caterva aparentemente não desviaram dinheiro público para formar patrimônios privados próprios, mas para estabilizar e reproduzir um sistema de poder. Eles fizeram o que fizeram em nome dessa ideia: a Verdade do Partido. É bom, muito bom, que a Corte diga-lhes que nossa República não reconhece nenhuma verdade transcendental. Não estou triste, mas feliz, com o triunfo da mensagem de que a corrupção em nome de uma causa, de um Partido ou da História, escrita assim com maiúscula, é um crime tão grave quanto a corrupção em nome do vil metal. Entristece-me, isso sim, a constatação inevitável de que nossa democracia, imperfeita mas real, não conseguiu civilizá-los.

Fonte: Folha de S. Paulo, 16/11/2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Documentário explica porque Zé Dirceu e Genoíno foram para a prisão de punho erguido

Conheça a ideologia que moldou a cara-de-pau infinita do Genoíno
Em outras postagens sobre o tema comunismo/socialismo, já havia apresentado um trecho do vídeo abaixo intitulado A Verdadeira História do Comunismo Soviético. Agora encontrei por acaso a versão completa e decidi postá-la, pois considero fundamental divulgar e redivulgar essas informações que obviamente não rolam na grande imprensa. Outra motivação para essa postagem foi um tour que fiz, a partir de um link do twitter, por vários blogs de esquerdistas indignados com a prisão dos camaradas mensaleiros. Sério que dá um estudo de caso ler as sandices ou vigarices desses "virtuosos" esquerdistas. Vivem num mundo paralelo, onde a realidade passa ao largo.

Por isso mesmo considero fundamental a postagem do vídeo citado. Os herdeiros políticos dessa ideologia funesta, em sua maioria, não falam mais em comunismo (embora tenhamos ainda partidos comunistas de plantão) e sim em socialismo (no caso, um eufemismo). Esses herdeiros trataram  de apagar sua origem e vêm fazendo um revisionismo intenso de nossa história onde posam de paladinos da justiça, lutadores pela democracia contra a ditadura militar, entre outras tantas. Suas mistificações grosseiras da História têm sido empurradas pela goela de nossa juventude abaixo, via escolas e universidades, a ponto de gente, hoje na faixa dos 20 ou 30 anos, incensar os terroristas da luta armada e considerar  Carlos Marighella (autor do Manual do Guerrilheiro Urbano) como herói (musiquinha nojo total dos Racionais). Aliás, os mascarados de hoje têm essa obra-prima da estupidez humana (o tal do manual do amarghella) como livro de cabeceira.

O resultado desse revisionismo mistificador transparece também nas comissões da "verdade", nas exumações de cadáveres de ícones da esquerda do período militar, no incensamento do pessoalzinho da luta armada e na pose ridícula dos condenados por corrupção, José Dirceu e José Genoíno, indo para a cadeia de punho erguido como se sua prisão fosse de cunho político e não criminal. 

Obviamente que, em nosso país ao menos, as viúvas do Muro de Berlim, conscientes de que a tal economia planificada do comunismo não dá certo, aderiram ao modelito fascista de conluio do Estado com empresários amigos do peito (esses capitalistas de araque). Na Argentina, também vem se seguindo por essa trilha de deixar Mussolini de água na boca. Em outros países, como a Venezuela, contudo, grassa a versão mais ortodoxa dessa ideologia maléfica, com expropriações de terras e empresas, empresários sendo presos acusados de explorar o povo, etc. Além disso, apesar das diferenças de método entre o governo petista e seus outros amigos do continente, nosso dinheiro continua sendo "emprestado" para todas as ditaduras de esquerda ainda existentes e outras tantas mundo afora. E isso diz muita coisa sobre o que pensa e pretende essa turma.

Assim como, para tratar uma doença, é necessário conhecer suas causas, suas raízes, e não apenas atacar os sintomas, fundamental ver vídeos como o postado abaixo por mais indigestas que sejam suas imagens. Mesmo que também se considere carregado o tom de propaganda anticomunista do vídeo, impossível acreditar que todas suas imagens e falas sejam forjadas ou distorcidas. Sua audiência, portanto, continua sendo obrigatória.

Recomendo também a leitura dos textos Memória não retém atrocidades do comunismo, onde o cientista político francês Alain Besançon explica porque, embora gêmeo heterozigoto do nazismo, o comunismo tenha passado para a posteridade como o avesso do que é. E Queda do Muro de Berlim marca o fim do totalitarismo comunista onde apresento outras informações sobre o tema e links para obras essenciais a respeito do mesmo.

Aproveito ainda para acrescentar vídeo sobre a situação do transporte público em Cuba onde a ideia bisonha de catraca livre se firmou. Nem preciso lembrar que Cuba é uma relíquia comunista que estamos financiando à revelia.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Série Drácula, 1 episódio - Blood is the Life

Primeiro episódio legendado da série Drácula com Jonathan Rhys Meyers. Drácula é ressuscitado e chega a Londres como o industrial americano Alexander Grayson em busca de vingança contra a Ordem do Dragão. Ironicamente, Alexander apresenta a luz elétrica aos londrinos. Na festa que faz para apresentar a novidade da lâmpada elétrica, contudo, dá de cara com Mina, a encarnação de sua amada morta pela Ordem do Dragão. Abaixo, com duas escolhas de players (a resolução deixa a desejar, mas melhor do que nada).

Atenção:
 no segundo player, Vodlocker, fechar o anúncio antes de clicar no play >.

Maneira bem-humorada de criticar propagandas sexistas

Modelito calendário de oficina de mecânico mambembe precisa ser mudado
A grande reivindicação da última geração de feministas parece ser o direito de ser feia, direito que os homens sempre tiveram (sic). É fato que, educadas para serem objetos de uso masculino, as mulheres sempre tiveram a aparência supervalorizada, em detrimento de características muito mais relevantes de suas pessoas, criando muita ansiedade nas moças que tentam se encaixar em padrões de beleza irrealistas.

No entanto, acho um grande equívoco essa história de direito a ser feia. Substituir padrões de beleza por padrões de feiura é uma posição reativa e ressentida que não leva a nada. Em artes marciais, quando um adversário é mais poderoso do que você, se tenta derrotá-lo com raiva e de frente, você inevitavelmente perderá a contenda. Se quiser de fato derrotá-lo, tem que manter a calma e até o humor e usar a força do adversário contra ele. As mulheres têm mais é que capitalizar essa hipervalorização da aparência feminina a seu favor, sem se deixar escravizar por ela. Hoje em dia boa aparência é um abre-portas inclusive para os homens. O seu oposto, a feiura, o desleixo, fecham portas para muitas carreiras. Depois não adianta reclamar de sexismo quando não consegue emprego por aparecer em público como se estivesse em casa, sozinha e muito de folga.

O melhor a fazer é ridicularizar as propagandas de produtos e de beleza que apresentam as mulheres em imagens e posições absolutamente fora da realidade. Lembrando sempre, contudo, que modelos se submetem a certos papéis porque ganham muito dinheiro com isso. São os ossos do ofício, e só mesmo cada mulher individualmente pode avaliar a capacidade que tem de roer os muitos ossos que lhe aparecem pelo caminho.

Foi o que fez o gerente geral da concessionária Motocorsa, Arun Sharma, em Oregon, ao ser acusado de apelar na campanha de promoção da moto Ducati 1199 Panigale. Nas imagens da campanha promocional, a modelo Kylie Shea Lewallen aparece em posições contorcionistas e supostamente sensuais sobre e junto à moto. Aquele velho modelito de foto que costuma decorar lojas de mecânicos mambembes. 

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